Canção sombria escrita por Renata Ferraz


Capítulo 4
Refém da dor


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer pelo comentários. beijossss



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Olá eu me chamo Elena Gilbert, nasci numa família bem estruturada da Inglaterra, não tínhamos muitas riquezas, mas vivíamos confortavelmente, minha mãe infelizmente morreu quando eu era muito pequena ainda e meu pai nos criou sozinho, eu, meu irmão Jeremy e minha irmã gêmea Katherine, nós duas nunca nos demos muito bem, enquanto eu preservava minha família, Katherine a desprezava, mas para mim o pior dia de minha vida foi quando ele apareceu tudo ficou nebuloso e confuso. Primeiro ele seduziu Katherine, minha irmã tola e cabeça de vento se deixou levar por suas promessas absurdas de vida eterna, eu só me contaminei depois que causei a morte de meu irmão. Eu e meu pai havíamos brigado e eu fugi de casa, Jeremy sempre muito companheiro foi me buscar na casa de minha amiga Rose, porém ele nunca chegou, saqueadores o mataram no caminho e levaram consigo a carruagem.

Eu fiquei dias sem olhar para meu pai, me sentia culpada pela briga, mas principalmente pelo que havia acontecido com Jeremy, minha irmã já havia ido embora quando isso aconteceu, no dia em que ela partiu prometi a mim mesma que não ia mais me importar, ela não era humana, nunca havia sido, porém agora era um monstro e só eu sabia disso, só eu sabia de suas vitimas, de suas caçadas, de sua sede e de sua frieza para com todos, quando enfim me dei por vencida, também fui transformada em um monstro com a diferença de que eu tinha sentimentos, mas as vezes eu não conseguia me controlar e num momento de raiva retaliei meu pai, depois disso eu só queria morrer. Arrependida do que feito da minha própria vida fui atrás de uma bruxa e esta disse que eu nunca voltaria a ser como antes, mas que poderia amenizar, ao invés de sugar o sangue e machucar as pessoas, eu poderia viver através de sua energia vital e que minha voz era minha arma, toda vez que eu cantasse, cada nota proferida sugaria a energia dos meus ouvintes, eles entrariam numa espécie de torpor e depois não se lembrariam de nada. E assim tenho vivido desde então.

Até que um certo dia recebi uma carta dizendo do desaparecimento de Katherine, sabia que ela estava sendo perseguida, na ultima vez em que nos vimos o pânico era visível até em seus olhos, ela me fez um apelo para que nunca contasse que nós éramos irmãs. Decidi ir para a França descobrir o que estava acontecendo.

E agora estou aqui, presa em um lugar fétido e sombrio sendo ameaçada, eu jurei que não contaria nada ao marido de minha irmã, mas não adiantou, eu só espero que esse pesadelo acabe logo e que um dia eu possa voltar para casa e lidar com meus próprios fantasmas.

Damon não sabia o que pensar sobre o encontro do dia anterior com Elena, ele jurara que era sua doce Katherine, mas agora tudo era muito confuso. Stefan o convidou para juntos viajarem por todo o mundo, Damon embora estivesse intrigado com Elena, ele percebeu que era a melhor coisa a ser feita. No dia seguinte os dois partiram para a Rússia.

Klaus deixou Damon confuso e sozinho, mas sabia que sua parte no acordo havia sido cumprida, pensava apenas em retornar e novamente poder ver sua mãe que tanto amava, porém no caminho deparou-se com uma linda jovem sendo atacada por dois saqueadores, de inicio resolveu deixar para lá afinal, isso não era problema dele, mas havia algo que o atraia até o local e num impulso ele matou os saqueadores e viu que a jovem estava muito ferida e resolveu cuidar dela e no mesmo instante se apaixonou por seu belo semblante, seus belos cabelos louros e seu olhar doce e suplicante. Seu nome era Elizabeth. Klaus e Elizabeth tiveram um breve romance, Klaus sentia-se nas nuvens até que um dia Elizabeth apareceu morta, sem nenhuma gota de sangue no corpo e Klaus passou começou a clamar por vingança iria descobrir o que havia acontecido com sua linda Elizabeth.

Quando acordei no dia seguinte, notei que a porta estava aberta, eu sai e a encontrei com o mesmo olhar soberbo de sempre.

Elena: O que você quer de mim?

Ela apenas me olhou e disse.

Pessoa misteriosa: Querida irmãzinha, você já pode ir, Damon saiu da cidade, eu cuidei disso.

Elena: Mas eu não falei nada para ele eu juro.

Katherine: Se tem uma coisa que quero preservar é a vida do Damon, agora ele está em segurança, Stefan o levou, já posso partir aliviada e sugiro você fazer o mesmo, ele não é o que aparenta, eu também acreditei nas mentiras dele e agora eu não tenho mais uma vida, só o desamor de poder dormir e acordar durante toda a eternidade.

Sabia que minha irmã era fria e calculista, mas mentirosa ela nunca havia sido, resolvi ir embora afinal ele nunca havia me inspirado confiança, desde o dia em que apareceu na casa de meu pai com seu sorriso ingênuo, com suas mentiras e manipulações, ele sempre esteve um passo a frente, sabia do Jeremy antes de eu falar e foi ele que havia me contado de Katherine, ele estava lá no dia em que matei meu pai e também no dia em que decidi partir e estava comigo desde então como uma sombra.


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