Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 21
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá!
Eu vou admitir que fiquei feliz com os mais de dez comentários, mas não pela quantidade (como já disse antes isso não é o importante, até pq 10 não é tanto comentário assim!) e sim pela qualidade deles. Foram tantas palavras de sincero amor pela fic, que me emocionei muito.
O capitulo estava parcialmente pronto e começava a partir do pov da Elena, mas quando recebi mais de um coment pedindo hot… tive que arriscar escrever um!
IMPORTANTE: Primeira coisa dessas que escrevo, não sei se tá bom, mas tb não é o objetivo da fic, foi só por que rolaram pedidos mesmo. Mas qualquer review positivo ou negativo vai ser bem aceito por mim!
Comentem!!!
Beijinhos

PS: ouvi a música Stripper - The Soho Dolls (uma das minhas prediletas por causa de GG (quem viu sabe do que eu estou falando. Chair s2) pra escrever o hot, quem quiser ouvir junto, ouça, fica bem mais legal!



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– Nunca mais se afaste de mim. – Elena sussurrou em meu ouvido e então mordiscou meu lóbulo. Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo me fazendo arrepiar, imediatamente sorri lembrando do que minha morena havia dito minutos antes.

– Uhm, Elena. – gemi apreciando seus toques.

– Você sentiu? – perguntou ainda com a boca grudada em minha orelha – É isso o que você causa em mim, Damon. Só você.

– Você é minha, Elena. – afirmei encarando-a.

– Eternamente sua.

Bastou essa confirmação para todas as dúvidas que pairavam em minha cabeça se esvaírem. Enfiei meus dedos em meio aos cabelos cor de chocolate de Elena e a puxei para um beijo.

Imediatamente suas mãos hábeis tomaram conta dos botões da minha camisa, retirando-a em seguida. Senti seus dedos percorrendo caminhos pelas minhas costas, o que me custou um gemido.

Elena forçou uma troca de posições e eu cedi, ficando por baixo. Apoiei-me nos cotovelos para assistir a bela morena a minha frente se despir. Apesar das roupas simples e largas, ela nunca esteve mais sexy. De moletom ou de espartilho, Elena sempre seria a minha perdição.

Após tirar a camiseta, Elena me olhou e mordeu o lábio suavemente enquanto vinha engatinhando até mim. Depositou um beijo casto em meus lábios e eu sorri safado, havia percebido sua intenção de me torturar um pouco antes de ceder. Depositou outro beijo em meu queixo e outro em meu pescoço. Continuou trilhando um caminho de beijos suaves até a beira da minha calça jeans. Desabotoou e então puxou calmamente o tecido, que deslizou facilmente. Sem tirar os olhos dos meus Elena tirou o meu membro para fora da cueca. Lentamente percorreu toda a extensão com a língua suave, me fazendo sentir arrepios por todo o corpo. Percebendo que eu havia aprovado o ato, continuou, porém dessa vez abocanhando tudo de uma vez. Com o ritmo ideal, Elena me satisfez, como sempre.

Toquei sua face quando percebi estar no limite do meu controle próprio, minha morena logo cessou o movimento. Provocadora, como sempre, Elena se moveu lentamente ao meu encontro, com o corpo rente ao meu, foi inevitável que seu colo e abdômen não encostassem em meu membro já ereto, deixando um traço de jato pré-ejaculatório em toda a extensão percorrida.

Já próxima de mim, puxei-a pela cintura para um beijo profundo. Inverti novamente as posições, ficando por cima. Rapidamente retirei seu shorts e sua calcinha, que ainda eram barreiras para minhas intenções, e introduzi dois dedos, estimulando-a.

– Damon, não. – gemeu – Eu estou pronta, quero você. – pediu.

Ignorei-a e aumentei o ritmo escutando apenas sua respiração ofegante que se misturava a minha.

– Damon! – gemeu.

Sem aviso penetrei-a. Em troca recebi um gemido alto de prazer, o melhor som do mundo, na minha opinião. Aumentei a velocidade e força das estocadas.

