O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 56
Tudo perfeito


Notas iniciais do capítulo

4 capitulos só faltam 4 capitulos eu acho que vou chora buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa gente eu não acredito eu to me esfolando para postar esse capitulo hj, minha internet não ta funcionando direito e tem site que não ta entrando, tipo o Facebook, como eu vou viver sem o facebook??? Mas em fim. O final do capitulo vai ser sem graça porque todos que lemos a esperança ( que eu acho que são todos que me acompanham) sabem o sexo do bebê, e para os que leram as minhas antigas fics Tb vai ser sem graça pq já sabem o nome. Mas para os que não leram SURPRESA!!!
Bom eu vou parar de falar se divirtam!



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P.O.V. Katniss

Só percebo que estou prendendo a respiração quando meus pulmões começam a reclamar. Então eu respiro fundo, ele está parado na minha frente, ele mudou tanto, mas ao mesmo tempo não mudou nada, ele está com uma barba rala por fazer, está com um uniforme preto com a insígnia de Panem do lado esquerdo do peito, o uniforme dos soldados de Panem, os que nos protegem agora de qualquer ameaça que possa vir a acontecer. Eu sabia que ele estaria no meio deles.

Gale. Gale Hawthorne estava parada na minha frente com uma expressão difícil de se decifrar. Ele era difícil de se decifrar, este assunto, nós dois era deficil de se decifrar. Durante o tempo em que era apenas eu e a m inha mente perturbada depois da revolução, eu pensei muito nisso tudo, eu pensei no que ele havia me dito antes de eu matar Coin, no que ele tinha feito, ou melhor, no que a bomba dele fez. Eu cheguei a essa conclusão, não havia sio ele a matar minha irmã, e sim uma bomba, sim ele criou a bomba, mas ele a criou para o bem não para o mal, para nos ajudar a vencer a capital, e não para matar crianças inocentes entre erlas a minha irmã. Eu havia chegado a essa conclusão, mas ele estava certo quanto ao que me disse antes de eu matar Coin, eu não conseguirioa não ligá-lo ao fato de que a minha irmã havia morrido, quando eu pensava nele automaticamente eu via as chamas que eram os corpos das crianças depois que a bomba os atingiu, eu tive muito tempo para pensar, para raciocinar e para aceitar, eu aceitei esse fato de que ele não tinha culpa, de que fora tudo um acaso, durante aquele tempo eu só queria que ele aparecesse para que eu pudesse dizer isso a ele, pessoalmente, mas ele não apareceu, a cada dia que eu esperava que ele entrasse pela minha porta e me carregasse para a floresta para que passássemos o rwsto da vida lá, só caçando só fazendo aquilo que éramos bons em fazer, a cada dia que isso não acontecia eu perdia cada vez as minhas esperanças, até que eu parei de tê-las, confesso que no começo quando eu estava carente precisando que alguém estivesse comigo eu fiquei com raiva, mais raiva ainda dele, que sempre esteve comigo.

Tinha horas que eu tinha raiva e tinha horas que eu o entendia, se eu tivesse algum envolvimento com a porte de um dos irmãos do meu melhor amigo eu também iria querer sumir. E foi o que ele fez, assim como a minha mãe, ele sumiu, e eu a perdoei, então sinto que devo isso a ele também.

— Gale! — um silencio de 3 segundos que para mim parecem 3 horas para mim, estava começando a ficar constrangedor. — Eu não esperava te ver por aqui!

— Nem eu esperava me ver por aqui, eu tenho sido muito.... Covarde nos últimos...

— 9 anos! — eu completo olhando em seus olhos, ele me encara, ainda não consigo decifrar sua expressão. Acho que depois de tanto tempo não nos conhecemos mais como antes.

— Isso! eu fui fraco, estou sendo fraco até hoje! Eu não orgulho nada disso.

— Por que você não voltou? — a pergunta sai sem eu nem perceber.

— Eu não podia! — ele olha para o chão para as arvores qualquer lugar menos meus olhos. — eu não conseguiria.

— Eu fiquei aqui sozinha durante muito tempo esperando que alguém voltasse. — não iria dizer esperando que você voltasse, talvez ele entendesse errado, eu o considerava um irmão, agora que eu estou casada e grávida e eu sei o significado dos diferente amores, eu entendo que o que eu sentia por Gale não era e nunca foi o que eu sinto por Peeta, eram amores completamente diferentes, mas eu não sei o quão era o amor dele por mim, se era do mesmo tipo ou de um outro, ele poderia entender errado.

