Já estava acordada há meia hora, tudo o que fazia era fitar o rosto angelical de um Edward adormecido em meus braços. Sua cabeça repousava na curvatura do meu pescoço. Deus! Só de lembrar das loucuras que fizemos ontem, eu me arrepiava toda. Começou na cama improvisada que Edward colocou na areia de sua praia, depois seguimos e fizemos amor no mar. Voltamos para a cama improvisada e quando nos cansamos do lugar fomos para nossa casa. Edward queria mais, assim como eu. Tomamos banho juntos e fizemos amor lá, por último fomos para a cama e novamente fizemos amor. Cinco vezes em uma lua de mel, acho que estava bom para o inicio de um casamento. Eu poderia passar o dia inteiro com Edward em meus braços, mas tinha que me cuidar. Sai da cama com muito cuidado para não acordá-lo.

A primeira coisa que fiz foi tomar um bom banho, ainda tinham em meu corpo as marcas, o cheiro deixado por Edward. Depois do banho e de me vestir segui para a cozinha. Preparei um café simples, comi enquanto preparava o café de Edward. Iria servir café na cama para ele.

Volta e meia olhava para a aliança. Era difícil acreditar no sonho que estava vivendo. Estava realmente casada com ele e aquilo me causava uma alegria tão grande que beirava com a histeria. Nem sei quanto tempo fiquei perdida em pensamentos. Senti mãos quentes abraçando-me pela cintura. Quase dei um pulo pelo susto.

-EDWARD! QUER ME MATAR? –Eu me virei e o encontrei sorrindo. Ele ainda mantinha seus braços envoltos de minha cintura, minhas mãos em seu peito.

-Desculpe. Não resisti. –Ele manteve o meio sorriso nos lábios perfeitos. Aproximou seu rosto de meu pescoço inalando profundamente.

-Você está tão perfumada! –Depositou um beijo na curva do meu pescoço. Correspondi ao abraço e inalei o perfuma que o corpo de Edward possuía.

-Você também é perfumado. Um perfume que me embriaga.

-Não me atice, meu amor. Se não nós não faremos mais nada nesta casa a não ser fazer amor. –Ele sussurrou em meu ouvido. Afastou-se com um sorriso malicioso nos lábios. –O que é isso? –Apontou para a mesinha onde estava o café da manhã que havia preparado para ele.

-Seu café da manhã. Eu ia levá-lo na cama.

-Sou eu que deveria cobri-la de mimos e não o contrário.

-Você pode fazer isso Edward. Quando minha barriga estiver maior. Por hora eu posso fazer. Não estou inválida só por que estou grávida. –Ele riu. Sentou-se a mesa, eu arrumei o café na mesa de cozinha.

-Não vai comer comigo?

-Comi enquanto preparava o seu café.

-Ao menos se sente comigo. Não quero perde-la de vista.

-O quê? Com medo que eu fuja, senhor Cullen?

-Exatamente, senhora Cullen.

-Tudo bem. Fico aqui lhe fazendo companhia. –Sentei-me de frente para Edward e o observei tomar o café que havia preparado.

-Qual a programação de hoje Edward?

-Fazer amor com você.

-Não podemos passar o resto de nossos dias aqui fazendo amor.

-Eu posso. –Eu não conseguia não achar excitante o modo como Edward agia. –Estou brincando. Vamos nos arrumar e passear.

Era um sonho. Eu com Edward passeando despreocupados pelas ruas de Camp. Não havia mais segredos, estávamos casados e não precisávamos nos esconder. A imprensa noticiou durante toda a nossa lua de mel o fato de que Edward Cullen estava casado. Eu sabia muito bem o que aconteceria quando chegasse à minha cidade. Dito e certo: eu me sentia super esquisita na escola! Agora eu não era mais uma garota que estudava no local, eu era Bella, A SORTUDA. É impressionante a quantidade de garotas que passou a me cumprimentar, a tentar uma amizade. Claro que eu não acreditei na veracidade dessa amizade, mas eu era simpática. A super popularidade que ocorreu comigo era espantosa!

