Under the Water escrita por Beatriz de Moraes Soares


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá tributos! Esse é o primeiro de UTW. É mais como uma introdução de Patsy nos jogos e sua visão sobre tudo. No próximo capítulo ela estará na arena ;) uhu õ/

PS. Perdoem-me qualquer erro ortográfico, de digitação ou de concordância. O capítulo está sem betagem e não tive tempo de revisar.



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Meu pai sempre disse que eu era extremamente bonita e por ser extremamente bonita, sempre que eu passava em algum lugar todas as atenções eram voltadas a mim. Eu não me achava extremamente bonita, claro eu era bonita, mas havia outras garotas em nosso Distrito que se tivesse um cuidado maior, me superariam sem pestanejar. Bom mas, dessa vez eu realmente chamava atenção, mas não por minha beleza e sim por que eu tinha sido escolhida para representar o Distrito 12 na 49ª Edição dos Jogos Vorazes.

Não foi preciso esforço algum para me localizar no meio da multidão, todos ali me conheciam, eu era a filha do único vencedor do Distrito 12: Ettah Elphinstone. Vindo de uma família de açougueiros da cidade, ele tinha conseguido a façanha de ganhar os Jogos alguns anos atrás, antes mesmo de eu nascer, ele era mais como uma lenda viva no Distrito 12. Eu sempre fiquei muito curiosa para saber como ele havia conseguido, mas meu pai sempre foi um homem de poucas palavras e ele queria apenas me privar de ter que ouvir as atrocidades vividas por ele nos Jogos.

Ter o pai como um herói do Distrito, não era bem como se pode imaginar, claro que eu tinha regalias que nenhuma garota no Distrito tinha, mas eu trocaria tudo por uma vida sossegada, não ter mais que viver sozinha com meu pai na Vila dos Vitoriosos e nunca mais ser acordada todas as noites pelas gritos de meu pai em mais um de seus pesadelos.

Mas, ser filha de um campeão não me impediu de ser sorteada e muito menos diminuiu meu medo:

– Patsy Elphinstone? – a mulher do sorriso falso me despertou dos meus pensamentos – venha querida! Ande!

Ela estava me chamando para a morte, ela estava ciente disso?

Sim, nada verdade todos estavam cientes que a caminhada que faria até o palco será minha caminhada para a morte. Meu corpo reage, meus pés começam a tremer, meu coração fica em um martelar frenético desesperador, o ar parece que vai me faltar, é quando um Pacificador se aproximar e eu entro pânico e meus pés começam a se mover me fazendo correndo no meio da multidão. Começo a empurrar as pessoas, abrindo espaço para que eu corresse, a multidão parece nunca acabar, mais pessoas e pessoas surgem para que eu possa as empurrar para que eu fugisse daquele pesadelo, é quando no meio de todas aquelas pessoas os olhos de meu pai surgem, seus olhos desesperados.

O que eu estava fazendo? Essa reação só pioraria minha situação e talvez meu pai pagasse por isso também, me virei para ir em direção ao palco, mas já era tarde, um Pacificador simplesmente bate em mim com toda força usando sua arma, me desacordando. Abro lentamente meus olhos, sentindo uma martelar em minha cabeça:

– Finalmente histérica acordou – grita alguém.

Procuro o dono da voz, ou melhor, a dona, pois ela pertence à mulher com sorriso falso:



– Você é louca, garota? Estava pensando o que correndo daquele jeito? – Grita ela, eu me desespero e penso se ela iria me bater. Não. Ela não iria, não deixariam, mas com certeza se pudesse ela o faria.

– Eu só... - eu estremeci – me desculpe senhora.

– Maluca! Sorte não transmitirem na TV você correndo feito uma debiloide, o presidente não gostou nem um pouco disso.

– Presidente? - perguntei assustada.

É claro que o presidente estava ciente disto, ele sempre esta ciente de tudo.

– Onde estamos? - perguntei olhando em volta.

– No trem, indo para Capital – ouço a voz de meu pai e por fim consigo ver sua imagem

– P-pai...

