Pesadelo | Amor Imortal 01 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 40
Capítulo 41




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Ellylan escutou barulho de passos que vinham do corredor do lado de fora daquele quarto escuro em que Maximus havia a deixado. No primeiro som ela nem ao menos se importou, pois imaginou que poderia ser o arcanjo voltando para pegá-la, mas ao perceber que haviam se passado apenas segundos que ele havia saido e que o castelo estava sendo invadido por demônios, Elly mudou de opinião.

O pingente que estava usando servia como uma boa iluminação a ela, principalmente agora que seus olhos haviam se acostumados com a escuridão, mas no momento em que os passos ficavam mais próximos, Ellylan cobriu aquela luz azul um pouco fraca com sua mão para que ninguém visse que existia uma luz fraca naquele quarto.

Com medo, ela até mesmo prendeu sua respiração para poder escutar melhor tudo o que estava acontecendo ao seu redor, mas desistiu no momento em que a ideia de se trancar no banheiro veio em sua mente.

Elly soube no mesmo instante que não era Maximus vindo em sua direção para buscá-la, pois a luz que existia dentro daquela gota não se modificou em nenhum momento. Poderia ser qualquer pessoa, poderia ser qualquer demônio...

Ela correu para o banheiro mesmo quando sua mente fez questão de alertá-la que vários personagens já morreram em um banheiro. Os medrosos eram sempre os primeiros a morrer em filmes de terror e considerando o mundo em que Ellylan estava, ela era a covarde da história. A primeira a morrer. E naquele momento, ela se arrependeu de todas as maneiras possíveis de ter se negado a aprender como matar um imortal.

Por que Elly era tão idiota a ponto de recusar algo como isso? Era a sua vida em jogo e nada mais. Maximus podia prometer quantas vezes fosse que iria protegê-la, mas naquele momento não existia ninguém naquele quarto além dela para cumprir essa promessa.

Ellylan fechou a porta do banheiro rapidamente, principalmente quando ouviu a porta do quarto sendo aberta. Primeiramente, tudo o que ouviu foi o silencio e ela rezou para todos os deuses que podiam existir para que quem quer que estivesse do lado de fora desistisse de entrar naquele quarto.

Sua única opção foi segurar a maçaneta da porta com força, em quanto se manteve imóvel para que nenhum som de seu corpo acabasse a traindo. Seu coração provavelmente já era um tambor de tão rapido que batia contra seu peito, ela não precisava de mais problemas.

Ellylan escutou o som da porta sendo batida com muita força e acabou levando um pequeno susto pelo estrondo causado. Logo em seguida, o som de uma risada feminina foi ouvido. O pior de tudo, era que essa risada havia vindo de dentro do quarto, próximo da porta do banheiro.

Elly levou uma das suas mãos em direção da chave que trancaria a porta e lhe daria um pouco de segurança por alguns segundos, mas no primeiro movimento que fez, a pessoa que estava no quarto tentou abrir a porta e quase teve sucesso quando as mãos dela quase escorregaram da maçaneta. Ellylan puxou a porta em sua direção com toda sua força, mas parecia inútil usar sua força contra essa louca que dava risadas histericas com os estrondos que a porta causava ao ser batida.

— Eu quero brincar de boneca com uma humana,— Ela riu ao dizer, sua voz era ainda pior do que aquele anjo insano que atacou Ellylan com um prego.— A boneca de um arcanjo.—

Ellylan soltou a porta no momento em que aquela mulher a puxou com toda sua força, uma força sobrenatural que fez com que as paredes tremessem. Ela não podia negar que ficou surpresa ao ver que a porta ainda estava inteira, mas seu choque ao ver quem estava a assustando era ainda maior.

Ela caminhou para trás até quase encontrar a parede do banheiro que existia em suas costas, horrorizada com sua visão além do medo que subiu queimando até sua garganta. Aquela mulher, provavelmente um dos demônios que havia invadido o castelo, estava longe de ser perfeita como todas as mulheres que estavam reunidas no salão de festas para comemorar o aniversario de Diane.

E quando Maximus ou qualquer outra pessoa falava sobre demônios, sua mente ligava a aparencia deles com algo próximo aos que ela convivia nesse castelo. Tão lindos quanto os anjos e angelicais. No entanto, essa mulher estava próximo a algo que não existiam palavras para definir. Haviam pouquissimos cabelos em sua cabeça, seus dentes eram escuros de tão podres e o pouco que Ellylan podia ver naquela escuridão, ela podia dizer que a pele daquela mulher era de um tom amarelado quase verde.

Era como se não existisse vida dentro dela.

Como se sua alma não pertencesse mais a ela...

— Linda.— A demônio murmurio como se estivesse obsecada em quanto passava seus olhos por todo o corpo de Ellylan ao mesmo tempo que fazia seu estomago se revirar por nojo de como ela a olhava.

