Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 34
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz" – Ayrton Senna.


Notas iniciais do capítulo

RECOMENDARAM! RECOMENDARAM! JESUS, MARIA E JOSÉ! RECOMENDARAM A FIC!

Agora é oficial, capítulo TODA SEMANA, TODO DOMINGO! JUNTINHO COM ALMOST LOVER!

Olha que noticia boa!!

Picota2015... Posso te amar? Posso? Juro que não vou morder! Menina! Obrigada!! Brigada e brigada!! Amei sua recomendação! De coração! ♥

Bom... Ao capítulo... Ele está alegre, fofo, do jeitinho que vocês gostam que eu sei, mas o início. Do meio para o final está triste, tristinho na verdade, mas nada muito a ponto de fazer chorar rios de lágrimas. Mas vocês vão gostar, ok?

E lembrem-se, a fic é uma montanha russa, uma hora ela está alegre, outra está triste. Tudo passa. Se está triste agora, talvez capítulo seguinte, ou daqui a dois, três, a coisa melhore, ok? Então... NÃO ME DEIXEM! KKKKKKKK

Não enrolarei mais, já fiz isso demais. Aproveitem o capítulo e uma leitura. Beijos! A gente se vê nas notas finais! Fui!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449742/chapter/34

—E como foi o seu dia? – pergunto ofegante e encarando seu olhos azuis brilhantes, com o seu rosto tão próximo do meu, a boca entreaberta e vermelha. Ainda estávamos no mesmo lugar. Na parede ao lado da porta dele, que acaba de ser fechada com o pé pelo loiro, dono do apartamento.

—Uma droga sem você – responde direto, me fazendo sorrir bobamente – Recebeu as flores? – pergunta e assinto com a cabeça.

—Lindas – elogio o fazendo sorrir – Adorei principalmente o poema – comento e ele sorri agora mais tímido, talvez tenha sido uma ideia do Tony também.

Encaro o seu rosto, olhando diretamente para o meu. E principalmente, vejo aquela covinha fofa que aparece quando ele sorri, como está fazendo agora. Adoro cada detalhe do rosto dele. Adoro até a barba começando a aparecer. Deve ter esquecido de se barbear hoje.

—Foi difícil passar tudo do computador para o papel em português? – pergunto e ele sorri sem graça enquanto coloca o meu cabelo para trás do ombro.

—Só um pouco – responde e toco o seu rosto com as duas mãos acariciando suas bochechas com o dedão. Ele fecha os olhos sentindo o meu toque.

—Obrigada – agradeço, baixo, me aproximando devagar até roçar em seus lábios leve e docemente – Adorei a surpresa – elogio num sussurro. E então o beijo. Puxando seu rosto para mais perto e implorando por mais beijos dele, como sempre faço, né?

Mas como é difícil resistir à tentação de beija-lo. Até porque seu beijo é tão bom... Seus lábios macios e com um gosto incrível e indescritível. Eu adoro doce, e os beijos dele deve ter muito doce, muito açúcar no meio. Só pode ser.

E a maneira como ele responde. Não só apenas me beijando. Mas me abraçando, me tocando e até mesmo me acariciando nos braços, por exemplo, como agora. Não é uma entrega apenas minha, ele também se entrega e também se derrete quando eu o beijo.

E quando nos separamos, muito relutantes por ter que parar, mas era necessário, a campainha tocou. Ele me encara respirando rápido e a boca ainda mais vermelha.

—Pedi pizza – ele avisou baixo ainda me segurando contra a parede.

—Já jantei – respondo rápido e ofegante.

—É de portuguesa – ele avisa e continuo o encarando pensando.

—Que se dane – digo e ele sorri me soltando. Me desencosto da parede e vou até a sala enquanto Steve pega e paga a pizza. Ouço ele agradecendo ao rapaz e retiro a fruteira de cima da mesa e mais o capacete da moto os deixando em seus devidos lugares.

