Everything Can Change escrita por Isa Pevensie Jackson


Capítulo 5
Festa finalmente


Notas iniciais do capítulo

Pov da Estela!



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Entrei bufando em casa. Não acredito que eu tinha adormecido agarrada ao Sr. Corno Supremo. Agora ele acha que eu vou cair de amores por ele. “Bom, sinto muito honey, mas isso não vai acontecer”, pensei . Me deitei e mandei uma mensagem no WhatsApp pra Su. Aproveitando bastante ai com o Caspian né ? Safada. Kkkk

Coloquei o celular debaixo do travesseiro e me virei para dormir. Estava quase dormindo quando senti meu celular vibrar “Puta merda Susana. Vai foder com o Caspian vai”, xinguei mentalmente. Porém eu peguei o celular e abri o whats, pensando ser a Susana respondendo.

Me surpreendi ao ver um numero desconhecido. Abri a mensagem e li: Boa noite Estelinha, espero que a gente durma assim mais vezes, kkk. Desgraçado. ARGH! Eu queria me matar. Decidi esquecer isso. Não ia mudar nada. Pra mim ele ainda era o Sr. Corno Supremo. Ri com esse pensamento e finalmente dormi.

– ~ -

Acordei ao som de Do or Die de 30 seconds to mars. Amava aquela música. Merda. Ainda era terça-feira. Tinha que ir pra escola.Levantei, fiz minha higiene pessoal e fui até meu closet para escolher minha roupa. Acabei optando por uma calça de couro preta, uma blusa dos Rolling Stones e meu All Star. Básico. Desci e encontrei meu pai na mesa tomando café e mexendo em seu tablet.

– Pai! - exclamei surpresa

– Fala filhota. Dormiu bem? - perguntou

– Pai, não me chama de filhota! - reclamei - Dormi sim. - respondi lembrando de ontem a noite

– E a escola? Como está?

– Tudo ótimo. Não está tão ruim assim. Fiz dois novos amigos ontem.

– Muito bom. Eu tenho que ir agora, filhota - falou me dando um beijo na bochecha

– Pai - protestei - tchau. Te amo

– Também te amo, minha garotinha - falou saindo.

Eu ri. Meu pai não tinha jeito mesmo. Pelo menos ele se preocupava comigo. Diferente da minha mãe. Esquece ela, Estela. Ela não gosta de você.

Terminei meu café, peguei minha mochila e fui pegar meu carro. O meu bebê. Um porshe azul conversível. Sério, eu amava esse carro. Entrei e dei a partida. Dirigi relativamente rápido, por volta dos 100 km/h. É, mais ou menos rápido. Chegando na escola, a vaga que eu tinha conseguido ontem, era hoje ocupada por um new beatle completamente rosa. Chegava a fazer os olhos doerem. Já até sabia de quem era. Estacionei em uma vaga mais afastada. Estava com preguiça demais para bater em alguém hoje.

Fui para a minha sala. Quando cheguei lá, vi Caspian sentado ao lado de Susana, sorrindo bobamente, enquanto ela fingia arrumar o material. Sorri e balancei a cabeça. Torcia por esses dois. Embora eu os tenha conhecido ontem, sentia que seriam amigos legais. Só depois observei que só havia uma cadeira vaga na sala. E adivinha quem seria a minha dupla: Se você disse o Sr. Corno Supremo, acertou em cheio.

Andei até lá e me sentei, ignorando-o. Pelo canto do olho, pude ver a Sra. Vadia Suprema me fuzilando (ou quase isso). Reprimi uma risada.

– Ora, ora. Se não é a senhorita "eu te odeio, mas adoro te agarrar"? - zombou o Corno Supremo

– Cala essa boca, seu idiota. Você que me agarrou. E vou repetir: fica longe de mim.

– Eu sei que você gostou. - sussurrou ele no meu ouvido, fazendo-me arrepiar

Eu iria xingá-lo de todos os nomes possíveis, mas o professor entrou na sala e começou a aula. Como eu sou uma aluna aplicada, eu prestei atenção. Tinha plena consciência de "certo alguém"me encarando, mas ignorei. Não ia dar a ele o gostinho de saber que mexia comigo. Droga. Esqueça o que eu disse.

Finalmente o sinal para o almoço tocou, mas eu esperei até todos saírem. Isso aqui parecia o jardim de infância na hora de ir pro almoço. Saí da sala e senti alguém esbarrar em mim. Olhei para ver quem era o futuro cadáver e dei de cara com um garoto ruivo de olhos castanhos. Era bonitinho até.

– Desculpa. Foi culpa dos babacas ali - ele falou - Sou Brian. Brian O'Conner.

– Não tem problema. Sou Estela Cambrige

– Ah, eu sei. Você brigou com o Pedro e a Daisy ontem né?

– Nossa. Vou ser conhecida como "Aquela-que-brigou-com- os-reis-da-escola". Não era isso que eu tinha em mente.

– É, talvez, mas entenda, ninguém nunca desafia eles.

– É? - ele assentiu - Mas então desculpa, porque eu não sigo regras.

Ele sorriu, malicioso. E eu retribuí. Fomos conversando até o refeitório, onde ele me disse que ia se sentar com os seus amigos. Também chegou a me convidar pra ir com ele, mas vi Susana sentada sozinha em uma mesa e resolvi negar. Me virei e vi uma cena... Engraçada? Pe...ops, o Sr. Corno Supremo nos encarando com uma expressão de... raiva?

Eu tinha que zoá-lo. Na mesma hora mandei uma mensagem para o número "desconhecido"de ontem a noite.

Ciúmes Pevensi?

Peguei minha comida e vi ele digitando no celular e me encarando em seguida. Sentei ao lado de Susana.

– Por que demorou?

– Eu fiz um novo amigo no caminho.

– Ah, eu vi. Ele é gatinho. Mas temos um assunto a resolver. Não gostei da sua mensagem de ontem. Achei ofensivo - brincou ela

– Hahaha. Mas admita que tava bom. Por que não se joga nos braços dele logo?

– Porque ele é um canalha. Eu vou me fuder se tentar algo sério com ele.

– Hum - respondi. Eu sabia que Caspian era apaixonado pela Su. Ele tinha me falado ontem a noite. Daí lembrei que não tinha visto a resposta do Pedro. Abri meu WhatsApp e vi a mensagem:

Você ta brincando com fogo Cambrige. Tanto comigo como com ele. Se você me acha canalha, acredite, ele é pior. Quem avisa amigo é. Ah, ciúmes só nos seus melhores sonhos.

Eu gosto de fogo. E quem é você pra julgar os outros? E eu não disse que éramos amigos.- respondi

Logo veio a resposta. E acredite, aquilo me magoou.

Tá, tanto faz. Eu não me importo.

Por quê diabos aquilo havia me magoado? Talvez por que eu estivesse achado legal irritá-lo? Ou por quê sua indiferença comigo era novidade?

Deixei isso de lado quando vi Caspian pegar o megafone e anunciar:

– FESTA NA MINHA CASA SEXTA. TÁ TODO MUNDO CONVIDADO.

Sorri com aquilo. Era a chace perfeita pra descobrir se o Pedro ligava ou não pras minha atitudes. Ele ia se arrepender de ter me tratado com tanta indiferença. Só pude pensar: Festa finalmente!


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