Ellylan olhou para os lados rapidamente para que pudesse tirar os olhos da mulher que a observava imóvel por em quanto, sua intenção era procurar qualquer coisa que a ajudasse a sair viva de dentro daquele banheiro, mas aquele lugar estava tão vazio que quase a fez a aceitar a morte. Novamente.


Maximus...Onde ele estava?

Sem ter o que fazer, Elly deu um passo para trás quando aquela mulher se aproximou dela com dois passos. No entanto, quando ela estava prestes a se distanciar novamente, quando aquela demônio se movimentou, um simples passo não iria salvá-la de maneira alguma. Principalmente quando aquela mulher correu para cima de Ellylan e tentou derrubá-la.

Elly gritou naquele momento, mas sua voz foi tampada com a risada insana da demonio que tentava levar seu corpo para chão, mas ela resistia bravamente em quanto segurava os antebraços daquela mulher. A estranha estava usando muita força em suas mãos ao agarrar os braços de Ellylan, mas, aparentemente, ter apanhado diversas vezes de Maximus naqueles treinos em que ela não saia do chão havia feito algum efeito.

Ela poderia ter resistido durante algum tempo naquela situação em que corria o risco de ser derrubada, mas Elly jamais imaginou que a demônio levaria uma de suas mãos até os cabelos negros dela para agarrá-los com a mesma força que usava em seus braços. Naquele momento, Ellylan perdeu todo o controle de seu corpo e se sentiu como uma boneca quando foi jogada contra a borda da enorme banheira.

Era dificil dizer o que realmente estava doendo mais, se era a parte onde seus cabelos haviam sido puxados e provavelmente arrancados ou na região em que havia batido sua cabeça. Ela se sentiu completamente desnorteada a ponto de cair quando tentou se levantar. O liquido grosso e quente que escorreu na lateral de seu rosto foi completamente ignorado quando Ellylan viu, em uma visão totalmente embaçada e confusa, um corpo correndo em sua direção.

Elly tentou se levantar novamente, em sua mente o aviso a alertando de que estar no chão era pior do que ser agredida em pé não parava de ressoar, mas além de ter que lidar com o peso do seu próprio corpo, que pareceu se tornar tão pesado de repente, ela teve que aguentar mais o peso daquela mulher insana que se jogou em cima dela.

— Eu quero sentir o gosto dessa humana...— Ela disse de maneira psicopata e sua forma de agir não era muito diferente. E Ellylan se sentiu como a vitima de uma serial killer no momento em que teve seu corpo imobilizado pelo o da demônio que tentava segurar seus braços contra o chão também.— Maximus irá ficar furioso...—

Aquela estranha conseguiu segurar os punhos de Ellylan e os apertou com força quando os elevou para cima de sua cabeça, e a sensação era de que eles estavam sendo amarrados por cordas de aço do que simplesmente uma pessoa estar os apertando para cima, mas no momento em que aquele demônio abaixou sua cabeça em direção do pescoço de Elly, toda a sua dor foi esquecida.


Todo o corpo dela se congelou no momento em que sentiu a língua daquela mulher contra o seu pescoço. Palavras para descrever o quão enojada se sentia não existiam nem em outros mundos. E seus sentimentos pioravam a cada movimento que ela fazia e deixava sua pele úmida.

Ellylan gritou pelo nojo que se formou por todo o seu corpo e nenhuma risada insana foi capaz de esconder o horror de seu grito com lágrimas que o acompanharam.

— Pare!— Ela disse desesperada, sacudindo suas pernas e qualquer parte de seu corpo para se livrar daquela mulher que ia abaixando sua cabeça cada vez mais em quanto fazia um passeio por sua pele nua que não foi coberta pelo vestido sem alças. Elly prendeu sua respiração, pois se sentia tão enjoada que desejava desmaiar naquele momento para não ter que sentir nada do que estava acontecendo, mas como isso não aconteceu, ela preferiu agir.

Com seus movimentos frenéticos para se livrar da demônio, Elly conseguiu soltar uma de suas mãos e antes que ela fosse mobilizada novamente, ela reuniu toda a força que existia em seu corpo e atingiu a cabeça daquela mulher com seu punho. Seja lá qual fosse o pequeno nivel de dor que ela tivesse sentido, funcionou o suficiente para que Elly tirasse seu corpo de baixo do daquela demônio.

Não era como se seu golpe tivesse sido algo mortal, ela estava surpresa por pelo menos ter conseguido atordoar aquela mulher a ponto de conseguir se levantar desajeitosamente para chegar até a enorme janela. Pular era uma boa opção desde que suas escolhas atuais não eram muito boas, mas quando a ideia de morrer afogada a assustou mais do que ficar naquele banheiro com um demônio, Ellylan preferiu fechar sua mão em um punho e acertar o vidro da janela.

