One Love Like This Is Forever escrita por Loves Wanted


Capítulo 4
Um Amor... Solta ela!


Notas iniciais do capítulo

Oi babys! Desculpa não ter postado ontem, é que viajei e lá não tinha rede.
Muito obrigada a todos que estão lendo e comentando! E fantasminhas, eu não mordo ok?!



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P.O.V Stephannie

Merda! POR QUE DIABOS EU TENHO QUE IR PRA AULA?
A VIDA JÁ É UM INFERNO SEM ESSA MERDA, AGORA AINDA TENHO AULA DE ARTES DRAMÁTICAS!
Vontade de levantar da cama: 0
Mas, levantei. Levantei, coloquei um vestido vermelho rodadinho, uma jaquetinha preta e uma sapatilha. Deixei meu cabelo azul solto mesmo e passei Rimel e meu batom vermelho.
Sai do quarto na maior animação. Sabe aquela animação que te faz andar arrastada, pior que tartaruga? Pois é, essa mesma.
Mas isso não era o problema.
O problema, se é que posso chamar de problema, é que assim que desci as escadas dei de cara com Vitor na sala.
– Estava lhe esperando Stephannie. – ele disse e eu olhei para os lados me certificando que era comigo que ele falava.
– Me esperando? – perguntei atônita.
– Sim, devo leva-la e trazê-la da escola, alias, somos colegas. – ele disse dando um sorriso que com certeza conquistaria qualquer uma.
A questão é: EU NÃO SOU QUALQUER UMA ENTÃO NÃO VOU CAIR NA SUA VITOR, NEM TENTE.
– Vitor, é o seguinte. Meu pai já saiu e minha mãe provavelmente também. Você pode ir já, e depois eu falo que fui com você ok. Esta despencado hoje. – falei dando um sorrisinho mas ele apenas chacoalhou a cabeça em negação.
– Eu tenho ordens especificas de seu pai Stephannie, não suas. É para ele que trabalho, então farei conforme me foi mandado. – ele disse.
– Hmm, então, se eu vou com você e precisar sair para algum lugar, você não me levara por que não recebeu ordens de meu pai? – perguntei colocando as mãos na cintura deixando evidente a minha raiva.
– Na verdade, a levarei aonde quiser Stephannie, com apenas algumas exceções. – ele respondeu prontamente.
Esse garoto parece um robô ou um cachorro domesticado.
– Hmm. Então se eu pedir para me levar agora no shopping...
– Não posso leva-la. Quartas e quintas de manhã você tem aula, e isso é uma regra. – ele disse me olhando, acho que ele esta testando a minha paciência.
– Ta. Ta bom então. Vamos pra essa droga de aula. – falei já irritada.
Caminhei com ele até o carro e ele abriu a porta para mim.
ELE ABRIU A PORTA DO CARRO PARA MIM!
Ninguém, nenhum homem nesse mundo fez isso para mim.
Ele deu a volta e foi para o banco do motorista. Ele começou a dirigir pelas ruas movimentadas, e pegamos, para variar, um congestionamento. Aproveitei para conversar.
– Vitor, por que esta cursando artes cênicas? – esta foi a primeira pergunta.
– Eu sempre gostei de acompanhar a minha irmã nas filmagens dela, era divertido. Então acho que comecei a gostar da coisa. – ele respondeu olhando para frente.
– Hmm, e por que esta trabalhando para meu pai?
– Por que ele queria alguém para ficar perto de você meio que vinte e quatro horas por dia, e daí eu voltei para cá e como ficarei na mesma sala sua, ele achou que seria fácil. Pelo menos, menos constrangedor para você. E também, por que estou precisando trabalhar. – ele disse e olhou pela primeira vez para mim desde que entramos no carro.
– Você deixou lá na sua cidade alguma garota apaixonada? – Sim, eu queria saber.
– Não. Eu nunca me relacionei com ninguém a sério.
