Querido Cúpido escrita por Sáskya


Capítulo 13
Capítulo: 12 - Oh! Shit!


Notas iniciais do capítulo

Hey babes! Voltei com mais um capítulo - loucura - pra vocês.
Espero que gostem!



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Bella

Numa certa noite de interior, em meio a uma roda com fogueira, muito frio e histórias de horror, certo garoto lança um desafio ao amigo... – Emmett começou a narrar sua história de terror.

Eu já tremia na base, agarrada fortemente ao braço de Jacob. Meu amigo olhava para mim de um jeito estranho, mas eu preferi ignorar.

— Tinha que ser em uma roda de fogueira? Porra Emmett! – xingou Nessie, batendo no braço do amigo.

— Claro! É pra dá mais veracidade aos fatos. – Emmett falou como se aquilo fosse à coisa mais óbvia do mundo.

O Cullen soltou uma risadinha discreta. Nessie ouviu e bateu nele também, fazendo com que Edward botasse um bico em seus lábios.

— Enfim, continua Emm. – Jasper pediu totalmente energizado pela história.

Otário!

Faremos uma aposta, eu duvido que o Márcio entre no cemitério a meia noite. Marcio, então, respondeu ao amigo: — Aceito o desafio e não só entro como ainda trago algo para comprovar que estive lá. Então, à meia noite, ambos foram ao portão do cemitério...

— Não podia ser na casa da vizinha não? Sei lá, roubar uma calcinha ou alguma fuleragem, mas tinha que ser na porcaria do cemitério? – interrompi irritada.

Emmett fitou-me com uma expressão desagradável no rosto.

— Essa é uma história de terror, não de sacanagem Bella. – falou lentamente, até seu rosto se abrir em um sorriso malicioso – Tá querendo ouvir uma? Conheço algumas ótimas...

— Carrã. – pigarreou tio G, como se alertasse a Emmett ‘’ei, meu jovem, seu velho avô ainda está aqui ouvindo tudo’’.

O grandão deu um sorrisinho meio envergonhado e voltou a narrar à história.

O amigo foi para ver com seus próprios olhos que Márcio entraria. Marcio entra, e o amigo, assustado com a escuridão, corre de volta para casa. Ele fica lá com os outros amigos esperando o retorno de Marcio. Com muito medo, Marcio começa a ouvir passos e vozes. Olha para traz e nada vê somente uma enorme escuridão. Querendo ir embora logo dali, ele arranca uma cruz do cemitério e corre desesperado de volta para casa. Márcio escuta, ao longe, gritos de desespero.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – berrou Jacob.

Estávamos tão envolvidos na história que acabamos por soltar gritos desesperados, prontos para correr de alguma assombração. Até o imbecil do Emmett. E olha que era ele quem estava contando a história!

— Calma gente! Não tem nada aqui não. – Jacob falou apressadamente, fazendo com que todos voltassem a se sentar em seus cantos.

— E porque você gritou seu tapado? – Emmett disse com a voz elevada. Todos os olhares se focalizaram no moreno que soltou uma risadinha sem graça.

— Eu só queria dá uma entonação no terror. Sabem como é. – deu de ombros como se aquilo não fosse nada demais.

— Ora seu mentecapto desgraçado! Eu vou tirar toda a sua massa encefálica! – Nessie exclamou possessa.

Ela deu um salto digno de dublê de filme de ação em cima do Jacob, ato que fez ambos caírem no chão. Ela puxou os cabelos dele.

— AAAAAAAAAAAAH! SOCORRO! TIRA A DOIDA DAQUI! AAAAAAAAAH! – Jacob clamava por socorro, mas ninguém parecia muito interessado em ajudá-lo.

Bom, com exceção de Edward (babaca-babão-baba-ovo-desgraçado) que conseguiu tirar a ruiva de cima do moreno. Quando todos já estavam devidamente em seus lugares e relativamente calmos, Emmett continuou a sua história.

Márcio entra em casa sorridente e mostrando a todos sua coragem, com aquela cruz na mão, prova ao amigo que não tem medo de mortos. Os dois ficam rindo da aposta. Quando se junta ao resto dos amigos, a risada impera até a campainha ser tocada. Um dos amigos vai atender a porta e volta dizendo: — Márcio, o João Alves está ai fora te procurando. Ele veio buscar algo dele que está com você. Márcio olha desesperado para o amigo e diz: — Mas eu não conheço nenhum João Alves. No mesmo instante os dois olham para a cruz e para espanto de ambos, na cruz havia o nome... "João Alves".

— Ai. Meu. Deus! – exclama Renesmee pontualmente, caindo ‘’desacordada’’ no colo de Edward.

O ruivo arregala os olhos verdes, provavelmente imaginando que a doida estava mesmo desmaiada no colo dele. Revirei os olhos.

