Money Make Her Smile escrita por Clarawr


Capítulo 12
Eu quero ter você, me diz como é que faz


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MEUS GIRASSÓIS
TUDO BOMMMM??
Mores da minha vida, dessa vez eu não demorei tanto!!!!! Vinte dias, ok, mas ainda assim é menos de um mês OLHA A EVOLUÇÃO!!!!! Dessa vez não tem desculpa mesmo não, eu comecei esse capítulo logo depois de ter postado o último mas fiquei sem criatividade pra continuar bla bla bla whiskas sachê (QUEM SE LEMBRA?) e enfim, here we go.
Eu tenho um recadinho BEEEEEM importante pra vocês nas notas finais, então por favor, não ignorem. Sério mesmo.
Vocês devem estar estranhando pq esse é o primeiro capítulo com título em português, mas a resposta está aqui: música do título: Um Minuto - Exaltassamba (Podem rir, riam bastante. MAS EXALTASSAMBA É LEGAL, OK? DEEM UMA CHANCE!) e a música do capítulo é Can We Chill - Ne-yo.
Aliás, isso era outra coisa que eu queria conversar com vcs. Vocês têm alguma sugestão de música ou de artista que queiram ver na fic?? Não fiquem acanhados, amores, podem dar muita sugestão pq eu vou adorar e com certeza vou tentar atender ao máximo de pedidos que eu puderrr!!!!!!!
Espero que gostem!!!!!!!!!!! Vejo vocês nas finais (sério mesmo, não esqueçam de passar lá).



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“Ooh, dont wanna rush, let’s take it slow

Enjoy the night babe

Then you decide if you want to get to know me on a physical side

Baby, tonight, let’s get right”

– “Você achou mesmo que fosse ser tão fácil assim?” – Johanna repetia, entre gargalhadas ruidosas. – Eu não acredito nisso! – Ela disse, sua voz distorcida por conta da crise de riso.

Annie, por sua vez abraçada à cintura de Finnick, também se dobrava de rir no sofá da casa de Katniss.

– Você foi demais, Kat. – Annie comentou. – A gente deveria te deixar bêbada com mais frequência para coisas assim acontecerem.

Katniss enterrou o rosto nas mãos, a vergonha paralisante deixando seus membros rígidos. Ela provavelmente nunca se sentira tão envergonhada assim em toda a história de sua vida e olha que ela já havia passado por bastante situações constrangedoras desencadeadas por excesso de álcool.

Era o dia seguinte a festa surpresa de aniversário de Annie e ela, Johanna, Annie e Finnick estavam na sala de seu apartamento. Ela entendia que suas amigas haviam passado a noite lá depois da farra porque isso era comum, já que as três tinham certa dificuldade em aceitar que festas acabam e tendiam sempre a continuar a badalação na casa de uma delas, geralmente a de Katniss mesmo. Ela só não entendia como Finnick tinha ido parar lá, aparentemente dormido em seu quarto junto com Annie e agora estava sentado de frente para ela se esforçando para não rir de seu vexame na noite anterior. Preferiu não perguntar.

– Por que vocês não me impediram? – Ela perguntou, desesperada. – Por que ninguém fez nada?

– Porque você só ia dar mais vexame ainda. – Annie explicou. – Fala sério, Katniss, se a gente tentasse te tirar da pista, você só ia começar a se debater feito uma doente e dizer que estava tudo bem. E tudo que a gente menos queria era chamar mais atenção para você.

O pior é que nem era mentira. Depois da meia noite, quando as coisas ficaram realmente críticas, as duas até pensaram em levar Katniss para casa e jogá-la em baixo do chuveiro, mas elas sabiam que a amiga ficava incrivelmente forte e decidida sob influência de álcool, de modo que era inútil. Elas, então, preferiram apenas deixar o estrago acontecer e assistir ao show.

– Foi tão ruim assim? – Katniss perguntou, roendo a unha do polegar.

– Pergunta pro Peeta. – Annie respondeu, o que fez com que ela e Johanna explodissem em risadas novamente.

Peeta!! Katniss sentiu a pressão em sua cabeça ficar mais forte e um bolo se formar na boca de seu estômago. Peeta. “Você achou mesmo que fosse ser tão fácil assim?”. Dança sensual na pista. Diálogos apatetados sobre porres da adolescência. “Você achou mesmo que fosse ser tão fácil assim?”. Peeta.

– Eu nunca mais vou conseguir olhar na cara dele. – Katniss lamentou.

