Seis meses se passaram desde o Natal. O mais novo casal estava ainda mais radiantes, Nicholas estava frequentando a escola e Nessie passou a trabalhar na loja com Jacob. Esme os visitava aos fins de semana, pelo menos uma vez por mês, fazendo todas as vontades de Nick.

Ruffles se tornou um cachorrão muito levado, bagunceiro mas muito amado, pelo seu dono, o fofo Nick. Que está a cada dia mais inteligente e ansiando seu aniversário.

– Nick! – Jacob reclamou. – O que eu disse sobre o Ruffles dentro da loja?

– Ah, pai, você disse que não era permitido, mas agora tá de noite e a loja tá fechada, além do mais ele nem é um cachorro de verdade – falava Nick, afagando o pelo do seu bicho.

– Ele é o que, então? – perguntou Jacob, pegando seu menino no colo. Afagou as orelhas de Ruffles, que latiu de contentamento.

– Um super cão! – Nick berrou, rindo. Jacob estreitou os olhos para o filho, e enfiou o rosto no pescoço do menino ao abraçá-lo.

Avistou sua ruiva de longe, terminando de desempacotar uma caixa de livros, ela passou a mão na testa, suada e remexeu seus longos e cheios cabelos acobreados. Ele sempre estava a observando e a adorando, o tempo todo.

– Hmm... olhando a mamãe ein... – Nick começou. – Seu danadinho! Não sei porque vocês ainda não se casaram.

– Nick, isso não é assunto pra você – retrucou Jacob, o colocando no chão. Renesmee sentiu olhares sobre si, e virou-se para frente. Sorriu largo ao ver seu namorado e seu filho, ambos de braços cruzados a observando. Ruffles querendo ser notado pela ruiva, trotou em direção a ela.

– Que reunião de gatos... – ela riu, olhando para Ruffles. – E cachorro, é essa? O que vocês querem, afinal? – ela continuou, tocando o pelo de Ruffles, virou-se para pegar a caixa vazia e caminhou na direção dos seus morenos.

– Quero ir dormir na casa da Mel, vou a pedir em casamento hoje, mamãe – disse Nick, com ar decidido. Jacob e Renesmee se entreolharam.

– Mas... tem certeza, amor? – perguntou Renesmee, num tom doce, se abaixando e beijando o rosto do menino. Ela e Jacob "alimentavam" o relacionamento fofo entre seu filho e a filha de Ben com Ang.

– Eu a amo desde que nasci, sou um rapaz, ela uma moça e devemos nos casar logo. – Ele falou, ficando vermelho. – Eu até a beijei, mamãe...

– Você beijou a Mel? – Jacob se intrometeu, boquiaberto.

– Ela colou os lábios nos meus, e eu soube na hora que tinha que casar com ela. Imediatamente. Ela é a menina da minha vida.

– Ahh! – Renesmee e Jacob suspiraram aliviados pelo tal beijo.

Era tão lindo como o Nick tão novinho se dedicava a pequena Mel, seria ainda mais lindo se eles se casarem no futuro também.

– Então, tem nossa benção, garotão – disse Nessie, bagunçando os cabelos espetados do menino. – Cuide bem da sua Mel, assim como seu pai cuida de mim.

– Mamãe! O que eu falei sobre mexer nos cabelos do Nick? Sou quase um menino casado, uai – ele retrucou, fazendo bico. Fazendo seus pais gargalharem.

(...)

Após deixarem Nick na casa de Angela e Ben, Renesmee e Jacob foram para casa no carro de Nessie, ambos calados mas sempre se olhando. Renesmee estava nervosa, seis meses se passaram, eles estavam ainda mais próximo mas na hora H ela não conseguia suportar e fugia do seu praticamente marido.

– Jake – ela suspirou, quando estacionaram na frente da casa avermelhada. Jacob desligou o motor, tirou a chave da ignição e virou-se, encarando sua namorada. Ele a desejava a cada dia mais, mas como um cavalheiro que era e fora ensinado por sua mãe a sempre respeitar uma mulher, ele não a pressionava.

