Divergente - por Tobias Eaton escrita por Willie Mellark, Anníssima


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que nos acompanham desde o começo e sempre nos agraciam com comentários que temos prazer em ler e responder. Suas manifestações são muito importantes e isso já faz valer a pena o esforço que fazemos para escrevê-la!
Boas vindas aos leitores novos e, aqui, um super agradecimento à Sarah e Rebeca por suas participações tão lindas e fofas nos últimos dias!
Momento especial em que dedicamos o capítulo às duas criaturinhas incríveis que recomendaram nossa querida fic: filha de Hades e Rebeca Survey.
Ficamos emocionadas com as demonstrações de afeto de vocês duas.



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Estralo os nós dos meus dedos com a parte interna dos polegares enquanto olho para a porta dupla do refeitório, aguardando a chegada dos membros do Destemor.

É primeira cerimônia da iniciação - fora a minha própria - que presenciarei nesta facção. Consigo ouvir o tumulto costumeiro de pessoas conversando e sorrindo por toda parte.

Uma coisa que aprendi em pouco tempo nesta facção é que, no que refere à este dia, o Destemor passa por estágios: O da euforia em que todos se alegram, bebem e depois comemoram os novos membros; e o da letargia, depois que não mais se aguentam em pé e já se arriscaram o suficiente em suas idiotas aventuras.

Mal consegui dormir a última noite. Todos os pensamentos que rodearam minha mente sempre davam um jeito de confluírem em Tris. Primeiro porque ela estava pessoalmente relacionada com ambas as facções cujos destinos me preocupavam e, depois, pelo simples fato de tratar-se dela, o que por si só seria motivo suficiente para deixar-me insone.

E, quando eu, enfim, peguei no sono fui acordado - de maneira nada gentil -, por vozes altas e animadas, ecoando pelos corredores do Complexo.

“Caiu da cama, Quatro?” – Guigo se aproxima sorridente e se senta à minha frente.

“Pelo visto não fui o único. E, você, não deveria estar de olho nos monitores na sala de controle?” – retorno outra pergunta, olhando-o acusadoramente.

“Não, porque a July está lá enquanto eu tomo meu merecido café da manhã.” – diz apontando para uma generosa quantidade de comida sobre sua bandeja. – “Mas me diga sobre suas apostas. Quem fica e quem sai, na sua opinião?”

Inclino minha cabeça para o lado e franzo o cenho como se eu avaliasse a opções e cogitasse respondê-lo.

“Sem apostas. Sou um dos instrutores e não posso ter predileções e nem palpitar.”

“É o que eu sempre digo para você, Quatro. Se você relaxasse mais e parasse com esta mania de se preocupar em ser responsável o tempo todo, certamente, já teria uma garota para chamar de sua.” – Guigo fala entre uma mordida e outra em seu pãozinho.

Sorrio internamente porque, na verdade, é ele quem não tem a tal garota.

“Não me leve a mal, cara, mas as pessoas comentam que você não é muito legal. Sempre tão carrancudo... Bem, só estou querendo te ajudar.” – diz e dá outra mordida, agora em um pedaço de torta.

“Ajudar em que?” – Zeke se aproxima e senta ao meu lado, acenando para Guigo.

“Estou dando conselhos amorosos para o nosso amigo, Quatro. Diga-lhe a verdade, Zeke. As garotas não se aproximam dele porque se sentem intimidadas com esta aura bruta que ele exala.”

Quando consegue parar de rir, Zeke se vira para mim com sua velha e tão familiar expressão de malícia.

“Fica tranquilo, Guigo. Tenho certeza de que Quatro consegue se virar bem sozinho. Não é mesmo, Quatro?” – diz, empurrando meu ombro com o seu.

