Longed for Love escrita por Su


Capítulo 40
Lasting Friendship


Notas iniciais do capítulo

Meninas como viram essa e a unica fic minha que venho atualizando, mas não desisti das outras e só falta de tempo e um bloqueio que me pegou de jeito...mas bom é isso
esse cap tinha guardadinho...espero que gostem

— boa leitura e ate mais

bjus da Su



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POV’S Rosalie

Hoje era meu primeiro dia na faculdade, basicamente eu iria num horário diferente só pra conhecer minha turma e conhecer a faculdade e estava muito animada, animada mesmo, em pensar que eu achei que jamais realizaria esse sonho. Eu ia sozinha, mas não era muito longe então seria tranqüilo, almocei e logo fui me arrumar, coloquei uma saia não muito curta de um tecido mole, com uma sapatilha e uma blusinha qualquer, peguei minha bolsa e coloquei o que achei necessário, hoje não seria necessário caderno já que é só uma apresentação. Desci e Emmett mexia no computador.

– Bom eu já vou indo. – disse e ele me olhou e sorriu.

– Nossa tudo isso pra ir pra faculdade?

– Tudo isso o que? – disse sem entender e ele riu.

– você não entende como é linda. – ele disse se levantando e vindo me beijar, eu retribuiu.

– Acho que vou levar você.

– Não precisa eu vou de ônibus e pertinho.

– nem pensar. – ele disse e logo subiu e desceu com as chaves do carro. – vem vou te levar la. – saímos de casa e logo ele dirigia a caminho da faculdade, minhas mãos suavam tanto, parecia que eu ia ter um treco. – calma princesa é só o primeiro dia, você vai tirar de letra.

– você acha mesmo? – disse esperançosa e ao mesmo tempo ansiosa e ele riu.

– Claro que vai. – ele já estacionava perto do campus. – bom chegamos.

– me deseje sorte.

– Boa sorte princesa. – ele disse e veio me beijar.

– Obrigada, ate mais tarde.

– Até, só não venho te buscar porque a tarde vou ta de baba. – eu ri, sai do carro e logo caminhava perdida ate que avistei um grupo reunido em um canto com algumas garotas que pareciam dar informação. Me aproximei e logo uma garota puxou assunto.

– caloura?

– sim, hoje é meu primeiro dia.

– É só assinar a lista ali.

– ah sim, obrigada. – disse e então me aproximei da mesinha que tinha duas garotas sentadas. – Só assinar?- perguntei.

– Sim, na frente do seu nome. – uma morena disse e ela me parecia familiar. Procurei meu nome e assinei como ela mandou. – Rosalie seu nome?

– Sim.

– Nome diferente, você é a segunda Rosalie que conheço.

– Realmente não é um nome comum.

– Ela era minha amiga de infância, agente morava num orfanato... – quando ela disse isso, eu mal acreditei.

– Alice? – disse.

– Sim me chamo Alice, como você sabe?

– Eu também morava no orfanato, mais especificamente no de meninas aqui de Forks.

– Ai meu Deus! – ela disse soltando um gritinho de alegria e todos nos olharam, ela levantou dando a volta na mesa e me abraçou, um abraço igual antes, um abraço de amiga o abraço que só ela sabia dar. – Senti muito sua falta Rose.

– E eu a sua Lice. Nossa achei que jamais fosse ver você de novo. – deixamos de nos abraçar.

– meninas falta algumas pessoas chegarem ainda, vocês levam ai? – ela disse pras outras que estavam sentadas na barraca com ela e elas assentiram sem entender. – vem temos muito que conversar. – ela disse e saiu me arrastando por entre as pessoas, a mesma Alice de sempre eu sorri. Ela caminhou comigo ate que chegamos perto de um lugar que tinha varias mesas era uma espécie de cantina ao ar livre. – bom pode começar a falar tudo da sua vida desde que eu sai dela.

– Alice não aconteceu nada de mais.

– Mas eu preciso saber, você não sabe como me fez falta amiga. – ela segurou minha mão.