– Ness... eu quero que saiba que sou muito feliz ao seu lado, nunca me senti assim com nenhuma outra e... – ele ficou sem graça, pegou as mãos delas e as beijou. – Tomei a liberdade de... criar um clima na nossa casa, espero que não me ache um pretensioso safado.

– Você é um pretensioso safado, mas é meu – ela sorriu, soltando uma de suas mãos, pegou o rosto do moreno. – E eu quero ser sua.

Foi a sua deixa, inclinou-se seu rosto até sentir a respiração de seu namorado, Jacob quase não acreditara no que ouvira mas se sentiu motivado a prosseguir, beijou com carinho e ternura, com cautela e bem devagar, saboreando-lhe os lábios numa devoção.

Depois do beijo doce cheio de ternura, ambos saíram do carro. Jacob pegou a mão de Nessie, entrelaçando os dedos, ambos nervosos e com os corações acelerados de expectativa.

Jacob teve tempo de arrumar a casa, quando saiu no fim da tarde dizendo que tinha entregas para fazer e demoraria, comprou velas perfumadas, pétalas de rosas brancas estavam espalhadas pela casa até na cama de casal do quarto de Jacob, onde eles dormiam juntos desde o começo.

Ao chegar na porta, Jacob pediu que ela fechasse os olhos, hesitante ela obedeceu. Ele tirou suas sandálias e a guiou até o quarto, surpresa ela sentia a maciez das pétalas por onde passava, um sorriso bobo se espalhava em seu rosto.

Jacob parou de frente pra cama, se colocou atrás de Nessie, tocando-lhe com respeito. Tirou a jaqueta dela, deslizando a peça sobre os braços para algum canto do quarto, beijou calidamente a pele alva do pescoço da ruiva, afagando-lhe os cabelos. Renesmee estremece e se arrepia sob o toque do moreno. Ele desce as alças da blusa dela, ela suspira sentindo o calor se aplacar sobre seu corpo, ela deseja tocá-lo também.

Ainda sem abrir os olhos, ela se vira tocando o rosto dele, que surpreso sorriu. Ela tateando, arrancou-lhe a jaqueta. Com a mão na barra da camisa dele, hesitou antes de enfiar-lhe as mãos para espalmar o corpo do moreno.

Foi a vez de Jacob se arrepiar sob o toque da ruiva, fechou os olhos também. Sentindo o perfume de sua namorada, ela lhe tirou a camisa e arfou quando ele colou seu corpo no dela. Ele ansioso, não hesitou mais em arrancar a blusa da moça, ela se sentiu corar. Jacob abriu os olhos, tocou o rosto dela.

– Abra os olhos, amor – ele sussurrou, sorrindo. Ela abriu os olhos, piscando algumas vezes, o ambiente só era iluminado pelas poucas velas, encarou o rosto de Jacob, sorriu e notou o olhar totalmente lascivo que vinha dele. Não corou, isso a ajudou a ser confiante, ele a desejava ainda mais e era recíproco.

– Quanto tempo mais vou ter que esperar para me tornar sua... por completo? – ela murmurou, passando os braços em volta do pescoço do moreno, que arregalou os olhos surpreso.

– Não precisa esperar mais, você já é minha – ele murmurou de volta, colando os lábios nos dela, a abraçando forte, içou o corpo dela pra cima, a segurando com força, ela passou as pernas ao redor da cintura dele, ambos gemeram de expectativa. – Agora e sempre.

A deitando na cama, Jacob sorriu quando ela bateu os braços no colchão espalhando ainda mais as pétalas, sorriu. Ela estava feliz, e a vergonha não estava lhe atrapalhando mais, ela ficou de joelhos na cama, avaliando Jacob que brigava com o cinto, ela riu chamando a atenção dele.

– Quê? – perguntou, envergonhado. Ela balançou a cabeça, se inclinou e tirou as mãos dele, ela mesmo abriu o cinto, e abriu o zíper dele sempre o encarando. Aquilo era excitante demais na opinião de Jacob. Cadê a menina envergonhada de agora a pouco?

