Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 10
Montando cenários


Notas iniciais do capítulo

Queria agradece a Yu pela recomendação, fico satisfeito sabendo que a fic esta boa o suficiente pra você :). Não pude postar ontem por alguns probleminhas, mas já esta tudo nos eixos pelo menos por enquanto. E, além disso, há a aparição de mts personagens novos nesse cap, espero q n tenha ficado confuso. Boa leitura!!



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– Responda garota! – exige Mai. – Qual vai ser?

A pobre Lucy diante de Muey Muong e Mai Ushiromiya. Eles, juntos, aguardam a resposta da garota.

– Vocês estão sendo bonzinhos demais com ela. – fala uma voz masculina.

Os dois aliados de Misuro viram suas faces em direção a quem se aproxima. Notam, como já esperavam, que são quatro sujeitos.

O primeiro à direita é Dante Osphichius, um homem alto de cabelos – até o pescoço – negros levemente arrepiados, olhos vermelhos, pele pálida, corpo com medidas bem distribuídas: foi quem fizera o comentário anterior.

O segundo a esquerda, de estatura mediana, é seu irmão mais jovem Hyro Osphicius, um garoto de olhos azuis e cabelos loiros bem arrepiados, dono de uma pele relativamente bronzeada e uma peculiar cicatriz no lado esquerdo do seu pescoço.

Já quem se encontra do outro lado de Hyro é Pietro Fountelle, um ruivo – com cabelos lisos até a nuca – de pele clara e olhos negros. Possui um piercing de argola na ponta direita da respectiva sobrancelha. Sua face demonstra certa fragilidade. E, apesar de ser o menor dos aliados de Asachi, é também o que demonstra a expressão mais segura.

Por último, mas não menos importante, está o alto Cortam. Aparenta ser o mais jovem do grupo, dono de olhos profundamente amarelos, um corpo atlético e pele pálida, na qual há várias tatuagens – de cor azul escura – tribais, mas nada que o torne “estranho” demais. Seus cabelos são negros repicados e bagunçados.

– São vocês... – comenta Mai, sem muito ânimo.

Lucy, amedrontada, alterna seu olhar entre cada um dos que apareceram agora. Contudo, quando paira sua visão sobre Hyro, sente algo diferente nele. De algum modo, ele não exala o ar de perigo que é capaz de sentir nos demais. E permanece fitando-o por alguns segundos. Entretanto, ele logo percebe e ela desvia seu olhar para baixo.

– Quem ficou responsável por treinar a garota? – pergunta Dante, o irmão mais velho de Hyro, cruzando seus braços e dirigindo seu olhar para Mai.

– Eu. Por quê? – indaga ela.

– Deixe essa tarefa para o Hyro. – recomenda Cortam, chamando para si os olhares de todos.

– Por que eu deveria fazer isso? – pergunta a mulher, colocando suas mãos sobre sua cintura. – Misuro-sama deu a mim a missão de treiná-la ou matá-la caso nenhum resultado seja notado em um mês.

Repentinamente, Cortam coloca sua palma direita sobre o respectivo lado da sua testa. Sem demonstrar nenhum sentimento evidente, fala:

– Meu sistema computacional interno diz que ele é o mais indicado para realizar esse feito. Enquanto você possui apenas 31% de compatibilidade com a missão, Hyro possui 93%.

– Como é!? – ela se espanta ao ficar ciente da absurda compatibilidade de Hyro descrita por Cortam. – Seus parafusos devem estar soltos porque isso não pode ser verdade.

– Mai-san, não desconfie nunca das capacidades analíticas dos sistemas internos de Cortam-san. – recomenda Muey Muong, chamando para si o olhar dela. – Eles foram criados para não cometerem falhas em momento algum.

– Bem, que seja. – fala, abanando sua palma direita bem próxima de sua face, mantendo assim seus olhos fechados. – Não me importo mesmo com essa garota. Contudo, caso Misuro-sama desaprove a decisão, não serei eu que arcarei com a fúria dele.

