Como você me encontrou? escrita por Kethy


Capítulo 8
-Hic.... Preciso de ajuda...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem (como eu já sei que vão) Não vou falar muito aqui então bjs
Leiam as notas finais tá ?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450790/chapter/8

Acordei com os olhos de Nancy, ela estava sentada em uma cadeira bem ao lado da minha cama, mexia no telefone, mas como havia entrado aqui e que horas são?

–Enfim acordou achei que já havia partido dessa pra melhor, antes que pergunte seus pais me deram a chave para o aso de você mão ouvir, ou estar dormindo. – disse e guardou o aparelho no bolso.

Deitei-me olhando para o teto olhei para ela em seguida, ela sorriu e pegou um bloquinho e um lápis na cômoda. Sim quando eu estava deitado e ela puxava uma cadeira era por que eu seria cobaia, ou seja ‘me conte tudo Hiccup’.

–Sobre o que quer falar hoje Hiccup? – perguntou com a voz gentil, mas sem expressão alguma no rosto. Bem ela já sabia sobre Jack então que mal havia?

–Nancy, eu estou a caminho de um desastre e estou sem freios. – disse ao trançar os dedos em cima do abdome. Me sinto como em um filme quando faço isso.

–E por que você acha isso? – perguntou sem mudar a voz ou a expressão.

–Eu simplesmente não sei o que fazer agora, eu disse que amo ele, mas o que vai acontecer agora? – disse em um suspiro.

–Hum... O que acha que deveria fazer agora? – perguntou.

Eu odeio psicólogas elas são assim, ela mesma havia me dito: 'Nunca lhe daremos a resposta apenas ajudaremos você a encontrar', "Mentira também por que elas não ajudam" (Já fui a uma). Malditas do que adianta se eu não sei a merda da resposta.

–Eu acho que devo esperar, acho que devo esperar ele dizer o que quer, mas também tenho medo dele não vir a dizer nada.

– O que acha que ele irá dizer? – perguntou seca.

–Eu não sei... O que vem depois do eu te amo? – perguntei olhando para ela.

–O que vem Hiccup? – perguntou sorrindo minimamente. Odeio quando me respondem com outra pergunta. Sim também tem disso de não transparecer nada para o paciente para não influencia-lo.

–“Quer casar comigo?” – respondi. Ela sorriu e depois voltou à expressão vazia.

–Daqui a alguns anos quem sabe. – disse ela.

–E também tem Astrid, ela disse que Jack é dela, mas ele vive ando altos foras nela e ela continua a insistir. – eu disse.

–Iludida talvez? – perguntou. Assenti.

–Não sei mais estou começando a odiá-la. – disse ríspido.

Ela apenas assentiu com a cabeça e escreveu em seu bloquinho ela nunca me mostrou o que escrevia e por que escrevia.

–O que você tanto anota? – perguntei me apoiando nos cotovelos. Ela ergueu os olhos.

–Det er en hemmelighet*. – disse colocando o dedo indicador sobre os lábios.

Eu sou fluente em Norueguês. Por que quando era menor cismava que era um viking e que tinha que saber, implorei aos meus pais disseram que saber nunca é demais. Colocaram-me em um curso, aprendi em 3 anos.

Eu vinha ensinando Nancy um pouco, era difícil sim e era falada como se estivesse rouco e furioso é a língua perfeita para os vikings, que enfatizavam que ela era grossa. Sorri e voltei a me deitar.

–Quer me contar algo mais? – ela perguntou. Voltando a cara de peixe morto e a voz gentil.

–Sinto falta de seus lábios. – disse suspirando no final para enfatizar a ironia. Ela me olhou incrédula.

–Sinto que tenho que te dizer isso, ele não quer seus lábios... – ela disse franzi o cenho e já ia dizer algo em resposta. – Ele quer seu corpo inteiro. – Sorriu maliciosa.

–E eu sou o pervertido. – disse me sentando, estava com fome.

Levantei-me fui até o banheiro lavei o rosto e escovei os dentes. “ Só para deixar claro eu odeio o cheiro de menta." Sai e a chamei para comer, ela deu pulinhos e disse algo sobre “Comida do Hic”, eu havia feito tacos mais cedo.

