A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 17
The Last Order


Notas iniciais do capítulo

Lay*: Antes de todo capítulo eu me sinto insegura e confusa, admito, mas quando eu começo a escrever não paro mais. Tanto que esse capítulo teve 7 páginas. Era pra acontecer uma coisa nesse capítulo, o garoto do barulho deveria aparecer antes, mas ficou muito melhor ele aparecendo aqui. Quase o dia todo escrevendo, mas valeu a pena.
Mas lembre: Sem mais de 2 capítulos por semana.
Boa leitura e espero que gostem... Ah, se vocês curtem os Foster, vão gostar.
Mais comentários nas notas finais.
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"Quem mata um homem é chamado de assassino, quem mata milhares é chamado de herói."
— Charles Chaplin



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O Último Pedido

Depois de Ever revelar os desejos dos Anti-Volturi, eu pisquei os olhos e não os abri mais. Tudo ao meu redor começou a clarear e eu me encontrei em um espaço branco e vazio, não havia chão sob meus pés, não havia teto sobre a minha cabeça. Eu estava vestindo um capuz vermelho como o sangue, por baixo, um jeans rasgado – e eu tinha quase certeza de que não era para ele ser assim – e uma regata branca. Em minhas mãos estava a adaga de Jolly manchada de sangue. Eu sabia, sangue humano.

O sangue que estava na lâmina prateada da adaga pingava no espaço vazio diante dos meus pés e desaparecia como se tivesse sido absorvido pelo branco. Quando eu olhei para frente. Uma montanha de corpos humanos, nenhum dos rostos eu conhecia exceto talvez o de Jolly que estava no topo da montanha.

O aroma adocicado e irresistível do sangue foi como uma bomba para o meu olfato sobre-humano. Sangue pingava de marcas de dentes nos pescoços dos corpos e desaparecia logo em seguida no vazio esbranquiçado como algodão.

Então eu reconheci outros rostos: Paul, Leyla, Shane, minha mãe, Bree, meu pai, Nessie e iam se seguindo. Até mesmo os homens que matei por pura fome estavam lá.

Fechei os olhos, mas toda vez que eu os vezes eu mergulhava em um novo pesadelo, e nesse novo pesadelo era tudo igual.

Não é real... Não é real...

Mas era difícil se convencer com aquele aroma.

Eu dei um passo para trás.

– Fugindo novamente – disse Edgar.

Eu recuei em direção aos corpos, de frente para o meu irmão traidor. Ergui a adaga prateada na minha mão. Os olhos vermelhos de Edgar pareciam uma terrível mentira. Uma capa escura estava sobre seus ombros. Ele vestia-se como se estivesse indo para um enterro.

– Você fez isso? – eu perguntei.

– Eu não – ele disse se referindo a montanha de corpos. – Você fez.

Eu olhei para a montanha de corpos.

– Alex – ele chamou. – Não tem que terminar assim, você sabe bem disso. Os Anti-Volturi são rebeldes, lixos que devem ser descartados...

– Estou ficando cansada dessa conversa... – eu disse. – Apenas me responda uma coisa Edgar. Por quê?

Edgar deu um mínimo sorriso.

– Provar minha lealdade aos Volturi. – ele disse.

– O que?

– Para provar minha lealdade eu teria que liderar essa missão – ele falou. – Exterminar Aqueles que se opuseram ao poder dos Volturi.

– A exterminação dos Foster. – concluí.

– Vamos lá não se sinta especial – ele riu. – Os Foster, os Cullen e é claro os Anti-Volturi. Todos são inimigos.

– Edgar! – eu gritei de ódio. – Eles estão se aproveitando de você, você não...

Edgar apenas riu de mim.

– Meus objetivos vão além de ser um mascote para os Volturi. – ele disse. – Eu vou ter todos eles na palma da minha mão. E você, Alex, como a boa irmãzinha que é, já está me ajudando.

– O que você... Jasper. – eu disse.

Edgar assentiu.

– Odeio os Volturi tanto quanto você – ele disse. – Por isso eu vou atingi-los. Vou torná-los meus peões, muito melhor do que uma extinção sem graça.

– Edgar, você não é assim.

– Não interessa o que você acha que eu sou, Alex. – ele disse. – Ainda concordo que Bree e você sejam descartáveis. Afinal, desde o começo Bree tentava atrapalhar meu caminho.

– Você já pertencia aos Volturi naquela época. – concluí.

– Os humanos são ignorantes, Alex – ele disse. – Eu preciso mudar isso. Olhe para o futuro e veja, não existe apenas o nosso mundo como os Volturi pensam. Podemos ter os humanos na palma de nossas mãos. Eu vou me tornar deus de um novo mundo onde apenas a paz reina.

