Vampiros & Lobisomens escrita por VFarias


Capítulo 4
Escolhas




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Era dia 1 de novembro, que não passava de um domingo de manhã quando os vi, eles estavam um ao lado do outro inconscientes, mantendo a promessa que fizeram anos atrás na igreja, “ na saúde e na doença...”

Eu me peguei chorando e implorando para que acordassem mentalmente. Minha voz não saia.

Mais tarde no mesmo dia eu estava no colégio estudando para minha prova no vestibular da faculdade de Medicina Harvard em Massachusetts que seria meu primeiro teste, assim como os meus amigos.

Então tinha que estudar se quisesse passar com uma bolsa boa. Eu tentaria também a bolsa para atletas, para aqueles que jogam no time da escola ou faculdade.

Nós havíamos decidido que não nos separaríamos, e que mesmo se não estivéssemos no mesmo campus iríamos para o mesmo estado, o mesmo pais, mas moraríamos juntos, todos os 7 como uma família.

Adormeci enquanto lia o 7º capitulo do livro o Sol e Para Todos de Harper Lee, que cai no teste.

Eu raramente sonho, mas hoje ali na biblioteca sonhei.

Eu estava dirigindo meu carro em uma cidade fria e chuvosa, era Seattle pelo que pude ler na placa, estava com Zara no banco passageiro e estávamos indo para a faculdade. Nunca havia andando naquela estrada, mas sabia que nos levaria direto para o Alasca, mais precisamente, universidade de medicina do Alasca a estrada parecia não ter fim e então alguém me acorda.

– Diogo você não pode dormir na biblioteca. – disse meu treinador.

– Desculpe, eu vim estudar e acabei pegando no sono, eu não tenho dormido direito em casa. – olhei para o relógio da biblioteca havia dormido por 3 horas. – desculpe professor eu tenho que ir. Nós nos veremos amanhã no treino.

Eu mal podia esperar pelo mês de dezembro, vim pensando no caminho de casa, meus pais estariam em casa comigo.

Bom meus planos podiam estar assim, mas quando dezembro chegou nada disso aconteceu.

Nada mudou, exceto que eu era o responsável por Patrick.

Nossos pais morreram no primeiro dia de dezembro, o pior dia da minha vida.

Todos os meus amigos estavam no velório e no enterro. Dando apoio uns aos outros.

Eu estava furioso, e jurara vingar a morte deles, aqueles lobisomens malditos morreriam por minhas mãos.

Se você já perdeu um parente próximo sabe como é a dor, como a dor é grande.

Agora multiplique por 1000 e assim você chagara perto de se saber o que eu estou sentindo no enterro de meus pais.

Meus parentes vieram de todos os lugares, para a despedida dos meus pais, me ofereceram condolências e ajuda.

Meu tio Ben, o meu tio mais próximo me deu um cheque, guardei-o no bolso sem nem olhar para ele.

Depois minha Tia Dora, a chata me deu um cheque que também não olhei para ele e o enfiei no bolso.

Era engraçado como alguns parentes veem como ajuda um bom cheque. Eu queria um abraço, e que eles me dissessem para contar com eles para tudo, e não que me dessem dinheiro.

Bom eu tinha que seguir minha e aceitar a morte dos meus pais foi de certo modo fácil, mas era bem difícil saber que nunca mais receberia o abraço aconchegante de minha mãe, e nem o abraço forte e cheio de força do meu pai. Isso é o que dói.

Quando entrei em casa senti exatamente o que Patrick disse que havia sentido quando entrou na casa dele.

Havia uma semana desde que Patrick se mudara para minha casa. Buscaríamos o restante de seus pertences logo. Incluindo o cofre com alguns segredos da família.

Nós íamos vender nossas casas.

Entenda eu ainda estava mau, precisava sair daquela casa onde cresci com meus pais.

Precisava criar o meu espaço, deixar para trás a vida de criança e de protegido pelos pais e abrir caminho com minhas próprias forças.

Meus amigos sentiam o mesmo. Nós 4 colocamos as casas a venda com tudo que havia dentro, exceto pertences íntimos.

Nem fomos ao baile de inverno, não tínhamos animo para isso, o que fizemos foi buscar por um lugar onde morar, um lugar em que moraríamos todos juntos.

Nós compraríamos um apartamento para nós quatro morarmos até terminamos o ano letivo. Algo me dizia que algumas coisas em nossas vidas estavam prestes a mudar, para melhor, o que para mim sinceramente estava ótimo porque eu estava cansado de sofrer.

Patrick finalmente fizera a prova para pular o 3 ano e passara. Nós 4 estávamos esperando os resultados dos testes para Harvard. Com sorte nós quatro passaríamos em medicina.

Zara e Patrick se especializariam em Pediatria, eles eram fascinados por crianças.