— você ficou melhor sem mim! Eu não faria uma boa companhia para você, você não iria me querer por perto naquele momento, e nem eu sei se eu conseguiria.

— Eu não te culpo pelo que aconteceu com ela! — não ´preciso dizer o nome ele sabe muito bem do que eu estou falando.

— Mas não deixa de me ligar a isso. Nós nos conhecemos Katniss, tanto eu quanto você não nos sentiríamos bem naquele momento estando perto um do outro, eu ainda não me sinto muito confortável, eu ainda não pedi perdão!

— você não tem que pedir nada, não foi sua culpa!

— Mas foi a minha bomba! — essas palavras me causam arrepios e eu sinto o calor da explosão que a bomba causou.

— você foi uma vitima, uma vitima de Coin, assim como eu, assim como ela, assim como todas as crianças que estavam junto. Eu não tenho o que te perdoar, não foi você que jogou aquela bomba.

— Eu me sentiria melhor se mesmo assim você me perdoasse, diminuiria o meu remorso.

— Então eu te perdôo, por algo que você não fez! — ele simplesmente afirma com a cabeça e olha para o chão. O silencio consome novamente.— o que você faz aqui agora?

— Na verdade foi só um acaso, estou indo para o 13 fazer um trabalho, o nosso ter quebrou na divisa do 11 e do 12, eu vi o inicio da floresta, e não consegui aguentar, eu precisava vir aqui— ela para e olha em volta. — como é possível depois de tanto tempo estar exatamente do jeito que eu me lembro? Tão acolhedor.

— Pois é a floresta foi a única coisa que permaneceu igual no distrito depois da revolução!— um fio do meu cabelo se solta e eu passo a mão para colocá-lo no lugar, os olhos dele se prendem na minha aliança e eu desejo não ter feito o gesto.

— Eu recebi o convite para o seu casamento! — ela faz uma pausa e sorri olhando para o chão. — Cinco meses depois que ele já havia acontecido!

— O convite se perdeu?

— Não eu estava fora em um trabalho.

— Passou na TV por toda Panem!

— Eu não estava Panem! — ele me olha e eu o encaro, então era verdade o que havia ouvido sobre o exercito de Panem trabalhar dentro e fora do país.

— Onde? Fazendo o que?

— Se eu te contar terei que te matar depois! — ele dá um meio sorriso e eu me pego sorrindo também.

— Frases prontas nunca foram do seu feitio!

— Muito tempo se passou Catnip, muita coisa mudou! Principalmente na gente!

— Eu que o diga! — automaticamente passo a mão em minha barriga algo que se tornou muito comum para mim agora que estou grávida, me admirei não ter passada ainda desde que ele chegou, e desejaria não ter passado a blusa larga de Peeta estava solta em mim o que não o fez perceber a barriga, mas quando passo a mão ele percebe.

— você está grávida! — ele diz surpresa, não foi uma pergunta. Eu puxo a blusa mais para baixo por algum motivo desconhecido até para mim.

— Um pouquinho!— eu digo baixo, não estamos tão perto, mas não distantes o suficiente para que ele não tenha ouvido.

— Katniss não tem como estar um pouquinho grávida!

— Eu sei! — eu suspiro e olho para o chão.

— Quanto tempo?

— Quase seis meses!

— Nunca imaginei que Katniss Everdeen se renderia a ser mãe.

— Pois é. Acho que isso é coisa da Katniss Everdeen Mellark!— não queria ter dito isso, ele pode achar que eu estou jogando na cara dele.

— Creio que sim! E como ele está? O Peeta quero dizer.

— Bem! — eu digo, e olho para baixo. É estranho falar do meu marido com Gale. Ele bufa e da um passo para frente e eu o encaro alarmada, ele percebe e para onde está.

— Katniss eu sei que tivemos algo no passado quem não foi exatamente encerrado, na verdade não sei nem se foi exatamente começado, mas tivemos algo.

— Gale não precisamos ter essa conversa!

— Eu sei, mas eu acho bom tê-la

— Só quero te dizer que eu não esqueci o que aconteceu, que eu aprendi muitas coisas durante esse tempo e uma delas foi a diferença entre certas coisas, e eu continuo gostando muito de você, mas eu sei quando chega a hora de desistir e seguir em frente e eu fiz isso, e eu só quero que você saiba disso, para meio que encerrar tudo isso, para que não haja magoas ou desentendimentos.