– Não gosta de compromissos? – foi uma pergunta automática.
– Não, não é isso. É que... eu nunca me apaixonei por ninguém. – ele confessou com a voz rouca em tom baixo.
– Outch. Poxa, triste isso. Então, nunca teve o coração partido. – afirmei e ele assentiu – Sorte a sua. Mas, não se preocupe. Vou te ajudar. – falei e ele me olhou arqueando a sobrancelha. – Vou te apresentar a umas amigas da escola de artes. Você vai ama-las. – Falei rindo.
Na boa, quantas amigas eu tenho? Uma apenas, uma amiga e Carter. O resto me odeia, como todo mundo. Mas tem aquelas ‘coisas’ do colégio de artes, e bom, nem preciso apresenta-lo. Quandoelas o verem vão se jogar em cima dele.
ARGH.
Depois disso chegamos na escola rapidamente.
E claro: AS WHOS CAIRAM MATANDO NO MORENO.
– Carter! – falei correndo na direção dele e ele me segurou no ar.
– Phannie! – ele disse e me rodou.
Carter, meu amável Carter.
Carter é filho do meu ‘tio’ Kendall. Kendall é amigo de infância do meu pai, e desde pequena eu o chamava de tio, mas na verdade não somos parentes. Na verdade é o tio Kendall e o tio Logan, e o padrinho Carlos.
– Quem é ele? – Carter perguntou olhando para Vitor que tentava se livros daquelas lambisgoias mal amadas.
– Vitor, irmão da Elise, que fez o filme com nossos pais. – contei e ele assentiu.
– Vitor, eu me lembro dele, um pouco. Eu era muito pequeno. – Carter disse.
– Elas são sempre assim? – Vitor perguntou quando conseguiu se afastar das vadias.
– É, normal. Prazer, Carter. – Carter disse e estendeu a mão para Vitor.
– Vitor. – o moreno respondeu apenas.
– Ah Carter, Vitor é meu guarda costas e não ria. – falei e Carter segurou-se para não rir.
– Qual é agora Phannie? O que você aprontou?
– Eu nada, imagina. Papai é que pirou. – falei e ele gargalhou.
– Acredito em você. Sempre. – ele disse ainda rindo.
Fomos para a nossa sala e logo Sr Watter chegou e mandou-nos sentarmos.
Ele formou duplas entre os alunos e deu uma cena livre para fazermos imediatamente.
A primeira dupla a fazer a cena foi Justin e Ciara que fizeram uma cena clichê de Romeu e Julieta.
Depois, Austin e Naya que fizeram uma cena bem parecida com CSI.
Daí veio a minha vez de fazer a cena, eu e Chris.
O problema era que Chris começou a cena me dando uma rosa e falando algumas coisas românticas. Daí eu ignorei sua rosa e disse que não queria, fiz uma cena de desprezo. Mas, acho que ele levou um pouco a serio de mais.
Christopher segurou meu braço forte e disse que se eu não fosse dele não seria de ninguém. Eu continuei fazendo minha cena de desprezo, mas ele começou a apertar de mais meu braço e estava doendo. Então ele me jogou no chão, e eu cai com tudo. Ele gritou alguma coisa que eu não entendi, mas eu respondi apenas dizendo que não o amava. Então ele pegou no meu braço de novo, agora ainda mais forte. Todos olhavam a cena com os olhos aregalados. Até que Chris pegou-me pelo outro braço e começou a dar tapas em meu rosto. Mas não eram tapas de ficção. Eram tapas reais. Eu olhei com os olhos aregalados para o professor, mas aquela anta achou que era só uma cena, pelo visto. Olhei então para Carter e Vitor que estavam próximos. Eu apenas movi meus lábios num pedido mudo de socorro, e no mesmo instante vi Vitor correr até o pequeno palco e gritar:
– Solta ela! – Mas Christopher não soltou-me.
– Sai daqui você esta atrapalhando a minha cena seu idota. – ele disse mas Vitor ignorou.
– EU MANDEI SOLTA-LA! – Vitor rosnou e avançou sobre Christopher que foi obrigado a me soltar.
