Era uma vez no Oeste escrita por nina


Capítulo 2
A mina


Notas iniciais do capítulo

Oi geeeente
Eu queria agradecer por todos os comentários do capítulo anterior!!! Eu ameeei, muito obrigada gente...e por favor, nunca parem de comentar, é muito importante saber a opinião de vocês para dar continuidade à história.
Eu espero que gostem e boa leitura...



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– Rose! – algum mal amado tentava me acordar.

– Você tem visita Rosemarie. – eu me afundei ainda mais na cama. Ouvi algumas coisas, mas então silêncio novamente. Eu suspirei de contentamento e voltei a me ajeitar nos meus travesseiros macios. Eu já estava quase pegando no sono novamente quando...

– Onde está a Rose aventureira que eu conhecia? – A voz da Lissa rompeu toda a minha paz.

– Ela está dormindo. – minha voz saiu abafada por conta do travesseiro.

– Vamos Rose. Está um lindo dia lá fora e o seu pai nos arrumou cavalos. – a menção de cavalo me fez pensar em levantar, eu amava cavalgar e não me lembrava de quando tinha sido a última vez.

– Só mais alguns minutos. – resmunguei cobrindo a minha cabeça com o cobertor.

– Alberta acabou de assar uma fornada de brownies. – No segundo seguinte eu estava de pé, enquanto Lissa ria.

– Essa é a Rose que eu me lembro. – Lissa disse me jogando uma calça de couro, camisa e espartilho.

– Por que você está aqui tão cedo? – eu tinha acabado de me vestir e fazer minha higiene pessoal e agora estava trançando meu longo cabelo escuro.

– Você se esqueceu de que a vida aqui começa com a nascer do sol?

– Eu tinha, mas pelo visto, você não pode me deixar esquecer por muito tempo.

– Vamos Rose, é o seu primeiro dia de volta a El Passo, você não pode ficar na cama. – ela disse com um sorrisinho.

– Quer apostar?

– Eu já entendi, agora vamos antes que você mude de ideia.

– Primeiro eu preciso passar na cozinha, eu posso até mesmo sentir o cheiro do chocolate. – eu disse me dirigindo para a porta. Eu olhei para trás quando Lissa não me acompanhou, ela estava mordendo os lábios com culpa.

– O que foi agora?

– Eu posso ter mentido um pouco sobre os brownie.

– O que? Nada de brownies? – eu choraminguei, tentada a voltar para minha cama confortável.

– Sinto muito, Alberta saiu para ir ao mercado assim que eu cheguei. Mas ela disse que havia pão e chá na copa. – ela disse encolhendo os ombros.

– Lissa você tem sorte por eu gostar muito de você. Agora vamos, antes que eu realmente mude de ideia.

– Bom dia minha filha. – meu pai me cumprimentou com um beijo na testa antes que eu cheguei ao final da escada. Ele já estava vestido em seus trajes extravagantes, pronto para sair para algum lugar.

– Bom dia pai.

– Estou surpreso que tenha levantado tão cedo. Achei que estivesse cansada da viajem. – meu pai disse enquanto eu me sentava à mesa de madeira na copa.

– Eu também estou surpresa. Nem posso imaginar o que poderia me tirar da cama há essa hora. – eu disse lançando um olhar para minha amiga envergonhada.

– Eu acabei de pedir que selassem dois dos meus melhores cavalos de montaria. Lissa fez bem vindo até aqui para leva-la a um passeio, é bom para você se acostumar novamente com a vida aqui.

– Sim, muitíssimo bem. – eu resmunguei. Enquanto eu não colocasse algo no meu estômago meu humor não melhoraria.

– Você não vai se arrepender Rose. – Lissa tentou argumentar.

– Onde está a tia Kirova? – mudei de assunto me voltando para o meu pai que bebia seu café forte.

– Minha irmã ainda está dormindo e se ela sequer sair daquele quarto será um milagre.

– Ofereça um chapéu de penas e você terá o seu milagre. – minha tia tinha uma coleção enorme deles.