– Você é maluco. – eu disparei. – Fica falando sobre paz... A coisa mais pacífica que você fez até agora em sua segunda vida, Edgar, foi me atormentar.

Edgar riu.

– Encare como quiser – ele disse, seu corpo começava a se dissolver como fumaça muito mais escura que uma fumaça normal. – Mas Alex... Eu estou fazendo isso para o bem do mundo, e nem você e nem ninguém vai me impedir. Encare isso.

Era isso o que Edgar era. Completamente insano.

E era apenas aquilo o que eu precisava para parar de ficar andando de um canto para o outro.



Eu não escondi nada dos Anti-Volturi.

Contei-lhes a minha história do inicio até certo ponto. Falei sobre um insano Edgar e seu insano plano de ter m mundo sob seus pés. Imaginei se havia pessoas como ele, outras pessoas. Imaginei também se era assim que as pessoas ficavam quando tinham poder. Eu não duvidava que Edgar poderia colocar os Volturi na palma de sua mão, se ele consegue fazer alguém que nem sono tem desmaiar...

Leyla, a hibrida de mais de mil anos, insistiu que não falássemos mais dos Volturi por algumas horas pelo menos. Ela praticamente nos proibiu de pensar no nome Volturi. O que vou difícil para Shane, que se encolheu abaixo de um pinheiro e abraçou os próprios joelhos enquanto praguejava em chinês.

Jolly – Naru - bufava e provocava Shane e então Ever acabava batendo nele.

– Aliás, aonde vamos? – eu perguntei enquanto nós formávamos grupos para nos separar.

– Com freqüência nós mudamos de esconderijo – disse Damon. – Sabe, um grupo de vampiros e lobos misturados não é algo difícil de achar, mas quando estamos juntos podemos confundir os doces aromas de nossa espécie.

– Divertido – eu disse. – Mas e a parte dos grupos

Naru bufou.

– Você é realmente lenta – ele disse. – Se nos separarmos poderemos nos mover com mais facilidade, e então no caso de fuga ninguém atrasa ninguém.

– Costumávamos ir em duplas – disse Paul entregando-nos walkie-talkies. – Mas como temos uma extra hoje...

– A deixaremos para trás como distração para os perseguidores? – perguntou Naru esperançoso.

– Nunca recebi tanto amor... – ironizei.

Ever riu.

– Não ligue para Jolly – ela disse. – É que você é muito...

– Ever, cale a boca. – disse Jolly.

–... Parecida com a Liz...

– Ever!

– que era só a namorada vampira do Jolly.

Ever, sabe o que significa “cale a boca”? – perguntou Naru.

Eu hesitei.

– O que aconteceu com ela? – perguntei, mas me arrependi assim que recebi o olhar morta de Jolly.

– Bom... – Leyla cortou o silêncio. – Vamos logo com isso. Dividiremos-nos em grupos. No primeiro grupo estaremos eu, Paul e Damon. No segundo grupo irão Alex e Shane e no terceiro Jolly e Ever.

Após isso ninguém discutiu, mas a tensão de um passado que Jolly guardava pairou no ar como uma fumaça tóxica.



Por alguma razão, mesmo sendo um lobo, Shane não me odiava. Era difícil ter um diálogo com ele, mas maior parte do tempo ele falava consigo mesmo.

– Certo, agora continuem seguindo para o Oeste – dizia Paul no meu Walkie-Talkie.

Xiéxié – disse Shane aproximando-se do aparelho que estava em minhas mãos.

Sim, isso... Xiéxié. Seja lá o que isso signifique – disse Paul com a voz robotizada.

Ele quis dizer “Obrigado”, querido. – ouvi a voz de Leyla.

Ah tá... Bom, de nada. – disse a voz de Paul. – Bem, apenas continuem seguindo para o Oeste e então virem para o...

Uma seqüência de sons irritantes saiu do walkie-talkie, como um rádio com interferência e então finalmente o aparelho “morreu”, diga-se de passagem.

Shane olhava entristecido para o aparelho.

Wǒmen dōu bùzài huà xià. – disse Shane me encarando como se esperasse realmente que eu compreendesse.

Eu dei um sorriso desanimado.

– Sim. – falei. – huà xià.

Shane sorriu como se eu falando sua língua o animasse.

– Você sabe o caminho? – eu perguntei.

Shane virou para mim confuso.

– O caminho... – eu repeti fazendo uma linguagem de sinais de ultima hora. – Direção a seguir...

Lùjìng. – ele afirmou. – O... Oés... Oestó?

– É, acho que é isso não é? – eu disse. – Oeste.

Olhei para o aparelho sem utilidade em minhas mãos.