Anderson e eu em Cirurgiões gerais.

As cartas, com os resultados chegaram duas semanas depois, todos fomos aprovados para a faculdade de Harvard Massachusetts. Estávamos aprovados em Medicina.

Próximo passo comprar um apartamento em Manhattan e uma casa próxima à universidade.

Nós nos mudaríamos para Boston.

Os estrangeiros não fariam medicina, queriam se formar em engenharia ambiental, mas passaram no mesmo campus. Nós não moraríamos juntos em Boston, afinal eles tinham seus planos e nós os nossos, mas prometemos que seriamos vizinhos ou que pelos menos nós moraríamos no mesmo lugar.

Nossos planos eram de se mudar nas férias de verão, o que seria daqui a 6 meses.

A compra das casas não era difícil alem do mais já havia falado com meu tio que é um corretor de imóveis para vir para Manhattan nos mostrar alguns apartamentos com 4 suítes, cozinha, sala e tudo o mais.

Dezembro passou e janeiro logo se foi e nós ainda olhávamos apartamento atrás de apartamento e não gostávamos de nenhum.

Eu havia emancipado Patrick o que o deixava dono de suas ações.

Finalmente nós achamos um apartamento por 200 mil, o que daria 50 mil para cada um de nós, o que não seria problema depois que meu tio vendeu nossas casas para uma imobiliária por 350 mil cada uma. A imobiliária não queria os moveis o que nos deixou com um problema.

Mas vendemos isso rápido conseguimos mais de 100 mil nos moveis. As roupas dos meus pais foram para a igreja como doação, com exceção dos aventais médicos, e dois ternos do meu pai e suas maletas de médicos.

Pagamos o apartamento a vista e ainda nos sobraram muito dinheiro. Juntamos mais para comprar os moveis para sala cozinha e lavanderia.

Cada um de nós seria responsável pelo seu quarto. Onde os montaríamos como queríamos.

Éramos ricos e nem tocamos no dinheiro do cofre que nossos pais deixaram. E ainda faltava vender os carros. Fomos as concessionárias vender os carros e ganhamos mais de 100 mil em cada um.

Fomos comprar os moveis. Onde todos tinham que concordar com a cor e o modelo para que ele fosse comprado, o que gerou muita discussão.

Finalmente a carta de convocação da faculdade chegou, teríamos que ir para lá fazer as matriculas até o final do ano.

As cartas de nossos pais jaziam nos cofres, elas ainda estavam intocadas. Tínhamos muito que nos ocupar para isso, sabíamos que era algo importante, mas depois de 1 mês após a compra do apartamento, ainda estávamos atarefados como o mesmo, arrumando pintando, colocando os moveis nos lugares certos. Estávamos muito atarefados para nos preocuparmos com essas coisas, de vez em quando pegávamos um ou outro chorando pela morte dos pais, mas logo se recompunha e voltava a viver.

Eu já havia até esquecido da existência dos lobisomens.

Roger, o nosso professor de história veio nos ajudar algumas vezes e em uma das vezes ele veio com dois amigos, Giulia Dorios e Douglas Brudes.

A mulher me ajudou a arrumar meu quarto, eu não estava afim de conversar, havia posto o cofre na parede os lado da minha cama onde havia um quadro de minha família, eu minha mãe e meu pai.

– Quantos anos você tem? – perguntou ela a mim.

– 18 anos! – respondi friamente. Não queria conversar.

Mas depois parecia que eu era um mal educado, e não fora isso que meus pais me ensinaram, eu tinha que honra-los não só com uma pintura na parede, mas com toda a sabedoria que eles me deram.

Então perguntei.

– E você?

– 300. – disse ela. Ela riu logo depois. – brincadeira eu tenho 30 anos.

– Parece mais nova. – digo a ela.

– Obrigada.

Passei o resto do tempo conversando com ela, e descobri que morava em Boston.

– La é um ótimo lugar para um va... – ela se interrompeu. – para se morar.

– Espero que sim. – digo pensando no que ela diria se não tivesse parado.

Terminamos a arrumação, e pedimos pizza.

Enquanto nós atacávamos as pizzas, nós conversávamos sobre Boston e tudo o mais.

Roger estava me encarando muito, e eu havia conversado muito com ele, e aprendido muito sobre ele para saber que ele estava pensando sobre as cartas deixadas por nossos pais.

– Vocês já abriram as cartas deixadas por seus pais? – perguntou Roger.

– Não. – dissemos todos juntos.

– Deviam abrir agora. – disse ele. – Eu sei p que todas dizem e todas dizem a mesma coisa, exatamente a mesma coisa nos mesmos pontos e tudo, então apenas um de vocês precisara ler em voz alta.

Eu me levanto e busco a carta, estava tremendo quando a trouxe.

