O lado bom da Vida escrita por LittleLion


Capítulo 4
Provocações


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo e espero agradar. :3



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“O mundo é difícil o suficiente, gente. “

Acordei bem cedo e estava me preparando para correr pelas ruas de Lima, precisava entrar em forma, afinal Marley sempre reclamava que eu me desleixe depois do colégio e que estava engordando.

Vi meu pai voltando da corrida e ele me perguntou o motivo de que não correr com ele. E eu disse que estava lendo, então ele me pediu parar fazer um favor a ele e não ler por um tempo.

Então minha mãe se aproximou dizendo que eu teria que ir para terapia, e bem eu preciso me exercitar e não ir para terapia, pois estou muito bem. Mas como eu não queria mais uma discussão, resolvi entrar no carro dela e ir para terapia.

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Cheguei ao consultório, e fui falar com a atendente, era uma moça bonita e asiática. Ela sem dizer nada me entregou uma ficha e eu preenchi, enquanto ela me encarava de uma forma engraçada.

Foi então que eles começaram a querer brincar com a minha cabeça, escutei uma musica tocando no ambiente e aquela musica me trazia lembranças, e eu sei que eles sabiam disso.

Essa música está mesmo tocando?- eu disse de uma forma séria e notei o outro paciente me olhando.

Temos músicas ás vezes. - a moça asiática respondeu.

Essa música está me matando. Pode, por favor, desligar?- eu disse tentando manter a calma.

Não posso- ela disse como se fosse à coisa mais simples do mundo.

Como assim não pode?- eu disse com meu tom de voz um pouco mais alterado

Não tenho o controle. Desculpe, eu... - a moça asiática disse, eu não a deixei terminar e fui logo perguntando.

Dr. Schuester te mandou fazer isso?Há um alto falante aqui? Está aqui?- começo a explodir e a derrubar todas as revistas que estavam na estante, a procura do alto falante que eu sabia que estava ali, em algum lugar.

Nesse momento derrubo a estante e vejo alguns médicos e pacientes saindo de suas salas e me olhando, só então caiu em si e noto que aquilo só podia ser um teste.

Sinto muito. Sinto muito. Está bem? Vou arrumar tudo isso. – digo voltando ao meu estado normal enquanto todos ainda me encaravam

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Algum tempo depois já estava na sala do Dr. Schuester e eu tinha que falar sobre o teste.

Foi uma coisa escrota que fez, Dr. Schuester. Foi uma coisa escrota. Sinto muito. - digo mostrando toda a minha insatisfação com a atitude dele.

Pode me chamar de Will. – ele disse de um jeito sereno.

Will, não é assim que deveria receber as pessoas. Deveria anotar isso no livrinho em que escreve as coisas.- digo mostrando meu descontentamento.

Sinto muito pela música, queria ver se ainda era um disparador em você. - ele disse mais uma vez de um jeito sereno como se fosse algo insignificante.

Bravo! É um disparador. Não vou tomar nenhum remédio- digo tentando me impor antes que ele venha com essa história de remédios.

Tem que tomar- ele diz

Não vou tomar. Me deixa entorpecida. – continuo negando essa ideia de remédios.

Então ele continuou dizendo que eu precisava, e eu expliquei que não era explosiva, meu pai era, já foi banido de estádios por isso. Eu tive um incidente, apenas um, então Dr. Will disse que um incidente pode mudar a vida de muitas pessoas. Mas eu sabia que estava pronta, e que já tinha assumido meu erro e sabia que era a vez de Marley assumir o dela. Então ele perguntou qual era o dela e eu achei que fosse brincadeira, mas pelo jeito não era então eu voltei ao dia do incidente, mesmo aquilo ainda me magoando muito.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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