Depois do meu café da manhã não tão saboroso eu me sentia mais animada para sair e cavalgar. Meu pai saiu para supervisionar uma de suas minas e disse que estaria de volta no final da tarde. Um dia eu ainda iria descobrir os negócios do meu pai, ele nunca ficava em casa.

Coloquei longas botas de montaria e meu velho chapéu de couro e saí puxando Lissa para os estábulos. Ela se vestia semelhante a mim, com a diferença de que o seu chapéu era tingido de um rosa claro, como ela sempre usou.

Os cavalos que separaram para nós duas eram muito bons. Eu tinha quase certeza de que eram cavalos de torneios, que custavam muitas libras. Não eram cavalos resistentes como os que os cowboys usavam, mas para passeios curtos como o nosso eram os mais macios que se tinha por aqui.

– Onde estamos indo? – perguntei assim que deixamos as divisas da minha casa.

– Eu vi um colete na loja do senhor Alto e queria a sua opinião, eu pessoalmente fiquei encantada e quase o comprei na mesma hora.

Eu concordei e seguimos até o pequeno comércio na extremidade da cidade. Nós amarramos os cavalos e seguimos para dentro da loja. Esse era o tipo de lugar em que se vendia de tudo, desde carne seca para longas viagens até pequenos lenços de bolsos.

– Ali está ele, não é a coisa mais bonita que você já viu. – Lissa apontou para o colete mais feio que eu já tinha visto, quando eu não disse nada ela continuou. – O que achou?

– Me diz que você está comprando isso para dar de presente para a Mia. – Mia era uma menina da nossa idade que tinha o apelido de cascavel por aqui, isso já explicava tudo.

– Rose! Isso é sério. Você não gostou? – ela disse virando o colete branco e rosa na sua mão. Ele se parecia com uma daquelas calcinhas que as dançarinas dos saloons vestiam, isso quando vestiam uma.

– Você teve sorte por não compra-lo logo de cara. – ela largou o colete no lugar, mas não tirou os olhos dele enquanto olhávamos mais algumas coisas.

No final eu a convenci a levar um chapéu bonito, Lissa saiu feliz por comprar algo e já tinha esquecido o colete horroroso. Eu não podia deixar a minha amiga usar uma coisa daquelas.

Nós passeávamos pelas ruas do centro de comércios de braços dados, como sempre fazíamos. A cidade estava muito movimentada há essa hora e foi como o meu pai disse, havia muitos desconhecidos e caminhantes por aqui agora. Tanto que eu observei que o número de pensões e de saloons tinham aumentado consideravelmente.

– Olha Rose, é Tiro Certeiro. – Lissa apontou para a saída de umas das pensões. O homem alto saia pela porta e parecia bem mais limpo do que ontem, isso o fez ficar um pouco mais bonito.

– Eu estou bem? – Lissa disse ajeitando a camisa. Eu revirei os olhos.

– Você está bem. Mas esqueça disso Lissa, ele nem sabe que estamos aqui de qualquer maneira.

Eu me calei quando ouvi passos se aproximando e uma sombra se formando na minha frente, quando ele se aproximava o lugar parecia bem menor, eu culpava sua altura por isso.

– Bom dia senhoritas. – ele disse com sua voz forte e leve sotaque, em seguida, ele abaixou a aba do chapéu e eu percebi que esse era um dos seus truques para atrair as mulheres.

– Bom dia Tiro Certeiro. – Lissa disse com um leve sorriso. Quando eu não respondi o homem levantou um pouco o chapéu para me olhar, movendo a sombra que sempre escondia suas feições. Seus olhos eram escuros e formavam uma fenda misteriosa.

– Acredito que não nos conhecemos ainda, eu sou kaluanã. – ele se apresentou usando seu nome indígena, sua mão se estendeu querendo pegar a minha.

– Tenha um bom dia. – eu disse virando as costas. Lissa me seguiu com um olhar indignado.