Feito seu pouco trabalho, ela se deitou de costas, totalmente entregue já que ela só se encontrava de roupas íntimas agora. Jacob a olhou como um lobo sedento, arrancando a calça de qualquer jeito, ele voltou a se deitar na cama, por cima de Nessie, a cobrindo com todo seu corpo enorme.

Ela estremeceu com o contato, separou as pernas e Jacob se acomodou entre elas, ela gemeu o observando, o pouco contato interrompido pelo tecido da cueca e da calcinha ainda assim fora capaz de lhe dar sensações nunca antes sentidas. Jacob beijou os lábios dela, deslizando sua boca pelo pescoço e colo, abriu-lhe o sutiã e de lá saltaram dois seios rosados, fez sua boca salivar de imediato.

Tomou-os com sua boca faminta, fazendo Renesmee suspirar e revirar os olhos. Ela se arqueava a cada investida da boca dele contra seu colo, fazendo também seu quadril ir de encontro ao dele, aqueles movimentos involuntários dela, estava enlouquecendo Jacob que agilmente, livrou-se de sua cueca.

Seu membro já rijo, tocou a intimidade dela ainda coberta pela calcinha, ela soltou um gemido alto, corando logo em seguida. Jacob estava satisfeito com isso, desceu os lábios pela barriga dela, seu olhar se encontrou com o dela por um instante, ele viu o desejo transbordando naquelas orbes verdes e permitiu-se colocar as mãos no quadril dela, puxando a barra da calcinha para baixo, a despindo totalmente.

Faltava pouco agora, Jacob suspirou de contentamento ao observar a intimidade rosada e intocada de Nessie, com cautela colou seus lábios ali, passando a língua fazendo-a se arquear de prazer e surpresa.

Nunca nínguem foi tão longe com ela, nem mesmo ele nesses meses. Logo sentiu o líquido natural dela vindo e vindo cada vez mais, enquanto ele continuava com sua língua a penetrando, provando de seu sabor puro. Ela se remexia na cama, rebolava timidamente e gemia, cada vez mais alto.

Os gemidos eram combustíveis num ato como esses, fazia Jacob prosseguir mais e mais, até que ela estremeceu e seu corpo todo foi tomando pelo seu primeiro orgasmo. Jacob provou-lhe toda, não deixando escapar nenhuma gota.

Seu membro já estava dolorido a essa altura, louco para se ver coberto pelo calor da carne de Nessie. Ele a ensinaria todas as preliminares, mas depois... Não via a hora de possuí-la de uma vez, ela ansiava o mesmo e inclinou-se mais para frente.

Aproveitando a deixa e o líquido de Nessie ainda escorrer, ele alojou seu membro na entrada dela, esperou. A olhando nos olhos, ele forçou um pouco mais, ela soltou um grito, cravando suas unhas nos braços de Jacob.

– Podemos parar agora... – ele sussurrou, a tranquilizando mesmo seu corpo querendo contrário. Ela respirou fundo algumas vezes, o puxou para um beijo quente.

– Quero ser sua agora, Jake – ela murmurou, solene. Jacob forçou novamente, indo mais fundo, o grito dela foi abafado pelo beijo que Jacob lhe dera no mesmo momento, ele sorriu de contentamento, ele a fez sua naquele instante. Ela gemeu de encontro ao seus lábios, ainda arfando um pouco.

Doía mas era suportável, Jacob ficou quieto, a sentindo por todos os lados, estremecia e se arrepiava em cima da sua ruiva.

– Eu posso? – ele perguntou, apoiando seu corpo contra os braços na cama, afagou o rosto suado dela.

Os olhos verdes dela brilharam, agora ela sentia que o pertencia de corpo e alma. Ela assentiu e se arqueou quando ele voltou a investir dentro dela. A noite prosseguiu calorosa, a dor já era quase imperceptível, ela estava sendo amada pelo seu namorado e ela queria sentir isso mais e mais...

