I Wish You Love escrita por hatsuyukisan


Capítulo 16
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

fluffy emocionante rs :D



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    Ruki e Asuka decidiram assim que o inverno começasse a chegar. A ruiva não suportava a idéia de ter que se casar naquele calor que ela carinhosamente chamava de “maldito”. Portanto, no começo de janeiro, lá estavam Asuka e Yuki, se arrumando para o segundo casamento desde que Yuki entrara na gravadora. Asuka insistira em algo muito simples, muito mesmo. Só um juiz, votos, alianças, poucos amigos, e mais nada. E foi o que fizeram. Os dois noivos escolheram um lugar discreto em Ginza e o reservaram para o casamento.

       -Asuka, toma aqui. – a mais nova entregava um copo d’água à amiga.

       -Obrigada. – e tomou um grande gole.

       -Quem diria hein, dona Asuka? Logo você tremendo por causa de um casamento. – Yuki sorriu.

       -Não é um casamento. É o casamento. O Ruki é o homem da minha vida, Yuki.

       -Eu sei. Agora vamos, você não vai querer deixar o homem da sua vida esperando no altar, vai?

       -Tá. – a ruiva tentou não tremer e levantou-se.

       -Vai dar tudo certo. – Yuki piscou para a amiga antes de deixar a sala e ir para o salão.

    Asuka caminhou de pernas bambas pra fora da salinha onde estava com Yuki. Ruki pousou os olhos nela e sorriu, antes de andar até ela, beijar-lhe o rosto, dar-lhe o braço e andar com ela até o altar. Era impossível não notar o brilho nos olhos dos dois. O juiz disse algumas palavras, as quais Yuki não conseguiu captar, pois sorria olhando dos dois no altar para Uruha ao seu lado. O guitarrista correspondeu o olhar da moça e tomou sua mão entre as suas.

        -Asuka, eu tomo você para ser minha legítima esposa – Ruki mal podia conter o sorriso durante os votos. – Ante a essas testemunhas eu prometo amá-la e cuidá-la enquanto nós dois vivermos. Eu tomo você, com todas as suas fraquezas e forças, como eu me ofereço a você, com todas as minhas fraquezas e forças. Eu vou te ajudar quando você precisar, e te procurar quando precisar de ajuda. Eu escolho você como a pessoa com quem passarei o resto da minha vida.

         -Takanori, eu tomo você para ser meu legítimo esposo. Ante a essas testemunhas eu prometo amá-lo e cuidá-lo enquanto nós dois vivermos. Eu tomo você, com todas as suas fraquezas e forças, como eu me ofereço a você, com todas as minhas fraquezas e forças. Eu vou te ajudar quando você precisar, e te procurar quando precisar de ajuda. Eu escolho você como a pessoa com quem passarei o resto da minha vida.

         -Pelo poder conferido à mim pelo distrito de Kantou, prefeitura de Tokyo, eu vos declaro marido e mulher. – disse o juiz enquanto Ruki e Asuka tocavam alianças. – Pode beijar a noiva.

   Os dois trocaram um beijo sincero e apaixonado, que fez brotarem sorrisos dos presentes. O juiz solicitou que as testemunhas assinassem os documentos. Uruha e Yuki foram até o altar e assinaram, assim como Aoi, Kai e Reita. Yuki viu a amiga derramar algumas lágrimas quando a abraçou. Lágrimas de felicidade, puras. A morena sentiu o rosto molhar também quando Asuka segurou suas mãos e disse:

          -Tô tão feliz. – com um sorriso estampado no rosto.

          -Eu também.

   E estavam mesmo. Não poderiam estar mais felizes.

   A festa do casamento aconteceu naquele mesmo salão. Antes de tudo, Yuki se sentou ao piano e tocou a mesma música que tocara no casamento de Kai. Dessa vez não desejando amor só aos outros, mas desejando a si mesma e a Uruha. Agora sim ela podia dizer que tinha passarinhos azuis que lhe davam canções para cantar na primavera. Talvez os passarinhos fossem roxos e não azuis, e isso era exatamente o que lhe fazia mais feliz.

   Enquanto Ruki e Asuka passavam sua lua-de-mel na Europa, Yuki mudou-se para a casa de Uruha por definitivo. Ela não tinha muitas coisas para levar, a não ser roupas, livros, cds, um violão e uma guitarra. O próprio casal cuidou de levar as coisas da morena para o apartamento do Takashima. Yuki segurou a porta do elevador para que Uruha entrasse com uma mala grande, recheada de roupas, e entrou em seguida, carregando uma caixa com livros. Os dois adentraram o apartamento. Yuki colocou a caixa sobre a mesa enquanto Uruha foi até o quarto deixar a mala. A garota olhou em volta e sorriu. Respirou fundo e encheu os pulmões do ar de sua nova casa, nova vida.

            -Yuki! – a voz de Uruha veio de dentro do quarto, Yuki a seguiu.

            -Hum? – ela parou na porta encarando o namorado.

            -A gente vai precisar de um guarda-roupa maior. – disse Uruha, pondo as mãos na cintura e olhando do guarda-roupa para a mala no chão.

            -Depois a gente vê isso – Yuki andou até ele e passou os braços em volta de sua cintura. – Ninguém vai precisar de roupa tão cedo nesse apartamento.

            -Ah é? – o loiro sorriu malicioso e beijou-a.

   Nada poderia estar melhor. Yuki agradecia toda vez que chegava em casa e a encontrava vazia, e então horas depois, Uruha aparecia e ela corria até a porta e se jogava em seus braços. Agradecia a serenidade com que levava sua vida agora. O trabalho dos sonhos, um homem que a amava ao seu lado, as pessoas que mais prezava na vida, tão felizes quanto ela. Nada fora do devido lugar. Yuki se sentia num filme, cada vez que Uruha recostava a cabeça em seu colo quando assistiam televisão juntos, cada vez que ele falava alto pela casa à procura de algo perdido, cada vez que ele torcia o bico por ter acabado a última garrafa de champagne, cada vez que ele a abraçava no meio da noite, suspirando ao tocar sua pele.

   Com Asuka não era diferente. Ruki e ela compraram um apartamento novo, relativamente perto do apartamento de Uruha e Yuki, o que fazia com que os quatro se visitassem frequentemente. Os dois não pensavam em ter filhos. “Por enquanto não”, dizia Asuka cada vez que Yuki a questionava sobre o assunto, mas não deixava de apresentar um singelo brilho no fundo dos olhos.

   Pouco tempo se passou e as obrigações de artistas de todos voltaram. Gravações, uma em cima da outra, programas de TV, revistas, vídeos, entrevistas, programas de rádio. Tudo. Ao mesmo tempo. Exaustivo mas válido. Cada vez que Yuki e Uruha chegavam em casa e se atiravam na cama tudo o que conseguiam fazer era encarar-se, tentando decidir qual dos dois parecia mais exausto.


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Notas finais do capítulo

Aí vem o XVII *deu na louca e resolveu postar dois de uma vez* Deixem reviews *-*



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