– Pat... – posso sentir a dor em sua voz, quando ele me chama pelo apelido que minha mãe costumava me chamar, pela menos é o que ele diz. Ele não parece surpreso, mas isso não parece diminuir a dor que posso ver que ele está sentindo.

– Ah meu Deus! – grunhi a mulher de sorriso falso andando de um lado para o outro – pelo visto esse ano será trabalhoso! Uma reunião familiar nos jogos e além do mais tem esse bebê chorão!

Olho na direção em que ela apontou e levo um susto ao ver Callum Naysmith, um garoto de 12 anos da Costura chorando desesperado no canto. Eu já vi Callum algumas vezes na escola, ele é famoso no Distrito 12, não tão famoso quanto meu pai, mas ele é conhecido por ser o filho mais velho de três irmãos, seu pai trabalha nas minas e sua era uma mulher muito doente e quando seu pai não estava era Callum que virava o adulto.

Sempre correndo de um lado para o outro no Distrito atrás de comida, mas Callum não era o único a passar fome no 12, praticamente todo Distrito passa fome e isso é o que mais me enlouquece:

– Bom, vamos lá! - anuncia a mulher do sorriso falso – vamos começar!

Já era de se esperar o que a mulher do sorriso falso quis dizer com vamos começar, iriamos começar as preparações para os jogos, acabei descobrindo que ela se chama Zenobia Iberis, claro, era de se esperar que eu decorasse seu nome depois de tantas vezes ouvindo as pessoas a chamando. Minha cabeça era uma loucura, milhares de coisas se passavam nela, como por exemplo, o fato de que eu estava mesmo indo para os Jogos e o meu mentor era nada mais, nada menos que meu pai, e além do mais eu estava aqui com o pobre Callum, um garotinho assustado da Costura e provavelmente eu o veria morrer.

Antes que eu pudesse formular todas as questões em minha cabeça, Zenobia nos arrastou para a sala de TV, para que víssemos as colheitas dos outros distritos, ocorreu outra surpresa no Distrito 4 o garoto e garota tributo eram irmãos. A garota parecia ter dezoito anos, já garoto parecia ter a minha idade. Esses jogos poderiam piorar? Acho que não:

– Isso pode acontecer? - pergunto a meu pai – irmãos serem escolhidos como tributos do mesmo Distrito ao mesmo tempo?

– Se você ainda não percebeu, aqui são os jogos. Tudo pode acontecer – Zenobia me corta.

– Por que ele me trata, assim? – sussurro a meu pai que está sentado ao meu lado no sofá.

– Zenobia é assim, querida. Não espere nada menos que isso – papai sorri para mim imitando o sorriso falso de Zenobia, vendo papai a imitar ela se levanta e atravessa a sala sumindo porta afora. Assim que Zenobia sai, papai se vira para mim e finalmente responde o que quero saber – Bom, Pat isso pode acontecer, se ambos estiverem na faixa estaria para Colheita, isso pode acontecer. É uma monstruosidade, é claro...

– Tão monstruoso quanto o pai ser o mentor da filha?

– Ah, Patsy... – sussurra ele me abraçando a sua maneira, todo desajeitado e bruto, mas ainda assim posso sentir toda a emoção em seu abraço.

Ambos nos recuperamos e ele diz que vai até o vagão bar, tomar algo.

Depois de um tempo Zenobia volta e diz:

– Ah, não esqueçam. Amanhã vocês iram conhecer seus estilistas e irão ao desfile dos tributos, estejam preparados!

Callum me olha, percebo o desespero em seu olhar, pobre Callum, só espero não ter que matá-lo, mas com certeza não terei de fazer isso, morrerei antes mesmo do primeiro dia terminar. Sou levada ao meu compartimento no trem, um lugar frio e que não se parece com a minha velha casa no distrito 12. Vou até o banheiro onde me lavo e visto a mesma roupa que usei na colheita, ela esta suja é claro, mas é a única lembrança que tenho de meu verdadeiro lar.