(...)

– Vejam só se não é o casal mais quente de NY – brincou Ben, quando Renesmee sentou-se no sofá ao lado de Jacob, com Nick em seu colo. Eles foram convidados para o almoço de noivado de Nicholas e Melanie.

– Ben... não vamos falar disso – Renesmee murmurou, sem graça. Jacob lhe lançou um olhar malicioso, beijou seu pescoço a fazendo suspirar. Ben soltou uma gargalhada. Angela vinha da cozinha com uma enorme travessa.

– Deixe-me lhe ajudar, Ang – Renesmee colocou Nick no colo de Jacob, e levantou-se sentindo seu corpo ainda dolorido.

A noite fora longa e maravilhosa, acomodou a travessa na mesa, e seguiu Ang até a cozinha. Melanie passou por elas, com a mão direita estendida, lá no seu anelar encontrava-se o anel de doce dado por seu então noivo, Nick.

– O que está achando disso tudo, sogra da minha filha? – brincou Ang, abrindo a geladeira, indo pegar as sobremesas. Pudim de leite e sorvete de chocolate, além do bolo de morango com chantilly. Tudo escolhido pelos noivos, a comida era um frango assado com miojo á gosto.

– Eu acho lindo, mas um pouco exagerado – Renesmee disse, sinceramente. Pegando a bandeja com os pratos e talheres. – Não sei se é mesmo correto, incentivarmos eles, enquanto pequenos.

– Se é correto ou não, quero que eles se casem quando grandes, se não acontecer, pelo menos saberão que se amaram quando crianças ­– Ang respondeu, levando os copos de plástico para a mesa na sala.

Nessie a seguiu, ajudando a arrumar tudo. Ben ligou a câmera e começou a narrar cada passo de Nick e Mel.

– Hora do almoço, galera! – gritou Jacob, beijando o rosto da sua norinha. Ela e Nick desceram do sofá e sentaram-se um do lado do outro nas cadeiras.

Nick cutucou o frango na travessa, Mel lhe deu um tapa. Ruffles latia desesperado do lado de fora, ele também queria participar da festa e o cheiro do frango estava por todo canto da casa.

– Agora encontramos nosso jovem casal, Melanie Cheney e Nicholas Black, ambos com a idade de quase quatro anos e quem diria que eles fazem anos na mesma data! – berrava Ben, segurando a câmera e apontando para as crianças. – Sejam educados, caramba! Nós ensaiamos, sorriam para a câmera do papai aqui, certo?

– Ben, os deixe em paz! – ralhou Ang, sentando na cadeira. Jacob sentou-se ao lado de Nessie, pegando-lhe a mão. – Ben Cheney, se quiser fazer um irmão para a Mel hoje, é melhor largar essa droga de câmera e vir comer!

– Mãaaae! Uma moeda no potinho de viagem da Mel, você falou um palavrão! – Mel falou, mandona. Nick sorriu, estreitou os olhos.

– Para onde vai viajar, Mel? – perguntou, mesmo curioso.

– Nós vamos, meu querido – corrigiu Mel, sorrindo para ele. – Vamos para a Disney!

– Eeeeeeeeeeeba! – Nick bateu palmas, Mel o acompanhou, rindo. – Droga! Droga!Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! – entoou como numa música.

Ben riu, pausou a camêra e sentou-se ao lado da esposa, sussurrando que mais tarde fariam gêmeos, Ang ficou vermelha e concordou, agora foi a vez de Jacob gargalhar.

Logo todos naquela mesa, começaram a entoar: Droga! Droga!Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Droga! Fazendo Nick e Mel ficarem felizes por demais, afinal o pote estava enchendo a cada minuto, quem diria iriam para a Disney World no fim do ano.

Ben e Jacob acharam uma boa ideia e resolveram parar de falar: Droga! E decidiram que mesmo que os potes da Mel não encham, iriam todos para a Disney em dezembro. Dizem que o Natal lá tem magia! Nessie concordou, sorrindo largamente.