— Eu fico feliz! — na verdade estou mais aliviada do que feliz, agora que eu sei que ele não vai me pegar no colo e me sequestrar.

— Eu também! — silencio de novo, mas dessa vez eu não sei o que dizer, então ele quem diz. —Como estão as coisas por aqui?

— Bem! diferentes, mas bem!

— Dizem o mesmo em todos os distritos.

— você tem viajado bastante entre os distritos?

— Sim bastante.

— você tem um lugar para chamar de casa ou é um homem da vida? — mesmo depois de tanto tempo conversar com Gale era algo natural, e agora que nós tínhamos “feito as pazes”eu tinha tantas perguntas, ainda é estranho estar em usa companhia, mas não me sinto tão tensa quanto estava quando ouvi a sua voz. Ele ri.

— Não fale desse jeito, parece que eu sou um prostituto! — eu sorrio e reviro os olhos. — não eu estou montando a minha casa no 2,eu gosto de lá, é um lugar bom, sem contar que a base fica lá então tenho informações bem privilegiadas.

— você pretende ficar lá ?— a pergunta saiu sem que eu percebesse o que ela significaria.

— Pretendo!— ele diz sem hesitação. — eu não consigo me imaginar vivendo aqui de volta, eu sempre quis sair daqui, e agora eu sai, e talvez algum dia eu volte para visitar ou não, eu não sei, não quero pensar muito no futuro, vou viver o agora.

—Já é a segunda frase pronta que eu ouço você dizer. essa Frase típica de um solteirão pegador!

— Quem disse que eu não sou?— ele diz eu olho para ele e sorrio, a última vez que eu falei sobre isso com ele nós tínhamos acabo de nos beijar no meio de um acampamento de guerra.

— Bom parece que o tempo nos mudou bastante.

— Que bom que as origens permaneceram. Você veio caçar?

— Não! Peeta surtaria se eu pegasse em uma arma agora! — eu digo passando a mão automaticamente na barriga de novo.

— Entendo. Ele deve estar muito feliz.

— Acho que feliz resume bem! — eu digo sorrindo, ele sorri também, ouço um barulho de um andar nada silencioso vindo em nosso direção, Gale também o ouve e se vira.

— Hawthorne! — um homem alto e loiro com o mesmo uniforme de Gale grita de longe. — Ta todo mundo te procurando, concertaram o trem anda logo! — ele grita e o chama com a mão.

— Eu já vou! — ele grita de volta. E se vira para mim. — foi muito bom falar com você Katniss, desculpe por... tudo!

— Tudo bem! bom sorte com a sua vida.

— Para você também! — ele aponta para a minha barriga. — você será uma ótima mãe! Você Não acreditava nisso quando éramos adolescentes, mas acredite agora.

— Obrigado! Até algum dia Gale.

— Até! — ele sorri e se vira correndo em direção ao colega. E essa foi a primeira vez que falei com o meu melhor amigo, e foi diferente de tudo o que eu imaginei! Eu me deito na grama de novo e suspiro.

Meu nome é Katniss Everdeen, tenho 25 anos, meu lar é o novo distrito 12, eu estou casada com Peeta Mellark, eu estou grávida de Peeta Mellark, eu acabei de falar com o meu ex melhor amigo, que talvez não seja mais meu ex e talvez ainda seja pelo menos amigo. E eu estou feliz com tudo isso!

(...)

P.O.V. Peeta.

Passei o dia na padaria tentando me ocupar ao máximo para evitar ficar preocupado com Katniss e o meu filho, ou filha! essa historia de eu não saber o sexo do meu filho estava me dando nos nervos, eu estava ansioso demais, esse mês Mary disse que é provável que consigamos ver, e eu não vejo a hora.

— Peeta! Peeta! O fogo Peeta! — Delly grita lá de dentro só então saio de meus devaneios, eu estava mexendo uma cobertura no fogão, ela estava borbulhando e se derramando toda no fogão limpo, o cheiro de queimado era horrível, eu desligo o fogo correndo e jogo a panela dentro da pia ligando a água, suspiro e me apoio na pia. Delly entre correndo na cozinha segurando algumas bandejas vazias. — o que aconteceu aqui?

— Eu me distrai!

— Distraiu? Você queimou o cobertura das próximas duas fornadas de tortas!

— Ta tudo bem Delly eu faço de novo!

— Não! deixa que eu faço! O que está te perturbando?