-Nossa Bella! Está popular garota!

-Não enche Angela! Eu não estou agüentando tudo isso.

-Não se aborreça. Logo vamos nos formar e isso vai parar.

-Assim espero.

-Então vai procurar uma casa com Edward hoje?

-Não. Ele já encontrou uma casa que diz que é perfeita. Nós iremos ver hoje.

-Então ele já comprou?

-Sim.

-E quanto a casa em Camp?

-De segunda a sexta ficamos aqui e aos fins de semana em Camp. Não vamos nos desfazer daquela casa.

-Que bom. Aquela é uma boa casa.

-Edward ama aquela casa! E você e o Ben? Como estão?

-Estamos muito bem! –Angela suspirou. Era engraçado vê-la tão apaixonada. Ela sempre foi um pouco desligada para essas coisas.

-Já pensou se vocês casam? Você será parte da minha família.

-Ah Bella, eu sou muito nova para isso!

-Eu não acho.

-E Bella, mudando de assunto, como é estar casada com Edward Cullen? Como você se sente sendo a esposa dele?

-Eu me sinto cansada.

-Sério? Nossa! Mal vocês começaram o casamento e já estão em crise? –Angela parecia preocupada. Com essa eu tive que rir.

-Não me sinto cansada dele, Angela. É que... Bem... Sabe como é que é... O Edward é bem vigoroso e...

-Ah! Agora entendi! Que sorte a sua hein, Bella?

-Sorte mesmo!

Ao final da aula lá estava ele. Como sempre belo! As meninas da escola quase me corroeram de inveja por Edward ter ido me buscar.

-Oi. –Deu um selinho nele. Edward sorriu e me puxou antes que eu pudesse entrar no carro. Deu-me um beijo daqueles!

-Quer me matar por asfixia?

-Não quero cumprimentá-la só com um beijo desses. –Ele fez uma cara falsamente emburrada.

-Ai Edward! Vamos logo. Quero ver a casa. –Ele abriu a porta para mim e nós saímos da escola. Fomos para a minha rua, o que me surpreendeu.

-Vamos passar em casa antes? –O olhei interrogativa.

-Não. –Ele olhou-me sorrindo. –Nossa casa fica nessa rua.

-Sério? Eu não me lembro de ver algum anúncio de casa para vender.

-Ela não estava à venda, mas consegui convencer a dona a vender. –Ele saiu do carro abrindo minha porta.

-Posso saber como conseguiu essa proeza, Edward Cullen? –O olhei sínica.

-Simples: Dei-lhe dinheiro e meu corpo.

-Sabia que diria isso. –Para a minha surpresa a casa que Edward havia mencionado ficava a duas casas da minha.

-Quê? Ama tanto sua sogrinha que quer ficar próximo dela? –Ri com deboche enquanto era puxada para frente da casa.

-Eu não amo minha sogra, amo a filha dela. –Entramos na casa. Eu conhecia aquele local, certa vez um casal e sua filha moraram lá e eu acabei por me tornar amiga da garotinha. De vem enquanto ia para sua casa para brincar. A casa não mudara muito, apenas as paredes eram de outra cor. Edward mostrou cada cômodo do lugar.

-Gostou?

-Sim. Vamos morar aqui por enquanto?

-Até você estar formada. Aí, mudaremos definitivamente para Camp.

-Isso pode demorar Edward. Digo: ir para uma universidade e me formar.

-Eu espero. Se consegui esperar ter seu corpo, eu consigo esperar por isso.

-Sabia que diria algo assim. –Eu me aproximei e o beijei avidamente. Edward afastou-se e sussurrou em meu ouvido.

-Quando nos mudarmos para cá teremos de “batizar” a casa inteira, minha Bella. Cada compartimento. E eu vou cansá-la como nunca cansei antes. –Seus braços envoltos de minha cintura. Coloquei os meus braços em seu pescoço.