– Eu não vou... – Elena tentou falar após alguns minutos.

– Nem eu...

Instantaneamente escutei um gemido, Elena havia chegado ao ápice. Estoquei uma última vez e então senti seu peso cair sobre mim. Nossas respirações estavam descompassadas, nossos corpos suados e nossos corações acelerados. De maneira alguma poderia ficar melhor.

Permaneci dentro de Elena mais algum tempo, enquanto ambos nos restabelecíamos.

– Eu te amo. – minha morena disse. Sorri com o rumo que a noite havia tomado.

Elena Gilbert

– Há quanto tempo a senhorita vem me observando? – Damon me surpreende perguntando mesmo sem abrir os olhos.

– Quem disse que estou te olhando?

– Eu sei que está, eu sinto. Quando você me olha eu sinto meu corpo pegar fogo. – sussurra se aninhando mais nos lençóis.

– Digamos que seu sexto sentido te enganou hoje. – minto.

Damon abre os olhos e me pega olhando fixamente para ele. Estou deitada ainda, de frente para ele, e ele estava certo, eu estava o observando há mais de meia hora. Não pude evitar, é irreal demais para mim imaginar que meu amado me perdoou tão facilmente. Após os recentes acontecimentos eu comecei a acreditar que coisas boas não acontecem por acontecer, você deve pagar por elas futuramente. E esse era o meu medo. Eu temia que o preço a pagar pelo nosso entendimento fosse alto demais.

– Elena, por que você está tão pensativa? – o moreno deitado ao meu lado perguntou curioso.

– Pensando no que vai ser daqui pra frente, Dam.

– Não pense agora, está muito cedo para ter crises existenciais. – brincou – Vem cá, esquece isso e só volte a pensar quando pisarmos em Miami.

– Está certo, mas agora eu quero um beijo. – fiz manha.

– Quantos quiser.

Enrolamos na cama, nos beijando e aproveitando pelo tempo perdido, até percebermos que estávamos atrasados.

– Preciso ir me trocar! – lembrei que minhas roupas limpas estavam todas no quarto ao lado.

– Odeio isso de você precisar sair correndo de manhã. – Damon reclamou enquanto me assistia procurar as roupas jogadas pelo chão.

– Simples, então durma no meu quarto essa noite.

– De maneira alguma. – protestou.

– Damon, os quartos são exatamente iguais! – respondi rindo.

– Mas ai serei eu a pessoa a sair correndo pela manhã!

– Certo, então tornaremos as coisas mais agradáveis: um de nós se muda! – solucionei.

– Qual de nós vai se mudar? – perguntou complicando, ri do ponto onde chegou a conversa.

– Qualquer um, querido. Decidimos isso mais tarde, ok? Preciso ir, beijos.

Mandei beijos no ar, e sai do quarto apenas de roupão, agradecendo pelo corredor estar vazio. Entrei no meu quarto o mais rápido possível e me aprontei em tempo recorde: vinte minutos.

Chequei meu celular e notei duas mensagens, uma de Greg avisando que deveríamos nos encontrar na sala de reuniões do hotel as 10h, e outra de Damon avisando que estaria me esperando para tomar o café da manhã.

Sai no corredor, já com meu material de trabalho, e bati na porta ao lado. Em poucos segundos meu moreno saiu, já com sua pasta, e seguimos para o restaurante para o desjejum.

Tivemos uma refeição agradável, mas rápida. Tínhamos apenas quinze minutos até o horário marcado por Greg. Como já atrasamos ontem, não seria educado atrasar novamente.

– Por favor, como chego a sala de reuniões? – Damon perguntou a garçonete após dar o número do quarto para que a conta fosse anexada.

– Saindo do restaurante vire a direita, siga pelo corredor, é a última sala. Tenham um bom dia. – desejou.

– Igualmente. – Damon respondeu sorrindo, o que desconcertou a jovem garçonete. Abafei com a mão o riso – O que foi?

– Nada. – sorri.

– Certo, vamos. – respondeu desconfiado.