— Deixa de fogo no rabo Nessie! Tu já tem teus rolos. – cutuco a ruiva sem noção.

Ela levanta a cabeça, dando uma risadinha safada e logo após dando língua para mim. Garanto que o gesto foi retribuído com sucesso.

— Ih, desiste dela Bells! A ruiva não tem mais jeito não. – debochou Jacob, colocando alguns salgadinhos, trazidos por tio G, na boca.

Uma bota passou voando por mim e, por reflexo, me esquivei para trás, observando a trajetória do calçado. Ela acertou em cheio a cabeça de Jake, que se entalou com a comida. Meu amigo começou a fica vermelho e eu bati em suas costas, tentando ajudá-lo.

— SUA DIABA! TENTOU ME MATAR! – acusou Jacob aos gritos.

— APENAS TENTEI CALAR ESSA SUA BOCA DESNECESSÁRIA! – Nessie gritou de volta, fazendo com que eu estremecesse pela proximidade.

— Por favor, não recomecem o bate boca idiota de vocês. Vamos curtir uma boa música. – falou Jazz, chegando próximo a nós com um violão na mão.

Estava tão entretida na confusão besta de Jake e Nessie que nem vi meu irmão sair.

— EEEEEH! – comemorou Emmett, batendo palmas como uma foca – MÚSICA! MÚSICA! TOCA AÍ CRAZY IN LOVE DA BEYONCÉ! Got me looking so crazy right now, your love's. Got me looking so crazy right now (in love) – o louco começou a cantar e dançar, se achando uma versão masculina da Beyoncé.

Ficamos olhando para ele tipo ‘’WTF?’’, porém sendo Emmett, ele nem se importou e continuou a rebolar. Até Jasper dá um chega para lá nele.

— Emmett, fecha esse armário aí, vai. Aquieta o fogo no rabo também que eu vou tocar músicas calmas, não dançantes.

Meu amigo fez um bico enorme e voltou a sentar-se em seu lugar. Jacob começou a rir da expressão dele e ganhou um belo murro no braço.

— Auw! – gemeu, alisando o braço.

— Ignorado o fogo dos meus amigos... Vou tocar a música Better Together do Jack Johnson.

Emmett e Jacob olharam com cara feia para o loiro, e antes que eles falassem alguma coisa (que, provavelmente, resultaria em outra discussão), Nessie deu um salto do seu lugar e começou a pular (ainda sem a bota direita no pé).

— Eu amoooooooooooo essa música! Meu Aleczinho costuma cantar para mim às vezes. – colocou as mãos no rosto, sorrindo toda abestalhada.

Revirei os olhos. Esse pessoal cansa minha beleza rara.

— Vou tocar mais não. – meu irmão não gostou nadinha do comentário e largou o violão de lado.

Irritada com todo aquele parangolé, coloquei o violão de volta no colo dele e vesti minha melhor cara de assustadora.

— Você vai sim tocar essa porra de música antes que eu desça minha mão nessa sua fuça, estamos entendidos?

Jasper olhou-me com os olhos azuis extremamente arregalados e assentiu rapidamente ao meu pedido. Satisfeita, voltei para o meu lugar.

— Depois de delicadamente minha irmã querida ter pedido para que eu tocasse... – cheio de sarcasmo esse garoto. Atrevido.— Eu vou manter a música.

Ele ajustou o violão no seu colo e começou os primeiros acordes da música. Nós o acompanhamos tanto na voz como nas palmas. E ao som de muita música, risadas e algumas brigas infantis; a noite foi se passado, calma e gostosa (não no sentido de safadeza, ok?).

Acho que nunca mais tinha tido uma noite tão divertida como essa. Nem mesmo a presença de Edward me incomodou. Para falar a verdade, nós mal interagimos um com o outro, o que é bom. Bom não, muito bom.

[...]

— Hoje foi tãooooooooooo legal! Só faltou meu Aleczinho para ficar ainda melhor. – comentou Nessie, agarrando-se a um travesseiro, já acomodada preguiçosamente em sua cama.

Já se passavam das duas da manhã e todos tinham subido para os seus aposentos, na intenção de descansar depois de um longo dia.

— Af Nessie! Você só pensa nesse cara. Ele virou seu namorado por acaso? – bufei, terminando de prender o meu cabelo com um elástico.

— Não, sua abusada. Mas do jeito em que estamos isso não vai demorar muito. – fechou os olhos, com um sorrisinho bobo no rosto.

— Gente apaixonada é uma droga mesmo. – resmunguei, deitando-me na cama.

Senti um travesseiro sendo jogado em minhas costas. Olhei irritada para Renesmee. Ela apenas sorriu maliciosamente.

— Você que o diga, não é priminha? – piscou um olho, gargalhando logo em seguida.