O grupo presente que segue Misuro são pessoas classificadas como Hakanais Sombrios. Na sociedade secreta que conhece as lendas relacionadas à Guerra Celestial, são indivíduos com essa denominação Hakanais bandidos que cometem crimes utilizando suas habilidades especiais por proveito próprio. O principal objetivo do grupo de Misuro Asachi, no momento, é trazer ao mundo os Shadows, mais uma vez, e domar o poder dos mesmos.

– Quem fica com o treinamento de Lucy-san é o menor dos detalhes. – opina Pietro. – O foco com qual devemos nos atentar é o sucesso do desenvolvimento do potencial que ela tem. E como Cortam-san já deixou claro, não há entre nós ninguém melhor para isso do que o Hyro-san.

Mai suspira profundamente, abrindo suas pálpebras e revirando os olhos. Na sequência, Cortam se vira para Muey Muong. E indaga:

– Onde está Misuro-sama?

– Creio que ele foi dar o primeiro e definitivo passo para o eclodir da Guerra Celestial. – responde. – Me sinto no dever de dizer que temos que nos preparar, pois somos poucos homens para enfrentar adversários tão habilidosos.

– Eu sou mulher. – comenta Mai, cruzando seus braços abaixo dos seus seios, olhando para ele com um olhar de reprovação.

– Usei o termo de modo genérico. – alega Muey, com calma e serenidade. – Zang Sasaki, Martina Winchester e Gon são, atualmente, nossos inimigos principais. É bem provável que as Virtudes estejam em um nível que não ofereça perigo aos nossos planos e posso dizer algo ainda pior do escolhido, que sequer conhece sua Hakanai. Entretanto, há uma mulher que devemos temer...

– Está falando daquela antiga inimiga de Misuro-sama? – pergunta Hyro.

– Exato. Moon. – confirma o mascarado. – Aquela mulher se deu como morta anos atrás, mas descobrimos que foi pura armação. Em algum lugar, ela está se escondendo, arquitetando seus planos para nos destruir. Não podemos permitir.

– E o que iremos fazer a respeito? – desta vez, é Pietro.

– Quando descobrirmos onde ela está, a mataremos. – afirma ele. – Todos nós, juntos, seremos capazes de acabar com aquela criatura desprezível e asquerosa. Sabem que um ou outro acabará morto no processo, não sabem?

– Hum, até parece que essa tal Moon poderá com todos os Dark Six. – ela debocha.

Dark Six é o termo que define os seis mais poderosos seguidores de Misuro Asachi. Estão, aqui, presentes todos eles.

Ao ouvir a afirmação da mulher, Muey Muong utiliza sua mão direita para retirar sua máscara. Ao fazê-lo, todos olham para sua face – inclusive Lucy – e somente Cortam não se surpreende.

– Foi isso o que esse tipo de pensamento em meu passado trouxe para mim. – alega Muey, mantendo sua face, notavelmente afetada, para eles. – Subestime aquela mulher e, quem sabe, perca muito mais do que seu rostinho bonito.

Ninguém nada mais fala. Dessa forma, ele recoloca sua máscara e prossegue:

– Estejam preparados. Antes mesmo do escolhido conhecer as sete Virtudes, a Guerra Celestial vai começar. Estamos movendo nossos pauzinhos para que tudo seja conduzido da forma que nos favorece.

– Tem mais alguma coisa a ser dita nesse debate enfadonho? – indaga Mai, alternando seu olhar entre seus aliados.

– Não. – afirma Muey Muong. – Hyro-san, como você vai cuidar do treinamento da garota, ficará aqui e já começará dando início à sua missão. Todos os demais, inclusive eu, nos retiraremos.

Ao fim das suas palavras, ele começa a caminhar. Sem pestanejar, Mai Ushiromiya, Pietro Fountelle, Cortam e Dante Osphichius passam a segui-lo. Após certo tempo, já não resta ninguém no local se não Lucy e o encarregado de desenvolver sua Hakanai: o irmão Osphichius mais jovem.

A menina, apesar disso, não teme a presença de Hyro. Pelo contrário, se sente aliviada por estar somente com ele e não com todos aqueles outros indivíduos de fazer gelar a espinha.

– Você não é como os outros. – fala ela, encarando-o, assim como ele lhe faz.