Não perco tempo formulando uma resposta. Desde que Shauna me surpreendeu olhando para Tris, no que parece ter sido há muito tempo, estes tipos de comentários têm sido frequentes por parte dela e de Zeke. Então, apenas reviro os olhos para eles no exato momento em que vejo Shauna entrar no refeitório, conversando animadamente com Lauren e July. Elas dão umas risadinhas, enquanto vão em direção à mesa da comida.

Assim que a vê, Zeke, que até então estava todo curvado e largado sobre a mesa fica estranhamente ereto, em uma postura hilária de macho-alpha, da qual não consigo deixar de rir.

“Ei, July, o que você está fazendo aqui?” – Guigo diz alto e quase se engasgando.

Ela para e o olha com as sobrancelhas arqueadas.

“É o seu turno e eu disse que eu ia ficar lá para você, como um favor, por dez minutos e já faz quase meia hora que você está zanzando pelo Complexo, antes de vir até aqui bater papo. E nem adianta dizer que não estava porque eu vi.” – July pisca e aponta para as câmeras.

“Não se preocupe, Eric está ocupado demais bajulando os outros lideres para notar que ninguém está na vigilância. Além disso, as câmeras continuam gravando. Que diferença faz ter ou não alguém olhando o tempo todo?” – Shauna - que já havia servido sua bandeja -, diz e Guigo relaxa visivelmente na cadeira.

Eric bajulando as pessoas das quais pode vir a obter favores e este fato ser jogado como uma piada por aquela que ele mesmo denomina de sua equipe são coisas comuns por aqui. É um fato incontestável que ninguém suporta Eric. Sempre como um predador, analisando tudo e todos para descobrir pontos fracos e atingi-los para saciar a sua gana por dor e sofrimento alheio.

“E aí Quatro?! Esqueceu-se dos amigos depois que virou instrutor?”- Shauna pergunta me encarando com falsa irritação, enquanto faz um gesto envolvendo todos na mesa com as mãos. - “Tive que aguentar as bebedeiras de Zeke, sozinha, esses dias todos. Só porque você tem andado tão ocupado com os transferidos que não tem tempo mais para as saidinhas do grupo.”

“Pelo menos não foram as bebedeiras de Lauren” - respondo rindo.

Lauren é o tipo de pessoa que sem um pingo de álcool é toda sorridente, mas quando está bêbada, agarra qualquer um. Lembro que uma vez tivemos que amarrá-la para que ela não tentasse seduzir Eric. Até hoje ela nos agradece por isso.

“Muito engraçado, eu já parei com isso.” – Lauren diz sorrindo e joga um pedaço de pão em mim. - “Vou arranjar alguém para mim. Quer dizer, se Zeke conseguiu...”

“Uh... só esperamos que não seja o Eric. Se bem me lembro, você já o achou bem atraente uma vez.” - Zeke fala e todos riem. Ele pega a mão de Shauna sobre a mesa e entrelaça os seus dedos aos dela. Ela o olha e sorri.

Eu apenas observo meus melhores amigos, e penso que chegará o dia em que Tris e eu poderemos fazer o mesmo, sem restrições. Poderei segurar sua mão, beijá-la sem receio de que as pessoas nos vejam. Tem sido cada vez mais difícil disfarçar que sinto algo a mais por ela e penso que se Zeke e Shauna já perceberam, quanto tempo demorará até que os amigos dela e os meus notem também?

Eu passei tanto tempo pensando sobre o que eu sentia por ela, e depois se ela me correspondia e como nos manteríamos em segredo, se ela decidisse ficar comigo, que nunca parei para pensar num prazo para esse segredo. Quanto tempo mais será necessário nos mantermos afastados?

Se tudo corresse bem hoje, quem sabe a divulgação da classificação seja um limite satisfatório. Ainda assim seria arriscado. Tris sempre correria perigo aqui se revelarmos que estamos juntos...

“Ei, e as apostas?” - Nick se junta a nós, e me retira de minha distração. - “Aposto uma garrafa cheia, que os iniciandos irão gritar durante o teste.”

Eu me viro para ele.

