Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Milena não desistia de Murilo, Murilo não desistia de Milena.

Enjoy!



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O tempo estava contra mim ao que parecia. Aquele elevador subiu centímetro a centímetro por minuto, meu estômago, minha cabeça e meu coração sentiram. Mas não importava. Era o Murilo, afinal. Acreditei por anos que nunca estaria preparada para esse momento. E não estava, talvez nunca estaria, e assim mesmo aceitei encontrá-lo. Era o começo do fim daquilo em nossas vidas, passei a afirmar para mim mesma, tremendo na base.

Céus, a expectativa tava pra me matar!

Murilo não estava muito diferente. Da porta, aberta como deixamos, ele me sorriu gratificado e ao modo tapado dele. Lindo. Cético como o outro. Acabado, mas feliz. Tão feliz que acho que aquilo era surreal para ele. Porque Murilo não se movia, fincou à porta, aquela sua face de quem viu a luz no túnel e mal consegue abrir o olho para essa luminosidade. Com a mão cobrindo parcialmente seu rosto, eu ainda via o sorriso dele. Era tamanho que mão nenhuma, mesmo enorme como a dele, poderia esconder esse sorriso emocionado.

E eu sorri de volta, também muito besta e balançada. Quando pisquei, as lágrimas que preenchiam a visão desceram sem pressa, assim como no rosto abatido de meu irmão. Não eram lágrimas para serem amparadas, mas sim liberadas. Libertadas. Uma a uma, conforme as piscadelas, elas iam encontrando caminho por nossos rostos até que pingassem de tão grossas que eram. Fortes. Paralisadoras.

Essa cena em particular já tinha perpassado minha cabeça várias vezes nesses anos. Algumas vezes sonhei, outras projetei, mas sabia internamente que a probabilidade de esses roteiros virarem realidade era pequena. Não porque eu piamente acreditava que isso não viria à tona, era só a crença mesmo de que eu não podia imaginar bem como seria a reação exata de meu irmão. Não foi mesmo como pensei.

Porque mesmo com o tempo congelado para nós ao ficarmos frente a frente, franzi a testa por sentir que havia algo errado nesse quadro. Um pesar me abateu por ele permanecer lá. Ainda que detivesse esse ar maravilhado e agradecido, por que Murilo não se mexia? Por que ele não corria para mim? Meu irmão não parecia o magoado demais que sempre imaginei, que me daria as costas.

Minha mente trabalhou alucinadamente por respostas. A memória foi que me trouxe uns poucos relatórios mais imediatos por esse vasculhar todo. As brigas, discussões, picuinhas, pequenas, grandes, nada bonitas, exageradas...

– Mas Milena, quem vai te proteger?

– E eu lá preciso de proteção, Murilo?!

– Mana, você não entende...

– Não entendo mesmo, você nunca quer me explicar, sai logo fazendo besteira...

– Milena, às vezes eu queria viver nesse seu mundo despreocupado...

– Assim como eu queria às vezes ver através do seu mundo, porque você faz cada coisa, viu, que se for contabilizar...

– Eu? Foi você que se trancafiou com um psicopata!

– Odeio quando você fica se escondendo em ironias.

– E eu odeio quando você se intromete na minha vida.

– Eu só quero ficar do seu lado. Você que não deixa.

Coléricas.

– Sinto que a perco a cada vez quando brigamos assim e eu não gosto disso. Por isso me altero, porque te proteger, pra mim, é algo assim... inerente a mim, eu não consigo evitar. Você é minha irmãzinha sim e te amo mesmo com esse teu gênio maluco. Não que o meu seja menos sem-noção. Gosto de cuidar de você, mesmo me cansando, me deixando maluco da cabeça... Eu não suportaria ficar sem você. Te perder tá fora de questão.

– Tá tudo tão virado de cabeça pra baixo...