— Katniss sozinha na floresta com uma barriga de quase seis meses, com os sintomas da gravidez de vez em quando.

— Peeta é a Katniss, se tem uma coisa que ela sabe bem é como ficar em uma floresta.

— Eu sei! Mas nas condições que ela está eu não acho seguro que ela esteja lá sozinha.

— você não pode pressioná-la até ela diminuir e a colocar no seu bolso como um chaveiro, ela é a Katniss, nem grávida você pode dizer a ela o que fazer ou deixar de fazer, vai ser bom para ela, você tem feito com que ela fique muito tempo em casa, ar livre vai fazer bem para ela e para o bebê!

— Mas não quer dizer que eu não vá me preocupar com ela.

— você se preocupa com ela mesmo ela não estando grávida!

—Obvio nunca se sabe o que pode acontecer na floresta.

— você é paranóico demais!

— Eu não sou paranóico, posso ser um pouco super protetor, mas eu não sou paranóico!

— Tudo bem senhor super protetor, quero ver você conseguir tirar essa cobertura dessa panela agora. — eu fico conversando com Delly enquanto ela faz a cobertura nova e eu tento tirar os restos de cobertura queimada que ficaram na panela, ela me distrai por um bom tempo, falando sobre futilidades. — eu queria muito ver a cara dela quando ela chegou e deu de cara com o marido dela na cama com outra, eu avisei a ela, eu falei “não confie nesse cara ele não é do bem” mas ela não quis ouvir, e agora ela veio me falar que foi praga minha! Praga minha? Eu só estava avisando a ela e ela ainda diz que eu joguei praga nela?

— Delly sabe o que eu acho?

— Tenho medo de saber.

— Que você fala de mais sobre o relacionamento dos outros, mas quando é que você vai arrumar o seu? Você ficou super feliz por eu estar terminando a minha lista, mas quando você vai começar a realizar a sua?

— Na verdade a minha lista foi para o brejo logo no primeiro ato, que era, fazer com que ele me notasse, ele não sabia nem o meu nome, e depois de tudo o que aconteceu com a revolução eu fiquei sabendo que ele ficou afim de uma garota do 13 e ficou por lá, ou seja a minha lista não tem como ser realizada como a sua maninho!

— Mas você pode fazer outra, você é uma garota bonita, com um ótimo astral, que faz bem para as pessoas, você não deveria estar sozinha!

— Melhor você não falar isso perto da Katniss! — ela ri, mas eu sei que ela só está tendendo mudar de assunto.

— Estou falando serio Delly, não existia apenas ele!

— você aceitaria se fosse ao contrario? Se Katniss estivesse ficado em outro distrito porque se apaixonou por outro garoto, voc}ê aceitaria se eu te dissesse, que não existiria apenas ela? — eu fico quieto, porque ela tem razão. — eu sei que o que eu sentia por ele não era nem metade do que você sempre sentiu por Katniss, você a amava desde a primeira vez, eu apenas gostava dele, uma paixão adolescente, mas... eu posso ser o que você disse que eu sou, mas parece que as pessoas não gostam desse tipo. Porque até hoje, ninguém apareceu.

— Isso não é verdade, você namorou com algumas pessoas nos últimos 9 anos!

— Não foi nada serio! Estou falando alguém de verdade Peeta, alguém que realmente me ame e que não apenas goste de mim! Quando essa pessoa aparecer, eu não vou desistir, eu não vou fazer o que eu fiz com ele, eu vou correr atrás. Ta bom para você?

— Se você estiver feliz, você pode casar até com o Tadew.

— Ai credo Deus me livre, bate nessa madeira eu em! — eu rio. Agenor bate no vidro da janela que da visão do balcão para a cozinha e quando eu olho ele me chama.

— Pedido especial! — ele grita e sorri, eu sorrio e enxugo a mão no avental, sabendo exatamente o que significa pedido especial, era o que eles sempre diziam quando Katniss estava na recepção!

— Viu ela está viva!

— Isso é o que eu vou ver agora! — eu abraço Delly quando passo por ela. — Obrigado por ter me distraído! — ela sorri e eu vou ate a recepção, sim ela está inteira, ela está debruçada sobre o balcão, os cabelos estão soltos, ela deve ter deitado na grama, tem algumas folhas em seu cabelo, ela sorri para mim quando me vê, eu sorrio de volta, tem alguma coisa diferente nela.

— Desculpe a demora! — ela diz, eu me debruço do outro lado do balcão na frente dela e a beijo, ela me beija de volta calidamente, eu sinto que tem alguma coisa diferente nela.