– Ah, olha o drama, Katniss Everdeen. – Annie desdenhou. – Até parece. Tenho certeza que ele entendeu totalmente que você não estava no seu estado normal e que nada do que você disse pode ser levado em consideração para uma opinião que ele vá formar sobre você.

– Fora o fato de que bêbada você foi mais legal com ele do que você jamais será enquanto estiver sóbria. – Johanna comentou. - “Você achou mesmo que fosse ser tão fácil assim?”. – Ela citou novamente, entre risos. – Só você não reconhece a genialidade dessa frase.

– Para com isso, Johanna! – Katniss disse. – Isso aqui não é um filme desses que você vê domingo à tarde onde o cara está afim da garota, a encontra bêbada, acha ela super engraçada e divertida e fica ainda mais afim dela.

– Não existe nenhum filme assim. – Johanna retrucou.

– Eu passei vergonha. Vergonha séria! E a questão aqui agora é como eu vou resolver isso. – Katniss discursou, ignorando a amiga e deixando todos no recinto mudos por um instante.

– Você não tem que resolver nada. – Annie disse. – Você só passou vergonha e ponto. Acabou. Não dá para voltar atrás, não tem como consertar. O máximo que você só pode fazer é rezar para as pessoas esquecerem rápido.

– Mas como eu vou olhar na cara do Peeta agora? – Ela perguntou, parecendo realmente preocupada.

Em outras ocasiões, Katniss evitaria discutir esse assunto com o melhor amigo de seu pretendente presente, mas ela sentia que já havia esgotado sua cota de humilhações para toda uma vida na noite anterior, de modo que não se sentia desconfortável em falar dessas coisas pessoais com Finnick por perto.

Ou talvez isso tivesse a ver apenas com o fato de que Finnick era cada vez mais parte da vida de Annie e, consequentemente, da dela. De qualquer maneira, ela estava tão desesperada que até esperava que Finnick, exatamente por sua proximidade com Peeta, pudesse contribuir com alguma opinião ou consolo.

De fato, o próximo a falar foi ele.

– Katniss, eu não quero me meter, mas já me metendo. – Ele começou, pronunciando-se pela primeira vez desde o início da conversa. – Você não deveria se preocupar tanto com isso. A Annie tem razão. O Peeta viu que você não estava bem, ele não liga para essas coisas. E, se é isso que te preocupa, – Ele tremeu os lábios tentando conter um sorriso. – ele não vai ficar menos afim de você por causa disso.

– Ele te falou alguma coisa? – Katniss perguntou, nem se preocupando em disfarçar a curiosidade e parecer remotamente indiferente.

– Não. Quer dizer, não sobre ontem. Mas ele estava bastante afim de você para desistir só por causa de um porre. – Finnick disse, calmo, mas sua cabeça se perguntava repetidamente porque diabos ele estava entregando totalmente o amigo para a garota de quem ele estava afim. Era para ele coletar informações de Katniss e leva-las para Peeta utilizá-las em seus planos de conquista, não para escancarar as intenções dele para ela.

– Ele falou sobre mim para você? – Katniss perguntou, parecendo ainda mais interessada.

– Falou. – Finnick disse, sorrindo de lado.

– Mas você não vai falar o que ele disse, vai? – Katniss indagou, já sentindo a frustração borbulhar em seu peito.

– Não. – Ele respondeu. – É traição com ele, entende? – Ele tratou de se explicar diante da cara de decepção de Katniss.

Katniss assentiu, resignada.

– Que merda. – Ela resmungou. – Eu só queria não me sentir tão constrangida.

– Pelo menos você não vomitou nele. – Annie observou, recebendo um olhar fulminante de Katniss em seguida.

Nesse instante, ela percebeu que nem todas as gracinhas do mundo iriam animar Katniss. Ela não entendia porque a amiga era insegura ao ponto de achar que uma situação embaraçosa iria fazer um cara desistir dela. Ela compreendia que Katniss era insegura e tímida, mas ela nunca conseguira entender as motivações por trás desses sentimentos. Claro, era difícil para alguém deslumbrante como Annie compreender porque alguém se achava incapaz de conseguir alguma coisa, mas o caso de Katniss era mais específico que isso. Ela era bonita. Muito bonita. Ela era bonita de um jeito diferente de Annie, que tinha uma beleza óbvia com seus cabelos brilhosos e olhos vívidos; Katniss possuía traços misteriosos, olhos cinzentos grandes e inclinados nos cantos, pele morena e cabelos pretos reluzentes. Ela chamava atenção à sua maneira, mas não conseguia acreditar nisso, não importando o quanto as pessoas tentassem convencê-la do contrário.

