Hermione POV

Hermione andava pelo castelo, e de repente ela estava na sua frente. A sala Precisa.

Ela respirou fundo e abriu a porta.

A sala precisa estava completamente diferente do que ela lembrara. No lugar dos equipamentos de luta, havia uma grande cama, tamanho king size no meio.

O ambiente era iluminado por velas aromatizantes e havia também varias flores.

Draco estava sentado na cama com duas taças de champanhe. Ele estava sem camisa, exibindo seus músculos definidos, seus cabelos estava meio bagunçados, sem gel, e por um instante, Hermione o achou sexy.

– Olá, Granger. – ele possuía um sorriso sensual nos lábios.

A porta se fechou atrás de Hermione.

– Olá, Malfoy. – ela se pegou dizendo.

Ela caminhou até ele e sentou-se ao seu lado na cama.

– Quer? – ele ofereceu a ela uma taça de champanhe.

– Claro. – ela respondeu.

– Vamos brindar. – ele propôs já muito próximo a ela.

– A o que, exatamente? – ela sussurrou. Draco já estava a centímetros dela.

Um sorriso traiçoeiro transpareceu nos lábios de Malfoy.

– A Nós.

E dito isso, Draco envolveu os lábios de Hermione nos seus.

Os lábios de Draco tinham um leve gosto de mel. E suas mãos frias que deslizavam sob a blusa de Hermione e a faziam desejá-lo cada vez mais.

Eles largaram as taças. Hermione tirava a calça de Draco enquanto ele tirava-lhe a blusa, distribuindo leves beijos pelo seu pescoço.

Draco encarou Hermione com aqueles lindos olhos azuis e sussurrou-lhe.

– Eu te desejo Granger.

Hermione acordou. Não acreditava no que havia sonhado. Draco Malfoy e ela? A morena abafou um riso antes de checar seu relógio.

Eram uma e cinquenta da manhã.

– Coragem, Hermione. Você já encarou coisas piores. – ela murmurou para si mesma.

Ela levantou de sua cama e estava prestes a trocar de roupa, mas desistiu. Se Malfoy quisesse falar algo com ela, teria de se contentar com uma sangue ruim de cabelos emaranhados e camisola em sua frente.

Essa não havia sido uma das ideias mais inteligentes de Hermione. Ir se encontrar de camisola com Malfoy. Mas Hermione não deu atenção a isso e saiu de seu dormitório.

Ela caminhava pelos corredores cegamente, e a sala precisa lhe apareceu.

Ela abriu as portas.

– Olá Granger. – ele possuía um sorriso sensual nos lábios.

Draco POV

Ele não havia conseguindo dormir, apensas conseguira ficar pensando se Granger apareceria ou não.

O loiro deixou seu dormitório silenciosamente enquanto caminhava sem rumo pelos corredores.

Deparou-se com a sala precisa e olhou em seu relógio. Uma e cinqüenta e sete.

Ele entrou na sala e ficou em pé, próximo a porta e se espantou quando viu a morena entrando sorrateiramente pela porta, usando apenas uma camisola preta e com seus cabelos soltos.

Nada mal para uma sangue ruim, Draco pensou, lançando um sorriso para Granger antes de falar com desdém.

– Olá Granger.

***

Hermione POV

Hermione sentiu os pelos de sua nuca eriçarem.

Diferentemente de seu sonho, não havia uma cama king size no meio do cômodo, e sim um amplo sofá com duas poltronas de enlace e uma mesinha de centro. Draco estava em pé, perto da porta e, de camisa.

– Olá Malfoy. – ela sussurrou.

A porta se fechou atrás de Hermione fazendo um baque surdo.

– O que foi Granger? Parece um pouco tensa. – disse Draco se divertindo.

– Você pediu para eu vir, eu vim. O que você quer Malfoy? – disse Hermione nervosa.

Ele se aproximou de Hermione, sem realmente olha-la.

– Quero um favor seu Granger. – sussurrou Draco em seu ouvido.

Hermione empurrou- o para longe, e foi se sentar bem distante dele.

Ele sorria para ela e começara a se aproximar novamente.

A morena repetia mentalmente para si mesma que Malfoy era seu inimigo. Se suas suspeitas estivessem certas, ele estava tentando matar Dumbledore a serviço de Voldemort.

Ela tomou folego para perguntar.

– Que tipo de favor? – ela perguntou.

Draco já estava sentado ao seu lado, mas ainda distante.

– Preciso que você me ensine um feitiço. – ele concluiu sorridente.

– Que... Que tipo de feitiço? – ela sussurrou.

– Ah, vamos Granger. O que você pensa que eu posso fazer? Eu não sou tão mal assim, sabia? Na verdade, às vezes eu sou até bom... – ele sorriu.

– Você está dando em cima de mim para eu te ensinar um feitiço? – Hermione perguntou. – Nunca pensei que um Malfoy se rebaixaria a tanto. – Ela soltou uma alta gargalhada – Você me dá nojo Malfoy.

– Autch. Essa doeu Granger. E eu nunca daria em cima de uma sangue ruim feito você só para conseguir um feitiço. – o sorriso de Draco era maldoso – eu daria em cima de uma sangue ruim como você por outras razões... – ele a olhou dos pés a cabeça e lhe lançou um sorriso sexy e sedutor. – Bela camisola, Granger. Sabe, até que para uma sangue ruim você não é tão mal assim... Na verdade, você parece bem melhor que a Pansy.

Ele continuava sorrindo para Hermione, torcendo para que ela caísse em seu joguinho como todas as outras sonserinas que ele já tirou algum proveito caíram.

Hermione juntava as peças em sua cabeça. Ah! É claro! Esse sangue puro metido, ela pensou.

– Então é isso Malfoy? Você me insulta todos os dias, e agora vem dar em cima de mim para eu te ensinar um feitiço, eu me recuso e você me insulta de novo e entre os insultos você praticamente me chama de gostosa? Você por acaso é doente? Eu não vou te ensinar feitiço algum Malfoy, não quero estar envolvida nem de longe com comensais da morte!

– Como você... Como... – Malfoy estava perplexo. Como aquela sangue ruim sabia que ele havia s Ele se recuperou e continuou – Mas então é essa sua resposta final? Você não vai querer que o Weasley veja seu livro, vai? – ele disse com um sorriso malicioso e retirou o livro de sua mochila que estava ali.

Hermione levantou-se e tentou pegá-lo, mas Draco se esquivou.

–Tsc, Tsc. Nem tente sangue ruim. Pense bem, Granger. Nos encontramos amanhã, aqui no mesmo horário para eu saber sua resposta final.

E dito isso, Draco saiu da sala precisa, deixando Hermione confusa e desesperada.

A morena não iria voltar.

Ele mesmo que venha me procurar, afinal eu não sou a cadelinha dele pra fazer suas vontades, essa é Parkinson. Pensou ela soltando um pequeno riso no final e se dirigindo ao seu dormitório.

Ao chegar em seu dormitório os pensamentos da morena a levavam para longe. Qual seria o tal feitiço que Draco queria que ela o ensinasse? E então ela adormeceu, sem sonhos. Apenas com uma grande dúvida.