– Em que sentido?

– Você não é maquiavélico, nem tem um ar de uma pessoa má. – explica. – Não sei como sinto isso, mas é claro para mim que você não é como eles.

Ouvindo isso, ele se agacha. E quem, até agora, se mantinha sério sorri. E sorri de modo radiante, o que Lucy jamais esperaria ver em um local como este.

– Sou um embaixador do Palácio Estelar infiltrado no grupo de Misuro Asachi. – declara ele.

A voz que invade os ouvidos de Lucy parece ser o envolvente timbre de um anjo. Fica mais do que óbvio que, até o momento, Hyro atuara: e de forma tão formidável quanto Mai, que de atriz ruim nada tem. Por alguma razão, a garota sente uma paz invadir seu interior, eliminando todo o medo.

Com sua forma de se portar bem diferente da anterior, o sujeito determina:

– Não precisa se preocupar. Enquanto eu estiver aqui, nada de ruim lhe acontecerá. Porém, preciso contar com a sua ajuda. Posso?

– O que preciso fazer?

– Primeiro: não levante suspeitas de que sou um espião aqui. – ele, ficando relativamente mais sério, começa a enumerar. – Segundo: faça de conta que sou a pessoa mais perversa e maligna que já conheceu em toda a sua vida. E terceiro: colabore, por favor, com o seu treinamento. Caso nenhum resultado seja identificado na evolução das suas habilidades em um mês, nem mesmo eu poderei te proteger.

– C-claro. Farei tudo isso sim. – confirma ela, exibindo um meio sorriso.

– Ainda bem. – fala ele, voltando a sorrir.

Com isso, Hyro reassume sua posição ereta. Colocando suas mãos na cintura, diz, encarando-a:

– Prepare-se! O seu treinamento vai começar!

/--/--/

Em algum local bem longe dali...

– Então esse é o Deserto dos Pesadelos? – pergunta um homem andando ao lado de uma mulher.

Ele é alto, de pele parda, cabelos negros curtos e espetados, olhos castanhos e corpo relativamente atlético. Além de jovem, usa óculos e parece ser alguém com excelente condicionamento físico.

– Sim. – responde a mulher, que mantem sua face oculta por um grande chapéu branco, decorado por duas pontas de uma fita prateada que, agora, voam ao vento. – Pensei que chegaríamos ao nosso objetivo por conta própria, mas me enganei.

O homem, que mantem em seus braços um caderno prateado e uma caneta atrás da sua orelha direita, volta sua face para frente. Desse modo, percebe que há um verdadeiro batalhão de desconhecidos vestidos de preto. Com uma rápida análise, determina:

– 147 Hakanais, sendo que 40 são classe A, 51 são classe B e 56 são classe C.

– Compreendo. – fala a mulher, ao parar bem aqui.

Seu companheiro também cessa seus passos. Dessa maneira, um dos homens desconhecidos questiona:

– Está com medo!? Logo você, que é tão famosa por sua Hakanai rara e suas habilidades tão singulares!? No fundo, era tudo pura lenda, mulher... !?

Se tratam de seguidores de Misuro Asachi. Além da Dark Six, há vários outros Hakanais Sombrios que desejam trazer os Shadows de volta para a Terra. Sendo famoso por seu poder e por seus feitos no cenário de batalha, Misuro foi capaz de reunir grande parte desses patifes e conseguiu fazer um legítimo exército. Por outro lado, ele reconhece somente os integrantes da Dark Six como verdadeiros guerreiros.

– Por gentileza, permita-me acabar com todos eles. – pede o aliado da mulher, fitando-a enquanto pede.

– Não quero parecer rude, Yuzuru, pois reconheço seu poder. – fala ela, com um doce e sereno timbre de voz. – Contudo, caso eu deixe a tarefa de erradicar esses adversários em suas mãos, levaremos um tempo do qual não podemos contar.

– Em outras palavras...