-Não me mete medo, senhor Cullen. –Me aproximei beijando seu pescoço. Edward arfou.

-Acho que... Já que a casa já foi comprada... Poderíamos começar a “batizá-la” agora mesmo.

-Boa idéia... –Minha voz não passou de um murmúrio rouco. Edward abraçou-me fazendo com que eu passasse minhas pernas em sua cintura. Ele ria me mostrar novamente o paraíso, como faz todas as noites.

Formatura. Eu estava super nervosa! Meus pais e Edward em uma mesa, Ben junto com os pais de Angela. Os nomes de minha classe estavam sendo chamados. Claro que todos já sabiam que eu estava grávida, não eram burros. Mesmo assim seria desconcertante subir no palco e pegar meu diploma.

-Isabella Marie Swan Cullen. –Era estranho ouvir meu próprio nome. Todos me olharam atônicos. Já deveriam ter se acostumado com o fato de que eu sou a esposa de Edward, mas parece que sempre eram pegos de surpresa. Eu estava diante da escada que dava acesso ao palco e estava trêmula. Um súbito pânico tomou conta de mim.

-Isabella? –O diretor da escola anunciou novamente, olhando-me com curiosidade. Eu não conseguia me mexer. Os olhos da platéia procuravam a mim, eu já dava meus primeiros passos para ir até a mesa onde meus pais e meu marido estavam. Eu não consegui dar um passo sequer para trás. Senti alguém atrás de mim, costas largas e quentes atrás de mim.

-Vamos lá, meu amor. –Ouvi a voz de Edward sussurrar no meu ouvido. Ele passou a minha frente pegando a minha mão, foi comigo até o palco. Eu não consegui olhar para mais nada, não olhei para a multidão que me olhava com olhos perscrutadores. Eu só consegui enxergar Edward segurando minha mão e me levando para o centro do palco.

-Pegue seu diploma, meu amor. Estou aqui com você. Não precisa sentir medo. –Ele disse aos sussurros. E então eu fui até o diretor da minha escola e peguei o diploma. Sai do palco com Edward ao meu lado. Com ele eu não temia mais nada.

-Nossa! Estou me sentindo uma baleia! –Murmurei enquanto sentava no sofá de casa. Minha mãe riu. –Qual é a graça?

-Eu falava isso quando estava grávida de você. Ah! Seu primo Jacob ligou, ele virá aqui no verão.

-Eu sei mãe, eu falei com ele por telefone.

-Fico feliz que vocês dois mantêm contato.

-Jacob é como um irmão. Eu não vou deixar de falar com ele.

–Ah! Você soube? Jacob está namorando!

-Ele comentou. Parece que o nome dela é Leah, não é?

-Isso mesmo. Talvez ele a traga para cá nas férias quando vier nos visitar.

-Assim espero. Tenho que avaliar essa tal Leah para saber se ela serve para o Jacob.

-MÃE!

Meses se passaram e minha barriga já estava grande, claro! Eu estava com oito meses. Formada e a caminho da universidade para o curso de letras, eu esperava ter primeiro a criança para depois me matricular no curso. Edward estava reescrevendo o seu 10º livro denominado “Não é mais um romance literário” com nossa história. Apesar de estar cheio de compromissos eu era a prioridade de Edward, ficava feliz por isso.

-Mãe, o papo está bom, mas eu vou para casa. Vou fazer o jantar do Edward.

-Eu levo você de carro.

-Não precisa mãe. Minha casa é próxima.

-Nem pensar Bella! Não é bom no seu estado ir sozinha.

-Mãe... –A olhei, séria. Mas minha mãe não mudou de idéia. Tive que aceitar que ela me levasse para casa.

-Ligue-me caso precise.