— Besta! – mostrei-lhe meu dedo do meio enquanto ela continuava rindo.

— Gostou do dia de hoje, Alice? – questionou Nessie, mudando de assunto.

Alice, que até agora só nos observava deitada em sua cama, sorriu de canto, olhando para baixo.

— Foi muito divertido. Vocês são divertidos. – suspirou – Faz tempo que eu não tinha um dia assim. Obrigada.

— Que obrigada, garota! Se depender de mim, você terá dias como esse muuuuuuuuuuuitas vezes. – Nessie garantiu.

— Cuidado que ela pode te meter em algumas encrencas também. – alertei risonha, fazendo com que minha prima bufasse.

— Ah, cale essa sua boca Isabella! Quando eu aprontei aquela com a Tiffany no nono ano, você foi a primeira a rir!

Gargalhei com a lembrança.

— Ah, mas aquela de sair espalhando as roupas íntimas dela por todo canto durante o acampamento e passar ferro no cabelo dela foi uma grande bolada. – tentei me justificar.

— Bons tempos. – sussurrou com o seu típico sorriso sádico, perdida em memórias.

— O que aconteceu entre você e a Tiffany? – questionou Alice com a curiosidade evidente em sua voz.

— Minha querida Alice, a história é longa e fica para outro dia. Estou super cansada. – bocejou, para dá mais veracidade a sua fala – Boa noite meninas.

Alice e eu sussurramos uma ‘’boa noite’’ e os abajures foram desligados. Estava quase caindo no sono, quando um barulho me despertou.

Levantei a cabeça, um pouco zonza de sono. Olhei para a escuridão e não vi nada de relevante. Tudo bem que estava tudo escuro, mas sempre dá para distinguir quando tem alguma assombração, né?

Deve ter sido a janela do corredor. Concluí por fim.

Dei de ombros e voltei a colocar a cabeça no travesseiro, aconchegando-me mais nos cobertores. Assim que fechei os olhos, o barulho voltou. Parecia algo como passos pelo assoalho da casa. Meus olhos se arregalaram e meu corpo tencionou, ficando em alerta.

— Nessie? – chamei com a voz um pouco trêmula.

— Eu escutei. – sussurrou com a voz um pouco abafada – É o João, é o João, é o João, é o João... – começou a repetir desesperadamente.

— Calma Nessie. Não é nada de... – minha fala foi interrompida quando a porta do quarto foi aberta brutalmente.

De lá apareceu uma figura com uma lanterna apontada para o rosto de aparência macabro.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – Alice, Nessie e eu gritamos desesperadas.

Corri como uma louca, esquecendo-me completamente do pé machucado, e saltei na cama da minha prima. Alice imitou meu gesto e nós três nos abraçamos em meio aos tremeliques.

Um som de trovão soou forte lá fora, fazendo com que soltássemos outro berro desesperado. O doidinho da lanterna soltou uma risada sombria e se aproximou de nós.

— Eu quero a minha cruz! EU QUERO A MINHA CRUZ! – gritou para nós com aquela voz horrenda.

— Nó-nó-nó-nós não te-te-temos cru-cru-cruz nenhuma, se-se-seu João. – gaguejou Nessie, quase esmagando minha mão.

— VOCÊS ESTÃO COM A MINHA CRUZ! – gritou ainda mais alto com aquela voz potente e tenebrosa, aproximando-se de nós rapidamente.

E essa foi à última coisa que eu vi.

Nessie

A cabeça de Bella tombou mole em meu ombro. Olhei assustada para minha prima que acabara de desmaiar.

Ah, mais esse fantasma filha de uma cachorra desdentada não chegaria aqui na maior e ainda fazer minha prima desmaiar! Ah, não vai mesmo.

Totalmente movida pela raiva, saltei da cama, correndo até o armário do quarto. De relance, ainda vi o rosto do coisa ruim se contorcer em uma expressão confusa.

Abri a porta do armário abruptamente, procurando o meu bastão de beisebol ideal para bater no panaca do Jasper (ou do Jake e até mesmo do Emmett). Tirei o júnior de lá – o nome dele, ta pessoal? – e voltei com os olhos em brasas pro filhote de cruz credo.

Sua expressão confusa desmoronou-se para uma de pânico ao ver o objeto em minhas mãos. Ahá! Quer dizer que o cruz credo tem medo de taco de beisebol?

Com o meu sorriso sádico nos lábios, comecei a me aproximar lentamente do meu alvo, que começou a se afastar, andando de ré. Uma súbita risada alta – com direto a roncadinha de porco no final — fez com que eu parasse no meio do caminho.