Em poucos instantes estávamos na sala de reunião, um pequeno espaço que continha uma mesa grande com oito cadeira, além de um projetor e computador.

Todos já se encontravam na sala.

– Bom dia. – dissemos em uníssom.

– Bom dia Elena, Damon. – Greg respondeu – Estávamos para começar, podem se sentar onde preferirem.

Damon e eu sentamo-nos lado a lado, sorri ao perceber que caso isso ocorresse há 24h sentaríamos o mais longe possível. Graças a Deus essa fase passou.

– Agora que já estão aqui podemos atualizá-los.

Greg passou cerca de meia hora nos informando das mais recém descobertas. O grupo de investigadores passara a noite vasculhando o computador e celular de Savannah, suas redes sociais, mensagens de texto, ligações e afins. Com toda a minha confusão mental eu mal me lembrava desse detalhe ter sido abordado ontem com a garota. Lembro-me vagamente dela entregar a Alex seus pertences.

De qualquer maneira algumas informações foram obtidas, mas eles ainda precisavam procurar mais fundo.

Por hora eles ficariam apenas no hotel procurando por mais pistas nos aparelhos eletrônicos da garota. Já haviam requisitado ao namorado que entregasse os dele também, e logo sua mãe os traria aqui.

– Assim sendo, não acredito que vocês sejam de muita utilidade nesse momento. Se quiserem podem aproveitar o dia, ligamos assim que tivermos provas mais consistentes para interrogar alguém. – Greg concluiu.

– Obrigado, Greg. Nos ligue qualquer novidade. – Damon respondeu se levantando.

Acompanhei Damon até o lado de fora. Assim que a porta foi fechada e os quatro já não podiam mais nos ver, meu moreno pôs a mão espalmada na base da minha coluna e me conduziu ao elevador.

– Acho que temos o dia livre. – comentou sorridente.

– E o que você quer fazer?

– Por mais que eu queira passar o dia todo na cama com você, tenho outros planos para hoje.

– Ah, é? – olhei desconfiada – Tais como?

– Te exibir por ai, fazer programas de casais normal.

– Damon, nós somos um casal normal. – respondi sorrindo, sua face se transfigurou.

– Sim, Elena, nós somos. Mas até a senhorita não estar devidamente separada eu não quero te exibir em Miami. – respondeu sério, como se lesse meus pensamentos ele explicou o motivo – Não quero expor Mariah desnecessariamente.

Sorri em compreensão e percebi o quanto Damon realmente se importava com minha filha. Decidi não tocar mais no assunto para evitar aborrecimentos desnecessários.

Enquanto Damon decidia nosso itinerário do dia fui obrigada a fazer uma mudança, trazendo minhas malas e pertences pessoais para o quarto do meu moreno.

Devidamente instalada decidi trocar de roupa, apesar de estar autorizada a usar roupas casuais nesse trabalho, ainda sim prezo por não usar nada curto, por respeito aos colegas de trabalho. Mas agora que estávamos de folga não vi o porquê de não usar um vestido para aguentar o calor do verão da Flórida.

– Se a senhorita vai se trocar, use o banheiro. – Damon informou.

– Posso saber o porque? – perguntei curiosa.

– Caso eu te veja apenas de roupa intima é capaz de eu dar adeus para os nossos planos. – explicou sério – Banheiro, vai. – insistiu.

Abafei o riso e fiz o que me pediu. Aproveitei para prender o cabelo em um rabo de cavalo alto, deixando minha nuca a mostra, coisa que sei que Damon adora. Sai do banheiro pronta, encontrando Damon no mesmo estado que eu.

– Elena... – me repreendeu, entretanto sorria.

– Damon... – o imitei, arrancando uma gargalhada.

Selei nossos lábios e então partimos.

– Aonde vamos? – perguntei

– A todos os lugares bonitos.

Encarei os grandes olhos azuis de Damon, tentando decifrá-los, mas logo desisti. Rendi-me a surpresa.

Aonde quer que fossemos seria incrível pelo simples motivo de tê-lo ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?



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