— Tudo bem!

— Tudo bem? você quase colocou fogo na padaria e está tudo bem? — Delly aparece atrás de mim, sinto uma súbita vontade de enforcá-la até ela não poder mais falar.

— Delly!

— Fogo? — Katniss pergunta preocupada.

— Nada de mais, não se preocupe, só que o seu marido aqui se distraiu e esqueceu uma panela no fogo! — Delly sorri para mim ignorando meu olhar de fúria para ela e da a volta na bancada e vai até Katniss. — Ai meu Deus, olha só para essa barriginha! Katniss você é a grávida mais bem em forma que eu já vi! Como vai o meu o sobrinho lindo? — ela passa a mão na barriga de Katniss e sorri.

— Bem! quieto!

— Delly é uma menina!

— Eu acho que é um menino! Eu posso ficar com a minha opinião?

— Pode mas ela está errada será uma menina, uma linda menina igual a mãe! — Katniss me olha e sorri.

— O que você acha que é Kat?

— Eu não acho nada, prefiro esperar até amanha para termos certeza!

— Tem consulta amanha? — nós afirmamos. — e já vai dar para ver?

— Mary acha que sim, ela disse que o bebê não pode estar na mesma posição que no mês passado, e qualquer posição dá para ver, menos a que ele estava.

— Quero ser a primeira a saber! Eu vou voltar lá para dentro porque graças ao senhor desatento aqui eu tenho duas fornadas atrasadas! — ela entra e ficamos apenas eu e Katniss na bancada.

— você não precisava ficar preocupado, eu mal entrei na floresta, fiquei só na campina!

— Eu sei! Vamos só esquecer isso Okay? — ela afirma, eu sorrio para ela e ela sorri de volta para mim. — quer comer alguma coisa? — ela nega rapidamente.

— Se não comendo eu já não estou entrando nas minhas roupas imagine comendo. — eu sorrio pega um bolinho com cobertura na vitrine do balcão e começo a desembrulhar.

— Se você tem certeza! Eu fiz esses aqui hoje de manha, ainda estão quentinhos, com essa cobertura de doce de leite e o recheio de limão e canela! — eu passo o doce na frente do rosto dela, ela olha fixamente para ele e morde os lábios. — mas como você não quer! — eu começo a levar a boca mas ela pega da minha mão e o morde, gemendo e suspirando enquanto mastiga. Eu rio.

— você não vai rir quando eu estiver um balão e você tenha que dormir no sofá porque não tem mais espaço para você na cama! — ela diz limpando os cantos da boca.

—Por você eu durmo até no chuveiro! — eu seguro o rosto dela e o puxo beijando seus lábios, sentindo o gosto do limão e da canela.

(...)

Enquanto eu faço o jantar Katniss está tomando banho! Quando ela desce vestindo apenas uma das minhas camisas e mais nada o telefone toca e ela atende.

— Alo? Ola! Quanto tempo que não ouvimos as sua linda vós! Peeta é o Aurelius! — ela diz e se encaminha para a mesa e coloca o telefone no vivo a voz.

— Pois é eu estava sentindo falta de vocês também! — a voz dele estava rouca e lenta. Faziam alguns meses que ele não ligava, apenas mandava os medicamentos e algumas cartas os acompanhando.

— Por onde esteve doutor? — eu pergunto me sentando ao lado de Katniss.

— Minha saúde não anda muito boa! fiquei alguns meses em uma clinica, me afastaram do trabalho,mas eu pedi para que me dessem papel e caneta e pedi para minha esposa mandar os medicamentos junto com as cartas que eu escrevia para vocês!

— Obrigado por não desistir da gente nem mesmo estando doente doutor!

— você ao os meus melhores clientes...— ele tosse algumas vezes. — desculpe. Não poderia deixá-los na mão. Mas agora eu estou de volta a ativa! Quer dizer, mais ou menos!

— Parece que de tanto ouvir os problemas dos outros o senhor acabou pegando alguns próprios! — diz Katniss, o doutor ri secamente.

— Pois é senhora Mellark, não está fácil para ninguém! Como vocês estão? E o bebê? Sim eu posso ter passado os últimos meses em uma clinica, mas era uma clinica muito bem informada!

— Ele está bem doutor.

— E como vocês estão agora que serão pais?

— Na verdade nada mudou!