Para sua infelicidade e dor ao ter sua pele cortada, ele apenas trincou em uma região, mas no momento em que sentiu suas pernas serem agarradas por mãos quentes com a intenção de derrubá-la novamente, Ellylan acertou o vidro novamente no mesmo lugar de antes, usando a mesma força. Dessa vez, o enorme vidro da janela se transformou em cacos grandes que caíram sobre ela e a demonio, machucando ambas. Principalmente Elly quando foi levada ao chão cheio de pedaços de vidros quebrados.

Ellylan ficou imóvel por alguns segundos, pois estava ciente de que se continuasse a se debater, aquela mulher seguraria seus pulsos novamente para deixá-la imobilizada. E todo o seu sofrimento para quebrar o vidro da janela teria sido em vão. No entanto, ela não pode deixar de gritar quando ouviu o som de tecido sendo rasgado.

Aquele demônio totalmente insano estava rasgando o vestido de Ellylan na parte inferior, considerando que ela havia a lambido até quase chegar em seus seios, Elly preferia nem imaginar qual era a intenção dessa mulher ao destruir o melhor vestido que ela já havia visto e usado em, provavelmente, toda sua vida.

Deixando a adrenalina do momento mover seu corpo, Ellylan pegou o primeiro caco de vidro grande que seus dedos tatearam e levou em direção do corpo daquela demônio que estava em cima dela. Sem experiencia nenhuma e com medo daquele ato, Elly fechou seus olhos quando movimentou aquele caco de vidro para enterrar naquela mulher, o resultado foi de não saber onde exatamente havia a atingido, mas o grito que invadiu o banheiro foi um bom resultado. Ela sabia que esse som cheio de dor significava que havia funcionado.

Ellylan abriu seus olhos rapidamente e ignorou a dor que latejou em sua palma devido ao novo corte que teve ao forçar aquele vidro dentro da carne de uma pessoa. Elly aproveitou que aquela mulher não parava de gritar e a jogou no chão ao seu lado. Era agonizante o modo que ela se contorcia e gritava pela dor.

A demônio levou suas mãos até o vidro que estava enterrado ao meio de seu peito, mas como ele já estava sujo com o sangue de Ellylan, aquele objeto que serviu como uma arma se tornou escorregadio demais, mas ela não parecia querer desistir mesmo quando ganhou cortes nas mãos.

Elly se levantou daquele chão e caminhou em direção daquela mulher que fez questão de encontrar seus olhos, sua verdadeira vontade foi de desviar o olhar, pois ela podia sentir a dor daquela mulher apenas de ver o que existia na profundidade de seus olhos e saber que era culpada por aquilo só piorava a situação. No entanto, Ellylan não desviou seu olhar para nenhum lugar. Aquela demônio merecia tudo o que estava acontecendo.

— Humanos não são idiotas — Ellylan disse para aquela mulher que ficou quieta no momento em que ela abriu sua boca para falar ao mesmo tempo que usava suas mãos para levantar a barra do seu vestido do chão. Ela levou a ponta de seu pé até o caco de vidro que estava para fora da carne da demônio e mesmo que parecesse cruel demais, ela sabia que não conseguiria empurrar aquele pedaço que faltava para dentro dela com sua mão já machucada, sua única opção foi usar aquela parte de seu corpo. Usando todo o seu equilibrio para jogar a força que existia nela para o seu pé direito, Ellylan sentiu aquele pedaço de vidro sendo cravado cada vez mais dentro da demônio insana e os gritos delas apenas aumentavam conforme o empurrava. Isso durou apenas segundos, mas para Elly pareceu ser a eternidade e quando o pedaço de vidro atingiu seu coração, o banheiro voltou a ser tão silencioso quanto a noite que existia lá fora.

Ellylan se afastou do corpo imóvel daquela mulher e antes que tivesse a chance de alcançar uma boa distancia, o corpo da demônio explodiu em milhares e pequenos pedaços. Exatamente como aconteceu em seu quarto quando estava adormecida. Ela sentiu o liquido grosso grudar em sua pele, assim como pedaços de carne e nada daquilo a fez se sentir enojada como deveria ter estado. Elly deveria ter ao menos gritado como fez na última vez que isso aconteceu, mas em seu interior não existia nenhum sentimento...Sua mente apenas gritava que aquela insana mereceu aquilo e ela não podia discordar.

— E eu não sou uma boneca.— Sussurrou, se afastando o quanto podia daquela região que agora estava toda suja de sangue e carne. Pelo menos, dessa vez, ela havia saído mais limpa do que na ultima vez que ocorreu outra explosão com um corpo. Mas seu vestido não tinha se salvado e era uma pena que ele tivesse sido arruinado de todos os modos inimagináveis.