– O que você acabou de fazer Rose? Isso foi muito rude. – ela repreendeu. Eu tentei andar mais depressa, mas suas pernas compridas me alcançavam fácil.

– Acredite em mim, eu fui muito educada com ele. Se eu fizesse o que eu pretendia, ai sim eu estaria sendo rude. – alcançamos nossos cavalos e eu já fui montando, Lissa me seguiu.

– Ele não fez nada para você odiá-lo. – ela protestou enquanto marchávamos para fora da cidade. - Eu devo informa-la de que ele é como um cavalo selvagem, livre e ninguém pode domá-lo. Seu autocontrole é incrível. Ele não bebe, não fuma e muito menos dorme com qualquer mulher como a maioria dos cowboys faz. Ele é único Rose, o que há de errado com ele?

– Eu o odeio pelo que ele é.

– Você ainda continua teimosa como uma mula. - Lissa disse com um sorrisinho. Então eu percebi que ela não estava brava, mas sim divertida com a situação.

– Que bom que eu divirto você.

– Não se preocupe Rose, Tiro Certeiro apenas fica de passagem na cidade. Ele não vai incomodar por muito mais tempo, eu soube que ele está indo embora em breve.

– Eu espero que ele vá e nunca mais volte. – só de pensar em encontrar de novo com o homem eu apertava meus dedos com raiva.

Lissa e eu resolvemos descer pelo rio Appaloosa. Era um caminho que costumávamos fazer quando éramos pequenas. Quando o sol estava ficando a pino e começou a nos incomodar resolvemos entrar por entre os cânions e encontrar uma sombra.

Na grande planície que se seguia antes de entrarmos pela estreita estrada cercada por dois paredões avistamos os cowboys levando alguns cavalos na direção da cidade. Eu apertei os olhos para o mais altos deles, mas eles passavam sem nos notar, em seguida, eles pararam no rio para abastecer seus cantis e aproveitar a sombra de uma árvore retorcida.

– Acho que Tiro Certeiro não viu a gente, caso contrário estaria vindo nessa direção. – Lissa sorria sem tirar os olhos das costas do cowboy.

– Então vamos nos apressar antes que ele nos veja. – eu galopei por entre os paredões com Lissa seguindo bem atrás de mim.

Quando já estávamos fora de vista voltamos a andar lado a lado.

– Com tantos cowboys no grupo as meninas apenas têm olhos para o tal Kalu-sei-lá-o-que?

– Claro que não, existem outros, mas nenhum igual a ele. E é Kaluanã Rose.

– Tanto faz. – Eu avistei uma entrada na montanha, mas estava fechada por várias tábuas. Eu reconheci o lugar imediatamente.

– É a velha mina abandonada? – perguntei descendo do cavalo e inspecionando o lugar.

– Sim. – Lissa riu com as lembranças. – Eu me lembro de que o xerife mandou que fechassem a entrada depois que certa garotinha invadiu a caverna e ficou presa por dois dias. – ela disse me olhando com malícia.

– O que eu poderia fazer? Eu era uma criança curiosa e queria encontrar ouro para comprar meu próprio cavalo. – aqueles eram bons tempos. – Você acha que podemos entrar? – perguntei puxando a tábua com força.

– Rose! – Lissa protestou e pulou do cavalo em desespero quando a tábua podre caiu no chão levantando poeira. Ali tinha espaço suficiente para uma mulher passar. – Você não aprendeu a lição uma vez, essas minas são perigosas.

– Eu só quero ver se ela ainda continua do mesmo jeito.

– É claro que continua, ninguém entra aqui. – ela tentou me convencer. – Vamos voltar.

Eu ignorei e me abaixei para passar por entre as outras tábuas. Ali dentro era tudo tão escuro e tinha um cheiro forte de metal e pólvora.

– Rose. – Eu senti Lissa pegando no meu braço. Eu sorri vendo que ela entrou também. – Só vamos dar uma olhada rápida e vamos embora.

– É claro.

Andamos uns 200 metros quando eu senti um carrinho de mineração bloqueando nosso caminho.