Depois disso vimos um filme, vou ressaltar “Ela escolheu” Nome: Coincidências do Amor. Agora lembre-se se tem a palavra amor no titulo você já pode começar a correr. Assistimos comendo doritos, sim sou mimado.

Já eram 22h da noite quando terminamos. Ela havia ficado comida dormindo até às 19h, ela dormiu no meu quarto. Dei comida a Banguela depois fui até o quarto dos meus pai, o cheiro do perfume da minha mãe estava-la, eu não iria dormir ali á não ser que eu quisesse uma piscina de lágrimas.

Dormi no sofá cama. Não que ele fosse desconfortável, mas queria minha cama resolvi ceder. “Eu resolvi por que você faria a pobre dormir no sofá.” Calada e eu não sou assim. Acordei com ela me balançado, comecei a tacar almofadas nela.

–Para! – gritou entre a risada.

Cocei meus olhos com as costas das mãos e consegui focaliza-la. Seu cabelo estava tão alto que parecia ter sido eletrocutada. Ele estendeu meu celular que vibrava com ‘Jack’ na tela. Por que ele estaria me ligando assim de repente? E como Nancy, ah meu quarto.

–Alô? – atendi que horas seriam? Ela se sentou ao meu lado.

–Hic... Eu... Preciso de ajuda. – disse a voz de Jack falhando no outro lado da linha, senti um aperto o peito.

–Onde você está? – perguntei tentando manter a calma, não estava conseguindo.

Ele me disse o nome de uma rua que eu conhecia e a referencia de onde estava ‘Ao lado direito de um prédio azul. ’ Antes de desligar disse “Não se atrase Hic, está doendo”. E desligou. Aquela ultima frase me fez tremer.

–Nancy você sabe dirigir? – perguntei impaciente.

–Sei, mas eu não tenho um carro.

–Mas tem carteira?

–Sim, tenho.

–Ótimo.

Corri até a cozinha e peguei as chaves do Jeep de meu pai, entreguei a ela que olhou para mim confusa. Fui até a porta e coloquei meu casaco e ela fez o mesmo e também colocamos as botas.

–O que está acontecendo Hiccup? – perguntou.

–Jack precisa de ajuda não sei o que houve com ele, mas tenho certeza de que é um problema.

Fomos até a garagem, não nevava ou ventava, mas o frio era maior que o de dia. Entramos no Jeep e eu lhe disse o endereço que ela também conhecia. Ela ligou o ar condicionado para o quente.

Só conseguia pensar em como ele estava, o que tinha acontecido? Parecia que meu coração ia sair pela boca de tão preocupado. Nancy não parecia menos apavorada ela tentava me acalmar, mas não conseguia.

Eu me lembrava da rua era um bairro pouco movimentado, o que ele estaria fazendo lá? A essa hora? Meus pensamentos não me deixavam em paz, eu queria chegar o mais rápido possível, mas parecia que aquele maldito carro não andava mais.

Avistei o prédio azul e pedi que parasse em frente ele, desci do carro e caminhei até o lado direito dele, no beco havia um vulto encostado na parede do prédio me aproximei e era Jack ele parecia dormir.

Saia sangue incrivelmente escuro de sua boca e havia um corte logo abaixo de seu olho esquerdo que também sangrava negro. Ajoelhei-me diante dele e peguei sua mão que estava tão fria que me queimou, mas estava macia. Precisava tira-lo dali.

Mas não o aguentaria sozinho, quem fez isso com ele? Por que fizeram isso? O que você estava pensando Jack? Por que me fez ficar tão preocupado assim? Eu estava com certeza tenso. Ele levantou a cabeça vagarosamente e sorriu.

–Está atrasado Hic... – disse e depois gemeu.

–Não diga nada. – disse ele sorriu. Gritei por Nancy que correu até nos e olhou para ele horrorizada cobrindo a boca com a mão. – Me ajude a carrega-lo.

