Challenge escrita por Yuu Champz, Yumi Cafekkoo
Notas iniciais do capítulo
Último chappie ;;
Olha, eu sei que ficou resumidão (8D) mas é porque eu não tenho tempo suficiente para explorar a fic melhor.
Nas férias, eu vou escrever essa mesma fic, só que na visão do Reita (obrigada pela sugestão, tuik :D)
Até lá, shortfic e__e>
[Will you marry me?]
Acordei praticamente num pulo.
Deus, era hoje.
Eu iria sair com Reita, eu iria falar que o amo praticamente sem querer, iríamos ao cinema!
- Taka! – disse minha mãe, da cozinha. – O genro ligou, ele falou que vai te buscar as nove.
Genro?
- O Rei-chan! – desde quando eu dei permissão para ela chamá-lo de Rei-chan?
Aliás, que mãe abusada é essa?
Olhei pro relógio. Céus, eram sete e meia! Graças a Kami hoje eu não tenho aula.
Sabe, hoje eu quero dar uma de bicha louca¹. Vou tomar um banho de meia hora, fazer um penteado diferente, usar a minha melhor roupa.
Sim, eu sou gay.
Eu estava pegando o laquê porque o meu cabelo não parava em pé, quando minha mãe gritou.
- Taka, o Akira chegou!
Espera.
FUCK, já é nove horas!
Eu nem troquei de roupa!
Desesperei, e gritei pra minha mãe, tentando parecer normal.
- Ah, pera aí, eu to quase pronto.
Como se ela acreditasse.
- Eu falei para ele que você vai demorar mais, donzela. – eu o ouvi rir lá de baixo.
Ah, meu Deus.
Bom, como ele poderia esperar, eu vou continuar a me arrumar.
- Matsumoto-san – ele disse, lá de baixo. – se importa se eu subir um pouco?
Deus, eu acho que eu estava quase tendo um ataque.
Sabe quando você dorme instantaneamente, e quando vê, está fazendo outra coisa?
Então. Eu voei para a cama e me cobri com os lençóis.
Quê? Eu gosto de ficar de boxer.
Eu o escutei pisar no degrau que geme. Era o último.
Eu tremia, cara.
Eu não sei se ele demorou, ou se estava ali faz tempo. Mas quando eu acordei de novo ele estava ali, encostado no batente da porta, olhando-me.
- Você ainda não está pronto? – ele me perguntou, olhando para mim.
Epa. Cadê os lençóis?
- Aahn... eu não vi o tempo passar. – falei, ficando corado.
- Sabe, eu acho que nós não vamos mais ao cinema. – ele disse, vindo até mim e sentando-se na cama.
Gelei.
- P-Por que não? – eu gaguejei, indo mais para trás.
- Porque, do jeito que você está – ele olhou para o meu corpo. -, é mais produtivo trancar a porta e ficar aqui.
Caí da cama
Ele riu.
- Ei, tá bem? – ele disse, dando gargalhadas.
- Acha que a questão de você querer me tirar a virgindade é algo pra eu ficar bem?! – eu respondi, a voz subindo três oitavas.
Ele riu de novo.
- Qual a graça, bonitão?
Nós dois nos olhamos.
Eu o chamei de bonitão?
- Primeiro – ele começou, erguendo o dedo indicador. – Obrigado pelo elogio.
Mostrei-lhe a língua.
- Segundo - ele continuou – Eu não vou fazer isso hoje. Vamos fazer isso quando viajarmos.
Pulei.
Ia começar a gritar, quando ele tampou minha boca.
- Terceiro – ele terminou – Você vai saber por que ainda hoje. Agora vá logo.
Ele me jogou dentro do banheiro e fechou a porta.
Ele planejava as coisas por mim agora?
Coloquei a camisa branca e o jeans resmungando, ajeitando meus cabelos depois.
Faltou laquê.
- Não, tá bonito. – ele falou, dando-me um olhar geral. – Tá pegável.
Resmunguei, e acho que ele ouviu.
Passei o Bvlgari² e coloquei o celular no bolso.
Ia pegar uns cinquentão, mas aí ele segurou minha mão.
- No Money – ele disse.
Mimimi, mauricinho.
Descemos as escadas e minha mãe voou em mim.