Que porra foi essa? Quem só tem essas risadas espalhafatosas é o... Congelei. Eu não acredito que... Olhei minuciosamente para o rosto fantasma – já que era a única coisa clara por ali, o resto era apenas feixes de luz que entravam pela janela – e fui percebendo as semelhanças com o meu AMADO PRIMO IMBECIL JASPER CHARLIE SWAN!

— JASPER SEU FRESCO, EU VOU MATAR VOCÊ E SEUS COMPARSAS! – berrei enviesada e algo caindo fortemente no chão foi escutado, juntamente com passos apressados.

O ‘’fantasminha’’ arregalou os olhos para mim e largou a lanterna no chão.

— Porra! – resmungou ainda com a maldita voz estranha e saiu correndo.

Eu não perdi tempo e comecei a perseguir, com o júnior, o debilóide pelo corredor escuro. No caminho, mais duas sombras altas e fortes (uma delas tinha um notebook em mãos) se juntaram a ele, e todas elas foram parar no quarto que ficava no final do corredor. Assim que eu ia alcançando a blusa de um, eles fecharam a porta rapidamente.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – soltei um berro fino de raiva e comecei a esmurrar a porta – ABRA A PORRA DESSA PORTA JASPER! EU VOU FERRAR COM SUA CARA, SEU OTÁRIO DESGRAÇADO.

Jasper

Acho que se fosse possível meu coração já tinha saído pela minha boca de tão acelerado que estava. Droga! Mil vezes droga! Isso não era para acontecer.

O plano apenas era: incorporar a história de terror do Emmett e dá um susto na Nessie e na Bella, para ambas pagarem pelo trágico dia que me fizeram engolir terra!

Confesso que quando Bella caiu mole perto de Nessie, eu pensei: ‘’Porra, matei minha irmã! Mamãe vai me matar’’, mas depois pensei melhor, ‘’Bom, foi só um desmaio de susto. Logo ela acorda. Sou demais! Hehe’’. No começo eu não entendi muito bem o porquê de Renesmee se levantar sem medo algum e correr pelo quarto. Só vim tomar noção do perigo quando a vi com o maldito júnior nas mãos. E para piorar ainda mais a situação, a anta do Emmett – que deveria me ajudar — riu feito um antílope enquanto observava toda cena juntamente com Jacob pela janela.

Ai que fodeu tudo de vez! Agora estávamos aqui, feito um bando de mariquinhas, se borrando de medo da minha prima psicótica.

— Eu falei que isso iria dá merda. – sussurrou o Cullen tranquilamente enquanto lia um livro.

Ele estava confortavelmente deitado na minha cama – já que seu quarto ficava em frente aos das meninas —, nem aí para a louca histérica do outro lado da porta. Edward não quis nos ajudar, prevendo a merda que daria.

— Você jogou mandinga no nosso plano, Ed! – acusou Emmett, estremecendo com mais uma batida violenta na porta.

— Eu só tentei alertá-los. – deu de ombros sem tirar os olhos do livro – E, aliás, seu avô não acorda?

Emmett fez um sinal de desdém com a mão, se jogando na poltrona.

— Vovô tem um sono de pedra. A casa poderia estar caindo que ele não acordaria. Isso deve ser um mal de ser velho. – terminou, com um olhar distante.

— OLHA AQUI, A BELLA TÁ DESMAIADA E...

— QUÊ? – Edward pulou da cama ao escutar a frase da minha prima – Vocês fizeram a Bella desmaiar?!

— Não fomos nós, foi o Jasper e... – Jacob, que agora só tremia na base, se pronunciou, tentando se defender, mas foi tarde demais.

Edward já tinha saído feito um foguete, deixando a porta aberta, dando livre acesso para Renesmee. Ela entrou no quarto com seu sorriso sádico nos lábios, batendo o júnior na sua mão.

— Uh! Acho que alguém esqueceu a porta aberta. – cantarolou, aproximando-se da gente.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – berramos Jacob, Emmett e eu, enquanto nos abraçávamos desesperadamente.

Bella

Senti um pano morno sendo colocado em minha cabeça e abri os olhos minimamente. A primeira coisa que enxerguei foi um par de olhos verdes me fitando com certa preocupação.

— Bella? – o dono dos olhos chamou-me uma voz macia e levemente rouca.

— Hmm. – resmunguei, remexendo-me no lugar em que eu estava.

— É melhor ficar quietinha. – aconselhou a voz.

Irritada, abri os olhos de vez, deparando-me com Edward Cullen. Ao seu lado estava Alice. Ela mordia o lábio com o cenho franzido, olhando para mim.

— Credo, gente! Tô bem. Pode sair de cima de mim. – resmunguei, empurrando Edward para longe e sentando-me na cama.

— Tem certeza? Nada de vertigem? Náusea? Dores? – disparou Edward, aproximando-se outra vez.

Ergui a mão, fazendo com que ele recuasse.