– Bom, eu fiquei la ate alguns meses atrás, minha vida foi o mesmo inferno de antes a diretora ate hoje e a mesma.

– Então não adotaram você?

– não, eu sai de la porque tinha passado da idade e consegui um emprego de baba, mas a família desses bebes me acolheram, eles tão me ajudando e estou muito feliz com eles.

– Ain amiga, sinto tanto sabe, mas que bom que esta tudo bem agora.

– E você? Me fale de você. – disse empolgada.

– Bom, eu quando sai de la sofri muito ate me acostumar a viver sem vocês, mas meus pais são maravilhosos e foi fácil me acostumar com eles.

– você nunca apareceu lá.

– Então, eu fiquei meses aqui, eles mudaram de casa, ate a dois anos atrás eu morava na Espanha da onde eles são.

– jura?

– sim, agora sei dois idiomas. – nos rimos, quando éramos pequenas brincávamos com isso que ela falaria espanhol e inglês e eu inglês e Frances e depois uma ensinaria a outra. – Ai voltei terminei o ensino médio aqui e bom me formei antes e já to no segundo ano de moda.

– sempre moda ne Lice.

– claro.

– Mas só isso?

– Eu tenho um namorado também.

– Eu também.

– jura?

– Sim.

– Ai amiga, nos temos tanto que conversar, mas acho que estamos atrasadas. – ela disse apontando pro grupo de alunos que tinha crescido e já caminhavam pelo campus. Nos levantamos e eu me juntei com os calouros e ela com os veteranos, mas eu estava tão feliz, se não bastasse começar a faculdade eu reencontrei Alice. Acabou que fizemos um tur pela faculdade inteira e por ultimo fomos ao anfiteatro onde falaram sobre as normas da faculdade e etc, quando acabou cada um recebeu um papel com os horários das aulas, tentei encontrar Alice, mas não achei com toda aquela gente, mas na hora que sai a avistei na porta da facul, conversamos mais um pouco e ela me ofereceu carona e no meio do caminho resolvemos fazer uma visita ao orfanato e foi tudo tão bom lá, revi Clarinha que parecia ter crescido mais, assim como as outras garotas, ela me cobrou porque não estava visitando ela com a mesma freqüência de antes, mas prometi que voltaria em breve, acabou que fomos tomar o lanche da tarde com as garotas e tudo que ia tão perfeitamente bem foi por água a baixo quando a diretora chegou.

– Ah temos visitas hoje? – ela disse me medindo e depois Alice.

– Oi. – disse e ela me ignorou.

– Oi diretora acho que não se lembra de mim, eu cresci aqui, fui adotada pelo casal Brandon.

– Alice?

– sim.

– nossa você se tornou uma linda moça.

– obrigada – Alice disse e eu não conseguia entender porque existia tanta diferença entre nos duas pra ela, ela ignorou meu oi enquanto que com Alice seguiu conversando, me afastei e Carinha me abraçou.

– não fica assim, essa bruxa é muito malvada e sem educação mesmo.

– Eu sei Calrinha. – disse beijando a cabeça da pequena que eu tanto amava. Logo resolvemos ir embora e combinamos de nos encontrar pra almoçar na faculdade amanhã já que nossos horários não tinha nada a ver, ela me deixou em casa.

...

POV’S Emmett

Passei a tarde olhando vagas de emprego na internet eu precisava muito trabalhar, não quero nunca mais depender da minha família e depois desse fim de semana então. Envie alguns currículos e como estudei na melhor faculdade de direito logo recebi respostas de email me convidando pra ir pessoalmente a alguns escritórios o que pra mim foi ótimo. Esme teve que sair e eu fiquei cuidando de Ethan e Amy que dormiram a tarde inteira praticamente. Já era fim da tarde quando Rose chegou e me contou do seu primeiro dia, e da amiga do orfanato que tinha reencontrado e ela estava tão feliz e empolgada me contando que eu me alegrava só de ouvir ela contar, ate que me falou da visita ao orfanato e o modo que foi tratada e ficou triste.

– Oh meu amor, não fica assim não, aquela mulher não merece que uma lagrima caia desses olhos lindos por causa dela.

