Challenge escrita por Yuu Champz, Yumi Cafekkoo


Capítulo 6
Will You Marry Me?


Notas iniciais do capítulo

Último chappie ;;
Olha, eu sei que ficou resumidão (8D) mas é porque eu não tenho tempo suficiente para explorar a fic melhor.
Nas férias, eu vou escrever essa mesma fic, só que na visão do Reita (obrigada pela sugestão, tuik :D)
Até lá, shortfic e__e>



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[Will you marry me?]

 

Acordei praticamente num pulo.

Deus, era hoje.

Eu iria sair com Reita, eu iria falar que o amo praticamente sem querer, iríamos ao cinema!

 - Taka! – disse minha mãe, da cozinha. – O genro ligou, ele falou que vai te buscar as nove.

Genro?

 - O Rei-chan! – desde quando eu dei permissão para ela chamá-lo de Rei-chan?

Aliás, que mãe abusada é essa?

Olhei pro relógio. Céus, eram sete e meia! Graças a Kami hoje eu não tenho aula.

Sabe, hoje eu quero dar uma de bicha louca¹. Vou tomar um banho de meia hora, fazer um penteado diferente, usar a minha melhor roupa.

Sim, eu sou gay.

Eu estava pegando o laquê porque o meu cabelo não parava em pé, quando minha mãe gritou.

 - Taka, o Akira chegou!

Espera.

FUCK, já é nove horas!

Eu nem troquei de roupa!

Desesperei, e gritei pra minha mãe, tentando parecer normal.

 - Ah, pera aí, eu to quase pronto.

Como se ela acreditasse.

 - Eu falei para ele que você vai demorar mais, donzela. – eu o ouvi rir lá de baixo.

Ah, meu Deus.

Bom, como ele poderia esperar, eu vou continuar a me arrumar.

 - Matsumoto-san – ele disse, lá de baixo. – se importa se eu subir um pouco?

Deus, eu acho que eu estava quase tendo um ataque.

Sabe quando você dorme instantaneamente, e quando vê, está fazendo outra coisa?

Então. Eu voei para a cama e me cobri com os lençóis.

Quê? Eu gosto de ficar de boxer.

Eu o escutei pisar no degrau que geme. Era o último.

Eu tremia, cara.

Eu não sei se ele demorou, ou se estava ali faz tempo. Mas quando eu acordei de novo ele estava ali, encostado no batente da porta, olhando-me.

 - Você ainda não está pronto? – ele me perguntou, olhando para mim.

Epa. Cadê os lençóis?

 - Aahn... eu não vi o tempo passar. – falei, ficando corado.

 - Sabe, eu acho que nós não vamos mais ao cinema.  – ele disse, vindo até mim e sentando-se na cama.

Gelei.

 - P-Por que não? – eu gaguejei, indo mais para trás.

 - Porque, do jeito que você está – ele olhou para o meu corpo. -, é mais produtivo trancar a porta e ficar aqui.

Caí da cama

Ele riu.

 - Ei, tá bem? – ele disse, dando gargalhadas.

 - Acha que a questão de você querer me tirar a virgindade é algo pra eu ficar bem?! – eu respondi, a voz subindo três oitavas.

Ele riu de novo.

 - Qual a graça, bonitão?

Nós dois nos olhamos.

Eu o chamei de bonitão?

 - Primeiro – ele começou, erguendo o dedo indicador. – Obrigado pelo elogio.

Mostrei-lhe a língua.

 - Segundo - ele continuou – Eu não vou fazer isso hoje. Vamos fazer isso quando viajarmos.

Pulei.

Ia começar a gritar, quando ele tampou minha boca.

 - Terceiro – ele terminou – Você vai saber por que ainda hoje. Agora vá logo.

Ele me jogou dentro do banheiro e fechou a porta.

Ele planejava as coisas por mim agora?

Coloquei a camisa branca e o jeans resmungando, ajeitando meus cabelos depois.

Faltou laquê.

 - Não, tá bonito. – ele falou, dando-me um olhar geral. – pegável.

Resmunguei, e acho que ele ouviu.

Passei o Bvlgari² e coloquei o celular no bolso.

Ia pegar uns cinquentão, mas aí ele segurou minha mão.

 - No Money – ele disse.

Mimimi, mauricinho.