— Que preocupação toda é essa, hein Edward? Por acaso fez alguma promessa? Ou ainda está se sentindo culpado pelo pé?

O ruivo bufou, passando a mão pelos cabelos. Ele se afastou definitivamente de mim, sentando-se na minha cama. Nesse mesmo momento, Nessie entrou no quarto juntamente com Jacob, Jasper e Emmett.

Minha boca se abriu ao ver o estado caótico do meu irmão e amigos. Eles estavam completamente descabelados, com as roupas bagunçadas e alguns hematomas pelo corpo. Já Nessie segurava seu taco de beisebol triunfalmente.

— Posso saber o que aconteceu? – pedi sem desgrudar os olhos da imagem a minha frente.

Os meninos choramingaram, mas apenas um olhar de Nessie fez com que eles se calassem. Minha prima sentou-se ao meu lado, fitando-me com o mesmo olhar de preocupação dos Cullen.

— Você está bem?

Assenti com a cabeça.

— Até onde você se lembra?

— Lembro que estava deitada e que uma coisa horripilante apareceu em nosso quarto. Houve gritos, correria até a coisa se aproximar de nós e eu apaguei? – terminei um pouco confusa, franzindo o cenho.

Nessie assentiu lentamente com a cabeça.

— Pronta para descobrir o resto? – questionou.

Dei de ombros.

Renesmee começou a contar a história a partir do ponto em que eu desmaiei. No final, minha boca estava aberta mais uma vez enquanto eu lançava olhares fulminantes para a dupla J&J e Emmett. Eles se encolheram no lugar.

— Vai querer? – Nessie indagou com um sorrisinho maldoso, oferecendo seu querido amigo júnior.

— Com certeza. – estralei os dedos, fazendo os três patetas tremerem na base.

[...]

Assim que abri a porta do banheiro, encontrei Nessie com uma cara nada boa para o meu lado. Apenas soltei um beijo para ela e passei direto para onde estava a minha mala. Ainda pude escutar seu grunhido antes de se trancar no banheiro.

Digamos que por conta da demora no banho de ontem, deixei Renesmee por última para o banho de hoje. Alice tinha sido a primeira e já estava vestida para aproveitar um dia de sol na piscina.

— Vamos? – chamei Alice, pendurando uma toalha em meu ombro.

— E Nessie? – apontou para a porta do banheiro com o polegar.

Bufei, sorrindo logo após.

— Ela sabe o caminho.

Alice deu de ombros e, juntas, caminhamos até a área da piscina. Lá encontramos Emmett, Edward, Jacob e Jasper sentados na mesa posta para o café da manhã. Jacob era o único que estava sem camisa, mostrando todo o seu peitoral definido. Ele e Emmett adoravam esbanjar o corpo de academia e até estranhei o grandão está com uma camisa.

Meus amigos riam de alguma coisa enquanto Edward estava ao telefone com alguém.

— Bom dia. – desejei, fazendo com que as risadas cessassem e os rapazes olharem para mim e Alice.

— Bom dia. Alice, mamãe quer falar com você. – Edward falou, estendendo o celular para a irmã.

Alice deu um beijo em seu rosto, sussurrou um ‘’bom dia’’ para todos na mesa e foi para próximo da piscina conversar com a mãe.

Sentei-me na mesa, ao lado de Emmett, e comecei a me servir do café da manhã exposto na mesa.

— Onde está o tio G? – questionei, mordendo um pãozinho.

— Foi cuidar de algumas coisas da fazenda. Ele diz que antes do almoço passa por aqui para ver como estamos. – respondeu Emmett, brincando com o bolo em seu prato.

Bati em seu braço, para ele parar de brincar com a comida e comê-la. Ele olhou assustado para mim e movimentou os lábios e um ‘’o quê?’’. Semicerrei os olhos, apontando para a comida, apontando para ele e depois brinquei com o meu pãozinho. Emmett revirou os olhos ao entender e colocou um pedaço do bolo na boca, e olhou-me como se falasse ‘’satisfeita?’’.

— O que é aquilo? – balbuciou Jacob com os olhos arregalados.

Virei meu corpo para ver o que deixou Jacob tão assustado. Minha boca foi ao chão quando enxerguei o mesmo que ele.

Com um vestido pink curto, saltos altíssimos, óculos escuros e chapéu enorme, Renesmee caminhava toda rebolante para onde estávamos.

— Bom dia. – sussurrou, sentando-se ao lado de Edward, que estava do outro lado da mesa juntamente com Jasper.

— O que deu em você? – perguntou Emmett, tirando todos do transe maluco em que estávamos.

— Uma garota não pode mais se vestir bem? – retrucou com outra pergunta, mordendo uma pêra.

— Rosa cheguei? Tipo Tiffany Campbell? – Jasper soltou, arqueando uma sobrancelha.

