Let It Go escrita por birdspotting


Capítulo 2
Você e seu grupinho fazem isso comigo Finnick


Notas iniciais do capítulo

BEM GENTE... FELIZ ANO NOVO!
NÃO FORAM MUITOS OS REVIEWS MAS ELES ME MOTIVARAM ISSO ESTÁ ÓTIMO!
BOA LEITURA...



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Tenho três objetivos na minha vida.

1° Conseguir cantar em público.

2° Parar de ser julgada.

3° Comprar um unicórnio.

Terminei de escrever e fechei meu caderno, eu sei meus objetivos eram tolos, e eu nunca conseguiria comprar um unicórnio, patético eu sei, eu sei.

Peguei meu iPhone e coloquei uma música que mudasse tudo, hoje o colégio fora normal, não houve nada que fosse ruim, quer dizer era ruim, mas não como os outros dias em que Cato fazia coisas horríveis para mim junto com os amiguinhos dele.

Ontem na minha aula de violão entrou um menino novo ele se chamava Gloss, eu não troquei meia palavra com ele de tanta vergonha, mas na próxima aula terei que conversar com ele querendo ou não temos que fazer uma melodia juntos, foi o que meu professor pedirá.

Peguei meu violão e comecei a tocar “Lose My Mind” do The Wanted.

They say that time

(Dizem que o tempo)

Heals everything

(Cura tudo)

But they don't know you

(Mas eles não conhecem você)

And the scars you bring

(Nem as cicatrizes que você traz)

Isso me lembrava tanto minha mãe tanto as coisas que aconteceu quando ela morrera aos meus dez anos e me deixara, nada havia se curado eu já estava com meus dezesseis anos e cada vez isso doía mais em mim.

'Cos you left a jagged hole

(Porque você deixou um buraco irregular)

And I can't stand it anymore

(E eu não aguento mais)

Ela havia me deixado primeiro deixado meu coração em pedaços, por que isso me lembrava tanto ela? Por que nada passou? Por que as coisas só pioram? Nessa hora minhas lagrimas já caiam.

If heartache was a physical pain

(Se mágoa fosse uma dor física)

I could face it I could face it

(Eu poderia enfrentá-la, eu poderia enfrentá-la)

But you're hurting me

(Mas você está me machucando)

From inside of my head

(From inside of my head)

I can't take it I can't take it

(Eu não aguento, eu não aguento)

De repente a porta se abriu bruscamente, era meu pai. Ele iria me matar.

–Que diabos você acha que está fazendo Clove? –Ele me fuzilou com os olhos e eu retirei o violão o colocando em cima da cama. –Já pago aulas de violão para você uma vez por semana, e hoje você não tem aula dessa merda, então o guarde e comece a estudar você terá provas semana que vem. –Meu pai bateu a porta do meu quarto e eu comecei a chorar tocar era a única coisa que eu gostava de fazer, e que me fazia bem.

Peguei meu iPhone e coloquei meus fones e continuei a escutar a música, assim adormeci.

Acordei completamente atordoada com um barulho, pensei que era meu pai, ele me mataria se me visse dormindo, era para eu estar estudando, mas quando olhei para o lado vi que era só Lena colocando uma garrafa de água que eu sempre pedia durante a tarde.

–Obrigada Lena. –Ela podia ser mais delicada e sei lá colocar com leveza a garrafa.

–De nada, e me perdoe o barulho, eu tinha que te acordar mesmo, seu pai mandou eu vim checar se você estava estudando, portanto nem que seja para fingir pegue um livro. –Sorri em agradecimento e ela saiu do quarto.

Fiz o que Lena dissera peguei meu livro de química e coloquei em cima da cama aberto em qualquer página.

A tarde passou assim eu ouvindo música e quando meu pai batia no quarto tirava os fones rapidamente e fingia estar lendo, já era de noite e eu fui até a sala.

–Pai... –Ele me encarou. –Posso dar uma volta pela rua? –Não agüentava mais ficar nessa casa.

–O que faz pensar que eu deixarei você ir? –Ele perguntou se voltando para a televisão.