A mulher salta para o céu na direção do grupo inimigo. Nesse breve momento, é possível apreciar a veloz imagem do seu corpo escultural, da sua pele clara e dos seus longos cabelos prateados que chegam até seus pés – mas que, no ar, esvoaçam como finos fios de prata. Quando chega ao solo, misturando-se com seus adversários, é possível ver uma extremidade de lâmina em cada uma de suas longas mangas: são adagas feitas de diamante.

– Vai acabar com todos eles sem piedade. – Yuzuru completa sua afirmação, retirando a caneta de sua orelha e abrindo o seu caderno. – Preciso fazer anotações.

De modo ágil, a alta e formosa mulher vai abrindo caminho entre seus adversários, atacando-os com suas duas adagas. É tudo tão veloz que eles sequer têm tempo de reação.

– 45... 67... 79... 121... 146... – recita Yuzuru, fazendo anotações enquanto avalia o desempenho de sua aliada.

– Idiota! – grita o último do grupo, ao surgir bem atrás dele, manuseando uma espada com ambas as mãos: pronto para decapitar Yuzuru.

– 147. – termina ele, ao levantar seu caderno e acertar o rosto do seu inimigo sem sequer olhar para trás.

De forma fenomenal, o corpo do sujeito é atirado por metros e metros para trás. A simples cadernada que levara foi o suficiente para isso. Acertando seus óculos com sua mão desocupada, Yuzuru olha para as costas da mulher – afinal, ela está de costas para ele no momento. E questiona:

– Podemos prosseguir agora, Moon-sama.

Ela, agora parada e cercada por vários corpos, abaixa seus braços. Suas duas adagas são recolhidas paras suas mangas – que, de tão longas, ultrapassam alguns centímetros as suas mãos, impossibilitando qualquer um de vê-las mesmo quando ela está em batalha. E alinha seus braços de forma paralela ao seu corpo curvilíneo. Com seus estonteantes olhos prateados, Moon se vira para seu assistente. Sorrindo com seus lábios – tão prateados quanto suas madeixas e íris – chamativos, a mulher fala:

– Vamos sim, querido.

Mais uma vez, ela dá meia volta, começando a caminhar logo depois. Yuzuru fecha seu caderno e coloca sua caneta atrás de sua orelha, passando a segui-la com o passo apertado para voltar a ladeá-la. É assim que a dupla continua sua jornada rumo ao objetivo que, em hipótese alguma, deve ser deixado de lado.

/--/--/

Enquanto isso, no camarim do estádio Millenium...

O torneio está, no momento, em pausa de 10 minutos. Aproveitando tais circunstâncias, Fubuki com Star, Yume com Ketsui, Rouge, Envy, Mei, Zang, Gon, Martina, Anya, Yuni e Keiko estão reunidos.

– Espero que tenha entendido. – declara Zang, de braços cruzados perante Yuni. – Não é nada fácil invadir o quartel general daqueles crápulas, sendo que sequer sabemos onde isso fica. É arriscado demais.

– Sinto muito, mas sua amiga não poderá ser ajudada por nós. – lamenta Martina, notando a agoniada expressão da garota.

– Será que a Ketsui não consegue rastrear algum rastro da energia do tal Misuro? – pergunta Fubuki, chamando para si a atenção geral. – Afinal, ela é a única capaz de fazer isso, certo?

– Infelizmente, isso é impossível, bobão. – declama a felina, que se encontra nos braços de sua dona assim como Star está nos braços de Fubuki. – Seres sensíveis à energia não são capazes de rastreá-las a distâncias longas demais. É preciso estar em um raio de proximidade mínimo para isso.

– Significa que terei que esperar sentada para eles cometerem a boa ação de libertar a minha amiga!? – questiona Yuni, indignada. – Isso é inacreditável! Logo depois de tanto discurso de heroísmo que ouvi de vocês!? Se são vocês os mocinhos, não quero nem esperar para ver os verdadeiros vilões.

– Será que não entende que não há nada ao nosso alcance que possa ser feito em prol da sua amiga? – indaga Zang, que não se altera, respeitando o momento de angústia da mais jovem.

– Talvez haja. – afirma Mei, que recebe os olhares de todos. – Minha Hakanai é a Cosmic Summon. Talvez, eu possa ajudar.

– Ela também é uma Invocadora!? – Yume pensa surpresa, observando-a.