Descemos as escadas e minha mãe voou em mim.

 - Taaka! – ela sussurrou. – Eu sei que você gosta dele, e ele também, mas não poderia deixar para a lua-de-mel?

Meu rosto ficou tão vermelho que eu acho que eu fervi.

E eu acho que o Reita ouviu.

 - Mãe. – eu comecei. – Nós não... fizemos.

Por que é que todo mundo cisma em querer que nós transemos?

O sorriso da minha mãe desmanchou.

 - Ainda não?

Bufei.

 - Tchau, mãe. – Despedi-me dela, antes que começasse a falar mais.

Assim que eu abri a porta da frente, meu queixo caiu.

Sabe aqueles carros que você vê no “Velozes e Furiosos”, que parecem que só existem em filmes?

De onde é que aquele cara tirava tanto dinheiro?

 - Meu pai é dono de uma empresa, se queria perguntar de onde esse carro saiu. – ele disse, soltando uma risada abafada.

Entramos no carro, que ainda tinha cheiro de novo. Eu tamborilava os dedos no painel, e ele me olhou.

 - Nervoso para assistir o filme ou nervoso para se declarar? – ele riu, ligando o carro.

 - Os dois. – desafinei.

O motor fazia um ronronar suave enquanto corríamos pelas ruas. Eu acho que ele não percebeu que passava dos 90km.

Mas eu cheguei lá a salvo. Assim que ele parou no estacionamento, vieram uns quatro ou cinco adolescentes, todos babando no carro dele.

Mimimi, criançinhas.

 - Ei, cara. – falou um garoto. – Onde é que você arranjou essa máquina?

 - Na oficina. – Reita disse, com um ar de “meio óbvio, afinal esse carro é único.”

 - Oficina? Não foi em nenhuma concessionária? – uma garota ao lado do rapaz perguntou. Ela babava em outra coisa, não no carro.

 - Não. É modelo único.

Os “oooh” que eles soltaram me fizeram rir baixinho, ainda encostado no banco.

 - Ei. – Reita disse, abrindo a porta do carona. – Dorme não, baixinho.

Ele me puxou pelo braço. Eu queria não olhar, mas eu olhei.

Os garotos olhando-se, as meninas boquiabertas.

Deviam estar pensando: “Nossa, eu pensei que ele fosse hétero, com esse ar de machão

Meu pensamento me fez rir enquanto caminhávamos até o cinema.

Estremeci ao ler no horário “Saw V: 12:30”. Já era meio-dia.

Eu sentei já no banco, enquanto ele tinha ido comprar não lembro o que. Eu estava apavorado demais para lembrar disso.

Porra, Reita. Por que você me traz pra assistir essa coisa? Agora, o treco já tá começando, e vai ter sangue, meu Deus!

 - Rá-rá. – eu o escutei rindo. – Não me diga que você tá se escondendo só porque os miolos do cara estouraram.

Ele diz isso como se fosse algo normal?

Ele abaixou minhas pernas apoiadas no banco, e segurou meu rosto.

 - seu medroso - ele sussurrou. – se não quiser ver, você vai ter que falar que me ama.

Aah, agora era chantagem?

 - Que folgado! – eu sussurrei de volta. – Acha que eu vou fazer isso?

 - Provavelmente. – ele apontou para o telão, os caras morrendo e as tripas para fora.

Dei um mini-grito.

 - Reita, eu te amo. – eu sussurrei, escondendo-me em seus braços.

Ele riu.

 - claro, claro. – ele afagou meus cabelos.

 - Acabou, podemos sair? – minha voz saia tremida.

 - Nãao! – ele sussurrou de novo. – Você vai falar isso toda vez que ficar com medo. Vai ser tão engraçado... – Ele pegou um punhado de pipocas e se afastou de mim.

Olhei para o telão. Uma pessoa morreu. Eu consegui ver certinho a fratura exposta.

 - Reita, eu te amo. – supliquei novamente, grudando em seu braço esquerdo.

Ele riu.

 - Continue assim. – folgado.

Acho que a cada dez minutos eu grudava nele, quase chorando.

Cara, como que pessoas normais conseguem assistir a um velho e uma mulher que fazem as pessoas se arrependerem sofrendo?

E agora um cara ali tomou choque na banheira²!

