[Insira seu título aqui] escrita por Helo, William Groth, Matt the Robot, gomdrop, Ana Dapper


Capítulo 1
Sonhos, bandeiras e vôlei


Notas iniciais do capítulo

Aqui é a Helo e espero que gostem!



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Helo

Abri meus olhos e me sentei exasperada. Ainda estava na minha cama, no chalé 7 do Acampamento Meio-Sangue, onde dormi pelos últimos 15 anos. É, minha vida toda.

Estava aliviada por aquilo ter sido somente um sonho, e confusa... não queria pensar no que ele significava. Bem, não podia pensar nisso agora. Eu era a conselheira-chefe do chalé de Apolo e não importava o quanto eu estivesse assustada, precisava ser forte por meus irmãos.

Peguei minha harpa dourada que fora presente de meu pai na extremidade da cama. Dedilhei-a e toquei doces acordes, uma melodia simples, mas sutil.

O som poderia passar despercebido pelos outros campistas, mas como era o chalé do deus da música, bastou para que todos abrissem os olhos.

– Levantem-se todos – disse, autoritária. – Estaremos no refeitório em quinze minutos.

Logo, todos foram se arrumar. A cada minuto, o sonho se desfocava e se perdia em meio aos meus milhares de pensamentos. Me lembrava vagamente de duas mulheres, uma criança... um belo rapaz vestido de dourado e muitas lágrimas e sangue... Mas se aquilo deveria significar algo, eu não sabia o quê.

Vesti uma calça jeans e uma camiseta do Acampamento enquanto penteava meus cachos dourados.

Não podia ficar tentando interpretar sonhos bobos, tinha de ser forte por meus irmãos. Deveria conduzi-los por todas as atividades do dia. Então nos dirigimos ao refeitório.

Escolhi um muffin dentre as muitas guloseimas à minha escolha, cortei a maior parte e caminhei até o cinzeiro, onde queimaria minha oferenda aos deuses.

De longe avistei Marceline, uma filha de Hades detestável. Ela se achava por ter aqueles poderes tontos. Era como se estivesse escrito em sua testa "Olha, eu sou top! Posso viajar nas sombras!", como se eu precisasse disso! Eu poderia fritá-la se quisesse, mas isso esgotaria minhas energias e sim, eu morreria.

Todas as vezes que nos encontrávamos no campo de batalha... todos ficavam tensos, era impossível saber quem venceria.

Nossos olhares se cruzaram, chegaram a sair faíscas; ela me olhou com desprezo e se virou. Mas hoje era dia de caça à bandeira e aaah, eu cuidaria dela.

***

Mais tarde, depois do treino de tiro com o arco, dispensei meus irmãos para uma tarde livre.

– Quer jogar vôlei conosco e com os sátiros? – perguntou minha irmã Ariel. Ela era alta, olhos castanhos e lindos cabelos negros ondulados, um pouco mais jovem que eu e bem extrovertida.

Recusei educadamente e fui caminhando em direção ao chalé de Zeus para visitar meu amigo.

Marc era magro, mas não do tipo magro normal, ele era magricelo mesmo. Não sabia exatamente a cor de seus olhos, acho que algo entre cinza, azul e verde. Tinha cabelos negros com pontas azuis (o motivo eu não sei, alguma filha de Afrodite deve ter jogado uma maldição nele ou algo assim), que ele tanto odiava.

Na metade do caminho avistei-o, estava agarrado com uma garota... de novo. Eu simplesmente não entendia o que as garotas viam nele.

Havia muitos boatos sobre ele, que sua misteriosa amada morrera ou o havia deixado, ninguém sabia ao certo. Mas de um ano para cá, ele vinha ficando com uma garota por semana.

– Heey, Marc! – gritei ao longe, e só então ele desgrudou da tal garota... era Cass, outra filha de Hades. Ele disse algo em seu ouvido e ela saiu correndo toda contente, coitada... mais uma iludida.

Então ele veio caminhando em minha direção e me deu um abraço de urso. Apesar de ser magrelo, ele era bem forte.

– Eaê, qual é a boa? – disse ele com seu brilho divertido no olhar. – Dando uns pega nos garotinhos? – Ele riu, eeeh Marc, sempre zoeiro... ele poderia passar por um filho de Hermes sem problemas.

Ele percebeu que não ri de sua brincadeira como sempre fazia; algo em minha expressão deve ter mostrado a ele que alguma coisa me preocupava, pois perguntou:

–Helo, o que houve? Há algo de errado com você?

Abri minha boca para lhe contar meu sonho (afinal, ele era meu melhor amigo, até mais que John, se eu não pudesse contar com ele, com quem contaria?), mas me contive, o sonho já era como uma lembrança vaga e algo dentro de mim gritava "NÃO!".

Eu tinha uma intuição muito forte e resolvi segui-la.

– Nada – respondi com a voz falha. Mas ele me conhecia muito bem e eu sabia que ele não acreditaria, a menos que... – É a Marceline, aquela garota...

–Ah, claro! – ufa! ele acreditou. – Mas hoje tem "capture a bandeira", o que significa...

HAHAHA, eu tinha mais uma chance de vencê-la. Não tinha nenhuma lógica essa nossa "intriga", simplesmente ela era arrogante e era muito gratificante quando eu a vencia.


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Notas finais do capítulo

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