Eu caminhava sozinha na rua, sem saber onde eu estava, perdida no meus pensamento . Eu estava sozinha, sem amigos, sem família, sem ninguém. Os meus únicos amigos que eu tinha não poderiam sair do orfanato de onde eu nasci...

Eu não tinha pra onde ir, eu não conheço o mundo fora do orfanato, que eu me lembre, eu só sai duas vezes de lá, q foi para ir para o museu e pro zoológico.

Depois de uma longa caminhada, parei enfrente a uma lanchonete , na janela tinha uma plaquinha escrita que estava precisando de uma ajudante de cozinha. Entrei na lanchonete com pouca esperança que eu ainda tinha. Fui até o balcão aonde tinha uma senhora.

– Bom Tarde, - eu tímida falo- eu li na plaquinha lá fora que vocês estão precisando de ajudante, e queria saber se ainda tem vaga, eu preciso muito de um emprego.

– Bom Tarde. - disse a senhora educada- Temos sim querida, você tem alguma experiência?

– Bom, no orfanato de onde eu vim, eu ajudava as moças da cozinha a lavar louça, passar pano na cozinha, cortar verduras e legumes e fazer café.

– oh, você é órfã?-disse a senhora triste.

– sim, - falo abaixando cabeça tímida - acabo de completar 18 anos, e não tenho pra onde ir. -Levanto a cabeça e vejo a senhora me olhando com pena.

– Aonde senhorita vai dormir a noite?

–Não sei talvez na pracinha aqui perto.

– Meu Deus isso e muito perigoso pra você... qual é o seu nome querida?- disse a senhora

– Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella.

– Prazer Bella, o meu nome é Elizabeth Masen. A vaga já é sua se você quiser. Aqui tem um quartinho vago lá encima, se você quiser ficar lá até conseguir alugar uma casa, não vou te pedir aluguel... -disse a Elizabeth sorridente

Eu não estava acreditando no que estava acontecendo comigo, a meia horas atrás eu não tinha nada e agora eu tenho um emprego e um quartinho para morar até eu conseguir me erguer a esse mundo desconhecido.

– È claro que eu quero, muito obrigada eu nem sei como agradecer.-falo emocionada.

– Que nada querida, não precisa agradecer você deve esta muito cansada, venha que eu vou te mostra o seu quartinho. - a Elizabeth diz abrindo a portinha do balcão para eu passar.

Enquanto estamos seguindo para o quartinho, a dona Elizabeth foi me apresentando o local e os funcionários. Eles foram muitos educados comigo, menos a loira que não parava de me olhar com nojo. Ela era neta da dona Elizabeth e garçonete na lanchonete.

– Bom esse é o seu quarto, bom tá meio bagunçado, esse quarto era do meu neto Edward. Ele se alistou no exercito e não vai voltar tão cedo.

Entrei no quarto, olho em volta, coloco a minha mochila na cadeira que tinha ao lado da janela, que a vista dava para a rua enfrente a lanchonete.

– O que você achou do quarto? – disse a Elizabeth

– Perfeito! – eu disse sorrindo – muito obrigada.

– Não precisa agradecer querida – disse Elizabeth sorrindo pra mim – Você vai começar a trabalhar amanha. Nós abrimos a lanchonete 7h da manha, mas eu e a Esme vamos precisar de você lá em baixo 6h30.

– Claro. – falo empolgada.

– Daqui a pouco vou pedir para alguém trazer o seu uniforme– ela disse indo para a porta. – 19h vá ate a cozinha que eu irei te da o seu jantar – disse olhando para mim com o sorriso simpático e eu concordo com a cabeça.- vou deixá-la descansar,a ter mas tarde.

A Dona Elizabeth sai do quartinho me deixando sozinha, começo a andar pelo quarto conhecendo mas, Deito na cama de solteiro e me merco no meu pensamentos planejando o que eu iria fazer a partir de hoje.

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