–Bem pai, eu estudei a tarde toda, preciso sair apenas para relaxar. –Tentei ser o mais convincente possível.

–Vá Clove, mas eu juro que se você demorar, você ficara de castigo. –Grande merda meu castigo já é ter que agüentar você.

Abri a porta da minha casa e sai... Iria fazer o que? Estava livre, sei lá, que tal uma sorveteria? Isso que pessoas sozinhas fazem se perguntam o que vão fazer.

Meu pai nem sempre foi assim, há dois anos ele era um amor, minha mãe já havia morrido e eu não faço idéia do motivo que ele se tornou isso, realmente não entendo.

Estava quase chegando à sorveteria e lá vi Finnick, merda. Vou voltar. Virei-me e dei um passo para trás, não eu não vou, eu vou naquela sorveteria que faz mais de dois anos que eu não vou, e dane-se o Finnick.

Caminhei até lá e sentei em uma mesa bem afastada do Finnick, não que ele não tivesse me visto, claramente ele viu sim, mas dane-se.

–O que vai querer? –Perguntou a garçonete.

–Sorvete de creme com flocos de chocolate e cobertura extra de morango. –Era meu preferido, e acredite o daqui era privilegiado.

–Ok. –Ela anotou e saiu.

Olhei para frente vi que Finnick vinha em minha direção, ai meu Deus! Até aqui não! Olhei para minhas mãos.

–Posso me sentar? –Não!

–Por quê? –Ele me olhou sorridente.

–Estou sozinho, você também, qual o problema Clary? –Ah vai se foder!

–Por que deixaria uma pessoa que nem sabe meu nome sentar na mesma mesa que eu? –Ele me olhou incrédulo.

–Meu Deus! Esse não é seu nome? –Bufei.

–É Clove.

–Então Clove, me deixa sentar com você? Prometo não fazer nada. –Eu assenti mesmo não acreditando nele e ele se sentou. –Me perdoa pela atitude do Cato.

–Não peça perdão pelos erros dele, e sim pelos seus, você riu de mim. –Finnick abaixou a cabeça.

–Me perdoe, andar com o Cato as vezes faz eu ser um idiota. –Ele sorriu e eu acompanhei.

–Também acho.

–Seu sorvete. –A garçonete falou colocando ele em minha frente.

–Obrigada. –Ela assentiu e saiu.

–Você fica diferente quando não está com a roupa que você usa no colégio. –Hã? Tá eu estava com uma blusa da Hollister e um short, meu cabelo solto e ainda estava com os óculos.

–Como assim? –Perguntei comendo o sorvete, é comendo que se fala? Bem não sei eu dei a primeira colherada no sorvete.

–Fica mais bonita. –Eu corei. Finnick Odair falando que eu sou bonita? Não pode ser.

–O que? –Dei de louca.

–Tira os óculos. –Cara, que isso?

–Que? Pirou Finnick? –Ele sorriu.

–Tira os óculos. –Eu assenti sem entender e tirei.

–Seus olhos são lindos Clove. –Eles eram verdes não na mesma intensidade dos olhos de Finnick, mas eram verdes.

–Obrigada. –Corei novamente.

–Por que não vai assim para lá? –Entendi que ele se referiu ao inferno.

–Porque está frio de manhã, eu preciso usar óculos, e em questão ao meu cabelo eu não gosto dele solto. –Coloquei meus óculos novamente.

–Seu cabelo fica lindo solto, e meu Deus! Você é bonita, para que deixar as pessoas fazerem o que fazem com você? –Okay ele era louco.

Você e seu grupinho fazem isso comigo Finnick! –Falava com ele enquanto comia meu sorvete, não pensem que eu deixei de comer aquela coisa dos Deuses por causa dos elogios de Odair.

–Eu é o caralho Clove! Eu ri hoje sim, mas foi a primeira vez, quem faz é o Cato e o Peeta, nem o Marvel chega a fazer coisas desse tipo, eu já pedi perdão ta legal? –Ele chamou a garçonete que me atendeu e pediu uma água.

–Okay...

–Amigos? –Sim ou não? E se ele estivesse aprontando para cima de mim junto a Cato.