A pizza estava com um cheiro incrível. Mesmo eu tendo jantado um prato cheio, eu acho que ainda consigo comer um ou dois pedaços. Mas quando Steve retirou uma garrafa de vinho da cozinha, logo pensei: “irei explodir de tanto comer hoje”.

Era tarde, muito tarde. Devia ser onze e meia da noite. O vinho me deixou tonta. Bebemos toda a garrafa. Estávamos jogando banco imobiliário, mas assim que Steve ganhou e foi levar a caixa, a garrafa, as taças e os pratos para a cozinha, me joguei no sofá e dormi logo em seguida.

Steve riu com a minha velocidade para cair no sono. Mas acabou por sentar na mesa de centro, pegar um caderno e um lápis qualquer. Passou dez minutos me desenhando, fazendo os contornos para depois preencher, fazer as sombras e os detalhes. Passou mais vinte minutos me desenhando para depois me pegar nos braços e me levar para casa.

Ele não conseguia abrir a porta, por isso tocou a campainha. Andrew atendeu e deu espaço para Steve passar e me deixar na minha cama. O moreno o acompanhou e pegou o cobertor no meu guarda-roupa, mas Steve foi quem me cobriu e retirou as minhas sapatilhas.

—Você avisa para ela que irei sair cedo amanhã? – o loiro pede e Andrew assente, me remexi na cama e os dois saíram e fecharam a porta.

—Porque não deixa uma mensagem? – Andrew perguntou curioso. Eu sabia que eles não se conheciam direito, eu precisava resolver isso logo.

—Não lido muito bem com celulares – Steve explicou. Se despediu de Andrew e saiu indo para a sua casa. O moreno fechou a porta num suspiro preocupado. Acho que Andrew não aprova muito Steve por ser tão misterioso.

Acordei com uma leve dor de cabeça. O vinho logo me veio à cabeça. Eu, a ressaca e o vinho tínhamos uma relação especial e forte. Não importa se for vinho branco, tinto, doce, de mesa, forte ou fraco. Percebi que adoro a bebida e não consigo recusar.

Fiz o celular parar de tocar e saí da cama me arrependendo por não ter posto o meu pijama que tanto sonhei a caminho de casa ontem, mas percebi que não deitei nessa cama por conta própria. Steve deve ter me deixado. Sorrio. Ele é tão gentil...

Vou ao banheiro, tomo um banho que fiquei devendo a mim mesma ontem, penteei o cabelo e fiz a minha maquiagem. Vesti a minha roupa para trabalhar e fui para a sala, e fiquei realmente surpresa ao ver Andrew de pé e preparando o café da manhã.

—Bom dia – ele deseja sorridente e de bom humor. Estranho ainda mais.

—Bom dia... – retribuo demonstrando a minha surpresa e choque. Andrew de bom humor e de pé tão cedo? O que tinha na cama dele? Baratas? Percevejos? – Não tem nada de errado com a sua cama, né? – pergunto preocupada e me sentando na mesa repleta de comida enquanto ele deixava o bendito bacon pronto quase na minha frente.

—Nada, além do fato de eu dormir na sala – ele responde como num comentário. Sorrio um pouco sem graça por ser o máximo que eu pudesse oferecer –Mas dá para dormir. Porque? – ele pergunta curioso enquanto se senta e começo a pegar coisas e deixar no meu prato.

—Para você nove horas da manhã estar de pé, bom humor e preparando o café, tem que ter alguma coisa errada com a sua cama – respondo irônica. Ele ri cortando uma fatia de ovo e levando até a boca.

—Primeiro, você sabe que adoro cozinhar – justifica e assinto com a cabeça ciente disso – Segundo, preciso chegar mais cedo hoje. Ray precisa de mim para alguns relatórios – responde e assinto novamente entendendo a sua justificativa.