Uma careta formou-se no rosto da minha prima pela comparação feita por Jasper.

— Eca, Jazz! Eu só estou feliz porque meu italianinho me ligou e deu vontade de ficar super produzida, só isso. – deu de ombros, tirando seus óculos escuros e o largando na mesa.

Emmett, Jake e Jazz fizeram um som de nojo e Edward riu. Limitei-me a revirar os olhos.

— Depois de uma dessa, eu vou dá é um mergulho na piscina. Preciso ver se meus ossos estão no lugar. – Jacob lançou um olhar faiscante para Nessie.

Minha prima sorriu de lado enquanto eu gargalhava.

— Vocês tiveram a sorte de não levar mais bofetadas minhas. Contentem-se.

Pois é. Eu poupei os três patetas de levarem mais surra do júnior. Estava cansada demais daquele dia e eu só queria dormir, então os mandei vazarem do quarto antes que eu mudasse de ideia. Nessie não gostou nadinha da minha decisão, mas eu a mandei ir dormir enquanto apagava as luzes do quarto.

Jacob rosnou baixinho, mas foi embora para a piscina. Jasper soltou um suspiro triste.

— Aquele plano tinha tudo para ser perfeito, se Emmett não tivesse rido. – falou resignado, olhando furiosamente para Emmett.

Meu amigo engoliu o bolo com força e largou o garfo na mesa.

— Acho que eu vou dá um mergulho com o Jake também.

Emmett levantou-se da mesa, tirando a blusa e o short, jogando-os para cima de mim. Ele se virou apenas para ver a minha cara de indignação e correu para piscina, rindo.

— Idiota. – resmunguei, jogando as roupas dele na cadeira da ao meu lado.

Terminei de tomar meu café da manhã ao lado de Edward, Renesmee, Jasper e Alice. Conversamos sobre algumas besteiras, até Edward e Jasper se juntarem aos meninos na piscina para uma partida de vôlei, ficando apenas eu e as meninas na mesa.

— Nossa! – Alice exclamou de repente.

Renesmee e eu olhamos para ela, curiosas. Alice mantinha o olhar fixo em algum ponto a sua frente.

— O que foi? – questionou Nessie.

Alice abriu a boca para falar, mas não saiu nada. Nessie e eu nos entreolhamos, confusas, e viramos o rosto na mesma direção da baixinha.

Ao longe, no campo aberto, um belo peão estava montado em cima de um cavalo negro, cavalgando de uma forma sexy. Usava apenas uma calça jeans, o peitoral extremamente definido estava à mostra e os seus pés estavam calçados com botas de couro. Ele tinha um sorriso enquanto segurava o chapéu de cowboy na sua cabeça para o vento não levar.

Bom, era difícil não olhar de forma abestalhada para a cena. Quando Nessie entendeu o que se passava, deu uma risada alta. Mordi os lábios, contendo a risada também.

— Alice, minha amiga, você está gostando da visão maravilhosa? – Nessie interpelou com malicia na voz, atraindo o olhar de Alice para si.

A baixinha deu um sorriso sem graça enquanto seu rosto ganhava uma coloração vermelha.

— Bom, eu não sei. É porque não é algo se veja todo dia e às vezes causa determinadas coisas... – enrolou-se toda nas palavras, fazendo com que eu expulsasse a gargalhada que estava entalada em minha garganta.

A risada foi tão alta e espalhafatosa que os meninos pararam de jogar para olhar-me. Vendo que a crise não ia passar nem tão cedo, eles deram de ombros e voltaram a jogar.

— Não sei nem o porquê de está gargalhando Isabella. Você fez a mesma coisa quando viu o Ken. – comentou Nessie.

No mesmo instante me engasguei com a gargalhada, tossindo freneticamente. Acho que eu era o único ser humano no mundo que se engasgava com a própria risada.

— Nem vem, Renesmee. Eu não sabia, ok? – tentei de defender e cruzei os braços.

Nessie revirou os olhos enquanto Alice olhava de mim para ela, extremamente confusa com aquele papo, que aos seus ouvidos, poderia parecer sem sentido nenhum.

— Sabe, Alice, teve uma época que viemos a fazenda quando o Ken era novato aqui. Na época, Bella tinha quinze anos e...

— Renesmee, eu acho melhor você calar a sua boca. – interrompi a doida da minha prima antes que ela falasse o que não devia.

— Deixa de ser chata Isabella! Alice é nossa amiga agora, o que custa ela saber de uma das suas aventuras amorosas?

Alice arregalou os olhos.

— Amorosa? – sussurrou.

Rosnei, querendo socar Nessie até não poder mais. Que família maravilhosa essa que o Senhor foi me colocar, hein Deus?