— Além do fato de que temos recebido muitos presentes, de que eu tenho inchado feito um balão, e que tenho recebido muitas caricias na barriga!

— Tirando isso! — eu digo rindo. — nada mudou!

— Esperem só até ele começar a andar, ai sim vai mudar tudo!

— Será ela doutor! — eu o repreendo.

— Já conseguiram ver?

— Não, mas Peeta tem certeza de que será uma menina!

— Geralmente quem tem certeza é a mãe!

— Eu tenho certeza de que eu vou esperar pelo resultado original da doutora Mary.

— Muito sensato! Mas agora fazendo o meu papel de psicólogo. Como andam as partes ruins da vida de vocês, as visões, os pesadelos!

— as minhas visões continuam acontecendo, mas com os remédios tem sido mais fácil controlá-las. Os pesadelos é algo que não podemos controlar!

— E agora acho que nossos pesadelos tem sido os mesmos, nosso futuro filho em perigo! — eu olho para Katniss, não sabia que isso estava acontecendo com ela também!

— Eu sabia que isso iria acontecer, quanto a isso não tenho muito o que fazer eu sinto muito mas todas as terapias que tentamos para acabar com os pesadelos foram falhas. Eu sinto muito. A sessão está encerrada, boa sorte para vocês futuros papais! Entro em contato em breve!

— Obrigado doutor! — nós dizemos em coro e ele desliga.

(...)

P.O.V. Kattniss

Peeta está tomando banho, o dia inteiro eu pensei se contaria ou não para ele sobre Gale, eu resolvi que contaria, eu não tenho porque não contar não aconteceu nada de mais, só me fez ter mais certeza do que eu já tinha, então eu escolhi um momento para falar, e o momento foi esse, quando Peeta saísse do banho eu falaria.

— O que será que o doutor tem? — ele fala do banheiro, vejo sua sobra se mexendo, a porta está aberta.

— Não faço ideia, so jeito que ele estava tossindo deve ser alguma coisa com os pulmões!

— Realmente é impossível viver sem nenhum mal na vida!

— Pois é! — vejo os braços de Peeta na porta enquanto ele enxuga os cabelos na toalha, decido que é melhor dizer isso enquanto ele não está me olhando. — Sabe quem eu encontrei na floresta hoje? — despejo de uma vez antes que eu perca a coragem.

— Quem?

— Gale! — silencio. Ele aprece na porta do banheiro e se apóia nela, eu olha devagar para ele, seus olhos estão fixos em mim.

— E...— ele limpa a garganta. — o que aconteceu?

— Nada, só conversamos um pouco.

— Sobre?

— Tudo! Principalmente esclarecemos algumas coisas!

— E como foi?

— Foi estranho, falar com ele de novo, depois que toda a tensão da surpresa havia passado, foi quase como se fossemos amigos de volta.

— E vocês são?

— eu não sei!

— Ele não falou nada sobre... vocês! — eu entendi o que ele estava perguntando. Eu chego mais para a ponta do colchão e o chama para que ele se sente ao meu lado, ele se senta.

— Nós conversamos sobre muitas coisas inclusive sobre a gente— eu dou uma pausa. — ele disse...

— você não precisa me contar se não quiser! — ele me interrompe.

— Eu quero que você saiba! Eu quero que você esteja por dentro de tudo. Nós chegamos a conclusão de que estamos bem onde estamos, ele me pediu desculpas por não ter voltado e explicou porque não voltou, porque ele não consegui ficar perto de mim sem se sentir culpado por Prim, eu disse a ele que não o culpava e nós chegamos a um acordo nisso, nós falamos sobre a minha gravidez, e de como nós havíamos mudado, e ele disse que continuava gostando de mim, mas que agora sabia a diferença das coisas, que ele entende que eu segui em frente e que ele fez o mesmo, falamos sobre o distrito e ele foi embora!

— você não precisava ter me feito um relatório!

— Eu sei, mas eu quis, para você saber que mesmo depois disso, nada mudou.

— Mudou! Mudou sim! — eu o encaro perdida. — eu sei que Durante todo esse tempo você sentia que tinha algo não resolvido com o Gale, e agora se resolveu.

— É, de certa forma!

— Ele não voltou por causa do que aconteceu com a sua irmã? — eu afirmo. 9 anos se passaram, 9 anos, e eu ainda consigo sentir o calor da explosão toda a vez que falam sobre a morte dela, consigo ver seus lábios formando o meu nome antes de tudo ir pelos ares, 9 anos que a minha patinha se foi! Eu olho para as minhas mão e uma gota cai em cima delas, eu estou chorando, e nem me lembro de ter começado. — Katniss? — eu olho para ele. — o que foi?