– Levante querida, hoje é um novo dia! - Zenobia me irrita extremamente ao me acordar, mas foi melhor assim, por que eu estava tendo um sonho, ou melhor, um pesadelo:



Eu e minha mãe procurávamos algo em uma floresta, é quando avistamos um cervo a quilômetros de distância e então corremos em direção a ele quando, simplesmente tudo escurece, segundos depois as luzes se acendem e pessoas aparecerem em uma plateia gritando, uivando, vaiando.

É quando um coro em completa harmonia grita algo que não entendo, pois o som é ensurdecedor, giro meu corpo em direção a minha mãe para perguntar o que eles gritam tanto, é quando sou surpreendida com ela apontando uma faca para mim.


Corro desesperadamente em volta do que posso dizer que é uma arena, mas minha mãe é mais rápida e me alcança me jogando no chão, então com sua faca ela perfura cada ponto letal de meu corpo, me deixando completamente sem vida.

– Não! - grito desesperada e Zenobia com seu salto enorme cambaleia para trás se segurando nas paredes de meu compartimento.

– Oh, céus! - grita Zenobia – qual seu problema, menina?

– Me perdoe, senhora – digo a ela suspira pesadamente e depois muda completamente seu tom.

– Vamos! Chegamos, chegamos a Capital – e cantarola quando fala “Capital”.

A Capital é deslumbrante, tão deslumbrante que meus olhos doeram ao encará-la. Apesar de deslumbrante, também é muito esquisita, com pessoas esquisitas, lugares esquisitos e tudo mais, mas não conhecemos quase nada da Capital, pois Zenobia anuncia:

– Queridos, vamos conhecer a equipe de preparação de vocês e os estilistas!

Zenobia me leva para conhecê-los, quase levo um susto ao vê-los, pessoas tão esquisitas ou até piores que Zenobia, típicas da Capital, poderia dizer-se que era quase como Bestantes.

Tinha uma que se chamava Frasha e que disse que eu era sua experiência, pois era seu primeira ano nos Jogos, também ouve uma com o nome de Debra, que só sabia falar o quanto adorava meus olhos. Meus olhos são verdes, parecidos com pedras preciosas, chamadas de esmeraldas, pouco comum pessoas do 12 terem olhos dessa cor, apenas minha família, da parte de meu pai, tinham olhos daquela cor, Debra ficava só dizendo que Reese, iria adorar criar algo para a entrevista com Caeser Flickerman.



Depois de me lavarem, esfolarem e rasparem, eles me deixaram dizendo que era para eu esperar Reese, que já estava a anos vestindo os tributos do 12, coloquei o roupão, por que me sentia muito desconfortável nua, foi quando Reese chegou.

Ela era um tipo estranho, quase cai dura no chão quando a vi, Reese tinha modificações cirúrgicas bem visíveis, como seus olhos que eram enormes que parecia que ela jamais tiraria os olhos de você, seus cílios eram enormes e formavam uma figura engraçada de um pássaro, pergunto a Reese o que é e ela diz ser um Tordo. Eu sabia que havia alguns do Distrito 12, mas nunca havia os visto.

Reese foi simpática comigo, ela me observou e como Debra elogiou meus olhos, e logo depois anunciou que mais uma vez os distrito 12 iria ser representado pelos tributos vestidos de mineiros.

O desfile como sempre só anunciou o quão patético era o nosso distrito e o quão grande era os distrito dos Carreiristas, pessoas gritavam seus nome desesperadamente pedindo respostas e isso mostrou que nenhum de nós, nem eu nem Callum tínhamos chance.

Depois de todo assédio do público faz com que sejamos levados rapidamente para o prédio dos Tributos, cada distrito fica com um andar, com isso ficamos com a cobertura.

O lugar é incrível, ao chegarmos um banquete nos espera, eu e Callum devoramos, o banquete parecia ter o dobro do que tinha no trem. No meio da refeição, começa a pensar no sonho que tive com minha mãe mais cedo, pouco me lembro dela, pois ela morreu quando eu era criança, eu tinha uma foto dela em meu criado-mudo que era presente de meu pai, ela era linda e papai dizia que eu havia herdado sua beleza e isso me confortava.