-Claro mãe. –Eu segui para casa, mamãe saiu com o carro. Edward ainda demoraria, tempo para preparar a comida. Fui para a cozinha e separei o que usaria para cozinhar. Eu até estava cozinhando melhor. E quando estava arrumando tudo algo aconteceu. Algo que eu esperava e não esperava. Uma dor estranha no ventre, aguda. Eu caí de joelhos no chão enquanto minhas mãos seguravam minha barriga. À hora do parto havia chegado e eu estava sozinha. Eu não conseguia me mover.

-AHHHHHHHHHHHHH! –A dor! A dor me atingia! Eu não consegui me movimentar, não conseguia pedir ajuda, não conseguia respirar direito. Eu não imaginei que era assim.

-Meu... Deus... –Engatinhei pela cozinha. Eu tinha que ligar para alguém.

-Folgado hein? Querendo carona para a casa da Angela.

-Desculpa Edward. Meu carro está no concerto e não quero deixar de ir à casa de Angela por isso.

-Que seja Ben, mas não se acostume. –O celular de Edward toca.

-Droga! Ben atende pra mim. Meu celular está no porta-luvas.

-Tudo bem. –Ben pega o celular. –É da sua casa.

-Abre o flip e coloca no meu ouvido.

-Ok. –Edward atende ao telefone ainda dirigindo.

-Alô?

-EDWARD? ED... AHHHHH!

-BELLA? BELLA É VOCÊ? –Edward já se encontra desesperado.

-Edward... A criança... Vai nascer... Edward... –Bella está arfante. Edward automaticamente acelera seu carro.

-EU ESTOU INDO, MEU AMOR! ESTOU A CAMINHO! –Ben, boquiaberto, fecha o flip vendo o irmão dirigir perigosamente.

-Edward o que... –O irmão olhou para ele e sorriu.

-Minha filha vai nascer! MINHA FILHA VAI NASCER! OHOOOOOOOO!

Eu estava perdida. Deitada no chão da sala, o telefone em minhas mãos e a forte dor em minha barriga. Eu queria gritar, mas não tinha potencia na voz.
Fechei meus olhos. Aquilo era um pesadelo! Um pesadelo!

-BELLA! –Eu nem abri meus olhos. Só abri ao sentir as mãos quentes de meu marido tocando meu rosto, sua expressão facial desesperada.

-Ed... –Murmurei sentindo os braços de Edward me levantando. Ele saiu às pressas de casa, vi seu carro estacionado na calçada e Ben ao volante. Edward conseguiu abrir a porta de trás do carro e entrou junto comigo. Eu estava sentada em seu colo, seus braços ao meu redor, minha cabeça enterrada em seu pescoço.

-Edw... Ahhh! –A dor me tomava. Edward mantinha-me bem próxima dele.

-Shhhhh. Vai ficar tudo bem meu amor. Vai ficar tudo bem. –Ele sussurrava em meu ouvido. Eu tentava abafar o desespero e a dor. Edward distribuía beijos pelas minhas pálpebras, pelas bochechas, queixo... Na tentativa de me acalmar. Milagrosamente eu me acalmei mesmo sentindo a dor mais e mais intensa. Edward olhava-me, sorria.

-Vamos ter o nosso bebê, Bella. Tudo vai ficar bem.

-Edward. Eu to com medo! Ah! –Edward acariciou meu rosto.

-Não tenha medo. Eu estou aqui com você. Tudo vai ficar bem. –E eu o olhei, meus olhos marejados. Sorri. Depois disso tudo ficou estranhamente escuro e só pude ouvir meu nome sendo dito com desespero.

-BELLAAA!

-ALGUÉM ME AJUDE! MINHA MULHER ESTÁ PRESTES A TER NOSSO FILHO! –Era a voz de Edward, eu sabia. Não conseguia me mexer ou abrir meus olhos. Mais mãos me tocaram, mãos desconhecidas. Eu não queria ser tocada por aquelas mãos, eu queria ser tocada apenas pelas mãos de meu marido. Eu estava alheia a tudo, não sabia o que estava acontecendo, onde estava. A inconsciência me tomando mais e mais. Eu não sei por quanto tempo eu fiquei naquele lugar escuro. Tudo o que pude sentir durante um bom tempo foram mãos quentes que seguravam as minhas, as mãos de Edward. E depois de muito tempo sentindo apenas as suas mãos eu ouvi algo muito bom, algo que me encheu de alegria. Era um choro, um choro de criança. Acho que consegui sorrir e depois tudo se apagou.