O local onde ele segurava meu braço já estava roxo e eu tinha certeza que meu rosto devia estar vermelho.
– Phannie, esta tudo bem? – ele perguntou e eu apenas o abracei sussurrando um obrigada.
O professor se levantou de sua cadeira e aplaudiu.
– Cena esplêndida! Vocês perceberam a emoção? A moça não amava o homem, mas a outro. Ele tentou agredi-la e foi salva pelo seu amor. Isso foi incrível. Parecia tão real! – o professor disse para a turma e para nós.
PARECIA REAL? PARECIA? MEU BRAÇO TA ROXO SEU IMBECIL. ELE ME BATEU DE VERDADE VELHO CEGO!
Eu revirei meus olhos e me sentei.
As outras aulas e cenas foram tranquilas até que finalmente voltei para casa.
– Phannie, o que houve com seu braço? – minha mãe perguntou assim que cheguei a casa.
– Christopher exagerou na cena. – falei dando um mínimo sorriso.
– Como assim? Esta doendo? - Ela perguntou toda preocupada.
– Não esta doendo mais mãe. Não se preocupe. Eu vou pra piscina. - falei passei direto pela casa em direção a piscina.
Tirei a roupa de cima e coloquei um top na parte de cima e um shorts.
Entrei na parte rasa da piscina e fiquei ali, sentada nos degraus.
Esqueci-me de que Vitor ficaria sempre por perto, então me assustei quando olhei para trás e ele estava lá parado me olhando.
– Hei, vem pra água comigo! - chamei batendo os pés na água.
– Não posso Stephannie, eu tenho que cuida de você. - ele disse cruzando os braços sobre o peito.
– Então...
– Eu só posso entrar na água se for pra te salvar. - ele disse me olhando com um sorrisinho nos lábios.
– Hmm... - pensei comigo.
Desci alguns degraus na piscina, ficando mais fundo, porem ainda dava pé. Abaixei a cabeça e comecei a bater os braços pra cima, como se estivesse me afogando. - Socorro! Vitor, me salve!- falei forçando como se estivesse me afogando.
Ele chacoalhou a cabeça em negação e então se jogou na água e em poucos instantes ele estava me segurando em seus braços e me levando alguns degraus a cima.
– Stephannie... - ele começou mas eu silenciei-o.
– Vitor, você não precisa ser tão certinho assim. Eu não mordo. E meu pai não vai brigar. - falei rindo e ele apenas negou.
– Stephannie.
– Phannie - falei.
– Ok, Phannie, eu não posso ficar sempre brincando com você. Sou contratado para ser seu guarda costas não um novo brinquedo para você brincar. - ele disse.
– Ok então. Pode sair da piscina. Seu trabalho já esta feito. - falei e subi as escadas saindo da piscina.
– Phannie...
– Não.Vitor. Stephannie, você trabalha para mim, não somos amigos e você não é um brinquedo para eu brincar, não foi o que disse? - falei ríspida pegando uma toalha e me enrolando nela.
– Não quis dizer neste jeito. - ele disse saindo e segurando meu braço fazendo ne virar.
– Mas foi assim que voce disse e ne solta antes que eu grite. - falei e ele soltou.
Subi correndo pro meu quarto e tranquei a porta me jogando na cama e começando a chorar.
" Eu não posso ficar sempre brincando com você. Sou contratado para ser seu guarda costas não um novo brinquedo para você brincar"
Por que em uma hora ele me salva, me protege e na outra ele me trata assim?
Vitor não merecia que eu o tratasse como trato Carter ou outro amigo, ele quer agir como um empregado então será tratado como tal.
Peguei meu celular e liguei para Carter, combinei de sair com ele hoje, e eu não levaria nenhum guarda costas comigo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço reviews?
Kisses