“Não é porque você gritou e ficou tanto tempo agachado que será assim com todos, Nick.”

“Digo isso somente porque ouvi um iniciando do Destemor chorando hoje mais cedo, e pensei que...” – ele se interrompe. – Guigo, a sala de controle está vazia, não?”

“Sim, por quê?”

“Não olha agora, mas o Eric acabou de entrar no refeitório.”

“E você me diz só agora, seu burro?” - ele pergunta, afundando em sua cadeira.

“Para manter a adrenalina correndo em você. E, eu acho bom você usá-la agora e correr. Prepare-se. No três, ok?”

Guigo assente, esperando o início da contagem. Olho por cima do meu ombro e vejo que Eric está de costas, de modo que Guigo poderia sair sem ser visto. E é aí que eu entendo o que Nick pretende.

“Um, dois... Três!”– Nick grita o último número e todos no refeitório olham para nossa mesa. Inclusive Eric.

“Idiota.” – É tudo o que Guigo diz antes de sair correndo por debaixo da mesa para retomar o seu posto. Ele ainda tenta equilibrar um copo de suco em uma mão e um prato com bolo no outra enquanto todos na mesa explodem em gargalhadas.

“Pronto, ele pagou por ter me deixado quatro horas a mais na semana passada.” - Diz Nick triunfante se levantando junto com July.

Assim que eles se afastam, Lauren volta a conversar com Shauna.

“Como foi ontem com a Careta e o Eric? Ela foi punida?” – Zeke diz para que só eu ouça.

“Não foi, mas por pouco. Obrigado por seu aviso e desculpe. Sei que me exaltei e foi desnecessário.”

“O que aconteceu Quatro?”- Shauna que, de alguma forma misteriosa conseguiu ouvir minha resposta, pergunta curiosa.

“Nada demais, Shau.” - Zeke diz e eu o encaro divertido.

“Shau?”

“Não seja idiota, Quatro. Você ainda não colocou um apelido carinhoso na Tris? Cuidado que alguém pode colocar antes de você.” – Shauna fala em voz baixa para que Lauren não ouça. Mas isso nem seria preciso porque ela estava muito concentrada olhando para o bolinho em seu prato assim que viu Eric se aproximar.

“Era Guigo que estava aqui?” - Eric pergunta.

“Sim era.” - Lauren responde.

“Quem estava na sala de vigilância então?”

“July.”

“Mas eu a vi aqui também.”

“E Guigo saiu correndo porque jamais deixaria seu posto, tendo como seu superior um chefe tão rígido e responsável como você, Eric.” - Nick fala com falsa adoração e eu reprimo um sorriso.

“Claro que sim. Regras foram feitas para serem cumpridas e às vezes preciso usar de minha autoridade para o bem de nossa facção.” - E ele sai marchando para se sentar junto aos demais líderes do Destemor, o que me faz pensar se todos eles sabem e o quanto sabem sobre os planos da Erudição.

Eles se sentam afastados o suficiente para que eu não consiga ouvir nada de sua conversa. De qualquer forma, acredito que não seria, aqui, o local que escolheriam para conversar sobre formas de matar os membros de outra facção.

*************************

Faltando uma hora para o início da aplicação do teste final eu me despeço de meus amigos que tinham ganhado o dia de folga. A esta altura, o Destemor se encontrava em uma completa desordem. As pessoas riam, bebiam, cantavam e algumas até dançavam. Todos embalados por um clima de diversão irrestrita. Sem se preocuparem com danos e consequências.

Ano passado, quando eu era um iniciando, vi algumas pessoas apostarem quem conseguiria se segurar nas grades do abismo por mais tempo. Lógico que por serem do Destemor, perdia aquele que caísse primeiro porque ninguém se submeteria à ‘vergonha’ de simplesmente se render.