– Eu ainda não entendo como... como “aquilo” desencadeou tudo isso. Você é minha irmã, te amo acima de tudo e de qualquer um. Independente disso que você faz, eu não vou desistir.

Toquei em seu ombro para que parasse, e... Murilo desviou.

E Murilo NUNCA me ignora ou desvia.

– E você, vai ligar se algo acontecer?

Tudo por guardar, esconder e esmagar os reais motivos em nossos peitos. Nos despedaçamos no processo para agora estarmos assim, expostos. Não era bem a vergonha que as implicações trouxeram para nossas vidas, era o reconhecimento de que elas nos estragavam. Porque, atreladas ao âmago, confessar esses danos eram como conclusões de enfraquecimento. Nossos pontos fracos. E ninguém gosta de revelá-los, por mais que as evidências escapulam ao dia-a-dia.

– Ah, ele só é protetor.

– Até demais.

Murilo já tinha feito tanto por mim. E como eu bagunçava sua cabeça só por isso! Ela era uma perdição por si só, detinha um jeito a la dele de maquinar as coisas, de alguma forma encontrava seus eixos, seus caminhos. Tortos e tortuosos algumas vezes. Sofria infelizmente, além disso, de um mal que percorria sua alma, o marcou e lhe redefiniu como esse homem danificado que queria o meu bem acima de tudo, mesmo que tivesse de ele ser “meu vilão”. Não muito diferente, eu me fazia de sua vilã também. Esse, porém, não era meu lado obscuro.

Acabou por virar obsessão. Nos tornamos maníacos, desesperados a ponto de mal saber mais por quê fazíamos as coisas, independentes de erradas, entramos numa batalha, numa guerra, e não haviam reais propósitos de ganhá-las se não eram por um bem maior.

Trilha indicada: Kelly Clarkson – Dark Side

[...]

There's a place that i know

It's not pretty there and few have ever gone

If i show it to you now

Will it make you run away

Existe um lugar que eu conheço

Não é bonito lá e alguns poucos já foram

Se eu te mostrar agora

Isso te faria fugir?

Não eram um bem!

Mas àquele momento ambos tínhamos conhecimento real.

Era o medo tal qual eu sentia, era receio de se aproximar, tendo em mente todas as vezes que estivemos em crise. Murilo temia uma nova rejeição. Seria cômico se não fosse trágico o quanto eu me sentia em semelhança àquilo. Para estar novamente em suas asas, eu que teria de arriscar, vi. Era minha vez de dar esse passo, então dei.

Um por um até chegar à porta, ele perscrutando-me temoroso do que eu faria.

Or will you stay

Even if it hurts

Even if i try to push you out

Will you return?

And remind me who i really am

Please remind me who i really am

Ou isso te faria ficar?

Mesmo se machucasse

Mesmo se eu te empurrasse pra fora

Você voltaria?

E me lembraria de quem eu sou?

Por favor, me lembre quem eu sou

Estava errada em quase imensuráveis modos. A razão-mor tida por mim era insana, notei tardiamente, não passava de justificativas para minhas ações, pois razão mesmo ninguém nunca tem, uma moeda pode ter três lados. Somos esses falhos que teimam em acreditar em apenas dois desses lados, um embate.

Mas eis que então estávamos face ao terceiro lado da história. Os fatos.

Everybody's got a dark side

Do you love me?

Can you love mine?

Nobody's a picture perfect

But we're worth it

You know that we're worth it

Will you love me?

Even with my dark side?

Todo mundo tem um lado escuro

Você me amaria?

Pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Eu sei que você vale

Você vai me amar?

Mesmo com meu lado escuro?

Os enlaces fraternos se remoldaram ao passo que nos abraçamos, um precisando da asa do outro, por as nossas próprias estarem machucadas para qualquer voo. Os fatos estavam ali, não mais ignorados, mas sim encarados. Aceitos. Nossos danos não eram mais motivos de vergonha se o amor conseguiu dessa vez ser maior. E eu o amava, tanto, tanto, tanto que poderia me recriminar por não ter enfrentado isso antes.