-Bella meu amor, pode me ouvir? Bella? –Abri meus olhos para encontrar olhos ocre me fitando com aparente preocupação. Eu estava me sentindo zonza, não sentia nada da cintura para baixo. Olhei o local ao meu redor, eu estava em um quarto de hospital. Voltei a olhar para Edward que sorria.

-Edward... Onde...

-No hospital. Eu a trouxe para cá com Ben. Lembra-se? –Suas mãos macias e quentes acariciando meu rosto. Edward estava sentado na minha cama.

-Não muito. Onde está o meu bebê... ELE... ELE ESTÁ BEM?

-Bella, amor, não se exalte, tudo bem? –Edward beijou-me na testa. –Nossa filha está bem. Ela está na incubadora por ter nascido prematura, mas está bem.

-Não lembro muito bem do que aconteceu. –Disse.

-Você desmaiou por causa da forte dor. Eu a trouxe para o hospital e você foi submetida a uma cesariana.

-Não me lembro de nada. Só me lembro de uma mão segurando a minha, de um choro de criança...

-Eu estive com você o tempo todo segurando sua mão... –Edward pegou minhas mãos e as acariciou. –Desse jeito. Eu vi nossa filha primeiro do que você. HÁ-HÁ-HÁ! –Eu não pude deixar de rir do modo como Edward se comportava.

-Exibido. –Murmurei. –Quero ver nossa filha.

-Ela não pode sair da incubadora, amor. E você não pode se levantar por enquanto. –Eu lagrimei. Queria tanto poder ver minha filha! Senti meus olhos se enxerem de água. -Não fica assim, amor. –Edward limpou as lagrimas de meus olhos. –Eu filmei nossa filha com a câmera do celular. Quer ver?

-ME PASSA LOGO A PORRA DO CELULAR! –Edward quase teve um ataque de risos pela minha atitude. Ele pegou o celular e ativou a função vídeo. Então eu vi e simplesmente fiquei encantada! Ela era linda! Mesmo tendo nascido um mês antes ela parecia saudável. Possuía os cabelos do pai, como uma bonequinha de porcelana.

-Ela é tão bela quanto você, mas possui a cor dos meus cabelos e dos meus olhos.

-Sério? Ela abriu os olhos?

-Continue vendo o vídeo. –E eu continuei. Edward se aproximou da incubadora, nossa princesinha abriu seus olhos, eram cor ocre. Ela mostrou uma feição irritada para Edward. Pude ouvir ao fundo que Edward pediu para nossa filha sorrir para ele e o que ela fez? Ela mandou língua.

-HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ! –Nossa ela mandou língua para você! Acho que ela te odeia, Edward.

-Vou rir muito da sua cara se a Reneesme fazer o mesmo com você, Bella.

- Reneesme?

-Acho um nome bonito. O que você acha amor?

-É um bonito nome. –Foi tudo o que consegui dizer. Eu coloquei minhas mãos sobre o rosto de Edward e o puxei para mim a fim de beijá-lo, um beijo bem calmo.

-E a propósito Bella... –Edward quebrou o beijo sussurrando estas palavras. –Eu tive que me controlar com os médicos que estavam cuidando de você. Eles ficavam olhando para o seu corpo, não sei como não pulei em um deles.

-Você é muito bobo.

-Não sou bobo, só não quero que olhem ou toquem o que é meu!

-Ah meu amor não fica assim! Vem cá! –O puxei para encontrar novamente seus lábios tentadores. Os lábios que eram meus.