– Eu sei Emm...- escorreu algumas lagrimas dos seus olhos e eu a abracei apertado. – Mas e que me dói muito o jeito que ela me trata, não entendo isso, eu nunca fiz nada pra ela.

– Ela que ta perdendo em magoar alguém como você. Para de chorar ou vou ser obrigado a falar umas verdades pra nojenta...

– Não precisa Emm, só me abraça forte que eu paro. – ela disse toda bonitinha e ficamos assim por um longo tempo ate que os bebes acordaram, buscamos eles e ela deu uma maça pra Amy enquanto eu pra Ethan. – Sabe Emm tem horas que não saber da onde eu vim, quem são meus pais, saber porque fui abandonada me magoa muito. – ela disse do nada e ela nunca tinha comentado isso comigo, tanto é que achei que ela não se importava tanto com isso.

– Amor se você quiser eu posso te ajudar com isso.

– como assim?

– Eu posso contratar um detetive e ele facilmente descobre sobre seus pais, já vi muitos casos assim.

– Você jura que faria isso por mim amor? – ela disse animada.

– Eu faço qualquer coisa pra por um sorriso no seu rosto. – ela riu pra mim e me deu um beijo, voltamos nossa atenção pros bebês e nisso ouvimos barulho de carro e minutos depois Esme entrou feito furação. – olha quem chegou. – disse brincando e Esme jogou as chaves com o celular na mesa e passou reto.

– Esme? Ta tudo bem? – Rose disse e foi ai que ela percebeu nossa presença ali.

– Olhem os bebes pra mim por mais algumas horas eu eu não estou me sentindo muito bem. – ela disse nervosa e subiu as escadas correndo.

– o que aconteceu com ela? – Rose disse preocupada.

– Eu vou ligar pro meu tio. – disse já pegando o telefone e discando o numero do celular do Carlisle, nunca tinha visto Esme assim, algo serio deve ter acontecido.

POV’S Carlisle

Estava terminando meu café quando meu telefone tocou, era o numero de casa e eu já fiquei preocupado, não me ligavam diretamente assim só se fosse um caso em que não pudessem esperar, resolvi atender.

– Alô? – disse

– Oi tio sou eu Emmett.

– Oi Emm, ta tudo bem ai?

– Mais ou menos.

– Como assim? O que aconteceu?

– Esme, ela chegou muito nervosa tio, nunca vi ela assim, ela subiu direto pro quarto e se trancou lá e disse que não estava se sentindo bem. – Já levantei na hora e fui rumo a minha sala.

– Emm, fique de olho nela eu já estou indo pra casa.

– Pode deixar tio.

– Ate mais

– Até. – ele disse e eu desliguei, liguei na recepção e avisei que estava indo embora, tentaram me fazer ficar, mas falei que minha esposa não tava bem, peguei minhas coisas e fui embora pra casa, dirigi rapidamente e logo estacionava o carro, entrei e me deparei com Rose e Emmett cuidando dos bebes.

– onde ela esta? – perguntei.

– No quarto. – Rose respondeu e eu já subi rapidamente, empurrei a porta e a encontrei sentada na cama abraçada ao travesseiro e agora não chorava mais, mais seus olhos estavam vermelhos e inchados, sinal que tinha chorado.

– Amor?

– Oi, você já chegou. – ela disse e eu me sentei ao seu lado.

– o que aconteceu?

– Nada.

– Não mente pra mim, aconteceu alguma coisa sim, os meninos disseram que você chegou nervosa aqui.

– Ele Carl...ele tava aqui na frente de casa de novo. – ela disse e começou a chorar e eu a abracei.

– Ele quem amor?

– o pai da Bella. – lembrei do dia que ele tinha aparecido aqui e falado tantas bobeiras pra ela e já me subiu um nervoso em saber que ele ficou perto dela de novo sem eu estar por perto.

– ele te machucou? Eu acabo com ele.

– Não amor, ele só falou que quer participar da vida dos gêmeos que tem esse direito e se não se aproximar deles por bem será por mal.