– O que acha que aconteceu? – eu disse mesmo sabendo que ele não entenderia.

O lobo então pego o walkie-talkie da minha mão e bateu nele três vezes, sem sinal de vida do aparelho. Ele jogou o walkie-talkie na terra e continuou a caminhar na direção do oeste.

– Ei! – chamei, mas Shane apenas correu para mais longe.

Corri atrás dele pegando o aparelho de volta e o prendendo em minha calça.

– Shane! Espere! – em uma velocidade sobre-humana eu o alcancei em poucos segundos.

O lugar em que fomos parar não era diferente do de antes – vários pinheiros nos cercavam, mais a frente havia um campo repleto de flores. Tinha uma pequena cratera em um canto, eu me lembrei do dia em que os Foster foram exterminados. Aquele foi o lugar em que eu prometi a Charlie que iria matá-los... Que eu iria apagar os Volturi do mundo.

As ruínas da mansão Foster não poderiam estar tão distantes. Talvez tivéssemos que passar por elas para chegar ao nosso destino.

– Shane – eu chamei baixinho, mas ele olhava em volta.

O garoto chinês arrancou uma pequena flor amarela do chão e a ergueu para mim com um sorriso envergonhado.

Eu retribuo o sorriso e pego a flor delicadamente.

– Arigatou. – eu disse.

Shane sorri e bagunça meu cabelo levemente. Ele dobra os dois dedos indicadores e os colocava na frente da boca imitando as presas de um vampiro e faz uma cara de bravo.

Eu consigo rir em um lugar como aquele.

– Você é ridículo. – eu brinco.

Shane dá de ombros.

Sorrimos um para o outro. Shane me dá um soco de leve no ombro e então sua expressão repentinamente fica tensa. Suas narinas de dilatam.

– Mal. – ele simplesmente diz. – Mal.

– O que foi? – eu perguntei.

Antes que ele pudesse responder, um som horrível, alto e agudo faz meus ouvidos estalarem. Um grito. Largo a flor amarela para tampar os ouvidos, mas o som apenas pareceu ficar mais alto e mais alto. Shane estava transformado ao meu lado – Um enorme lobo com pelagem escura como o breu.

Mas o que... Eu tento colocar os pensamentos em ordem, mas o barulho irritante e doloroso era mais alto do que os meus próprios pensamentos. Shane também parecia incomodado, porém estava muito mais enlouquecido.

O garoto chinês, agora em sua forma de lobo, saltitava por ai tentando caçar o próprio rabo como um cachorro. Ele uivava e rosnava para os lados procurando o causador daquele barulho todo. Eu já estava de joelhos, pela primeira vez eu amaldiçoei minha super audição.

– SHANE! – gritei quando o lobo mergulhou nas profundezas da floresta procurando o inimigo.

O bagulho parou subitamente. Eu não sabia se era possível o ouvido ficar dormente, mas os meus estavam em uma situação parecida. Eu estava novamente sozinha. Cai de costas no gramado, a flor que Shane me dera tremeluzia ao me lado – hora era uma flor comum, outra era uma rosa murcha.

Eu resisti à tentação de fechar os olhos, não queria mergulhar em outra ilusão com Edgar falando sobre dominar o mundo e ser um deus. Eu me forcei a levantar. Aquela flor tremeluzindo... Uma sensação de frio tomou conta do meu interior.

– Shane... Ele não pode ir pra lá... – eu disse a mim mesma. – Se ele chegar...

Menos um... Disse a voz de Edgar na minha mente.

Nesse momento eu comecei a correr torcendo para que meu palpite estivesse errado.

Mergulhei floresta adentro. O mundo ao meu redor virou um borrão e eu virei um borrão para o mundo. Eu pulei de galhos em galhos como se fosse voar como Lucy fazia. Às vezes eu parava, seguindo o cheiro de Shane e então eu o encontrei no chão, de volta a sua forma humana.

– Shane! – eu caio de joelhos ao seu lado.

Havia um corte profundo e longo em seu abdômen. Era tanto sangue que me deixava nauseada, era como colocar um doce na frente de uma pessoa de dieta. Sua camisa antes branca ficou vermelha. A respiração de Shane era acelerada como se ele estivesse desesperadamente buscando o ar, mas algo o impedisse. Ele segurou minha mão a sujando de sangue.

Você consegue... Você consegue...

– Alex – ele disse com um sotaque diferente. – Alex... Ir... Ir. Oesté.

Eu sacudi a cabeça.

– Você vai ficar bem. – mas eu estava insegura disso. – Os outros vão chegar e...

Shane que nem mesmo entendia o que eu dizia, balançou a cabeça em negação, como se soubesse o que eu estava tentando dizer.