- Taaka! – ela sussurrou. – Eu sei que você gosta dele, e ele também, mas não poderia deixar para a lua-de-mel?
Meu rosto ficou tão vermelho que eu acho que eu fervi.
E eu acho que o Reita ouviu.
- Mãe. – eu comecei. – Nós não... fizemos.
Por que é que todo mundo cisma em querer que nós transemos?
O sorriso da minha mãe desmanchou.
- Ainda não?
Bufei.
- Tchau, mãe. – Despedi-me dela, antes que começasse a falar mais.
Assim que eu abri a porta da frente, meu queixo caiu.
Sabe aqueles carros que você vê no “Velozes e Furiosos”, que parecem que só existem em filmes?
De onde é que aquele cara tirava tanto dinheiro?
- Meu pai é dono de uma empresa, se queria perguntar de onde esse carro saiu. – ele disse, soltando uma risada abafada.
Entramos no carro, que ainda tinha cheiro de novo. Eu tamborilava os dedos no painel, e ele me olhou.
- Nervoso para assistir o filme ou nervoso para se declarar? – ele riu, ligando o carro.
- Os dois. – desafinei.
O motor fazia um ronronar suave enquanto corríamos pelas ruas. Eu acho que ele não percebeu que passava dos 90km.
Mas eu cheguei lá a salvo. Assim que ele parou no estacionamento, vieram uns quatro ou cinco adolescentes, todos babando no carro dele.
Mimimi, criançinhas.
- Ei, cara. – falou um garoto. – Onde é que você arranjou essa máquina?
- Na oficina. – Reita disse, com um ar de “meio óbvio, afinal esse carro é único.”
- Oficina? Não foi em nenhuma concessionária? – uma garota ao lado do rapaz perguntou. Ela babava em outra coisa, não no carro.
- Não. É modelo único.
Os “oooh” que eles soltaram me fizeram rir baixinho, ainda encostado no banco.
- Ei. – Reita disse, abrindo a porta do carona. – Dorme não, baixinho.
Ele me puxou pelo braço. Eu queria não olhar, mas eu olhei.
Os garotos olhando-se, as meninas boquiabertas.
Deviam estar pensando: “Nossa, eu pensei que ele fosse hétero, com esse ar de machão”
Meu pensamento me fez rir enquanto caminhávamos até o cinema.
Estremeci ao ler no horário “Saw V: 12:30”. Já era meio-dia.
Eu sentei já no banco, enquanto ele tinha ido comprar não lembro o que. Eu estava apavorado demais para lembrar disso.
Porra, Reita. Por que você me traz pra assistir essa coisa? Agora, o treco já tá começando, e vai ter sangue, meu Deus!
- Rá-rá. – eu o escutei rindo. – Não me diga que você tá se escondendo só porque os miolos do cara estouraram.
Ele diz isso como se fosse algo normal?
Ele abaixou minhas pernas apoiadas no banco, e segurou meu rosto.
- seu medroso - ele sussurrou. – se não quiser ver, você vai ter que falar que me ama.
Aah, agora era chantagem?
- Que folgado! – eu sussurrei de volta. – Acha que eu vou fazer isso?
- Provavelmente. – ele apontou para o telão, os caras morrendo e as tripas para fora.
Dei um mini-grito.
- Reita, eu te amo. – eu sussurrei, escondendo-me em seus braços.
Ele riu.
- claro, claro. – ele afagou meus cabelos.
- Acabou, podemos sair? – minha voz saia tremida.
- Nãao! – ele sussurrou de novo. – Você vai falar isso toda vez que ficar com medo. Vai ser tão engraçado... – Ele pegou um punhado de pipocas e se afastou de mim.
Olhei para o telão. Uma pessoa morreu. Eu consegui ver certinho a fratura exposta.
- Reita, eu te amo. – supliquei novamente, grudando em seu braço esquerdo.
Ele riu.
- Continue assim. – folgado.
Acho que a cada dez minutos eu grudava nele, quase chorando.
Cara, como que pessoas normais conseguem assistir a um velho e uma mulher que fazem as pessoas se arrependerem sofrendo?
E agora um cara ali tomou choque na banheira²!