– Eu fiquei escondida dentro de um desses durante os dois dias em que fiquei presa. – eu me lembrei. – Na verdade eu queria descer os trilhos com ele, mas estava preso devido à ferrugem.

– Rose, você nunca teve juízo e nunca terá.

– O que? Você acha que eu fiquei me borrando de medo nesses dois dias? – eu empurrei o carrinho do caminho e senti algo tremer. Eu congelei.

– O que é isso Rose? – Lissa perguntou com um fio de choro na voz.

Eu não precisei responder por que no segundo seguinte uma grande pedra caiu do teto quase nos acertando no processo.

– Para fora! É um deslizamento. – eu gritei empurrando Lissa para a saída. As pedras iam caindo enquanto nós nos esquivávamos e corríamos. Uma poeira tinha subido nos fazendo tossir.

– Eu já vejo a saída. – Lissa gritou apressando o passo.

– Depressa. – eu protestei enquanto Lissa tentava se abaixar para passar por entre as tábuas.

Quando seu cabelo loiro passou para o lado de fora em segurança uma pedra caiu bem na entrada me fazendo pular para trás e me encolher em um canto.

– Rose! – Lissa gritou. Eu esperei o deslizamento parar para responder, qualquer movimento brusco poderia ser meu fim.

– Rose! Você está bem? – ela gritava.

– Sim, estou bem. – respondi enquanto a poeira abaixava e tampando a boca durante uma tosse seca.

Muito suavemente eu me encaminhei para a fresta de luz que tinha ali. Uma pedra razoavelmente grande prendia a passagem.

– Eu disse que não era uma boa ideia Rose. – minha amiga estava quase chorando.

– Está tudo bem. Aqui. – eu apontei para a outra madeira que não estava coberta por uma pedra. – Temos que tirar essa tábua, você puxa e eu empurro. Em 1, 2 e 3. – Nós duas fizemos força para mover a madeira, mas ela nem se mexeu. Provavelmente essa não estava tão podre como a anterior.

– Rose eu vou buscar ajuda.

– Eu posso sair daqui. – eu disse olhando os arredores. Eu estava sem opção, mas nunca admitiria. – Eu vou tentar mover a pedra.

– Não Rose. – no momento em que eu empurrei a pedra do caminho, mais caíram do teto. E novamente eu me encolhi no canto, esperando a poeira baixar.

Eu podia ouvir Lissa gritando socorro para alguém. Quando o ar ficou limpo novamente eu corri para a fresta, espiando o que estava acontecendo. Três dos cowboys estavam ali, entre eles Tiro Certeiro. Só pode ser brincadeira.

Lissa deu uma breve explicação do que estava acontecendo.

– Depois do desabamento eu consegui sair, mas minha amiga ficou presa.

Tiro Certeiro se aproximou da fresta e quando me reconheceu deu um sorriso torto.

– Eu já vou tirar você daí.

– Seus amigos podem fazer isso. – cruzei os braços.

– O que há de errado comigo te ajudando? – ele levantou uma sobrancelha de um jeito legal.

– Eu não gosto de você. – para aumentar a minha raiva o desgraçado deu uma gargalhada.

– Vamos fazer um acordo. – eu estreitei os olhos. – Calma, eu não vou fazer nada que você não queria. Eu apenas quero que me diga seu nome em primeiro lugar.

– Eu prefiro apodrecer aqui.

– Está sentindo esse cheiro? – ele perguntou.

– Que cheiro? Se for o seu, sim estou. – disse enrugando o nariz. Mas na verdade seu cheiro era muito bom, bom demais.

– Estou falando do cheiro de pólvora.

– Sim e daí?

– E daí que essas dinamites podem explodir em um desmoronamento desses e eu não gostaria de estar ai dentro quando isso acontecesse.

– Eu já passei dois dias aqui dentro quando era pequena e deixe-me dizer camarada, nenhuma dinamite explodiu. – ele fez uma careta para o novo apelido. Para alguém que tinha tantos ele não deveria se importar.