Era enfim zelo.

Like a diamond

From black dust

It's hard to know

It can become

If you give up

So don't give up on me

Please remind me who i really am

Como um diamante

Do pó negro

É difícil saber

O que ele pode se tornar

Se você desistir

Então não desista de mim

Por favor, me lembre de quem eu sou

Não havia mais reprimendas, não daquelas que tanto travamos ao longo das brigas. Éramos apenas Milena e Murilo, esses dois que nunca pareciam se entender, mas nos amávamos sob todos os pretextos e defeitos do outro. Um amor daqueles do tipo incondicional, não por que tínhamos de amar um ao outro, por ser família, não, nós queríamos, por sermos quem somos.

Irmãos não no quesito juntos por acaso, éramos irmãos porque nos encontrávamos no outro. Milena não desistia de Murilo, Murilo não desistia de Milena.

Everybody's got a dark side

Do you love me?

Can you love mine?

Nobody's a picture perfect

But we're worth it

You know that we're worth it

Will you love me?

Even with my dark side?

Todo mundo tem um lado escuro

Você me amaria?

Pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Eu sei que você vale

Você vai me amar?

Mesmo com meu lado escuro?

Era por esse o alívio que tanto busquei, por que procurei por tão longe? Estava tão ao meu lado que eu poderia me estapear por essa besteira de minha vida. Mas se tivemos que passar por tudo isso, que valesse a pena, que viessem os lucros, nós os merecíamos. Mais que consolo, um descanso. Minhas amarras estavam finalmente me deixando, e eu podia garantir que puxava as dele também, porque aquilo não era vida.

Don't run away

Don't run away

Just tell me that you will stay

Promise me you will stay

Não fuja

Não fuja

Apenas me diga que ficará

Prometa que você ficará

“Como você pôde me esconder isso? Como... Como pôde me aguentar? Por que não me disse?”, murmurava meu irmão por então ter voz e força para se externar. Ele chorava, também não se aguentava. Mas agradecia por ter me encontrado, por eu estar inteira, ali, junto dele, mesmo que quebrada e sufocada por suas costelas. Era na verdade reconfortante.

Don't run away

Don't run away

Just promise me you will stay

Promise me you will stay

Will you love me? Oh

Não fuja

Não fuja

Apenas prometa que você ficará

Prometa que ficará

E me amará? Oh

Estávamos prontos para aquilo, e para as promessas que viriam. Porque eu não faria mais isso com meu irmão, eu iria cumprir mesmo se ele não me implorasse. Não haveria mais essa falta de minha parte.

Se me amasse. E me amava.

Everybody's got a dark side

Do you love me?

Can you love mine?

Nobody's a picture perfect

But we're worth it

You know that we're worth it

Will you love me?

Even with my dark side?

Todo mundo tem um lado escuro

Você me amaria?

Pode amar o meu?

Ninguém é uma imagem perfeita

Mas nós valemos a pena

Eu sei que você vale

Você vai me amar?

Mesmo com meu lado escuro?

– Quando prometer nunca mais me assustar assim, jura que dessa vez se comprometerá em não quebrar?

– Juro.

– Você está bem mesmo? M-MESMO?

– Não poderia desejar mais nada senão você me comprimir assim.

Murilo ri e, pelo contrário de minha declaração, me desprende um pouco, porém não pausa seus ternos afagos. E desculpas. Havia ainda muitas culpas nele para eu arrancar.

– Me... perdoa? Arrependo-me de tudo e de todo meu coração. Você não merecia nada disso.

– Nenhum de nós.

– Só porque é forte não precisa provar que é, não pra mim. Não precisa carregar tudo sozinha, ok? Te amo demais, minha pequena.

Don't run away

Don't run away…

Don't run away

Promise me you will stay

Não fuja

Não fuja...