 - Suzuki Akira, pelamordeDeus, eu te amo demais. Agora me deixe ir. – eu supliquei pela milésima vez, quase saindo do banco para ir em seu colo.

 - Calma, chibi. – ele olhou para mim. – Cara, é só um filme. Quer algo para ficar mais calmo?

Ele não me deixou responder. Deu-me um selinho e voltou a ver o filme

Corei, mas dei graças por estar escuro.

Era o final, Reita me disse.

Sobraram duas pessoas, elas precisavam cortar os braços e derramar certa quantidade de sangue para encher um potinho e poder sair daquele tormento.

Tinha uma lâmina que corria. Eles teriam que colocar a mão ali, e deixar o sangue escorrer.

Gelei e derreti só de ouvir o barulho da lâmina.

Os dois colocaram a mão ali, gritaram de dor. O potinho se encheu.

Porém um não sobreviveu, a garota venceu.

Teve um epílogo que me fez pular, mas finalmente as luzes se acenderam.

Parecia que eu fiquei ali por meses.

 - Curtiu? – ele olhou para mim, um sorriso colgate.

 - Você não quer que eu responda, né? – fuzilei-o com os olhos.

 - Então, vamos fazer o seguinte. – ele parou bem na saída.

 - Já me declarei para você, Reita. – eu suspirei, andando de novo.

Ele me segurou pela cintura.

 - Não, é outra coisa.

As pessoas começavam a reclamar, porque nós não as deixávamos passar.

 - O que é? – resmunguei.

 - Diga agora, de novo. – Ele segurou minha cintura.

Eu escutei algumas garotas dizendo “Own”.

É, eu sei. Somos gays e lindos.

 - Sério? Com todo esse povo olhando? – olhei-o em seus olhos.

 - É de propósito.

 - Suzuki Akira. – suspirei. – Eu nunca conheci alguém homem – ele riu. – que tenha me feito sonhar acordado. Bom, mas essa semana eu conheci a pessoa que fez o meu coração bater mais rápido. E não era uma garota. Era um homem, que no início queria a mim, que era o prêmio. Bem, Akira. Parece que você conseguiu seu prêmio e um bônus, porque eu me entrego a você e eu te amo e amarei eternamente.

Eu acho que todo mundo esperando por nós soltou um “Oooown” e sorriu. Eu escutei alguém chorar.

 - Own. – ele disse, pegando meu queixo e levantando-o – Essa foi a declaração mais melosa e idiota que eu já ouvi.

E ele me beijou.

Cara, vocês escutaram os sininhos?

Não? Ah. Eu escutei, hein. Parecia que nós estávamos voando, só nós dois ali.

Eu senti um arrepio na barriga.

Nós cessamos o beijo, claro. Faltou ar, e as pessoas daqui a pouco iam se enjoar de dois gays se pegando no meio do cinema.

Ele me abraçou, e sussurrou alto demais.

 - Espere para um dia nós ficarmos a sós. Essa sua declaração melosa vai se tornar um gemido interminável.

As pessoas riram, e eu corei em seus braços.

Ele me puxou para um banco, e nós nos sentamos ali. Ficamos conversando por um tempo, quando vimos Miyavi e Kai andando de mãos dadas.

 - Olha, olha! – Miyavi gritou, apontando para uma vitrine – Eu juro que eu compro uma dessas pra você usar!

Era impressão minha, ou a roupa que o Miyavi apontou era uma cinta-liga?

 - Ei! – disse Kai, parando de andar. – Ruki, Reita! Vocês?

 - Não. É o Uruha, não tá vendo que eu sou loiro? – ele apontou para o próprio cabelo.

 - Mas o Ruki é um anão, não é o Aoi. – Miyavi riu.

 - Há-há. – resmunguei, afundando no peito de Reita.

 - Own, que bonitinho! – disse Miyavi, juntando a palma das mãos. – Então, vocês vão vir conosco?

“Conosco” pra quê?

Olhei para Reita, uma expressão de “você sabe de algo e não me contou”.

 - Não contou pra ele, Reita? – Kai perguntou, depois se escondeu atrás de Miyavi, vendo que eu o fuzilei com os olhos.

 - Ora – disse Miyavi, as mãos na cintura. – Eu pedi o Kai em casamento! - Eu senti minha boca caindo. – Vamos até Las Vegas no fim do ano, e aí nos casaremos lá.

