Como você me encontrou? escrita por Kethy


Capítulo 7
Não foi um sonho...


Notas iniciais do capítulo

Oi... este cap está mais curto, mas é por que estou com um bloqueio e não consigo escrever mais nada. Bem vou tentar novamente, mas não esperem muita coisa espero que gostem e eu disse que a Nancy era legal u.u bjs



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–Nossa! Serio? Você está certo sobre isso? Você não era... Gay não é? – disse com um ar de preocupação. – E tem seus pais dirá a eles?

Ah isso parece tão errado, direi aos meus pais? O que direi a Jack? O que farei? Ela deu uma risadinha e eu a olhei chocado.

–Você é tão fofo Hiccup. – disse sorrindo. – Não se preocupe com nada disso agora apenas relaxe, tome um banho coma alguma coisa se acalme tudo vai se acertar.

–Está bem. – disse respirando alto. – e vou ficar com o banho e estou assando uma torta para nós. – Me levantei. – Caso você escute um *Plim* vá até o fogão e desligue o forno para mim okay? – ela assentiu.

Tomei um banho demorado, a água ajudou bastante a relaxar. Desci ainda faltavam 10 minutos para a torta ficar pronta. Nancy estava no celular, talvez com o namorado, me sentei na poltrona.

–Melhor agora? – perguntou se escorando no braço do sofá cama “Que só fica como cama”

–Sim bem melhor, mas ainda confuso. – disse massageando as têmporas. – Espera.

–O que? – perguntou.

Contei a ela sobre o que Astrid havia dito naquele dia assim que terminei de contar ela começou a rir, a olhei chocado.

–Nossa desculpe Hiccup, mas como você é lento é claro que ela já sabia sobre Jack, nossa como você não entendeu? – disse rindo.

–Não ria como eu iria imaginar? Que bagunça o que direi a ele? – disse bagunçando os cabelos nervosamente.

–Você dirá o que sente. Sei que não deveria te ajudar nisso, mas o que está ai só vai crescer até que você não possa mais controlar. – disse seria parecendo aquelas mulheres de filme filosofando.

–Você será uma ótima psicóloga, obrigado. – disse e ela ficou vermelha.

–Ah... Obrigada. – disse.*Plim* fez um barulho vindo da cozinha. – Sua torta.

Levantei-me e fui até a cozinha e a tirei do forno o cheiro estava ótimo minha avó morava conosco em NY e eu sempre cozinhava com ela, sempre. Então tenho varias receitas dela, que descanse em paz.

Depois que ela esfriou um pouco comemos junto, e tomamos uma coca, apesar de preferir Fanta uva. “Seu veado ¬¬” Você consegue ficar quieta por cinco minutos? “Nem disse nada nesse capitulo” Por que eu não escrevi nada que você disse até agora.

Ela estava na porta se agasalhando quando terminei de lavar e guardar a louça com aquela agua fria.

–Já vai? – perguntei ao me aproximar secando as mãos em um pano.

–Sim, vou sair com Spencer, e depois tenho que dormir amanha tenho prova. – disse se aproximou e deu um beijinho na minha testa. – Pense bem antes de fala com ele está bem?

Abriu a porta e se foi acho que estava com um sorriso forçado no rosto e eu devia estar pálido de tão preocupado, mas o que eu vou dizer a ele? Se bem que meus pais não iam se opor ao que eu decidisse fazer.

Mas eu não sou gay, mas eu também nunca fui hetero eu não de alguma vez na vida ter olhado com desejo por uma garota, não nunca senti por um garoto também a não ser a duas semanas quando queria seus lábios colados aos meus. “Isso foi gay pra caralho” Eu sei.

Astrid já deixou claro que Jack é dela, mas ele parece odiá-la e se ela sabe da preferencia dele por que ainda insisti? Mesmo assim o que farei? “Ah Hiccup pare de se lamentar e tome uma atitude decida logo o que vai ser seu futuro, não dependa de pessoas inexistentes” Está bem.