Annie teve vontade de despejar tudo isso na cara de Katniss, – e não seria a primeira vez que elas teriam essa conversa. – mas achou que essa era uma conversa que elas deveriam ter a sós, no máximo com a presença de Johanna para ajuda-la a fundamentar seu ponto de vista.

– Escuta o Finnick, Katniss. – Johanna disse, naquele seu tom de mãe de família tentado encerrar uma discussão entre irmãos. – Ele é amigo do Peeta e se ele disse que o Peeta vai continuar a fim de você mesmo depois do vexame, é isso que vai acontecer. Ele sabe do que está falando.

– Eu ligo para ele ou espero ele me ligar? – Katniss perguntou, aflita. – Ele não vai me ligar. Por que ele ligaria? Mas eu não quero ligar e parecer atirada. Fica estranho eu ligar depois do micão que eu paguei, não fica? – Katniss interrogou os amigos, bombardeando-os com suas inseguranças. Ela geralmente guardava suas questões para si, mas hoje a situações estava crítica demais para ela se preocupar em esconder o que sentia para não parecer chata.

– Aposto que ele vai te ligar. – Annie disse.

– Concordo. – Johanna acrescentou.

As três olharam para Finnick, em busca de algo mais que um palpite.

– Eu acho que ele liga. – Finnick disse, parecendo meio hesitante. – Mas ele vai esperar uns dias. Não sei.

Katniss assentiu e fechou os olhos com força.

– Desculpem por ser tão chata. – Ela se levantou antes mesmo de dar a chance de alguém respondê-la.

– Não tem problema. – Johanna respondeu, benevolente. – Onde vai?

– Vou trazer uns chocolates suíços que minha mãe comprou na última viagem dela com o papai para compensar vocês por terem ficado me escutando dando ataque. – Ela respondeu, deixando o quarto graciosamente. – Vocês merecem. – Ela disse, já do lado de fora do cômodo.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

– Bom dia. – Peeta disse, assim que viu Finnick atravessar a porta do apartamento, mesmo que já fossem quase cinco da tarde.

– Oi. – Finnick respondeu, indo direto para a cozinha. – Tem comida?

– Tem metade de uma lasanha na geladeira. – Peeta respondeu, seguindo o amigo. – Estava aonde até agora?

– Acho que eu só devo resposta a essa pergunta para a Annie. – Finnick respondeu.

– Mas como eu sei que você estava com ela, me responde aí. É só curiosidade mesmo.

Finnick retirou a lasanha da geladeira e colocou-a em cima da pia da cozinha, cogitando comê-la gelada mesmo. Ele respirou fundo, porque sabia que no momento que contasse que passou a noite na casa de Katniss ele seria bombardeado por perguntas e pedidos de explicações do amigo.

– Dormi lá na Katniss mesmo. – Ele disse, colocando a lasanha no micro-ondas e tentando soar indiferente.

– Você dormiu na casa da Katniss? – Peeta perguntou, a boca levemente aberta traindo seu espanto.

– Sim. Eu vinha embora, mas a Annie me pediu para passar a noite com ela e como era aniversário dela eu não recusei. Mas ela e a Johanna quiseram dormir na Katniss porque ficaram preocupadas com o porre da amiga. – Finnick explicou, sorrindo de lado. – Então todos nós dormimos lá.

– Você dormiu na casa da Katniss com mais três mulheres e nem teve a decência de me chamar? – Peeta perguntou, a boca se abrindo cada vez mais.

Finnick revirou os olhos.

– Como se fosse uma grande orgia. Eu tenho namorada, seu otário. E, das duas solteiras, a que você está afim estava bêbada demais para você se dar bem. – Ele respondeu.

– E mesmo bêbada ela me negou um beijo. – Peeta disse e Finnick riu do tom de frustração que revestia sua voz.

– Ela é difícil. Se prepara pra ralar para conquistá-la.

– Ela te falou alguma coisa lá na casa dela? – Peeta perguntou, erguendo uma sobrancelha.

Finnick sorriu. Hoje ele estava fazendo o papel da menina de recados, mas até que valia a pena. Katniss e Peeta formariam um casal bonitinho se as coisas dessem certo e por algum motivo Finnick queria que desse certo.