Na Abnegação, as pessoas são capazes de darem a vida por alguém ou por uma causa. Não é isto, afinal, o que têm feito com a distribuição de renda aos sem-facão? Ainda que somente Tris e eu saibamos sobre a guerra declarada pela Erudição, os líderes da Abnegação não são idiotas ou ingênuos para não preverem que algo assim está prestes a acontecer. E, ainda assim, a política deles continua inabalável, o que é admirável, mesmo eu não dando crédito nenhum a Marcus por isto.

No Destemor é diferente, as pessoas apostam as suas vidas por uma nova rodada de adrenalina. Aqui, a vida é descartada por orgulho e, para mim, isso é ridículo.

Chego ao salão e os líderes do Destemor já se encontram em seus lugares, no interior da sala da paisagem do medo, conversando entre si. Alguns iniciandos também começam a ocupar os lugares existentes. Ela não está entre eles.

No início eu era responsável pela instrução de nove transferidos. Com a desistência de Edward e Myra antes da segunda fase e com o suicídio de Al antes da conclusão desta, restaram apenas seis iniciandos transferidos. E, pelas regras, o teste final seria aplicado primeiro, nos nascidos no Destemor e, depois, nos transferidos, pela ordem decrescente de classificação.

Portanto, Tris será a última, para minha angústia.

Olho para meu relógio e quase todos estão aqui. Faltam apenas Tris, Will e Christina. Marlene já começou seu teste e está na sala há cinco minutos, quando os vejo se aproximarem. Tris é a última a entrar e não faz menção de olhar em minha direção. Ou está disfarçando ou muito nervosa para pensar ou fazer qualquer coisa. Ela fica em pé, sozinha, atrás das fileiras de cadeiras ocupadas pelos demais iniciandos.

“Ei, Tris!” – Ouço seu nome dito por uma voz masculina e me viro automaticamente para o ponto de onde partiu. Uriáh.

“Você pode se sentar no meu colo, se quiser.” – ele dá um tapinha em sua perna com um sorriso torto no rosto.

Eu aperto minhas mãos em punho e minha mente é inundada com vários momentos de Uriáh e Tris durante estas semanas. No trem, apertando uma bolinha de paintball no rosto dela o que iniciou uma brincadeira entre eles; Shauna me dizendo que Uriáh a convidou para saltar de tirolesa do edifício Hancock; Eles juntos em uma das salas, durante a noite...

Aliás, depois que Tris foi atacada por Peter, Drew e Al, assim que ela sentou com seus amigos, no dia seguinte, foi Uriáh o que primeiro se manifestou, parando de comer para se sentar, todo solícito, ao lado dela.

Agora só falta ele dar-lhe um apelido, como Shauna disse.

“É tentador.” – Tris responde e meu sangue ferve. - “Mas estou bem onde estou.” – ela completa para o bem de nós três: de Uriáh, dela e meu.

Não sei como ela não me viu encarando a cena. Sinto que poderia queimá-la com a intensidade de meus olhos.

Mas que droga! Quer sentar no meu colo? É tentador?

Não vejo à hora disso acabar e mostrar para todos que Tris e eu estamos juntos.

Uma pontada de culpa me invade. Uriáh é amigo de Tris e irmão do meu melhor amigo. Mas quando sinto o menor sinal de que posso perdê-la, todo meu ensinamento na Abnegação fica escondido sob uma grossa camada de egoísmo e não me importo realmente com os sentimentos das outras pessoas. Só com os dela e os meus.

E, não se trata de um surto de ciúmes descabido porque parece que sempre tem alguém a rondando. Al, Will, o garoto da Amizade e agora Uriáh. Se eu pudesse socaria cada um - menos Al, porque é impossível - só por se comportarem assim.

Respiro fundo e tento esquecer isso.

Por enquanto.

Volto meus olhos para os monitores e depois de sete minutos, Marlene conclui sua paisagem do medo. Tris terá que fazer melhor que os doze minutos que Marlene necessitou.