Eu vou me decidir, eu amo Jack não amo? É só dizer ara ele não deve ser tão difícil. “Idiota é claro que é.” Deitei no sofá dormiria ali mesmo se não fosse meu maldito telefone tocando. Arrastei-me até a minúscula mesa de centro. O peguei atendendo ao mesmo tempo.

–Alô? – disse quase dormindo.

–Já estava dormindo querido? – reconheci a voz de minha mãe do outro lado da linha.

–Não só estava entediado. – disse disfarçando. – Estou bem sim mãe e você?

–Estamos otimos o final do Festival está sendo encantador eu havia me esquecido de falar, mas eles mudaram as datas. E seu pai que ir numa exposição sexta e ela só será exibida uma vez. – disse.

–Legal, aqui quero fazer o dever e ir dormir então... – disse.

–Tudo bem, boa sorte meu viking. – disse e desligou.

Sorte? Vou precisar de muita, mas tenho certeza que ela me odeia. Não me lembro de quando peguei no sono. Acordei grogue muito e sem intenção nenhuma de levantar, mas Banguela não sabia disso pulava em mim.

Eu logo me lembrei de tudo veio como uma onda e eu me afoguei por breves 10 segundos. Como correspondo a isso eu nem sabia que era gay, para falar a verdade eu nunca tive nada relacionado a isso.

O pior é que Jack só esfregava a bandeira de arco íris na minha cara e eu nuca percebi. Dei uma olhada no relógio acima da porta e tinha até tempo. Levantei-me tomei banho me arrumei dei comida a Banguela peguei uma torrada e sai comendo ela.

Ainda sabia o que dizer e acho que o que saísse na hora poderia dar errado, tentei varias vezes criar a conversa a minha cabeça, mas é incrível que nem em meus pensamentos ele segue o roteiro ridículo isso tá?

Estava perdido, qualquer coisa que eu dissesse iria magoa-lo. “Tem nem um dia que o garoto se declarou e tu já fala que nem gay.” Pare de fingir que está calma você deve estar pior que eu. Quer saber dane-se vai ser o que sair na hora.

Sentei-me no banco de pedra da praça que ficava em meu caminho ventava então calcei as luvas e me encolhi no casaco. Alguém se sentou do meu lado, olhei para ver quem era, Nancy. Estava mais agasalha do que de costume.

Em sua mão havia um copo grande que saia fumaça era verde o marrom na borda de um circulo consegui ler ‘BU’ O restante era coberto por uma luva roxa. Endireitei-me e resmunguei um Oi.

–Você está tenso em. – disse tirando um pouco de cabelo dos meus olhos. – Vejo que ainda está perdido em pensamentos.

Ela era maior que ela passou o braço por meus ombros e me apertou em um meio abraço. Senti uma lagrima solitária corta caminho de meu olho direito até penetrar minha boca, aquele gosto salgado e tão amargo em certas horas.

–Não se preocupe Hiccup tudo vai ficar bem. – disse sua voz me relaxava, queria tanto que as coisas se resolvessem sozinhas, mas isso não iria acontecer. – Tenho que ir faculdade. – disse se levantado. Deu um beijo em minha testa.

–Não se preocupe afinal ele te ama. – disse e desapareceu praça adentro.

Levantei-me e voltei a caminhar em 10 min estaria no colégio. Quando cheguei Melequento importunava um garoto ao pé da escada, perto da porta Astrid estava sentada no corrimão me fuzilou com o olhar depois sorriu e acenou, eu ignorei como sempre.

Passei pelo lado do prédio que era bem menor que o meu antigo. Respirei fundo o ar gelado ajudava a me acalmar. Minha mente não parava de me lembrar do beijo, escorreguei e cai gemi um “Ai” e limpei as luvas com palmas.

Havia e esquecido da maldita pedra, ia começar a praguejar quando ouvi uma risada. Olhei na direção de onde vinha e Jack estava lá sentado em uma das mesas rindo. ‘Hera’ só o que me faltava. Tinha certeza que estava rosa, pois meu rosto queimava. (Já disso em outro lugar odeio a palavra ‘corado’ u.u)

–Não posso sair de perto por um segundo que você acaba no chão. – disse ainda rindo.

