VIVIAN!

PDV Severus Snape

Um ano e alguns meses depois...

Minha casa estava uma loucura, era uma confusão de crianças correndo por todos os lados, comendo e fazendo bagunça. Como eu estava? Bom, eu estou quase enlouquecendo, mesmo em Hogwarts, jamais estive tão perto delas e quando estava em sua presença, eles tinham tanto medo que ficavam quietos. Ah, bons tempos aqueles.

O que não fazemos por nossos filhos não é mesmo? E por falar em filhos, hoje minha pestinha faz três aninhos, por isso toda essa bagunça em minha casa, que por sinal, estava toda decorada com balões vermelhos e dourados além de alguns leões em pontos estratégicos, além de um ENORME brasão Gryffindor no meio da sala, assim como a mesa com um bolo em forma de leão, como ela conseguiu isso eu realmente não sei, e docinhos com o emblema de Griffindor.

O porque disso? Simples, a alguns meses a levamos em Hogwarts, para que ela escolhesse uma das quatro casas para ser o tema de seu aniversário, e eu com esperança de que ela fosse uma grande sonserina, mostrei meu emblema e minhas masmorras, e ela gostou? Mas é claro, que não! Ela virou o rosto quando viu a cobra e fez um escândalo em minhas masmorras, só parou de chorar quando a tirei dali.

Minha AMADA esposa até perdeu o ar de tanto que riu quando me viu voltar com cara de pouquíssimos amigos e uma garotinha risonha apertando minhas bochechas.

– Parece que alguém vai ter de usar uma roupa clara com gravata vermelha e dourada. – disse ela, sim, nós tínhamos apostado que se ela gostasse da minha casa, ela iria ter que vestir uma roupa verde e prateada, além de ter de aguentar uma festa toda tematizada com o emblema de Sonserina. E se eu perdesse, o que me parecia impossível, por conta de suas travessuras, eu que teria de aturar uma festa toda do tema de Gryffindor e vestiria uma roupa menos escura com a gravata vermelha e dourada.

– Não vá contando vitória antes do tempo, ela ainda não escolheu Gryffindor. – disse entredentes torcendo para que ela escolha a Corvinal ou lufa-lufa.

Ela até gostou das duas casas, mas quando viu o emblema de Gryffindor ela quase enlouqueceu dando pulinhos de alegria e pedindo para pegar, frustrante, descobri ali que já havia perdido a aposta, e o pior, tinha ganhado uma filha GRIFANA! É fim de carreira mesmo!

E quando fomos no dormitório? Ela saiu do colo da mãe e começou a correr por aquele lugar asqueroso como se estivéssemos em nossa casa, amando cada mínimo detalhe e até beijou o emblema quando conseguiu pegá-lo. Minha esposa me deu aquele olhar de ENGOLE ESSA! O que será de mim agora nas mãos dessas duas grifanas? Que medo de descobrir.

Enfim, depois dessa começaram os preparativos para a festa, e aqui estamos nós, no resultado desses preparativos, eu com uma blusa social branca, a gravata vermelha e dourada e uma calça social preta. Procurando minha princesinha que estava vestida com um mini uniforme da Grifinória, com direito a varinha de brinquedo e uma vassoura também de brinquedo, porque de jeito algum deixo minha pequenina voar naquele negócio.

Fui para o nosso jardim, que outras crianças estão brincando, para ver se a encontro, e vejo ela brincando com o filho do meio de Potter, sim, os Potter’s, Weasley’s e entre outros ex estudantes da Escola. Além de alguns amigos de minha esposa com seus filhos, também os Malfoy, com sua primogênita, Lyra, uma garotinha de um ano com os cabelos castanhos levemente ondulados como a mãe e os olhos do pai, sim, Draco Malfoy se casou com a Granger, que se mostrou uma pessoa admirável afinal, mas é claro, jamais a deixaria saber que penso isso dela. O que? Ainda tenho um pouco de orgulho.

Mas eles estavam perto demais e o futuro defunto pegou na mão de minha princesa, na mão! E isso não é o pior, ele ainda beijou a bochecha da MINHA filha! Galanteadorzinho de meia tigela, igual ao avô, a mas se ele pensa que vai ficar com minha pestinha está muito enganado, eu vou acabar com esse garotinho que esta tentando desvirtuar minha pequena, ah se pego! E daí que ele tem a idade dela, ainda assim, ele não pode ficar tendo essas intimidade com o bebê dos outros.

Quando me viu, ela sorriu para mim e antes de eu os alcançar, ela deu um beijinho na bochecha dela e veio correndo para o meu lado. A peguei no colo e a abracei apertado, ele não vai roubar minha princesinha, não vai mesmo.

– Quem era aquele que estava com você meu amor? – fui suave, iria ir devagar com ela, e descobrir tudo aos poucos.

– Ora papai! É o Alvo, meu namolado, quem mais?

O QUE? NAMORADO? AH MAS EU MATO, OH SE MATO! SENDO ASSIM, FIZ O QUE QUALQUER PAI QUERENDO PRESERVAR A HONRA DE SUA FILHA EM MEU LUGAR FARIA!

– VIVIAN!