~x~

– Como irá funcionar o treinamento? - pergunto a papai no café da manhã, pouco tempo antes de irmos para Centro de Treinamento.



– Basicamente o que te ensinei antes, Pat – ele diz sério, tomando mais um gole de café.



Meu pai desde que meu nome começou a ser colocado na colheita ano começou a me treinar para os jogos. Assim como ele, eu desenvolvi uma grande habilidade em manusear facas, mas segundo ele estava no nosso sangue mexer com facas, já que nossa família era de açougueiros. Sei onde cortes podem ser letais, sei atirar em longas distancias e sei usá-las muito bem em um combate corpo à corpo.

Papai olha para Callum que parece estar tremendo nervoso, Callum parece ter medo de meu pai, mas, era de se esperar, meu pai é um homem de um físico assustador, alto, forte, um olhar carrancudo, mas no fundo é muito gentil e atencioso. Olho para Callum tentando reconfortá-lo, pois só isso eu posso dar a Callum um olhar reconfortante. Faço com que meu pai dê algumas dicas a Callum e assim ele o faz, pois só posso dar isso a ele, palavras só iriam piorar tudo e além do mais seremos inimigos na arena.

No Centro de Treinamento, faço o que meu pai disse: Aprendo tudo, a fazer fogueiras, dar nós, montar armadilhas. Mas, quando chego para atirar facas, esqueço tudo que ele disse sobre não me mostrar. Quero dizer a todos que eu talvez não seja apenas um pedaço de carne e que apesar de não ter grandes chances, eu vou lutar até o fim, fecho os olhos e lembro-me de como meu pai havia me ensinado a manuseá-las, ele me disse que as facas têm de ser uma extensão nossa, temos que senti-las e saber como elas são para assim depois usá-las.

Faço uma bela luta com o instrutor acertando-o nos lugares vitais – já que ele usa uma roupa especial para não machuca-lo dou tudo de mim –, na hora de lança-las faço um show com os ensinamentos que recebi de meu pai, lançando exatamente no alvo. Deixo todos boquiabertos. Ninguém nunca havia imaginado que uma garota do 12 iria dar um belo show desses. Mas, tudo isso só aconteceu porque meu pai havia me ensinado tudo que sabia, parecia que ele tinha a certeza que eu iria um dia participar dos jogos.

Depois de terminar meu treinamento, observei os outros jogadores:

Havia uma menina do Distrito 1 de cabelos loiros, olhos azuis e miudinha do um, seu nome acho que é Lynn, era ótima com escaladas e apesar de pequena era muito forte no corpo à corpo. O garoto do mesmo distrito, também dos cabelos loiros, mas era muito alto e robusto, Slave, creio eu, era ótimo com lâminas também, apesar de sua mira não ser perfeita quando atirá-las, ele era realmente muito bom. O casal do 2, era bons, sabiam lutar e manusear instrumentos cortantes, nada muito surpreendente para Carreiristas, seus nomes eram Glynnis e o assustador Oslov.

Mas o que realmente me impressionou, foi a garota do 4, seu nome era Morgan, a que tinha sido sorteada com irmão, a garota parecia que ter enlouquecido, destruindo os bonecos com a espada, quebrando exatamente tudo, arrumando confusão com qualquer um que a encarasse, seus olhos era pura fúria, parecia realmente que tinha enlouquecido.

Com toda essa loucura, ela ficou cheia de cicatrizes, seu rosto saiu completamente mercado.

Seu irmão, ao contrário, parecia não querer ser notado, se escondia nos cantos do Centro como uma criança assustada, parecia Callum quando meu pai estava por perto. Falando em Callum, ele estava se saindo muito bem, fazendo excelentes nós e fazendo ótimas fogueiras, mas, nada que o fizesse sobreviver em uma luta, queria poder ajudá-lo, mas aqui é cada um por si, e enquanto eu tiver chances, será tudo por mim.

~x~

Hoje irei me apresentar aos Idealizadores.

Visto a roupa de treinamento e sigo junto com os outros tributos, onde um por em ordem cronológica de distrito seguiu, sendo eu e Callum do Distrito 12 fomos os últimos, eu estava muito nervoso, minhas mãos soavam, meu coração batia freneticamente.

