Um Diário Nem Tão Querido escrita por The Reaper


Capítulo 18
Confusão Pouca É Bobagem


Notas iniciais do capítulo

Hello!!! Puxa quanto tempo não? Bom, eu estou de volta e com um capítulo novinho em folha que eu fiz com muito carinho.
Boa Leitura!!
Ahh fiquei contente ao ver que novas pessoas favoritaram, realmente obrigada!!!
Obs: scupcakes, muito obrigada!!



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–Então foi isso – disse, concluindo o meu pequeno relato sobre minha briga com a minha mãe e sua ideia louca de querer que eu me consulte com uma psicóloga completamente doida. Certamente eu não mencionei o fato do meu vizinho ser um vampiro ou sobre a existência de bruxas.

Minha tia estava se segurando para não rir e eu não pude evitar ficar um pouco decepcionada. Esperava que no mínimo ela ficasse do meu lado e reprovasse a atitude sem sentido da minha mãe.

–Tia, quer para de rir! Isso não é nem um pouco engraçado, pelo contrário é trágico! – disse aborrecida.

–Por favor não fique zangada Sue - respondeu ela passando a mão de leve no meu cabelo – você bem sabe que a sua mãe é uma mulher impulsiva, ela vai acabar mudando de ideia e você não terá que ir a psicóloga nenhuma.

–Eu não teria tanta certeza disso – resmunguei desanimada – mamãe está muito diferente ultimamente. Está dez vezes mais irritada e cem vezes impulsiva, o que me deixa numa posição muito difícil.

Ela suspirou.

–Você quer que eu fale com ela?

Sorri esperançosa.

–Você faria isso?

–Eu não acho que vai adiantar muito se quer saber, mesmo porque ela nunca me ouviu muito, mas, eu posso tentar convencê-la a pelo menos cancelar as suas idas ao consultório da Maggie.

–Eu não disse que o nome da psicóloga era Maggie - comentei – como você sabia disso tia?

–Maggie é uma amiga muito antiga da sua mãe. Era óbvio que sua mãe a escolheria. Acredite, ela era ainda mais louca quando era jovem.

–Não duvido – disse – mas então, vamos lá para casa agora?

–Agora eu não posso – respondeu ela – tenho uma coisas para resolver, por isso só poderei ir lá amanhã.

–Que coisas? – não pude conter a minha curiosidade.

–É... não é nada de mais não, não se preocupe. É melhor você ir para casa ou sua mãe vai ficar preocupada.

–Tá legal eu já vou – disse me levantando um pouco decepcionada. Não era do costuma da Natalie me mandar embora daquele jeito. Ela sempre adorava as minhas visitas e fazia de tudo para que eu ficasse muito tempo por lá, era no mínimo uma atitude esquisita.

–Até amanhã querida – disse ela me conduzindo até a saída.

–Tchau – despedi-me caminhando em direção ao local onde havia deixado o carro estacionado.

Passei todo o caminho pensando em todas as coisas que tinha me acontecido dede o meu aniversário. Eu bem que poderia escrever um livro sobre as fatídicas aventuras de Susan Armstrong, pensei.

–Bem eu não tenho um livro mas tinha um diário – resmunguei tristemente.

Porque eu não podia ter um vida normal e monótona como qualquer outra jovem da minha idade? Maldito pedido de aniversário.

Parei o carro na frente da minha casa e fiquei uns minutos olhando para o volante imersa em pensamentos quando um carro parou em frente a casa do lado.O carro do Vincent. Discretamente, me encolhi para olhar quem era sem ser notada. Estava escuro mas eu pude notar que haviam duas pessoas no carro.

Obviamente, aquele seria o “compromisso” dele. Alguma pobre e indefesa vítima que...Ei! aquela era Nikki Richards aos beijos com o Vincent?

Eu estava perplexa. Aquela loira de farmácia não pode esperar para se atirar no Vincent na primeira oportunidade. E ele hein? Que grande sem vergonha! Caiu na rede da primeira que passou na sua frente. Havia pensado que ele iria morder o pescoço de alguém mas parece que o compromisso dele era outro.

–Eles bem que se merecem – resmunguei baixinho saindo do carro e me dirigindo para casa em passos firmes.

**************************

O dia amanheceu bonito e ensolarado embora o meu humor não se encontrasse da mesma maneira. Azarado finalmente apareceu, o que me deixou levemente tranquilizada embora eu ache que agora ele está me evitando, o que não deixa de ser um coisa boa. Meu diário ainda estava sobre a minha cabeceira completamente intocado.

Me arrumei e desci rapidamente as escadas para ir para o colégio. Minha mãe lia o jornal na cozinha enquanto tomava café.

–Bom dia – disse sentando-me e pegando a jarra de suco para me servir.

–Bom dia – respondeu minha mãe – fez algum progresso com o seu diário?

Bebi um gole do meu suco.

–Er...que tipo de progresso?

–Você ainda não escreveu nada? – perguntou ela.

–Não, não tinha nada para escrever naquilo – retruquei.

–Pois é melhor começar a escrever – disse a minha mãe se levantando – quer que eu te leve na escola?

–Não, a Kate vai me dar uma carona hoje.

–Tudo bem. Boa aula querida.

–Tchau – disse pegando a minha mochila. E correndo para fora enquanto Kate buzinava feito uma louca.

–Discrição realmente não é o seu forte – disse enquanto entrava no carro.

–Nunca foi nem nunca será – disse ela orgulhosamente – além disso eu estou contente hoje.

–E porque razão? – perguntei – não me diga que a sua irmã foi abduzida, ou ficou careca por causa de algum produto capilar vencido.

Ela riu e revirou os olhos.

–Nem tão contente assim fofa, embora essa de ficar careca me dê uma boa ideia.

–Vai deixar a sua irmã careca? – indaguei esperançosa.

–Quem sabe, agora que você falou... – disse ela como a ideia a agradasse – mas não é isso que eu queria te falar.

–Então o que é?

–O Mike esta voltando – disse ela com um gritinho histérico.

–E isso é bom porque... – disse franzindo o cenho.

–Se é bom? É claro que é bom! Você é minha amiga não devia ao menos fingir que está contente?

–É exatamente por eu ser a sua amiga é que eu estou dizendo isso. Tem um bom motivo para a nem eu nem a July irmos com a cara desse sujeito Kate, ele não te dá valor e é um galinha de primeira.

Mike Grant. O maior idiota da face da terra. Ainda assim a Kate é caidinha por ele e não consegue enxergar nenhum defeito, e olha que isso nem é difícil.

–Ele era galinha Sue, depois que começamos a namorar ele tem se comportado muito bem – argumentou ela.

–Claro, muito bem – retruquei sarcasmo pingando em cada palavra.

–Você e July são umas chatas sabia?

–Isso nunca foi novidade.

–Arg! Não vamos mais discutir ok? – disse ela enquanto entravamos no estacionamento da escola - Agora que tal me ajudar e procurar uma vaga?

Soltei um bufo cansado e comecei a procurar um lugar para estacionar. O local estava cheio e estávamos quase desistindo quando eu avistei um lugar.

–Ali! – disse apontando para um único espaço nos fundos do local.

–Ufa – disse Kate aliviada.

Saímos do carro conversando distraidamente sobre um motivo qualquer quando vimos um pequeno grupo encostado num Audi preto conversando e me olhando com caras nada agradáveis: eram Amanda, Roger, Danny e ninguém mais ninguém menos que o garoto que eu havia visto na noite passada na casa da minha tia. O tal Arthur.


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Notas finais do capítulo

Que tal? Comentem de montão ok?
Beijinhos