Não fuja

Prometa que você ficará

Minha pequena. Eu era mesmo essa pequena, que valia por uma inteira e nunca metade. E que estava de bem para encarar aquele que não me negaria amor.

~;~

Minha casa.

Minha casa estava... arrumada.

A zona que Murilo havia feito em seu momento-mor de revolta e descontrole foi cuidada por aqueles que permaneceram em minha casa de prontidão. Flávia, Gui, Aline, seu Júlio, Djane e até o professor Renato.

Dani e Bruno preferiram se retirar após darem um jeito de ajudar na hora de arrumar. Murilo me disse que ela havia comentado sobre um dia na viagem, quando ela teve um surto de fobia, que eu havia mencionado sobre meu caso em particular. De que eu não costumava encarar as pessoas após os “episódios”. Ela se preocupou sobre o fato de ter muita gente esperando por mim, e que isso poderia de alguma forma me afastar ou me fazer ficar desconfortável.

Assim não somente ela e Bruno foram embora, mas também meu vô-sogro, emendou que ia aproveitar que tudo estava bem para ver o filho. No entanto, eu queria que ele estivesse lá quando eu chegasse... Se não fosse aquela sua ligação, que seria de mim? O que poderia ter acontecido? Até que ponto Filipe aguentaria? Ou eu?
Bom, não importa. Quando pisei na calçada de casa, Djane não se aguentou, correu e me envolveu como nunca. Fui tomada com tanta força e alívio que seu filho teve que a remover de mim, entre pedidos e súplicas de nunca, nunca, nunca mais fizesse uma coisa dessas, pois ela não queria mais passar por um aperreio desses.

Renato era outro que permanecia tenso. Mal tinha entrado pra “família” e lá estava eu, envolvida em confusão, preocupando a todos, levando-o junto. No incidente com o professor Bartolomeu, me surpreendi por ele ter me defendido com tanto afinco. Quer dizer, naquele momento eu pensei que se tratava de Djane, mas não, um tempo depois ele havia me dito que me considerava muito, que não poderia deixar aquilo barato com quem ele gostava.

E não só por causa de Djane, pelo fato de ela ter “me adotado”, mas por... bom, eu o lembrava muito dele mesmo quando mais jovem e de muitos amigos queridos que ele teve em sua época de aventureiro. Na faculdade, nas relações nossas de professor e aluno ele já havia notado isso. Por outro lado, também notei que ele havia me “adotado”, muito antes até de eu descobrir seu caso com Djane. Acho que por isso eu sabia em meu íntimo que ela não teria melhor pessoa que Renato.

Me confessou que também estava preocupado por ficar, como havia escutado de Dani o papo sobre minhas crises. Iria respeitar minha vontade se não fosse por Djane, quem não iria arredar o pé dali enquanto eu não chegasse, assim ele não a deixaria naquele estado. Agradeci essa sua postura e carinho, pensando que eu deveria parar de assustar a ele também. Não queria que ele ou mesmo qualquer outra pessoa se lembrasse dele entrando pra família numa conturbação dessas. Eu faria melhor.

Então nós entramos, meu mano tão orgulhoso de minha volta que não me soltava. Na verdade, ele tava “bestinha da silva” por sem querer eu ter deixado escapar numa conversa no carro sobre como eu chamo ele e Vinícius internamente. Meus dois homens de minha vida. Enquanto Vini dirigia, Murilo ficou atrás comigo pra dar mais certezas ao seu coração de que eu estava em segurança. Ambos ouviram alto e claro.

Não houve uma palavra sequer sobre a grande questão, não ainda, com nenhum dos dois. Ainda os sentia muito chocados com a magnitude do segredo e de como eu lidava com tudo. Por isso procuro não pensar no que Filipe me confidenciou antes de sairmos do apartamento.