Apenas fiz uma cara de raiva se suavizou quando ele levantou e veio até mim com a mão esticada. Eu segurei e ele me puxou com força fazendo nossos peitos chocarem, sua mão livre rodeou minha cintura me apertado contra ele.

–Não foi um sonho. – disse antes de tomar meus lábios, era calmo, gostoso e extremamente gelado, eu não iria parar, mas o ar se fez necessário. Quando vi seu sorriso meu rosto ferveu. Ele riu.

–Você é tão fofo Hic. – me deu um selinho e me abraçou devolvi o abraço.

O sinal ensurdecedor tocou, ele me soltou e foi pegar seu caderno na mesa. Entramos na sala e os olhos de Astrid nos seguiam, era um tanto irritante. Lembrei-me levemente de quando ela disse que Jack era dela. O que será que aconteceria se ela soubesse?

Mas eu realmente não queria pensar nisso apenas queria que essa maldita aula acabasse para poder falar com ele, mas eu ainda não sabia o que dizer Que eu amo amava eu tinha certeza, mas agora ficar com ele...

Eu sou a pessoa mais virgem da terra. Precisava falar com Nancy talvez ela me ajudasse.

–Hey. – ele me chamou quase que sussurrando. – Relaxa, está tudo bem.

Então percebi que roía as unhas, ri meio sem graça e as coloquei no bolso do casaco. Bocão gritava então depois de observar aquilo era até engraçado. No intervalo Astrid insistiu em ficar conosco mesmo Jack com uma cara de quem mataria alguém essa noite.

Eu também deveria estar com essa cara de que ia soca-la a qualquer instante, principalmente quando ela começou a elogiar Jack. Então ele começou a massagear as têmporas com as duas mãos usando 3 dedos.

–Como você é irritante! – praticamente rosnou.

O que me assustou e Astrid estava perplexa com a boca semiaberta, começou a ventar forte e a neve parecia fumaça ao nosso redor. Eu já não conseguia manter meus olhos abertos.

–Jack! – exclamei colocando a mão em seu ombro e fazendo esforço para enxerga-lo. Ele me olhou e o vento cessou, ele parecia ter acabado de perceber que eu estava ali. –Você está bem?

–...E-estou só não aguento mais a presença dela. – disse calmo dessa vez. Olhei para a loira ainda perplexa.

–Serio que você ainda não percebeu que ele não está interessado? Eu nunca o vi gritar... Apenas desisti. – disse.

Uma lagrima saio de seu olho esquerdo ela trincou os dentes e enxugou as lagrimas que acompanharam a primeira.

–Você vai se arrepender Frost! – saiu correndo e adentrou o prédio.

–Não sinto pena dela, a odeio. – disse ríspido.

Eu o olhava sem expressão meu cérebro estava processando aquilo ainda. Ele sorriu e passou o braço por meu ombro me apertado contra si. As pessoas gostavam de faze isso comigo pelo que parece. “É por que você é um anão”.

–Eu te amo... Ethan. – disse ele senti meu rosto esquentar.

–Hic é mais fofo. – disse eu rodeando sua cintura e deitando em seu peito. – Eu também te amo.

Seu moletom era frio, até demais. “Que viadagem...” Fique quieto alguns segundos por favor. Bem sem meus pais por perto eu poderia pensar melhor, mas sozinho eu não sabia o que Jack queria isso tudo era muito confuso e eu não sabia o que fazer.

Quando cheguei em casa estava com sono muito sono. Tomei um banho e me deitei no sofá cama com a cara no travesseiro, Banguela deitou ao meu lado e pareceu dormir. Voz interior o que faço agora? “Cara nem eu sei...”.


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Notas finais do capítulo

Eu estou com sono tbm vou dormir o resto da tarde... Não aguento mais escrever lerei então bjs amo como estou com bloqueio não vou exigir meta mas ao menos 15 comentários? Ou mais seria bom afinal sou movida a isso e vcs a cap não é? (Não foi revisada) Até amanha talvez.



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