- Suzuki Akira, pelamordeDeus, eu te amo demais. Agora me deixe ir. – eu supliquei pela milésima vez, quase saindo do banco para ir em seu colo.
- Calma, chibi. – ele olhou para mim. – Cara, é só um filme. Quer algo para ficar mais calmo?
Ele não me deixou responder. Deu-me um selinho e voltou a ver o filme
Corei, mas dei graças por estar escuro.
Era o final, Reita me disse.
Sobraram duas pessoas, elas precisavam cortar os braços e derramar certa quantidade de sangue para encher um potinho e poder sair daquele tormento.
Tinha uma lâmina que corria. Eles teriam que colocar a mão ali, e deixar o sangue escorrer.
Gelei e derreti só de ouvir o barulho da lâmina.
Os dois colocaram a mão ali, gritaram de dor. O potinho se encheu.
Porém um não sobreviveu, a garota venceu.
Teve um epílogo que me fez pular, mas finalmente as luzes se acenderam.
Parecia que eu fiquei ali por meses.
- Curtiu? – ele olhou para mim, um sorriso colgate.
- Você não quer que eu responda, né? – fuzilei-o com os olhos.
- Então, vamos fazer o seguinte. – ele parou bem na saída.
- Já me declarei para você, Reita. – eu suspirei, andando de novo.
Ele me segurou pela cintura.
- Não, é outra coisa.
As pessoas começavam a reclamar, porque nós não as deixávamos passar.
- O que é? – resmunguei.
- Diga agora, de novo. – Ele segurou minha cintura.
Eu escutei algumas garotas dizendo “Own”.
É, eu sei. Somos gays e lindos.
- Sério? Com todo esse povo olhando? – olhei-o em seus olhos.
- É de propósito.
- Suzuki Akira. – suspirei. – Eu nunca conheci alguém homem – ele riu. – que tenha me feito sonhar acordado. Bom, mas essa semana eu conheci a pessoa que fez o meu coração bater mais rápido. E não era uma garota. Era um homem, que no início queria a mim, que era o prêmio. Bem, Akira. Parece que você conseguiu seu prêmio e um bônus, porque eu me entrego a você e eu te amo e amarei eternamente.
Eu acho que todo mundo esperando por nós soltou um “Oooown” e sorriu. Eu escutei alguém chorar.
- Own. – ele disse, pegando meu queixo e levantando-o – Essa foi a declaração mais melosa e idiota que eu já ouvi.
E ele me beijou.
Cara, vocês escutaram os sininhos?
Não? Ah. Eu escutei, hein. Parecia que nós estávamos voando, só nós dois ali.
Eu senti um arrepio na barriga.
Nós cessamos o beijo, claro. Faltou ar, e as pessoas daqui a pouco iam se enjoar de dois gays se pegando no meio do cinema.
Ele me abraçou, e sussurrou alto demais.
- Espere para um dia nós ficarmos a sós. Essa sua declaração melosa vai se tornar um gemido interminável.
As pessoas riram, e eu corei em seus braços.
Ele me puxou para um banco, e nós nos sentamos ali. Ficamos conversando por um tempo, quando vimos Miyavi e Kai andando de mãos dadas.
- Olha, olha! – Miyavi gritou, apontando para uma vitrine – Eu juro que eu compro uma dessas pra você usar!
Era impressão minha, ou a roupa que o Miyavi apontou era uma cinta-liga?
- Ei! – disse Kai, parando de andar. – Ruki, Reita! Vocês?
- Não. É o Uruha, não tá vendo que eu sou loiro? – ele apontou para o próprio cabelo.
- Mas o Ruki é um anão, não é o Aoi. – Miyavi riu.
- Há-há. – resmunguei, afundando no peito de Reita.
- Own, que bonitinho! – disse Miyavi, juntando a palma das mãos. – Então, vocês vão vir conosco?
“Conosco” pra quê?
Olhei para Reita, uma expressão de “você sabe de algo e não me contou”.
- Não contou pra ele, Reita? – Kai perguntou, depois se escondeu atrás de Miyavi, vendo que eu o fuzilei com os olhos.
- Ora – disse Miyavi, as mãos na cintura. – Eu pedi o Kai em casamento! - Eu senti minha boca caindo. – Vamos até Las Vegas no fim do ano, e aí nos casaremos lá.