Acontece que enquanto eu me resolvia com Murilo, o Vini, Iara e Filipe se retiraram do apartamento para nos dar melhor privacidade. Iara foi para a portaria por um chamado que recebeu, que eu só fui entender quando cheguei ao térreo e saguão do prédio. Já Filipe e Vini ficaram sozinhos ao corredor.

Ao que parece, Filipe tentou entrar no apê para pegar as chaves de seu carro e nos deixar ali, “mais a vontade”. Ele não queria impor a sua presença, tampouco incomodar o filho. Sentia que seu trabalho já estava feito, afinal, ele direcionou Vini e Murilo até mim. Com aquela enxurrada de emoções, Vinícius deixou que dividissem o corredor e que não seria nada demais uns minutos ali. Agradeceu mais uma vez, Filipe me contou.

Logo que estabelecemos a paz eu e Murilo na sala do sogro, procuramos por eles para avisar que iríamos finalmente para casa. Nesse momento percebi a tensão do espaço, apesar de suave. Quando acrescentei que ia apenas pegar minha bolsa, Filipe se manifestou, pediu por uma breve conversa enquanto eu entraria de volta ao apartamento. Concedi, claro. Lá, ele me abraçou.

E o que me revelou... bem, deu total sentido àquele exaspero primeiro de Iara quando conversei com ela mais cedo, quando ela havia me mandado uma mensagem de texto. Nem deu tempo para me chocar, não houve reação. Logo que me desvencilhei dele fui rebocada pelos dois homens para a saída, e Filipe lá ficou, sem se mexer tampouco pelo que me silenciou. Pareceu apenas ter se arrependido de ter declarado aquilo àquela hora. Eu não o culpava, era sério o bastante. Mas não dava para lidar naquele momento.

Esperava por um tempo a sós com Murilo para compartilhar da descoberta, mas Vini era outro que não queria me largar tão cedo. Decidi então não ruminar sobre isso, até porque havia outras coisas no momento para me ater. Como voltar para aqueles que precisam ver de fato que eu estava de volta e bem.

Se eu tinha vergonha disso? Tinha. E muita. Mas disposta estava a me redimir.

Embora a casa estivesse de acordo, havia toda uma bagunça que eu deveria arrumar. Como a minha cabeça insensata, pois fora ela quem me metera e a todos nessa confusão. Teria dali em diante para resolver isso, coisa que eles mereciam de mim, ou pelo menos uma desculpa por todas minhas atitudes alucinadas. Mas não naquele momento, estávamos todos exaustos, físico e emocionalmente. Só que, constatei ao adentrar a casa, talvez houvesse uma coisa a se fazer, uma mais imediata. Uma que necessitava de conserto antes de mais nada.

Havia uma pessoa que me fitava à distância e detinha um grande receio de se aproximar, uma pessoa que enfim dera partida naquilo tudo. Os outros, agora mais assegurados, poderiam esperar. Pois minha melhor amiga precisava de paz.

Merecia ela respirar de alívio tal qual eu naquele segundo que pisei na minha sala.


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Notas finais do capítulo

Como eu frisei lá em cima, "Milena não desistia de Murilo, Murilo não desistia de Milena" :)
Acontece que tá rolando uns problemas na minha família, e como a Milena, eu entrei em guerra com uns ideais meus. No final das contas, optei por ir de cara com a situação. Essa frase resume bem pq envolve meu irmão e, apesar de ele não ter nada do Murilo (não foi inspiração rs), meu irmão consegue dar umas "muriladas" como se conhecesse a peça. Milena tá mais surpresa que eu, acredite rs
E dizem que a escrita e a leitura não muda as pessoas... isso até se ver em alguma situação que exija uma posição sua. Mas vai ficar tudo bem!
Feliz feriado para vcs!

P.S.: vou provavelmente ficar sem wifi, passar uns dias off, mas se não desisto de MoE e MoE não desiste de mim, espero que vcs acompanhem o final dessa história. Ela virá, aos poucos. Esse é um ciclo que vou fechar :)



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