– Eu aposto que não houve nenhum deslizamento na época. – ele levantou a maldita sobrancelha mais uma vez. Ele poderia estar falando a verdade? Eu não pagaria para ver.

– Tudo bem, me tire logo daqui.

– Primeiro o nome. – argh!

– Meu nome é Sarah. Satisfeito?

– Esse não é o seu nome. – droga.

– É claro que é o meu nome. – agora foi a sua vez de cruzar os braços. Eu bufei alto.

– Meu nome é Rose Mazur. Agora me tira daqui. – ele sorriu satisfeito.

– Ah! A filha do senhor Mazur. Eu vendo muitos cavalos para ele.

– Tá, tá. Eu já entendi.

– É um prazer conhece-la. – o atrevido puxou a minha mão que estava apoiada na fresta e deu um leve beijo nas juntas, eu senti uma corrente passar por todo o meu corpo, mas ignorei. Eu apertei os olhos puxando a minha mão longe.

– Mason! Christian! Ajudem-me aqui. – os três homens com enormes braços puxaram a tábua e com um movimento firme ela saiu, me libertando.

Eu me abaixei e passei pelo pequeno espaço que tinha ali, batendo a mão na minha roupa e cabelo empoeirado. Eu observei Lissa rindo com os outros homens.

– O que foi? – perguntei de mau humor. Eu poderia ter saído daquela maldita mina sozinha.

– Seu rosto está completamente branco de poeira. – então ela caiu na gargalhada.

Eu gemi e puxei a barra da minha camisa, limpando meu rosto e minha dignidade.

Com um sorriso o cowboy Tiro Certeiro tirou sua camisa e a estendeu para mim. Eu olhei para seu abdômen trabalhado e perdi o foco por um momento. Você o odeia Rose, eu me lembrei.

– Eu prefiro que você mantenha isso ai coberto. – disse jogando a camisa de volta.

– Perdoe-me senhorita, eu tive a impressão de que você precisava de ajuda.

– É claro, obrigada... – eu sorri para os outros dois cowboys.

– Mason. - o ruivo de sardas respondeu com um aceno, eu diria que ele era bonitinho.

– Christian. – o outro respondeu sem dar muita atenção. Ele estava olhando para minha amiga, eu percebi com um sorriso.

– Eu não ganho nenhum obrigada? – Tiro Certeiro questionou.

– Não, eu...

– Rose! – Lissa repreendeu. – Onde estão suas maneiras?

– Eu te agradeço por me ajudar senhor Tiro Certeiro. Mas mais uma vez eu poderia sair sozinha. – eu não ia engolir meu orgulho.

– Eu a salvaria quantas vezes fosse preciso Rose, para ouvir esse gracioso obrigado. – eu ouvi o riso em sua voz, ele estava zombando de mim.

– Sim, eu tenho certeza de que a Rose é muito grata a todos vocês.

– É, mas agora vamos Lissa. Temos coisas a fazer ainda.

– Quanto tempo vocês ainda ficaram aqui? – Lissa perguntou. Eu aproveitei que eles estavam distraídos em uma conversa e fui montar meu cavalo.

Quando minha amiga estava satisfeita com as respostas dos cowboys ela acenou para eles e veio para o meu lado montando seu próprio cavalo. Tiro Certeiro se aproximou, ajudando minha amiga a erguendo pela cintura.

– Não se preocupe Rose, estaremos indo embora em dois dias e então você se verá livre de mim... Sorte sua que eu tenha tão pouco tempo aqui, ou azar devo dizer. – então ele abaixou seu chapéu, para logo em seguida montar em seu cavalo e sair com seus amigos, deixando apenas poeira para trás.

– Estou tão triste que eles estão deixando. Eles podem demorar semanas para voltar novamente. – Lissa parecia realmente triste. Eu nunca ia entender o que essas garotas viam nele.

– Finalmente uma ótima notícia. – eu comemorei.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Rose está fazendo charme ou ela realmente odeia ele?? hahaha
Beijos e até o próximo...