– Ela está a fim de você. Ficou toda preocupada de você ter ficado chateado por ela ter dado vexame na festa.

– Ela se arrependeu de ter negado o beijo? – Peeta questionou, curioso.

– Isso ela não me falou, né, Peeta? – Finnick respondeu, tirando a lasanha do micro-ondas.

– Se ela ficou preocupada, deve ter se arrependido. – Peeta pensou em voz alta. – Vou ligar para ela. – Ele anunciou abruptamente e saiu da cozinha, voltando à sala para procurar seu celular.

Finnick colocou sua lasanha em um prato e seguiu o amigo, encontrando-o de pé no meio da sala com o celular grudado à orelha.

Peeta parecia nervoso, o corpo levemente curvado para baixo e os ombros rígidos. Finnick estranhou a postura do amigo e o próprio Peeta estranhou o nervosismo que se apoderou dele, fazendo seu estômago se contrair e seus dedos formigarem. Katniss era apenas mais uma garota, e tecnicamente ele estava em posição de vantagem no jogo diante do vexame dela na noite anterior. Ela com certeza estaria envergonhada e sua ligação a pegaria de surpresa, condições perfeitas para Peeta sutilmente começar o trabalho de coloca-la em suas mãos. Talvez fosse o beijo que ela havia lhe negado, ou o eterno brilho tímido de seus olhos cinzentos, mas alguma coisa lhe dizia que Katniss não seguiria o script de conquista que Peeta estava acostumado a interpretar com as tantas mulheres que já haviam passado por sua vida.

O telefone chamou. Chamou por muito tempo. Peeta estava prestes a desistir, mas quando ele já afastava o aparelho da orelha para encerrar a chamada, a voz de Katniss soou.

– Alô? – Ela disse, a voz um tanto trêmula.

– Katniss? – Ele perguntou, se dando conta naquele exato instante que ele não fazia ideia do que falar para ela.

– Sou eu. – Ela respondeu, parecendo meio abatida. – Minha voz está tão ruim assim?

Peeta riu de leve.

– Não. – Ele respondeu. – Tudo bem?

– Tudo, sim. – Ela respondeu. – E com você?

– Tudo ótimo. – Ele disse, ficando em silêncio por alguns segundos, seu cérebro dando um apagão igual ao da seleção brasileira na derrota para a Alemanha. – Você tem um tempinho para conversar comigo?

– Tenho, tenho. – Ela respondeu do outro lado. Claro que ela tinha. – Eu também queria falar algumas coisas com você.

– Tipo o quê? – Ele perguntou, curioso.

– Você me ligou, você fala primeiro. – Ela disse, e Peeta pode sentir que ela estava sorrindo.

– Olha, sobre ontem, – Ele começou, hesitante. Que merda! Peeta pensou. O que está acontecendo comigo? – eu não quis forçar nada que você não queira. É só que eu achei que... – Ele se interrompeu, esperando que Katniss completasse a frase e confessasse por si própria que queria aquele beijo tanto quanto ele.

Não deu certo. Ela ficou calada, e ele chegou à conclusão que tinha razão quando pensou que ela não ia mesmo seguir o script com o qual ele estava acostumado.

– Achei que você também quisesse. – Ele completou. – Mas você me fez perceber que talvez eu não tenha trabalhado o suficiente para merecer um beijo seu. – Ele disse.

Peeta não ouvia nada além do silêncio do outro lado da linha. Ele não sabia, mas a verdade é que Katniss nem respirava de tanta ansiedade enquanto o escutava falar. Ela tinha praticamente se misturado ao tecido do sofá de sua casa de tanto que se afundara nele de nervoso.

– Peeta... – Ela disse, depois de engolir com força para desobstruir a garganta e respirar fundo umas dez mil vezes para não desmaiar com o celular na mão. – Não é isso. Eu estava bem louca noite passada. Você não deve levar as coisas que eu te falei a sério.

– Então se eu for aí na sua casa nesse segundo e te beijar, você não vai virar o rosto? – Ele perguntou e ela ficou calada. – Viu? – Ele disse, diante do silêncio da garota. - Eu sei que apressei as coisas. E a culpa é totalmente minha por acreditar que você estava tão a fim de mim quanto eu estou de você.

– V-Você está a fim de mim. – Katniss grasnou, e não era nem uma pergunta nem uma afirmação. Ela só estava repetindo a confissão que Peeta havia acabado de lhe fazer, seu tom revestido de um pouco de incredulidade.