O termo Hakanai é bem amplo e enquadra toda e qualquer pessoa que possui dons especiais, servindo também para se referir a esses poderes sobrenaturais. Alguns tipos de Hakanais são, por exemplo, os Elementais, Sensitivos e os Invocadores. Tanto Yume quanto Mei pertencem ao terceiro grupo.

Com sua mão direita, a filha de Zang toca uma das pérolas cristalinas do seu colar. Fechando seus olhos, recita:

– Estrelas, nebulosas, galáxias... Agora envio o meu clamor! Invocação Cósmica: Ammy, a Estrela Terrestre da Perfeição!

Uma luz surge diante de Mei. Em instantes, se materializa aqui uma criatura humanoide – de aparência feminina – de longos cabelos negros e olhos tão escuros quanto, dotada de asas transparentes bem parecidas com as de uma borboleta.

– Olá Mei-sama. – fala a criatura que parece, e muito, ser uma espécie de fada.

– Olá. – diz ela, sorrindo, ao reabrir suas pálpebras. – Preciso da sua ajuda.

– Gostaria de adivinhações sobre seu futuro? – sugere a amável criatura.

– Não exatamente.

– A habilidade dela é prever o futuro? – pergunta Yume, curiosa.

– Mas como isso poderá ajudar na nossa busca pelo paradeiro da Lucy-san? – desta vez, é Fubuki.

– Ai, que menino lerdo. – reclama Ketsui, revirando seus pequenos olhos. – Se a habilidade da criatura cósmica dela é prever o futuro, ela poderá tentar ver as possibilidades que esperam a Lucy. Isso poderá nos ajudar a descobrir onde ela está.

– Na verdade, Ammy possui outras habilidades, mas a de previsão de possibilidades é a mais útil no momento. – Mei deixa bem claro.

Zang, sem silêncio, fita a face de sua filha. E acaba por sorrir, pensando:

– Já tem nível para fazer uma invocação cósmica classe B com tão pouco tempo de treinamento e experiência? É... Talvez eu estivesse subestimando você, filha...

– De uma maneira ou de outra, como pretendem seguir nessa missão? – questiona Martina. – Mesmo que saibamos onde é o covil dos nossos inimigos, enviar o escolhido e tantas Virtudes para lá será como criar um colapso interdimensional e destruir todo o mundo.

– Como assim!? – Fubuki, arqueando sua sobrancelha esquerda.

– A Guerra Celestial começa oficialmente quando o escolhido conhece todas as sete Virtudes. – Gon decide explicar. – Antecipar o processo pode gerar uma série de alterações que, possivelmente, levarão tudo ao fim. Afinal, se fosse tudo tão fácil, já teríamos organizado um exército de Hakanais poderosos e experientes para o combate sem ser necessário envolver jovens e crianças com tanta vida pela frente.

– Ainda assim, nós precisamos arriscar. – fala Mei, trocando sua atenção entre Gon, Martina e seu pai. – É pelo bem de uma pessoa inocente.

– Em prol de uma pessoa, arriscarão todas as vidas do planeta? – questiona Zang.

– Se não somos capazes de salvar nem mesmo uma pessoa, jamais seremos capazes de salvar o mundo. – Fubuki se apronta em dizer, voltando seu olhar para Mei logo depois.

– Mei-san, por favor...

– Sim... – diz ela.

É quando a Hakanai da Cosmic Summon decide pedir para sua fada a ativação de sua habilidade especial que um grande estrondo chama a atenção de todos: é um forte impacto que vem da arena das W-battles. Todos vão correndo para fora e quando chegam ao seu destino, dão de cara com uma assustadora parte da plateia em frangalhos, como se ali tivesse sido detonada uma bomba daquelas – enquanto todos os espectadores dos jogos se afastam desesperados. E no meio da grande cratera que foi criada na arquibancada, se encontra um sujeito de maquiavélico sorrir: Misuro Asachi. De braços cruzados, ele declama em alto e bom tom:

– Sou eu o mensageiro da morte! E vim, de modo humilde e singelo, avisar que o mundo que conhecem está prestes a acabar!


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