– Eu mato ele antes.

– amor não fala isso.

– Eu jamais Esme, escreve o que to te falando vou deixar qualquer pessoa fazer mal pra você ou pra nossa família. – ela me abraçou mais apertado.

– obrigada amor, eu te amo muito.

– Eu também amo você minha pequena. Amo muito. – disse lhe depositando um beijo na cabeça, como esse homem depois de tantos anos aparece e vem falar esse tipo de coisa pra ela? Eu estava fora de mim, mas me controlei pra não assusta-la. Fiquei com Esme no quarto mais algum tempo e desci pra preparar alguma coisa pra comer e me deparei com Emm trazendo as compras do mercado pra dentro e eu o ajudei.

– esta tudo bem com a Esme?

– Esta sim.

– Mas o que aconteceu?

– O ex da Esme apareceu, veio com um papo estranho e deixou ela naquele estado.

– Quem é ele? Você tem de me mostrar tio que eu não deixo ele chegar perto dela nem no sonho.

– Eu vou mostrar, ou melhor espero não ter de mostrar, não quero ver ele nunca mais e se ver eu não me responsabilizo por mim.

– Você morre por ela né? – ele perguntou e eu sorri sem graça, por ela eu na so morro como mato e faço qualquer coisa pra ver um sorriso naquele rosto.

– Sou capaz de tudo por ela, achei que com essa idade eu jamais viveria um sentimento assim tão forte.

– E por acaso existe idade certa pra amar tio?

– não. – nos rimos.

– olha só pra mim, amo a cada segundo mais aquela loira. – eu ri. Seguimos com as compras e logo guardamos, eu fiz uma comida rápida e todos jantamos juntos, Esme só remexeu a comida, mas depois de eu insistir ela comeu um pouquinho, passei quase a noite acordado, Esme se remexeu o tempo todo e quando pegava no sono acordava assustada, mas logo deu meu horário e mais um dia já começava a pleno vapor, estava de plantão por doze horas seguidas.

...

Finalmente meu plantão estava no fim, já era quase seis horas o que pra mim era um alivio, fiquei ligando em casa de meia em meia hora pra saber de Esme, pra saber se o maldito tinha ousado aparecer lá de novo e felizmente ele não apareceu e Esme estava mais normal, as coisas estavam mais tranqüila e eu estava saindo pra tomar um café quando dei de cara com Irina vindo na minha direção.

– Carl preciso de ajuda. – respirei fundo, não estava com paciência hoje.

– Diga doutora.

– Não estou me sentindo bem, preciso que me examine. – eu ia me negar, mas eu era responsável por atender funcionários que não estava bem, ou seja mentira ou verdade ia ter de examina-la. Dei meia volta e entrei no consultório, deixei a porta entre aberta, ela foi direto pra maca onde se sentou.

– O que você ta sentindo? – perguntei.

– Uma dor no peito, ele ta muito acelerado.

– Isso tem acontecido com freqüência? – perguntei e já ia pegando meu estetoscópio ate que ela começou a abrir a blusa e eu já entendi que não vinha coisa boa.

– Sim, acontece toda vez que vejo você.

– Irina você ta mesmo fazendo eu perder meu tempo com esse tipo de brincadeira?

– Não é brincadeira é serio. – ela disse abrindo mais um botão da blusa me mostrando o sutian vermelho de renda.

– Chega! eu não sou pago pra isso, você ta maluca só pode. – disse e sai da minha sala batendo a porta, era só o que me faltava, peguei o elevador e estava indo na cafeteria quando o elevador parou na superintendência e eu resolvi descer, fui direto na sala do meu chefe e pra minha sorte ele estava desocupado.

– A que devo a honra da sua visita doutor Cullen? – ele disse quando me viu

– Eu tenho um pedido pra fazer.

– Pode falar.

– Quero mudar de setor.

– Como assim Carlisle? Sente-se vamos conversar melhor. – ele disse e eu me sentei e já fui logo explicando que ou me mudava de setor ou pediria demissão e ele disse que remanejaria o mais rápido possível, eu não agüentava mais Irina.


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