Ela pareceu acordar e se agachou ao lado dele e passou o braços dele por seus ombros ele gemeu eu fiz o mesmo, mas dessa vez ele apenas mordeu o lábio inferior. Ela começou a levantar devagar e eu também.

Ele gemeu alto desta vez nos alertando, então eu passei a mão livre por de baixo de seus joelhos Nancy fez o mesmo e o erguemos fomos até o carro e o deitamos no banco de trás fiquei com ele e Nancy entrou e ligou o carro.

–Para o hospital? – perguntou olhando no retrovisor.

–Não. – balbuciou Jack. – Não quero ir.

–Vamos para minha casa. – disse. Ela me encarou por um tempo e depois começou a dirigir. Estava claro dentro do carro por causa das luzes da rua então podia ver bem.

–Eu só preciso descansar. – disse.

A pele dele estava mais fria que o normal, me lembrei do Kit de primeiros socorros que meu pai mantinha no carro, me abaixei e vasculhei o chão estava debaixo do banco. Limpei o sangue que ainda estava molhado era para ter congelado ou ao menos coagulado sei lá.

Ele apenas gemia quando eu o tocava, tentava protestar, mas era contido por um gemido. Me pergunto se ele havia mexido com alguém ou se talvez... Será que ele foi estuprado? Ah jack o que você estava fazendo?

Fiz um curativo no corte abaixo do olho, e depois guardei tudo e olhei para seu rosto adormecido, me curvei e dei um selinho nele. “Frio” Estava preocupado por ele ter gemido tanto quando mechemos nele, poderia ter sido atingido na barriga e dado uma hemorragia interna.

Levantei seu moletom, mas não havia nenhuma marca em seu peito ou abdômen fiquei aliviado. Talvez nas costas, mas não dava para ver. Quando percebi senti meu rosto queimar e abaixei o moletom rapidamente.

É realmente não íamos precisar ir a um hospital talvez não agora, mesmo sem marcas podia estar com algum osso quebrado ou coisa parecida, sangue saindo da boca indicava um soco no rosto ou na barriga, como não havia marca: no rosto.

–Não precisamos do hospital ele não vai ter nenhuma hemorragia interna. – disse.

–Como você sabe? – questionou ela.

–Não a nenhuma marca no peito ou no abdômen, mas não sei enquanto aos ossos. –disse.

–Bem, menos mal. – disse e encostou o carro já estávamos em casa.

Ela desceu e deu volta e abriu a porta para mim, eu desci e entrei na garagem e voltei com minha cadeira de rodas, eu só a usava quando tinha que limpar o suporte ou estava me incomodando. O colocamos na cadeira, mas ele estava apagado o que o impediu de gemer ou protestar.

Nancy entrou no carro outra vez enquanto eu entrava com ele em casa. O coloquei com dificuldade no sofá-cama. Nancy entrou e se livrou do casaco e das botas, percebi que eu ainda estava com eles e fiz o mesmo. Voltei ao sofá-cama me sentei na borda e segurei a mão dele.

–Vai ficar tudo bem Hiccup. – disse ela e colocou a mão em meu ombro olhei para ela.

–Pode ir dormir vou ficar aqui com ele você tem que ir para a faculdade amanha cedo não tem? – ela assentiu e sumiu escada acima.

Escorei-me no sofá e o encarei, olhei para o relógio em cima da porta passava das duas da manha. Neste estado é claro que ele não iria na escola o resto da semana e eu também não será que meus pais me xingariam? De qualquer forma isso não é importante agora.

“Me perguntava o que aconteceu...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, esse cap ta divo não é? Antes de mais nada, quem deu a ideia do norueguês foi meu irmão que é apaixonado pelo lugar e também vikings e tal. * É segredo * A parada que ela disse lá (Um oferecimento google tradutor) Não faço ideia de como se diz aquela bagaça. Bem qualquer duvida comentem, o próximo cap só sai com 14 reviews e sugiro que andem por que ele tá foda u.u Vou parar de falar bjs Recadinho; Se você nunca comentou essa fic... VOCÊ É UMA PESSOA MUITO DO MAL TÁ? bjs de novo agora é de verdade até o próximo.