How I Can Live With No Air? Part 2 escrita por Mrs Holland


Capítulo 8
Jade


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo da Jade, os casais estão começando a serem formados! Espero que gostem!



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Meu pai era um monstro, era isso o que ele era! Não importa o que os outros digam, o que os cientistas tentam me fazer enxergar ou o que meus professores digam! Meu pai tinha pelo menos metade de seu gene modificado e esse gene passou para mim. EU sou um monstro.

Levantei da cama, Camille dormia na cama ao meu lado. Já passava da meia-noite e eu não conseguia dormir, pensando e absorvendo todas as informações sobre o meu passado, sobre os meus pais e o passado deles.

Calcei os sapatos e sai, de pijama mesmo, andando pelos corredores desertos da S.H.I.E.L.D, apenas alguns agentes fazendo o turno de vigia, porém eles não se incomodaram comigo, o que eu mais fiz foi andar por esses corredores quando era mais nova durante madrugadas tediosas.

Cheguei ao final do corredor e me deparei com a porta de saída, que dava para o lado de fora do porta-aviões, não sei por que vim parar aqui, mas a minha vontade era de continuar andando, de sentir o vento em meus cabelos. Abri a porta. Caminhei, caminhei entre os jatos, entre as cargas seguras por cordas chumbadas no chão.

Minha cabeça estava longe, ela estava no meu pai que era um monstro, ela estava na minha mãe que havia me abandonado nesse lugar, na minha família que nunca me procurou. Eu não queria ir para outro planeta ou resgatar um pai que não me amava. Eu queria apenas acabar com tudo aquilo, queria apenas me jogar dali de cima...

– HEY! – fui tirada dos meus pensamentos profundos por braços fortes me puxando para a direção contraria a beirado do “precipício”. – Ta querendo se matar? - Eu não queria responder! Eu não conseguia responder. A unica coisa que eu queria era acabar com a dor do desamparo. A dor do abandono.

– Acho que ela não esta te ouvindo Peter! – alguém falou a minha frente.

– Como assim ela não ta ouvindo? – outra pessoa perguntou.

– Ela parece ta num tipo de transe! – a mesma voz respondeu. Depois tudo ficou preto.

Quando acordei, estava deitada em uma cama, num quarto muito branco, não era meu quarto, eu estava na área hospitalar da S.H.I.E.L.D. Não me lembrava de ter dormido ontem a noite ou de como vim parar aqui no hospital durante a madrugada. Olhei para o lado e Sophie dormindo numa cadeira ao lado da minha cama. Tentei me sentar e pegar um copo de água, minha boca estava seca, quando fiz menção de mexer na jarra d’agua Sophie acordou

– Hey, como que você ta? – ela perguntou, meio sonolenta.

– Confusa! Como eu vim parar aqui? – perguntei e ela me olhou estranho.

– Então é verdade! – ela murmurou, mais pra ela mesma do que pra mim.

– O que é verdade? – perguntei.

– Qual a ultima coisa de que você se lembra de ontem?- perguntou-me, sentando na cadeira, mais perto de mim.

– De ter ido pro quarto com a Camille, tomamos banho e deitamos, ela dormiu e eu fiquei na cama, pensando...

– Só isso?

– Sim! – falei, por que realmente era. Ou não? – Por que?

– Jade, você tentou se matar ontem! – falou, me olhando preocupada.

– Tentar me matar tipo, com uma faca?

– Você tentou se atirar da beirada do porta-aviões! – ela falou, segurando a minha mão.

– Me jogar daqui?

– Você não se lembra de mais nada? – ela perguntou.

– Eu estava pensando nos meus pais, na “mutação” genética do meu pai, no porque da minha mãe não ter ficado comigo! Eu comecei meio que me rebaixar sabe? – falei e ela assentiu. – E depois disso... Nada!

– Tudo bem! Você precisa de alguma coisa?- ela perguntou.

– Estou com muita cede! – falei e ela sorriu.

– É efeito do remédio pra dormir! – ela falou e me estendeu um copo d’agua. – Já volto. Tem uma pessoa lá fora que quer te ver!

– Quem? – perguntei curiosa.

– Já volto. – falou e saiu do quarto, deixando a porta meio entre aberta. Terminei de beber a minha água e pus o copo de volta na mesinha. Quando voltei olhar a porta, Peter estava parada nela, sem saber se entrava ou se ia embora.

– Oi. – falei, já sentindo minhas bochechas esquentarem, ele era bem bonito. Muito bonito.

– Olá. – ele falou e entrou. – Fico feliz que esteja bem. Você estava bem estranha ontem à noite.

– Eu não me lembro de nada! Não me lembro mesmo! – falei, meio desesperada e ele assentiu.

– Nós vamos descobrir o que esta acontecendo! Eu prometo! – ele falou e eu sorri, agradecida.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Ela não vai morrer gente, não me matem! Bom, pelo menos não por enquanto! kkk Comentem, bjs



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