— Vão se fazer nove anos! Ela teria 20 anos agora! Ela iria adorar ser tia! Ela gostava de crianças, ela iria adorar a fabrica de medicamentos, e ficaria em duvida se trabalharia no hospital ou lá, ela escolheria o hospital, porque lá ela poderia ajudar as pessoas diretamente, do jeito que ela gostava, ela seria uma medica maravilhosa. Ela morreu porque estava tentando salvar a vida daquelas crianças! Ela morreu junto com elas! — Peeta não sabe o que eu dizer, ele apenas me abraça, essa é a primeira vez em muito tempo que eu tenho uma crise de choro por causa da minha irmã, e dessa vez eu choro por todo o tempo que eu passei sem ter uma. Passo muito tempo chorando deitada com a cabeça nas pernas de Peeta enquanto ele afaga meus cabelos. — esses hormônios não estou ajudando em nada.

— Não Kat, dessa vez não são os hormônios, é você. — eu me levanto do colo dele e limpo o rosto.

— Eu sei que chorar não irá trazê-la de volta...

— Não, você deve chorar! Ela era sua irmã, você a amava e ela se foi, você tem o direito de sofrer pela morte dela. — eu respiro fundo e afirmo, ele olha nos meus olhos, e eu o abraço.

— você é o melhor marido que pode existir! — ele me abraça de volta.

— Vem vamos dormir, amanha temos o dia cheio.

Eu me agarro a ele e nós dormimos assim, algumas lagrimas ainda me escapam durante a noite. Mas é outra coisa que me acorda no meio da madrugada. Um empurrão, vindo de dentro de mim! Eu me levanto assustada e coloco a mão na barriga, tenho medo de que posso ter acontecido alguma coisa com o meu bebê, eu espero para ver se acontece de novo, nada, deve ter sido coisa da minha cabeça, começo a me deitar de volta, então sinto outra vez dessa vez mais nítido.

— Peeta— eu sussurro. Ela não acorda. — Peeta. — eu digo um pouco mais alto. — PEETA! — ele se senta em um salto.

— O que foi? O que aconteceu? — ele vê a minha mão na minha barriga e se desespera. — Ai meu Deus aconteceu alguma coisa com a nossa filha, ai meu Deus! — ele se levanta da cama e começa a dar a volta.

— Peeta se acalma! — eu grito para ele, e ele me encara seus olhos com medo. — eu senti alguma coisa.— como se como um sinal acontece de novo, e eu dou um pulinho ele se joga no não de joelhos do meu lado da cama.

— Está sentindo dor?

— Não, não! é alguma coisa de dentro, eu acho que ele ta se mexendo! Olha! — eu pego a mão dele e coloco no lugar que eu senti a ultima mexida. Ele se mexe outra vez, mas dessa vez eu não pulo. — sentiu? — eu olho para ele, o olhar de medo passou, agora ele está sorrindo, muito.

— Senti! Oi meu amor! Que susto que você deu no seu pai! Eu achei que tivesse acontecido alguma coisa.

— Ele estás e mexendo dentro de mim! Isso é alguma coisa! — eu digo, eu me apavorei no começo mas agora eu estava começando a pensar de outro jeito, ele estava se mexendo o que eu quer dizer que ele estava ali, vivo e bem! o meu bebê estava dando um sinal de que ele estava ali, esperando para sair. Eu ponho a mão em cima da de Peeta— desculpa! — eu digo a Peeta. — eu achei que... eu não sei!

— Tudo bem! será que ela faz de novo? — ele se volta para a minha barriga. — ei meu amor, será que você pode mostrar a mamãe de novo que você está bem ai dentro? — como se em resposta ele se meche de novo exatamente onde minha mão e a de Peeta estavam, ele sorri enormemente. — tente Kat, fale com ela! — eu não sabia como falar com a minha própria barriga, mas eu queria senti-la respondendo ao meu toque a minha voz. Puxei a blusa para cima, ignorando o faro de que eu estava apenas de calcinha na parte de baixo e coloquei a minha mão em minha pele nua.