Abri e comecei a ler.

“Filho, se você estiver lendo esta carta é porque estamos mortos, e eu sinto muito por te deixar, primeiro queremos que saiba que nós te amamos muito, e que sentimos muito por você estar só, mas você tem amigos os melhores que você poderia querer, se segure neles e deixe que eles façam o mesmo, nós sempre te amaremos.

O mundo em que você viveu até hoje não é tão simples e fácil, como talvez você imaginasse, principalmente para você que é filho de caçadores sobrenaturais, caçadores de vampiros e lobisomens. E acredite o nosso mundo esta cheio deles, mas assim como humanos existem os bons e os maus. Confie em um home chamado Roger Cuper, possivelmente seu professor de história e tomem a decisão que achar que melhor lhe coube ele só terá duas opções para você, as escute e escolha a que achar melhor. Deixamos dinheiro sabendo que será necessário para você se construir e não para que reprima nossa falta, deixamos também sabedoria de vida o bastante para você decidir o que fazer o melhor possível de sua vida.

Dentro do cofre também há um fluido dourado, tome-o se sua decisão exigir isso. Se não continue guardando-o até que precise um dia. Ele é extremamente valioso, provavelmente morremos por causa deste fluido e possivelmente você correra perigo por esse mesmo fluido. Sei que será um grande profissional seja a profissão que seguir, temos orgulho de você. Queremos que saiba que nós sempre vamos estar com você, afinal aqueles que nos amam nunca nos deixam de verdade.”

Eu estava furioso, pois a palavra vampiro trouxe lembranças do ataque que Patrick e eu sofremos.

– Você ajudou aquela vampira Bridgit a apagar minha memória! – gritei. – e a de Patrick também.

– Era preciso. – disse ele.

– Era preciso você me contar a verdade. – digo a ele.

– E farei isso agora. – disse ele.

– Quais as opções? – pergunta Anderson alto, e irritado. Aparentemente também teve sua memória apagada.

– Ou vocês fogem ate que o poder dos caçadores desperte em vocês e vocês se tornem capazes de se proteger. – começou Giulia. - Mas isso pode durar anos, talvez a vida toda e vocês continuaram a correr risco de vida.

– Por que o fluido é tão importante? – pergunto.

– Porque os lobos querem esses fluidos e se eles conseguirem sabe-se o que ira acontecer conosco. – respondeu ela.

– Espera! – digo. – Vocês são vampiros?

– Sim. – Roger.

– Sim. – Giulia.

– Não. – Douglas. – eu sou um Lobisomem.

Meus dentes serraram e meu punho se fechou.

– Qual a segunda opção? – perguntou Zara antes que eu pudesse fazer qualquer outra coisa.

– Se transformem em vampiros ou lobisomens. Vocês serão poderosos, se vocês forem vampiros e tomarem o liquido, vocês serão ainda mais poderosos, pois para nós ele permite que saiam no sol sem se queimar. – disse Roger.

– Como sabe que seremos poderosos? – pergunto.

– Se aceitarem a transformação, treinaremos suas formas humanas para que sejam vampiros ainda mais fortes. – disse Giulia.

– E o que a forma humana tem haver com a forma vampira? – pergunta Zara.

– Se não houvesse forma humana não haveria forma vampira, mas a questão da forma humana se baseia na sua força e agilidade, velocidade. Quanto mais forte sua forma humana for, mais forte você será como vampiro e o mesmo ocorrem com a agilidade e velocidade. E com sorte vocês despertarão talentos mais sobrenaturais ainda. – disse Roger.

– Ok. Eu aceito a transformação. Não vou ficar a mercê de nenhum lobisomem fedorento. – ela para e olha para Douglas. – sem ofensa. E mesmo como vampira ainda poderei ter uma vida, estudar, arrumar um emprego, ter uma família.

– Você não poderá engravidar! – indagou Giulia.

– Eu adoto! – retrucou Zara.

Essa é uma das coisas que eu gosto na Zara sua determinação e coragem.

– Essa garota é das minhas, ela é minha. – disse Giulia com os olhos brilhando.

Algo nessa mulher me chamava a atenção. Quando ela nos olhava havia um brilho nos seus olhos.

– Como ocorre a transformação? – pergunta Patrick.

– Simples você deve morrer com veneno de vampiro dentro do seu organismo. – disse Douglas. – nada de mais.

– Espera morrer? – pergunto.

– Sim! Nós injetaremos nosso veneno em você, e o matamos. – disse Giulia.

– O que o veneno fará no meu corpo? – pergunto Zara.

– Curara, toda e qualquer imperfeição que tiver, ira fortalecer e destacar seus traços mais belos, te deixando linda e desejável, te deixara com um pele de seda, porem mais impenetrável que diamante. Somente um vampiro ou um caçador poderia fazer com que você seja ferida. – disse Roger.