Não é nada fácil para eles ter de enfrentar seus maiores medos, mas certamente foi pior na minha época. Até o ano passado, atravessar a paisagem do medo era uma das primeiras coisas que os iniciandos faziam quando chegavam. Ninguém sabe meu nome verdadeiro porque meus únicos quatro medos ganharam fama antes da pessoa que os carrega. Amar aproveitou-se disso para me deixar mais confortável, como ele sempre procurava fazer. Deu-me este apelido porque sabia o quão terrível era o último de meus medos e que ele estava diretamente associado ao nome Tobias Eaton.

Depois de Marlene, um a um, os nascidos no Destemor se submeteram à paisagem do medo. O menor tempo até agora foi o de Uriáh. Os transferidos serão os próximos. Drew, Molly, Christina, Will, Peter e finalmente Tris.

A cada injeção que Eric aplica, meus olhos encontram os de Tris. Ela parece angustiada e ansiosa, roendo as unhas descontroladamente e eu tento transmitir-lhe segurança, que é o máximo que posso fazer. Permaneço parado de braços cruzados, fingindo interesse no monitor.

Depois de quase uma hora chega a vez de Tris.

“Tris.” - Ouço Eric a chamar.

Viro-me para ela. Tris caminha para a sala de cabeça erguida com passos largos e determinada. Ela puxa seu cabelo dando acesso livre ao seu pescoço e assim que Eric lhe aplica o soro da simulação, ele a olha e diz algo que não consigo ouvir, mas é estranho porque ele nada disse aos outros iniciandos.

Ela balança a cabeça em confirmação ao que ele disse e se vira para a sala. Eric fecha a porta com um sorriso presunçoso e caminha até seu telão junto com os outros lideres.

Assim que a simulação inicia, dentro da paisagem do medo, os batimentos cardíacos de Tris aceleram rapidamente e penso qual de seus temores ela está enfrentando neste momento. Sinto meus próprios batimentos se acelerarem quando, pouco tempo depois, a luz verde do monitor se acende e sei que ela passou pelo primeiro medo.

O mesmo processo se repete uma vez e mais outra, até que na sexta vez em que a luz vermelha se acende, indicando o aumento dos batimentos de Tris, ouço risadas dos líderes do Destemor.

Repasso mentalmente todos os medos que vi nas simulações dela e, nenhum deles, era sequer remotamente engraçado. Aliás, alguns dos outros iniciandos - em que administrei a segunda fase do estágio de iniciação - tinham certos medos surreais e bizarros e, nem assim, vi os líderes se comportarem desta forma.

Qual terá sido este medo de Tris?

Só consigo imaginar que tenha haver com a Abnegação e seus costumes. Tudo que envolve a Abnegação parece ser sinônimo de graça e desprezo para as outras facções, à exceção, talvez, da Amizade.

Mas mal tenho tempo de cogitar outras hipóteses para aquele medo em especial, pois a luz verde me informa que ela já o atravessou e segue para seu sétimo obstáculo.

Depois de poucos instantes, não os monitores, mas as luzes que se acendem na sala da simulação indicam que, para ela, o teste acabou.

Sete medos e sua colocação nas fases anteriores devem bastar para que ela fique entre os primeiros cinco colocados. O primeiro lugar será de Uriáh ou dela, mas não importa.

Tris ficará.


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Notas finais do capítulo

Perceberam que o próximo será o capítulo pós-paisagem da Tris?
Então, comentem, favoritem, recomendem e nos deixem felizes!
Como de costume, agradecendo os comentaristas do último capítulo:
Rebeca Survey
scpereira
Palavras Incertas
Manu Maddox
jhubis
Zoë
LayHerondale
jhubis
LayHerondale
Cristal Cipriano Potter
ThamyLomiel
Izzy Eaton
srtaeaton
Izzy Eaton
filha de Hades
Miss Death
Aquaria

Até o próximo. Participem e faremos de tudo para adiantá-lo.