Ellylan caminhou até a pia do banheiro com a intenção de limpar o sangue que havia respingado em algumas partes de seus braços. No entanto, ela ouviu o estrondo de uma porta sendo derrubada e logo em seguida, quem havia feito isso no quarto, estava fazendo o mesmo com a do banheiro.

Em três segundos, sem mais adicionais, o banheiro estava cheio com os tenentes de Maximus carregando as maiores armas que ela já havia visto. Pratrick não estava presente para completar a meia lua que se formou em sua frente, mas Krueger estava. E ele era o único que não segurava uma arma de fogo.

A cavalaria de Maximus havia chegado... Depois dela quase ser morta.

— Vocês estão atrasados.— Ellylan resolveu avisá-los.

Todos os tenentes olharam para a esquerda, em direção de ossos que possuiam pedaços de carnes enroscados nele em quanto o sangue pingava. Eles pareceram chocados, mas não por causa daquela imagem, mas sim devido ao fato de Ellylan ter sido a responsavel por aquilo.


— Você está bem?— Morgan deu um passo em sua direção, em quanto os outros tenentes resolveram ignorar sua presença e ir em direção do corpo para olhá-lo como se fosse algo realmente raro.
— Não posso acreditar que uma humana fez isso!— Derek deixou sua surpresa escapar de seus lábios e todos os tenentes concordaram com suas cabeças automaticamente. Até mesmos os gêmeos pareciam chocados.
— Isso explica o motivo de Maximus gostar tanto dela.— Krueger murmurio, perdido em seus pensamentos ao se agachar para examinar melhor o demônio.— Essa humana é uma caixa de surpresas.—

Gate deixou um assobio escapar de seus lábios e os gêmeos continuaram tão silenciosos como antes, mas estava obvio que estavam surpresos com aquilo que estava diante de seus olhos.

Ellylan decidiu ignorar os comentarios dos tenentes e olhou em direção de Morgan que ainda esperava por uma resposta.
— Sim.— Ela respondeu com sinceridade, mesmo que sua mente estivesse prestes a virar uma geleia. Elly estava começando a cair em si sobre os seus atos, mas ainda assim não existia arrependimentos. Isso a deixava assustada.

Sem contar a parte que seu corpo estava latejando devido aos cortos que ganhou por causa dos vidros, mas nada era pior do que a sua cabeça que parecia querer explodir.


— Eu quero ver Maximus.— Ellylan falou calmamente, pois apenas aquele arcanjo era capaz de entendê-la. E ele seria o único a explicar esse sentimento que estava crescendo dentro dela depois de ter matado aquele demônio.
— Milady,— Gate se levantou dos restos daquela mulher e caminhou em direção de Elly para encontrar seus olhos.— Aconteceu algo com Niffie...—

O soldado de Maximus nunca teve a chance de terminar de falar o que quer que tivesse acontecido com Niffie, pois um grande estrondo invadiu o silencio do castelo. Um barulho tão grande quanto aquele de vidro sendo quebrado e portas sendos derrubadas. Ellylan se encolheu um pouco devido ao medo que subiu rapidamente por sua espinha, ela não conseguia imaginar o que poderia causar esse estrondo e era completamente normal que as pessoas sentissem medo daquilo que não conheciam, certo?

Os tenentes que estavam presentes naquele banheiro, que mesmo lotado ainda era enorme, se colocaram ao redor de Ellylan e esqueceram totalmente os restos mortais da demônio que tentou atacá-la. Eles levantaram suas enormes armas de fogos até a região de seus peitos e ficaram em posição de ataque para matar qualquer um que tentasse invadir aquele banheiro.

Aquela situação parecia ser muito protetora e se essa fosse a intenção, havia funcionado. Ellylan estava se sentindo protegida por aqueles demônios que haviam ganhado a confiança de Maximus em um nivel muito maior do que de qualquer outro anjo ou angelical que nunca haviam cometidos erros que os levariam direto para o inferno.

Mas de maneira alguma ela estaria ficando dentro daquele banheiro em quanto algo muito grande acontecia lá fora. Ainda mais quando algo aparentemente havia ocorrido com Niffie.

Ellylan deu seu primeiro passo para sair daquele lugar, mas os tenentes continuaram imóveis como uma barreira. Então, novamente sem se importar com o tamanho de seu vestido, já destruído, ela passou por eles, arrastando quem quer que se mantivesse na frente dela.

É obvio que isso não funcionou muito como quando aconteceu com aquelas mulheres arrogantes do baile. Afinal, seis homens muito maiores que ela e treinados para lutar não seriam derrotados por um vestido, mas Elly conseguiu se esgueirar por eles e sair do banheiro.

Com todos eles atrás dela, claro.


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