– Estou dentro, quero a transformação também. – disse Ande.

– Eu fico com ele. – disse uma mulher entrando pela minha sacada. – Meu nome é Danielly.

– Onde esta a Isabela? – pergunta Giulia.

– Deve estar explodindo algum cassino em Las Vegas. – disse ela. – ela disse que estará aqui amanhã para começar os treinos.

Não gostei do modo como ela disse isso, foi como se a outra, Isabela, realmente estivesse explodindo algo.

– Então vocês são os pirralhos, que os lobos querem matar? – perguntou ela. – a 3 séculos atrás eu era uma de vocês.

– Ninguém aqui te perguntou nada. – digo a ela, não gostando do jeito dela se dirigir a mim e meus amigos.

– Petulância. Não gosto disto. – disse ela.

No segundo seguinte eu estava na parede com a mão no meu pescoço.

– Eu poderia te matar sabia? – disse ela. – pouparia os lobos do trabalho árduo de caçar você mesmo depois de virar vampiro, ou acha que vão para só porque bebeu o liquido mágico que a mamãe escondia?

Deixe eu te dizer uma coisa, eles não vão parar até que você esteja morto. E a julgar pelo tipo de pessoa que você é, não vai demorar muito!

Eu estava furioso, extremamente irritado.

– Tire essas mãos de mim! – disse entre dentes com dificuldade.

Ouvi o barulho da cadeira quebrando, mas aparentemente ela estava tão concentrada em mim que se ouviu o barulho o ignorou. E então algo aconteceu, ela ficou imóvel.

– Não o ouviu? – indagou Anderson. – largue o meu amigo.

Ele havia quebrado a cadeira e um pedaço da madeira estava fincado nas costas dela, sangue escorria pelo ferimento nas costas dela.

Ela me largou e eu me afastei repirava com dificuldade.

Ela sangrava muito, mas não parecia morta nem nada do tipo.

– Esta vendo Danielly, o garoto tem amigos e é isso que acontece quando tenta ser superior! – disse Giulia arrancando a madeira de suas costas.

– Cale a boca! – disse Danielly. – Eu vou te matar criança!

– Sabe, eu ainda tenho outra estaca de madeira no chão, eu errei seu coração, mas na próxima, farei questão de acertar bem no meio dele. – disse Anderson, nos seus olhos tinham fúria. – Di você esta bem?

– Estou obrigado Ande, te devo uma. – digo a ele.

– Ótimo vamos terminar logo com esta reunião! Patrick o que você fará? – pergunta Roger.

– Vou me transformar. – disse ele.

– E você? – pergunta Douglas a mim.

– Vou me transformar, e matar essa vadia! – digo olhando para Danielly.

– Muito bem, eu fico com Diogo, me encontre amanhã na colina do estreito de Long Island. – disse-me ele.

– Zara é minha! – disse Giulia.

– O grandão que me apunhalou é meu. – disse ela. – falando nisso, você tem muita força no braço, mais força que um humano normal. Só assim poderia ter feito a estaca me apunhalar, será um prazer transforma-lo em um monstro.

Ela emitiu um rosnado de filme ruim de terror, até uma garota pular pela minha janela.

– Perdi muita coisa? – perguntou uma garotinha de uns 12 anos que assim como Danielly passou pela minha sacada.

– Quem é essa criança? – pergunto.

– Como você é linda! – disse Patrick.

– Eu vou treinar ele. – disse Isabela. – me encontre amanhã na praia de Long Island no ultimo chalé.

Ela se virou para mim.

– Mesmo como uma criança eu posso fazer você virar do avesso. – disse ela olhando para mim. – ou então te fazer explodir.

Ela tocou em um vazo e depois pulou sacada abaixo.

O vazo estourou.

Olhei boquiaberto.

– Esse é o talento dela, fazer explodir tudo o que toca? – pergunto.

– Sim, mas só o que ela quer que exploda. – disse Douglas.

– Vamos? – chamou Roger. – eles têm prova amanhã.

– Boa aula e boa prova para vocês. – disse Giulia.

– Argh! –disse Danielly.

– Até mais! –disse Ande.

Eles saíram pela porta.

– Bom isso foi de mais para mim, boa noite pessoal. – digo. – nos vemos de manhã.

Eu me virei olhei para o Ande novamente.

– Obrigado. – digo a ele.

– Que isso, somos uma família agora! – disse ele a mim. – E nós protegemos a família. Não é? Não foi isso que nossos pais fizeram, nos protegeram?

Não sabia o que dizer, ele estava certo, digno do Anderson dizer palavras como estas, fazer a gente cair em si, do que somos e de nossos valores.

Assinto com a cabeça me viro e vou pro meu quarto.


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