— Oi bebê! — ele se meche não só uma mas três vezes seguidas. Peeta ri alto, e eu sorrio.sinto uma onde de calor que eu nunca senti antes, algo que agora eu sei o que eu é, antes eu não consegui sentir que tinha alguém ali, se eu não soubesse não adivinharia se não fosse pelos sintomas, mas agora pela primeira vez, eu o estou sentindo, carne com carne, tocando em mim, se mexendo, é assustador saber que tem algo se mexendo dentro de você, mas ao mesmo tempo é uma emoção que não se pode descrever. — eu te amo muito! Muito! — eu digo, ele se meche de novo eu olho para Peeta seus olhos estão marejados e vejo que os meus também estão e que uma lagrima rolou pelos meus olhos, ele encara aquela cena sorrindo, eu tento ver o que ele está vendo, e percebo que o que ele está vendo é a cena que ele pintou no dia em que eu decidi aceitar a oferta. A única diferença é que ele não pode ver o bebê, apenas senti-lo. — você também! — eu digo pra ele. — eu te amo muito! — ele vem até mim e me beija, eu o beijo de volta e ele se senta na cama a minha frente passando seus braços pela minha cintura, eu sinto os beijos esquentando, até que nós dois começamos a deitar.

— Eu te amo muito também! — ele diz e volta a me beijar ficando por cima de mim, tomando cuidado com a barriga, quando o seu corpo em encosta nela de leve nós dois sentimos um empurrão, leve, mas o mais forte que ele deu até agora e Peeta sai de cima de mim rindo. — desculpe! Eu machuquei você?

Nós dois rimos e passamos o resto da noite agarrados a minha barriga tentando ver se ele se mexia mais algumas vezes.

De manha cedo levantamos e nos arrumamos para a minha consulta, Peeta estava em êxtase, quando entramos no consultório e eu troquei a roupa pela camisola de papel ele segurou a minha mão e não soltou enquanto Mary dava as instruções.

— Ele se mexeu pela primeira vez ontem Mary! — eu digo.

— A que ótimo, estava começando a ficar preocupada. Bom agora vamos tirar a duvida de vocês! Tem certeza de que querem saber, tem alguns casais que preferem esperar para ser surpresa!

—De jeito nenhum! — Peeta diz. Eu rio.

— Tudo bem, então lá vamos nós, você já conhece o procedimento é só relaxar!

Ela mexe e a imagem aparece, a cabeça e os membros quase terminados, ela aumenta um pouco ajusta um pouco e então nós conseguimos ver.

— Parabéns senhor Mellark suas suspeitas estavam certas é uma menina! — ela sorri excitado com a noticia e me olha eu sorrio de volta. — Vocês já tem algum nome? — eu olho para Peeta e ele olha para mim e imediatamente nós chegamos a uma conclusão sem se quer termos falado no assunto.

— Primrose! — nós dizemos juntos sem se quer hesitar.

(...)

— pronto esse é o ultimo móvel! — Peeta diz enquanto arrasto o criado mudo para o lado do berço, acabamos de terminar de arrumar o quarto da minha pequena Prim, o antigo quarto de minha irmã. Pintamos as pareces de laranja e o teto permaneceu branco, o berço está na janela e na parece ao lado Peeta desenhou uma enorme Prímula Noturna amarela, os moveis que ganhamos, todos brancos cominaram perfeitamente em medida e quantidade, o quarto está lindo.

— Ficou perfeito! — eu digo admirando!

— Ficou mesmo, fizemos um ótimo trabalho, eu vou tomar um banho agora! — ele diz beija a minha testa e vai embora. Pego no meu bolso algo que eu tinha pego de manha quando decidimos arrumar o quarto hoje. Caminho até o berço e o prendo no meio do travesseiro. O meu tordo. Afora sim está tudo perfeito.


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Notas finais do capítulo

Como já devem ter percebido esses últimos capítulos da fic tem ficado bem grandinhos por dois motivos, eu quero que vocês curtam por mais tempo cada capitulo, e porque eu só tenho 4 capitulos para falar tudo o que eu preciso, algumas (muitas) pessoas sugeriram que eu colocassse mais capitulos, mas eu coloquei uma meta de 60 capitulos e eu acho que consigo dizer tudo o que preciso dentro desses 4 que faltam antes do epilogo que já está pronto.
Pretendo atualizar Taynip amanha! Que também está na reta final terá no maximo mais 2 capitulos, mas não se preocupem, eu vou esclarecer tudo dentro desses dois!
Vou para de falar sobre o final das fics antes que eu chore de novo.
Espero que tenham gostado.
Vcs são MT impotantes para mim,
bjbjs até o próximo
comentem