— Continuando... Bella estava a fim apenas de curtir. Nada de garotos em sua vida. Porém, Ken com toda sua virilidade — ela soltou uma risadinha nessa parte – A conquistou de uma forma muito louca. Todo dia de manhã Bella colocava um shortinho curto, uma blusa xadrez com um nó abaixo dos seios, botas de cowboy e ia se escorar na cerca para ficar olhando o bonitão trabalhar. Eu considero essa a época piriguete da Bella. – soltei um resmungo resignado, tendo um flashback daquela história. – Ela conseguiu chamar a atenção do Ken e logo eles estavam de namorico por aí, porém certa noite... – parou a história para rir outra vez. Daqui a pouco viro a mão na cara da ruiva... – Enfim, eles estavam sentados lado a lado na borda da piscina, conversando sobre bobagens até que Ken a beijou. Depois desse beijo ele ficou super estranho, mal falava com Bella e a doidinha começou a se desesperar. Um dia antes de ir embora, minha prima o pôs contra a parede, questionando qual era o problema dele. Com muito esforço – e até um pouquinho de medo – Ken confessou: ‘’Eu sou gay’’. E então o mundo de Bella caiu. O pobre moço começou a falar desesperado, tentando se explicar, mas a pobre Bella, com o seu coraçãozinho partido, saiu correndo até encontrar-me. Ela se jogou em meu colo e, chorando, vomitou toda a história. No outro dia, ela gritou pra caralho com ele, deixando o pobre moço assustado. E lá se foi mais um caso amoroso para a ‘’lista do fracasso’’.

No final da história, eu estava estatelada no chão. Naquela época eu realmente fiquei triste, mas depois só consegui sentir vergonha pelo ataque histérico que fiz no dia em que fui embora. Quando voltei para fazenda alguns meses depois, eu tive uma conversa civilizada com Ken e hoje nós somos amigos.

— Mas, ficou tudo bem? – questionou Alice, mordendo o polegar.

— Claro. Hoje eles são amigos e tudo. – Nessie colocou os óculos no rosto.

— Nossa. Que história. E que triste, para as mulheres, ele ser gay, né. – Alice soltou uma risadinha sem graça, olhando para baixo com o rosto avermelhado.

— Nessie! – a voz de Ken se fez presente, próxima a mim, mas eu não movi um músculo para levantar-me.

Falando dele...

— Gatão! – exclamou Nessie animada, pulando encima do rapaz para dá um abraço. – Como você está?

— Bem. E você?

— Ótima.

— Isso é bom. – houve uma pausa – Onde está Bella?

— Jogada feito uma doente no chão. – respondeu minha prima com uma voz entediada.

— Hey! – resmunguei, levantando-me.

— Bella, garota! – Ken exclamou todo contente, arrancando-me do chão em um abraço apertado. Quase fiquei sem ar.

— Oi... Ken. – consegui murmurar.

Ele soltou um risinho sem graça e me colocou de volta com os pés no chão.

— Quem é esta garota bonita? – piscou para Alice, pegando sua mão e beijando-lhe as costas. Alice ruborizou imediatamente.

— Corta essa, Ken. Ela já sabe do seu segredinho. – Nessie revirou os olhos.

Ken fez bico.

— Você estragou a brincadeira, ruiva.

— Você supera. – ela sorriu – E essa é Alice Cullen. Ela é nova no colégio onde estudo. Ela e o irmão vieram de NY.

— O irmão dela seria aquele belíssimo ruivo que está na piscina com o Emm, o Jazz e o Jake? – questionou, lançando um rápido olhar para lá. – Sabe como é. Eu estivesse observando. – piscou para nós.

Nessie riu e eu revirei os olhos.

— Claro que você estava. Edward é um bom colírio para os olhos. Não é, Bella? – bateu em meu ombro.

Rosnei para ela.

— Vá à merda, Nessie!

Ela riu outra vez.

— Acredita que Bella fica de implicância com ele dizendo que o detesta? Não é maluca? – Nessie parecia chocada.

— Totalmente. – concordou Ken, com a mão no coração – Bella, meu amor, quando te conheci você não era assim não.

— As pessoas mudam. – sussurrei, tirando a blusa para tomar um banho de piscina.

— Querida, as pessoas não mudam, elas se revelam. – arqueou uma sobrancelha, olhando atentamente para mim – Por acaso você virou lésbica?

Joguei a minha blusa nele, fazendo-o franzir o nariz enquanto segurava uma gargalhada.

— Não, contudo não quero namorado agora. Muito menos o irritante Edward Cullen.

— Estou de olho, hein Isabella. – Ken alertou, olhando sem piscar para mim.

Revirei os olhos e tirei o short, colocando-o em cima da cadeira onde eu estava sentada.