- Claro, com o Aoi e o Kou juntos. – Kai terminou, sorrindo para o companheiro.
Pera, pera.
Deixa eu raciocinar direito.
- Você e Miyavi – refleti. – em Las Vegas, casando. Kou e Aoi se casando também.
- Arrã. – concordou Reita, rindo.
Pulei.
- Brincou!
- Não! – disse Kai, quicando. – É por isso que estávamos perguntando para vocês.
Epa.
Olhei para trás.
Reita agachado na minha frente.
As pessoas nos olhando.
- Matsumoto Takanori. – Ele começou. Ai, meu Deus. Acho que vou infartar. – Você quer casar comigo, não agora, mas em Las Vegas?
Miyavi soltou uma gargalhada, Kai praticamente chorando.
Kai? Eu chorava.
- Não. – eu disse.
Miyavi ia me dar um soco.
- Nãao aqui, aqui! – eu me protegi para não levar um tapa. – Eu quero me casar agora, Reita. Vamos agora!
Seus olhos se arregalaram.
- Tá falando sério? – Kai perguntou, olhando para Miyavi. – Dá pra fazer isso agora, Meevs?
- Oh, zuou! – Miyavi levou a mão até a cabeça. – Opa, claro que dá! Vamos, vamos! As malas já estavam prontas desde que minhas aulas começaram!
Reita se levantou, segurando meu rosto em suas mãos.
- Tá falando isso pelo momento ou porque você quer mesmo? – ele perguntou, sorrindo.
- Na verdade, eu acho que foi pelo momento. Eu me afobei.
- Mas você vai querer ter dito sim mesmo, quando chegarmos lá. – ele me beijou, colocando um anel em minha mão direita.
Eu juro que, se não tivesse um teto naquele shopping, eu voaria.
E lá fomos nós, dois casais correndo e ligando para o outro casal, falando que a viagem prevista para mês que vem seria hoje.
Dá pra acreditar? Eu iria me casar!
~
¹: Cara, eu tenho um colega que é IGUALZINHO o Ruki. Ele é japonês, tem cabelo repicadinho, já pintou de vermelho, pretão com mecha vermelha, meio marrom, loiro, bege, sei lá. Tem 162cm também e tem 15 anos.
Mas ele é gay. DHASUDHU’ Véey. Teve um dia que ia eu, ele, minha irmã e um outro carinha lá ia pro shopping. Ele virou uma BICHA LOOOUCA! Andava pra lá e pra cá escolhendo roupa, penteado, mimimi~
Ashei MARA a ideia de por isso aí 8D /tapodemembater
²: Bvlgari é o perfume que o Ruki usa. Eu já testei. MAANO, É BOOM *--*
³: Realmente, no Saw V, isso acontece. CARA, EU GELEI! ~~)o)
~
Vejam um resuminho do epílogo 8D
“ - Na verdade, Yumi-san – comecei, levantando-me. – Eu preciso ir!
- Aah! – ela pulou da cadeira. – Por quê?
- Bem – coloquei a mão na nuca. – Eu vim para cá correndo! Não faz nem duas horas que o Reita me pediu em casamento!
Eu queria rir tanto, pelas garotas quase desmaiando ali.
- Então... – a menina olhou para o chão.
- Deseje-me sorte, eu estou indo me casar! – disse, saindo do palco.
Las Vegas, eu estou chegando!”
~
Huhuhu~
Pera, pera.
;; nãaao (?)
Acabou a fic e_e’
Mas tem o epílogo, tem o epílogo )o)
O epílogo vai ser que nem o prólogo. Vai ter a Yumi baixinha 8D
Obrigada a todos que acompanharam a fic, todos que deixaram reviews em todos os chapies! (;
Eu esperava que essa fic fosse um desastre e_e
Enfim, aguardem pelo epílogo! :D
Beijos *:
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
PS: Sim, eu sei que ela ficou muito curta, não teve detalhezinhos, blé-blé-blé. Mas o casal principal é RxR, e o AxU e MxK foram só menções. Então, desculpe para quem queria ver Meevs e Kai se pegando, ou Kou e Azul se apalpando. Algum dia eu faço uma fic com eles, tá? :D