–Como posso confiar em você? –Ele sorriu como sempre.

–Apenas confie, vou ser seu amigo no colégio e fora dele não vou mais deixar fazerem o que fazem com você. –Eu sorri, mas meu Deus!

–E se você me humilhar em público? –Falei preocupada.

–Já fiz isso com alguém? –Neguei com a cabeça. –Então não ache que farei isso com você. –Eu assenti e sorri.

Olhei para meu iPhone, e já eram onze horas, meu pai iria me matar, detalhe a sorveteria fica aberta até essa hora porque é em frente ao Central Park.

–Tá de carro Finnick? –Ele me olhou sem entender.

–To por que?

–Me leva para minha casa? Meu Deus! Meu pai vai me matar faz uma hora e meia que sai de casa e prometi voltar logo.

–Vamos. –Ele falou.

(...)

Ontem quando chegara em casa recebi um sermão dos infernos, até porque meu pai viu o Finnick me deixando, não sabia que era o Finnick, mas sabia que era um homem, e por fim estou de castigo agora.

Sentei em uma das mesas da cantina e abri meu livro de geografia, eu nunca comia nada no intervalo, avistei Annie e Katniss virem em minha direção.

–Olá! –falou Katniss super animada. –Posso sentar? –Eu ia falar, ela não esperou eu responder. –Já sentei. –Annie se sentou ao lado de Katniss.

–Oi. –Murmurei para as duas. Notei que Annie comia salada e ri sozinha quem comia salada em plena nove horas da manhã?

–O que foi? –Perguntou Katniss –Só minha presença já te alegrou? –Annie riu baixinho.

–Você está assustando a menina Kat. –Katniss deu um tapa no braço dela. –Mas do que riu Clove?

–Bem... Quem come salada as nove da manhã? –Apontei para o prato dela.

–Só tem carne lá, e eu sou vegetariana. –Ela falou.

–Ah, entendi.

–Ora, ora... Nunca pensei que se rebaixaria a esse nível de amizade Annie, a Katniss ainda vai, mas essa menina. –Ela apontou para mim e eu olhei para baixo.

–Cala boca babaca! –Gritou Katniss se levantando.

–Katniss pelo amor de Deus, ela dá nojo. –Minhas lágrimas queriam cair mas eu não iria dar esse gostinho á ele.

–Cato! –Dessa vez foi Annie que se levantou. –Primeiro o que lhe da o direito de falar assim dela? Segundo não fale mal da Kat se você é um idiota bem pior que ela terceiro sai daqui! –Nunca vi Annie agir daquele modo, ela era sempre na dela.

–O que está acontecendo? –Olhei para o lado de Cato e vi Finnick.

–Minha irmã andando com essa rata! –Falou cato encarando Finnick.

–Cato deixa a menina. Vamos! –Cato protestou mais saiu e as meninas voltaram a se sentar.

–Não liga. –Falou Annie.

–Tudo bem.

–O que acham de fazermos uma sessão pipoca lá em casa hoje? –Dessa vez foi Katniss que falou.

–Meu pai não vai deixar Katniss. –Disse.

–Por quê? –Olhei para baixo.

–Ele é o diretor exige as melhores notas de mim.

–Meu Deus! Ouviu isso Annie? –Katniss passou a mão na frente do rosto de Annie, me virei para aonde ela olhava e era para Finnick. –Annie...Annie... –Tentativas inúteis. –ANNIE! –Ela deu um berro. –PARA DE SECAR O ODAIR! -Todos olhavam para nós, e Annie corou, olhei para Finnick que também olhava para cá. Annie saiu da mesa correndo. Me levantei.

–Não vai! Isso passa. –Assenti.

–Mas bem, eu falo para ele que vamos fazer um trabalho.

–Para quem Katniss?

–Para seu pai. –Sorri e ela retribuiu o sorriso.


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Notas finais do capítulo

Bem... Mesmo esquema... Comentem nem que seja um "gostei" a opinião de vocês é um tanto quanto inspiradora para mim, e só vai me fazer postar mais rápido!!!
xx'