 - Claro, com o Aoi e o Kou juntos. – Kai terminou, sorrindo para o companheiro.

Pera, pera.

Deixa eu raciocinar direito.

 - Você e Miyavi – refleti. – em Las Vegas, casando. Kou e Aoi se casando também.

 - Arrã. – concordou Reita, rindo.

Pulei.

- Brincou!

 - Não! – disse Kai, quicando. – É por isso que estávamos perguntando para vocês.

Epa.

Olhei para trás.

Reita agachado na minha frente.

As pessoas nos olhando.

 - Matsumoto Takanori. – Ele começou. Ai, meu Deus. Acho que vou infartar. – Você quer casar comigo, não agora, mas em Las Vegas?

Miyavi soltou uma gargalhada, Kai praticamente chorando.

Kai? Eu chorava.

 - Não. – eu disse.

Miyavi ia me dar um soco.

 - Nãao aqui, aqui! – eu me protegi para não levar um tapa. – Eu quero me casar agora, Reita. Vamos agora!

Seus olhos se arregalaram.

 - Tá falando sério? – Kai perguntou, olhando para Miyavi. – Dá pra fazer isso agora, Meevs?

 - Oh, zuou! – Miyavi levou a mão até a cabeça. – Opa, claro que dá! Vamos, vamos! As malas já estavam prontas desde que minhas aulas começaram!

Reita se levantou, segurando meu rosto em suas mãos.

 - Tá falando isso pelo momento ou porque você quer mesmo? – ele perguntou, sorrindo.

 - Na verdade, eu acho que foi pelo momento. Eu me afobei.

 - Mas você vai querer ter dito sim mesmo, quando chegarmos lá. – ele me beijou, colocando um anel em minha mão direita.

Eu juro que, se não tivesse um teto naquele shopping, eu voaria.

E lá fomos nós, dois casais correndo e ligando para o outro casal, falando que a viagem prevista para mês que vem seria hoje.

Dá pra acreditar? Eu iria me casar!

~

¹: Cara, eu tenho um colega que é IGUALZINHO o Ruki. Ele é japonês, tem cabelo repicadinho, já pintou de vermelho, pretão com mecha vermelha, meio marrom, loiro, bege, sei lá. Tem 162cm também e tem 15 anos.

Mas ele é gay. DHASUDHU’ Véey. Teve um dia que ia eu, ele, minha irmã e um outro carinha lá ia pro shopping. Ele virou uma BICHA LOOOUCA! Andava pra lá e pra cá escolhendo roupa, penteado, mimimi~

Ashei MARA a ideia de por isso aí 8D /tapodemembater

²: Bvlgari é o perfume que o Ruki usa. Eu já testei. MAANO, É BOOM *--*

³: Realmente, no Saw V, isso acontece. CARA, EU GELEI! ~~)o)

~

Vejam um resuminho do epílogo 8D

- Na verdade, Yumi-san – comecei, levantando-me. – Eu preciso ir!

 - Aah! – ela pulou da cadeira. – Por quê?

 - Bem – coloquei a mão na nuca. – Eu vim para cá correndo! Não faz nem duas horas que o Reita me pediu em casamento!

Eu queria rir tanto, pelas garotas quase desmaiando ali.

 - Então... – a menina olhou para o chão.

 - Deseje-me sorte, eu estou indo me casar! – disse, saindo do palco.

Las Vegas, eu estou chegando!”

~

Huhuhu~

Pera, pera.

;; nãaao (?)

Acabou a fic e_e’

Mas tem o epílogo, tem o epílogo )o)

O epílogo vai ser que nem o prólogo. Vai ter a Yumi baixinha 8D

Obrigada a todos que acompanharam a fic, todos que deixaram reviews em todos os chapies! (;

Eu esperava que essa fic fosse um desastre e_e

Enfim, aguardem pelo epílogo! :D

Beijos *:

 


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Notas finais do capítulo

PS: Sim, eu sei que ela ficou muito curta, não teve detalhezinhos, blé-blé-blé. Mas o casal principal é RxR, e o AxU e MxK foram só menções. Então, desculpe para quem queria ver Meevs e Kai se pegando, ou Kou e Azul se apalpando. Algum dia eu faço uma fic com eles, tá? :D



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