– Você não vai morrer, tá? – eu disse. – Você vai estar lá quando acabarmos com os Volturi.

Shane deu um meio sorriso, sem soltar minha mão.

– Família – ele disse. – Encontrar família.

Subitamente sua mão ficou gelada e se afrouxou da minha. Seus olhos se voltaram para cima, bem abertos e sem brilho nenhum.

Eu fechei os seus olhos e tentei me levantar, mas a cena se repassava como um terrível replay. Minhas pernas estavam bambas de modo que tive que me segurar em um tronco para levantar. Uma nuvem que cobria o sol revelou-o finalmente, minha pele inteira cintilou como diamante. Eu ainda odiava esse efeito, passei a odiar o sol, mas eu tinha coisas mais importantes para lidar do que a minha aparência.

Tentei não olhar para o corpo de Shane no chão.

– Onde vocês estão?! – eu gritei. – Saiam! Eu estou aqui! Eu estou...

Então uma mão tapou minha boca.

Meu rosto se afundou em algo macio, um tecido.

– Se acalme Alex.

A voz era cheia de dor e raiva.

– Naru. – eu disse. – Eles mataram Shane.

Eu podia esperar qualquer comentário irônico de Naru. Esperei que ele me olhasse e dissesse: Ah, não, jura?

Mas essa não foi à resposta que eu recebi:

– Eu sei. – ele disse.

Eu me afastei de Naru que ainda me envolvia em um abraço. Seus olhos violetas se preenchiam de água enquanto olhava para Shane no chão.

– Eu vou matá-los – eu disse.

– Eles já estão mortos Alex – retrucou Naru. – Além do mais...

E finalmente eu descobri o que era aquele barulho.

O grito de um garoto.

Um grito agudo, horrível, doloroso e anormalmente alto. Naru caiu de joelhos quando o grito o atingiu. Ele falava alguma coisa, mas eu não podia entender o que era. O grito parecia vir de todos os lados, a terra sob nós tremia. Como se fosse possível o barulho parecia ficar mais e mais alto. Os galhos dos pinheiros balançavam como se tentassem correr do que vinha a seguir. Então eu pude vê-lo. O som vinha da boca aberta de um rapaz de cabelos negros e bagunçados. Seus olhos vermelhos eram tão arregalados que eu pensei que eles fossem saltar das orbitas.

Eu fechei as minhas pálpebras e segundos depois – pelo menos eu acho que foram segundos. – subitamente o barulho cessou.

Quando eu abri novamente os olhos eu não acreditei no que eu estava vendo.

Caaaara!– disse uma voz. – Bem que a Alice disse que a gente ia precisar dessa cera de ouvido.

A cabeça do garoto estava enterrada na terra, ele se debatia e xingava com a terra na boca. Um pé – sim, eu disse um pé. – o pressionava. Um garoto de cabelos castanhos pálidos e olhos dourados sorria satisfeito.

– Ei, Alis-chan – disse Liam. – Eu sei que o Charles é um filhote de cruz credo, mas eu não esperava que você saísse correndo assim.

– Liam – eu não segurei um sorriso.

– Ei, loirinha! – disse a voz de Charles do alto de um pinheiro. – Eu ainda estou aqui.

– Dane-se, eu fiz a maior parte do trabalho!

– Pisou na cabeça de um vampiro. Parabéns está promovido. – disse Charles. – Ei, Alex Tanner Foster, que história é essa de dar uma festa e não nos chamar.

– Cruel. – disse Liam.

– Muito cruel. – disse Charles.

Eu me forcei a levantar.

Naru já estava de pé, ele ergueu a cabeça, os olhos violetas transbordavam de ódio para os dois garotos.

– Ótimo, mais Foster escandalosos – disse Naru. – Querem chamar a atenção de todos eles?

Liam parou, fingindo pensar.

– Hum... Tipo isso. – ele sorriu. – Ei, negada! Diretamente do Japão, os futuros novos fundadores do clã Foster chegaram para abalar com essa festa!


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Notas finais do capítulo

Esperança.
Foi o que a Alex sentiu ao ver os sobreviventes dos Foster ali, diante de si.
Mal ela sabia, no entanto, aquela esperança logo morreria.
E mais um se foi, Shane era fofo, um dos meus preferidos... Eu adorava ele. Seu último pedido foi rever sua família, como poderia ser entendido.
Já estava na hora dos nossos queridos Foster aparecerem pra acabar com a palhaçada.

Agora, em homenagem ao nosso amigo anti-Volturi, Shane Lin, eu vou dizer:
Xiéxié, Beijos Pretos porque agora eu estou de luto.



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