– Você ainda não tinha reparado? – Ele perguntou. – Nossa, então estou pior do que imaginei que estava. – Ele disse, dando uma risadinha.

– Não! Eu tinha reparado. – Ela fez uma pausa. – Quer dizer, não que estivesse assim tão óbvio. – Katniss se atrapalhou. – Merda. – Ela disse baixinho, mas Peeta ainda foi capaz de ouvi-la e soltou uma risada.

– Eu quero acertar as coisas, Katniss. – Peeta começou. – Primeiro: eu estou a fim de você e não vou desistir assim tão fácil. Segundo: eu prometo não correr com as coisas. De agora em diante, você está no controle de tudo. E, bom, quando você decidir que eu estou fazendo alguma certa e que eu finalmente mereço um beijo seu, você vai ter que me avisar, porque eu não quero correr o risco de vacilar com você de novo e te assustar de vez.

– Você não vacilou comigo, Peeta! Se alguém tem que pedir desculpas aqui, esse alguém sou eu. Eu estava bêbada, eu passei vergonha! Quem vacilou fui eu e quem ficou com medo de ter te assustado fui eu também.

– Bom saber que você também ficou com medo de eu ter desistido de você. – Peeta disse, deixando Katniss muda e com uma sensação de que falou demais do outro lado da linha. - Bom, eu não vou desistir. E não vou mais meter os pés pelas mãos.

– Você está tendo muita paciência comigo. – Katniss observou.

– Eu sei que vale a pena.

– Espero não te decepcionar. – Ela disse. – Hm. Já que eu estou no comando de tudo, posso te convidar para sair?

Peeta riu.

– Claro.

– Ótimo. – Katniss comemorou, mas fez uma pausa logo depois. – Eu não faço a menor ideia de onde te levar, mas quero te levar para algum lugar mesmo assim. Sugestões?

Peeta riu novamente. Katniss era mesmo única.

– Já sei, já sei. – Ela disse, a voz agitada. – Tem um lugar aqui perto de casa que é a coisa mais fofa do mundo e tem um brownie delicioso, o melhor brownie do mundo na verdade, tem até sorvete de creme, mas você pode escolher colocar sorvete de canela ao invés do de creme. – Ela desandou a falar, como sempre fazia quando ficava nervosa. – Vamos lá amanhã? Só tem que ser no fim do dia porque eu tenho aula durante a manhã e a tarde inteirinhas.

– Vamos, sim. Faz o seguinte, vai para casa depois da faculdade, eu te busco lá e nós vamos juntos.

– Não é mais fácil a gente se encontrar lá? – Katniss perguntou, levemente confusa.

– E você realmente acha que eu não vou te buscar em casa no nosso primeiro encontro oficial? – Peeta perguntou, encerrando a ligação pouco tempo depois e deixando um sorriso bobo impresso na cara de Katniss durante muito tempo depois dos dois terem desligado o telefone.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, O QUE ACHARAM? DISUSIOUFISUISGUJ
Mores, então, diante do destaque que eu tenho dado ao Peeta e à Katniss nos últimos capítulos, vocês devem estar se perguntando: Essa porra virou fic Peeniss? E a resposta é: não. Vou me explicar: Money Make Her Smile sempre foi um projeto de vários casais, mas obviamente o principal seria Fannie. Finnick e Annie já estão resolvidos nesse momento, mas (para a coisa ficar boa), em breve haverá tretas. Ou vocês pensaram que eles fossem ficar juntos para sempre? Enfim, como MMHS é uma fic que gira primordialmente em torno de casais, eu quero deixar as coisas mais ou menos encaminhadas com Peeniss porque estou pretendendo soltar uma bomba Fannie em breve. É isso. MMHS não virou uma fic Peeniss e já, já vocês vão voltar a ler muito sobre Fannie. Muito mesmo hehehehehhehehehehe.
O segundo recado é que minhas aulas voltam segunda feira e provavelmente elas vão voltar rasgando. Não acho que isso vá fazer muita diferença porque eu geralmente demoro bastante para postar mesmo, mas é bom avisar porque eu gosto que as coisas fiquem claras entre nós e eu gosto que vocês saibam os motivos pelos quais eu demoro com os capítulos. Afinal, eu me importo com vcs né, mores??? (AWWWN)
Espero que tenham gostado! Um beijinho (no ombro), um cafuné e uma sarrada para a esquerda para todos



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