Em Apuros escrita por Isabella Granger


Capítulo 8
Aceitando


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, e boa leitura



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Aceitando

PDV Severus Snape

Depois da festa de aniversário da minha filha, as coisas se acalmaram um pouco por aqui, voltando quase ao normal, sim, quase, porque depois que chamei minha adorável esposa, contando que tinha um marmanjo querendo se aproveitar da minha princesinha, ela olhou para nosso bebê e ela disse que estava, estava arg! namorando com o aproveitador de filhinhas puras e inocentes! vulgo, filho do Potter, tinha que se do Potter? Eu aceitaria qualquer um, e depois dos trinta anos é claro. Mas o Potter? Merlim me odeia.

Ai sim que minha mulher começou a rir de mim, ainda mais quando meu bebê disse quem era seu arg! me recuso a dizer tal palavra! minha princesa ainda é muito nova para isso! talvez quando tiver uns trinta, não, ainda vai ser nova, talvez quando tiver uns trinta e cinco anos eu deixe ela começar a pensar em namorar! isso! Estou decidido e ninguém me fará mudar de ideia, aquele moleque aproveitador ficará bem longe da MINHA filha.

– Amor- ela disse com voz suave enquanto enganchava os braços no meu pescoço, do mesmo jeito que ela sabe, me põe em suas mãos- Eles são só crianças, não é como se eles fossem um poço de pólvora, mal sabem o que é namoro, é mais uma amizade mesmo, e eu acho isso bom para ela.

– O que? acha bom que aquele moleque aproveitador fique perto do nosso bebê! Que absurdo! Fora de questão!

– Ela tem andado tão sozinha Severo, é claro que estamos quase sempre com ela, mas nós somos adultos, ela precisa brincar com crianças da idade dela, fazer amigos, ela está crescendo tão rápido, logo terá de ir a Hogwarts e não quero que ela tenha problemas em se relacionar com os outros, olha só para ela, está tão feliz, tão realizada envolta de amiguinhos, podemos convidar os Malfoy para passarem algumas horas aqui, Lyra é uma criança adorável, que ama ouvir uma boa história, e tocar no livro. Queria que ela tivesse mais contato com a mulher responsável por ela estar viva, por ter nascido.

– E os Potter tem filhos muito bem educados amor, Alvo é um doce além de ser gentil, você devia aprender com ele. - Essa é boa, agora eu tenho que aprender com o aproveitador!

– Amor, faça isso por ela, tente, por nossa filha, ela quase não é mais um bebê, precisa de amigos.

Pensei um pouco e olhei Hermione brincando com a pequena Lyra no colo da mãe da mesma, parecia tão contende fazendo caretas para fazer Lyra rir, não pude evitar lembrar quando ela mal podia andar, agora ela já corre por todo o lugar, Vivian está certa, por mais que eu queira, minha bebê não vai ser sempre pequena, ou depender de mim. Ela precisa de amigos. Por ela eu iria aceitar ter crianças em meu lar, se isso significasse ver ela sempre sorrindo desse jeito.

– Tudo bem. - disse por fim.

– Amor, ela sempre será sua menininha, mas ela vai precisar crescer. Mas vamos passar por isso juntos. - disse acariciando meu rosto, selando nossos lábios delicadamente.

Enfim, teria de aceitar, hoje já fazem cinco meses desde a festa, sim, o tempo está passando tão rápido, aos poucos me acostumei a bagunça feita por essas crianças, até mesmo Lyra que completou seus dois anos, e era muito esperta e animada, corria por tudo, mas quer ver ela quieta é mostrar um livro ou dizer que vai contar uma história, é uma Granger afinal. Todos os fins de semana eles vem e passam o dia aqui, as crianças fazendo aquela bagunça e Vivian conversando com a caçula Weasley e com a Hermione. Até com os filhos do Potter já me acostumei, mas conversei com eles dizendo que poderiam se apenas amigos, depois disso tudo foi se seguindo de um jeito até que normal.

Eu estava em meu jardim vendo as crianças brincarem quando Vivian as chamou para comer, minha pestinha veio até mim correndo, quando chegou na minha frente me mostrou uma flor branca, eu a peguei em meu colo para logo receber a flor.

– Te amo papai, muitão assim- disse separando o máximo que seus bracinhos podiam.

– Muitão grande assim?

– Sim papai, grande assim, você é meu herói. - e beijou meu rosto.

– Também te amo minha pestinha- disse enquanto fazia cócegas em sua barriga e ela se contorcia tentando escapar enquanto sua doce risada era apreciada por mim, parei quando ela começou a ficar sem ar, a abracei delicadamente enquanto beijava seu rostinho.

– Te amo minha pestinha, sempre vou te amar, vai ser sempre minha pestinha.

– Mesmo quando eu for grandona?

– Até mesmo depois.

– Você sempre será meu herói papai, e eu vou te amar até depois do sempre. - me deu um beijo e depois saiu correndo para dentro de casa.

O tempo tá passando, e meu bebê indo com ele, logo ela faria seu próprio caminho, ela iria crescer, e eu tinha que me acostumar.


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Notas finais do capítulo

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