– Patsy Elphinstone, Distrito 12! – me chamaram.

Olhei para Callum ele assentiu, era a primeira demonstração de companheirismo que temos desde e a Colheita, os Jogos nos limitavam a isso. Chego à sala dos Idealizadores e primeira coisa que avisto é a facas, vários tipo, grande, pequena, lâminas com dentes e sem, todos tipos. Acho que mais da quantidade do Centro de Treinamento, era incrível! Peguei uma por uma e arremessei no alvo, acertando tudo, os Idealizadores indiferentes, apenas assentiram aos meus arremessos e me dispensaram.

– Como foi criança? - pergunta Zenobia quando todos nos encontrávamos na sala de TV para ver as notas, era a primeira vez que ela se mostrava interessado.

– Não enche, Zenobia – disse irritada, eu estava cansada de suas ironias e se pouco caso com a minha inteligência e se eu falasse que tinha me dado mal no treinamento ela começaria tudo de novo e era capaz de eu atirar uma faca nela e matá-la, e eu não queria isso.

Eu só queria ir logo para os jogos, tentar ganhar e nunca mais me lembrar disso.

– Ui, tudo bem. - ela disse – não sou eu que vou para a arena e vou precisar dessa babaca aqui mesmo, sem problemas, queridinha.

– Eu não preciso de você Zenobia! Se quiser, saia porta á fora. Fará um favor a todos nós se sumir daqui com esse seu fedor de rosas! Que para ser sincera me enoja! –Zenobia me encara, acho que ela irá me bater, mas ela não o faz, faz uma cara de ofendida e se levanta e sai porta a fora.

– Patsy, o que foi isso querida? – pergunta meu pai surpreso, abro a boca para responder, mas não consigo:

O que houve comigo? Por que eu estava agindo daquela maneira? Será que a essa ponto os Jogos já estavam me transformando a ponto de eu ser grosseira de uma forma que eu nunca fui? Não. Zenobia mereceu e eu deveria para de me questionar e focar no que realmente interessa: sobreviver.

– Bom, vai começar! Vamos prestar atenção! - grita Reese.

Aos poucos em ordem numérica cada distrito vai ganhando sua pontuação, claro, os Carreiristas ganham as mais altas, quando chega no Distrito 4, a surpresa, pela primeira vez em anos, um tributo ganha a nota dez e ela pertence à louca da garota, Morgan, já seu irmão, ganhou um simples sete.

Quando chega a nosso distrito, meu nome é chamado primeiro:

– Bom, Patsy Elphinstone a garota do Distrito 12, ganhou um... Oito!– diz Caeser.

Não foi tão ruim. Mas poderia ter sido melhor. Callum, ah pobre Callum Naysmith, ganhou um simples seis e isso foi à mostra de que para Callum os jogos acabariam o quanto antes.

~x~

– Pronto! Está divina garota! – anunciou Reese assim que coloquei meu vestido para a entrevista com Caesar Flickerman. Com certeza ele era único e especial, nunca havia o visto em nenhum lugar nem em nenhum dos jogos. Era da cor de meus olhos, exatamente do mesmo tom.

– Isso é... Perfeito. – sussurro.

– Claro, é uma criação minha! É claro que é perfeito.

– Obrigada – eu digo.

– Não agradeça – diz apenas.

E então sou levada em um lugar onde os outros tributos estão aguardando entrevista. um por um é levado até Caesar Flickerman, eu sou a última a ser chamada antes de Callum e então eu entro. Estou nervosa e quase não presto atenção nas palavras de Caesar, apenas concordo e discordo com suas perguntas. Ele, como tantos outros elogiam meus olhos verdes e diz que eu sou a mais bela tributo dessa edição dos jogos e isso faz com que eu core. Ele dá um beijo em meu rosto e diz-me adeus, mas tudo que consigo pensar é no amanhã, quando os Jogos se iniciam e eu estarei pronta.


Para vencer!


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Diga no seu review.



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