— Se não se importam, eu vou curtir a piscina. Até mais. – mandei beijinhos no ar para eles e corri, atirando-me como uma bomba na piscina.

[...]

Tinha acabado de terminar o meu banho. Depois de muita festa na piscina, tio G expulsou todo mundo, mandando que fossemos tomar banho para almoçar. E já ficar pronto para hora de ir embora.

Enrolei a toalha em minha cintura e abri a porta do banheiro, dando de cara com minha mãe.

— BELLA! – gritou, pegando-me em um abraço apertado.

Ainda um pouco atordoada, abracei a minha mãe de volta.

— Oi mãe.

— Ow, meu amorzinho! Como você está? Comeu direitinho? Nessie disse que vocês comeram muita besteira esse fim de semana e...

— Mãe, relaxa, ok? Eu estou bem. – olhei por sobre o ombro dela, encontrando apenas Nessie sentada em sua cama. Ela acenou para mim – Onde estão os outros?

— Ah, cada um foi atrás de suas crias, não é meu bem. – sorriu.

— Devia ter visto a Esme apertando a Alice e o Edward, e falando um bocado de coisa. Eu ri pra caramba junto com os meninos. Disfarçadamente, é claro. – Nessie comentou com um sorriso.

Mamãe lançou um olhar reprovador para ela.

— Espero que tenha sido disfarçadamente mesmo.

Nessie levantou as mãos. Renné voltou o olhar para mim, sorrindo outra vez.

— Agora vá se arrumar. Stella está louca para te ver. Ela diz que já faz tempo que vocês não aparecem por lá. Quando ela está em casa, claro. Ela já viu os outros e gostou muito dos Cullens. Stella apertou Nessie, Jazz e Jake por um bom tempo. – soltou uma risadinha enquanto minha prima fazia uma careta.

— Ok, mãe. Vou apenas me vestir.

Ela deu um beijo estalado em minha bochecha e saiu do quarto arrastando Nessie consigo. Stella McCarty era nada menos que a mãe do Emmett. Ela tinha algumas semelhanças com a mamãe no quesito de ser um pouco pirada e alegre. Já tia Sarah era mais tranquila, assim como a Esme.

Peguei a roupa escolhida encima da cama e a vesti. Penteei meus cabelos antes de colocar o sapato. Devidamente pronta, sai do quarto, caminhando para o térreo.

— Bella! – exclamou Stella contente assim que cheguei à sala.

Ela levantou-se do seu lugar no sofá e veio para me dá um abraço.

— Hey tia Stella. Como vai?

Ela me soltou, sorrindo.

— Estou bem, querida. E vejo que está maravilhosa.

Sorri sem jeito e ela apertou minhas bochechas. De relance, vi meus amigos pilantras prenderem a risada. Desgraçados!

Falei com meu pai e o restante dos pais dos meus amigos – inclusive os Cullens – até o tio G nos arrastar para a mesa de almoço posta. Como no dia anterior, nós iríamos almoçar ao ar livre.

Depois de todos almoçarmos, mamãe pediu por atenção ao bater um talher na taça de vidro.

— Quero aproveitar que estamos aqui com todos os jovens presentes – apontou para Jazz, Jake, Edward, Emmett, Alice, Nessie e eu – E o George, para falar uma coisa e fazer um convite. Eu já falei com cada adulto aqui presente – tirando o George – sobre a festa de boas-vindas que irei fazer no salão de festas da revista, para dá as boas vindas oficial a Esme. Então, estou comunicado isso a vocês, crianças, e convidado George para a nossa pequena comemoração. – finalizou olhando para o tio G.

Ele sorriu amorosamente para minha mãe, enquanto eu ainda tentava processar aquela historia toda. Nessie já começava a surtar perto de mim.

— Seria um prazer enorme, querida, mas estou com muitas coisas para resolver na fazenda amanhã, mas infelizmente não poderei ir.

Renné fez uma expressão compreensível.

— Compreendo, George. Mas eu faço questão que você vá ao feriado de quatro de julho e passar o natal que, esse ano, será em minha casa.

— Presença confirmada. – piscou um olho, fazendo com que minha mãe sorrise.

— Prepare-se para usar vestido mais uma vez, Bella. – sussurrou Renesmee no meu ouvido.

Coloquei a cabeça encima da mesa, controlando a vontade de chorar.

Tô tão ferrada!


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Notas finais do capítulo

Sim, Nessie é louca o suficiente para perseguir um ''fantasma''. Adoro essa ruiva . Jasper dançou bonito na vingança, mas será que acaba aí? Ou ele tem uma carta na manga que ainda não sabe? Enfim, eu quero saber de vocês, mores. E deixem-me falar só uma coisinha: essa festa promete ;).
Amores, por hoje é isso, volto com um capítulo novo antes do fim do ano, prometo rs. Beijos e até a próxima!