A janela vizinha escrita por Merida


Capítulo 7
Draco


Notas iniciais do capítulo

É isso aí



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Na segunda feira seguinte, Draco já não se aguentava de saudades do beijo de Hermione. E também não conseguiu se segurar quando a viu fechando o armário, sozinha depois da aula. Ele simplesmente ignorou os alunos a sua volta e a beijou.

Pôde ouvir vários tipos de comentários. "Ai meu Deus!", "Draco e Hermione?!", "Que sortuda..." ou até "Eu queria ser o Malfoy agora.".

O que realmente o surpreendeu, Hermione não era de um todo popular, nem, pelo que sabia, desejada.

Mas o que se sobressaltou foi:

– Solte a minha namorada, Malfoy!

Ao que ele se virou e viu Ron, com Lilá Brown o segurando pelo braço.

– Que eu saiba, ela não é mais sua namorada, Weasley. - Disse Draco, seco.

– Pois ela é sim.

– Não sou, não, Rony. - Disse Hermione gaguejando.

Ronald, surpreso, continuou:

– Então foi por causa do idiota do Draco que terminou comigo? Pois saiba, Hermione, que Draco não vai ser tão melhor que eu.

– Ah, Weasley, faça-me um favor! Eu, pelo menos, tenho uma de cada vez, você quer duas ao mesmo tempo!

– Cale a boca, Malfoy!

– Venha calar. - Draco disse em puro tom de desafio.

– Parem os dois! - Hermione disse, se posicionando entre os rapazes.

– Hermione, volta pra mim, te juro que serei melhor.

– Não! Fique com essa aí, ela é burra o suficiente pra gostar de você.

Draco riu, e Lilá tomou a dianteira de Ron.

– Quer brigar, Hermione?!

– Ah, eu não me rebaixaria ao nível de uma garota qualquer que se aproxima de quem tem namorada. Você não passa de uma vadia!

Draco sabia que Hermione tinha se arrependido das palavras, que ela julgaria serem estúpidas.

Mas isso irritou a outra.

Não deu tempo de interferir, Lilá já tinha voado para cima de Hermione, as duas se engalfinhavam no chão. Hermione era muito mais forte do que a outra garota e estava dando uma sova em Lilá.

Passados alguns minutos de estupor, Draco agarrou Hermione pelo tronco, e só depois do gemido de dor da menina é que ele percebeu que havia machucado o seio da garota. Ele a virou e pôs as mãos em concha no rosto dela.

– Perdão, desculpa mesmo, eu não vi, tudo bem? Tudo bem? Se machucou?

Disse ele preocupado, examinando o rosto da garota, que fazia que não com a cabeça.

E antes que Lilá pudesse, sequer se levantar, o casal já havia corrido para o estacionamento. E de lá, andaram para casa.

– Meus pais estão fora hoje a noite.

Disse Hermione, e Draco percebeu o tom malicioso na voz dela.

– Isso é bom. O que quis dizer com isso?

– Não me faça dizer em voz alta.

– Se quiser só me mostrar, eu aceito. - Riu o rapaz, e ela o bateu no braço.

Ele pegou o celular e discou.

– Oi, mãe... Vou passar a noite na casa do Blásio, tudo bem? Ok... Tchau.

Ela riu animada e o puxou pelo pulso, até a casa dela.

– Me ajude a preparar o jantar, depois faremos... Você sabe mais do que eu.

Ele riu. Eles tiraram as jaquetas pesadas.

Você vai ser meu jantar... - Pensou ele e logo se repreendeu.

Eles comeram lasanha, Hermione era uma cozinheira de mão cheia. Depois, quando Hermione colocou seu prato na pia, Draco a abraçou por trás.

– Tem certeza de que não temos problemas?

A garota só gemeu em resposta à voz sedutora e as mãos bobas de Draco.

Ele beijava o pescoço da menina e ela se derretia nos braços do rapaz. E, mesmo estando frio, Draco sentiu calor.

Os dois foram para o quarto dela, encostaram a porta, fecharam a janela e as cortinas. Com a luz apagada, tiraram os casacos. Draco a beijava quando a deitou na cama desarrumada.

Tirou a camiseta dela, que estremeceu. Ainda a beijava. E tirou sua própria camiseta.

Tiraram as calças e as roupas íntimas, cada um a sua e ela o empurrou para cima da cama. Ele se sentou desajeitado, com as costas na cabeceira, e ela se sentou com as pernas em volta da cintura dele.

Ele a beijou novamente, e enquanto a beijava, passava as mãos pelas costas de Hermione e por seus seios, e ela acariciava e enrolava mechas do cabelo louro quase branco de Draco.

– Hermione...?!

Era o pai dela, os dois se separaram, e a menina cobriu o corpo com o cobertor jogado de qualquer jeito sobre a cama.

O senhor Granger fechou a porta e Draco se afastou de Hermione.

– Me desculpa.

Os dois disseram juntos.

Ela demonstrava desespero, e ele a abraçou.

– Eu provavelmente vou ter que me afastar de você. - Ele disse enquanto ela chorava em seu peito - Mas isso não quer dizer que estarei pensando em você, eu te amo, tudo bem?

– Draco, ele vai bater em nós dois... Eu não sabia, e-eu achei que eles ficariam fora a noite toda.

Ela disse soluçando.

– Calma, calma. Eu levaria todas as surras do mundo pra te ter.

Ela o beijou.

Ambos se vestiram e desceram, o pai dela estavam na sala.

Senhor Granger pegou Draco pela gola do casaco.

– Escuta aqui, rapaz, fique longe da minha filha. Nunca mais te quero perto dela. Ouviu?

Draco assentiu, engolindo em seco. E levou um soco no olho, ouviu Hermione arfar.

– Quanto a você, Hermione Jean. Eu esperava mais de você. Fazendo sexo com ele, na sua própria casa?! Minha filha é uma vadia...

– N-na-não pai..! E-eu não...

Mas foi cortada por um tapa no rosto e caiu. Draco entrou na frente do segundo, e apanhou o suficiente para uma vida.

O rapaz a levantou e correu com ela para sua própria casa.

– Você é louco, Draco?!

– Não, só não quero que você apanhe.

– Draco? Filho?

– Não é uma boa hora, mãe.

– Mas..?

Eles se refugiaram no porão de Draco. Os dois se sentaram lado a lado, depois de Draco trancar a porta.

– Eu vou ter que voltar lá algum dia. - Ela disse enquanto uma lágrima escorria. Os dois olhavam para a parede oposta.

– Eu não vou mais chegar perto de você, não quero que sofra.

Uma lágrima escorreu pelo rosto dele também.

– Sofrerei sem você, idiota.

– Eu também.

– Não quero que as coisas voltem a ser como antes.

Ele a beijou, e a mãe de Draco batia forte na porta, e gritava o nome de Draco inteiro.


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