—Ele pega pesado? – pergunto me referindo ao seu chefe. Andrew assente.

—Pelo o que você me diz e as vezes que eu te vi na sua sala anteontem, não tanto quanto o seu – responde e dou um sorriso amarelo. Porque de todas as pessoas naquela empresa, eu tinha que pegar o mais chato provavelmente?

—Só espero que ele não pegue pesado com você e Jhones não pegue pesado comigo – comento e Andrew diz que também. Terminamos nosso café e enquanto Andrew escovava os dentes para irmos juntos, fui até o apartamento do Steve dar um bom dia. Bati na porta, mas ele não atendeu. Tentei de novo, mais alto, mas ainda não atendeu.

—Ele me pediu para avisar a você que iria sair cedo – avisou Andrew apoiado na porta do nosso apartamento. Suspirei e deixei o punho pronto para bater outra vez cair ao lado do corpo. Concordei com a cabeça entrando em casa novamente e calçando as sapatilhas e pegando a bolsa.

—Ele te falou para onde ele foi? – pergunto me forçando a transmitir tranquilidade e normalidade, quando ele sumir dessa maneira não é normal e não me deixa nem um pouco tranquila. Pelo contrário, apenas faz uma sirene dentro da minha cabeça soar alta e alarmante. Mas tento compreender o dever dele.

—Não, não falou – Andrew respondeu calçando seus tênis sociais e se pondo de pé em seguida – O que ele faz mesmo, Laura? – ele me pergunta, claramente desconfiado. Assim como Alicia ficou. E assim como eu fiquei antes de descobrir a verdade. Qual a resposta que eu dei para Alicia mesmo?

—Com segurança – respondo fechando a bolsa depois de verificar se eu não havia esquecido nada. Mas só foi para me distrair e pensar direito. Eu estava nervosa, o coração acelerado e as mãos suando. Nunca gostei de mentir, e não sou boa – Agora podemos ir? – pergunto apontado para a porta. Ele concorda e descemos as escadas juntos num silêncio incomodador.

Entramos no ônibus juntos depois de um tempo esperando, e adivinhem! Também em silêncio. Eu ficava pensando até quando terei que continuar mentindo para os meus pais, para os meus amigos, até mesmo para mim mesma! Porque pensar que Steve voltará ainda amanhã, a tempo de assistir a prova, tem que mentir mesmo.

Mas foi aí que percebi. Steve saiu, mas isso não quer dizer que foi para uma missão perigosa. Ou foi? Andrew não faz ideia de quem o Steve é de verdade. O loiro poderia apenas ter dito sair, quando foi apenas uma saída rápida. Não uma viagem rápida até a Itália. Mas será?

De qualquer forma, quando chegamos ao nosso ponto, Andrew, que se sentou ao meu lado, teve que me despertar nos meus pensamentos. Fiquei tão concentrada no mistério de para onde o Steve foi, se era uma ida ao banco conversar com o gerente, ou se era para o Afeganistão combater terroristas, que nem percebi que havíamos chegado.

Desci o ônibus e passei pela catraca das Industrias Stark e cumprimentei as recepcionistas com um rápido aceno de mão. Mas uma delas me chamou. Sandra, uma moça morena com incríveis olhos verdes. Ela estava livre, mas suas colegas atendiam outras pessoas.

—Bom dia, Laura. Porque essa carinha? – ela pergunta preocupada, estranhando a falta da minha simpatia matinal. Respirei fundo. Ela tinha razão. Esse medo de para onde o meu namorado foi, me deixava preocupada, e muito voada. Coisa que não posso ser no trabalho. Não posso, como não vou.

—Homens, nunca dão os detalhes que precisamos, sabe? – comento risonha, tentando disfarçar a minha quase-melancolia. Sandra dá uma risada, baixa, talvez concordando comigo.

—Se você tiver falando daquele homem que te deu um buquê ontem – ela começou, mas logo pensei, ela estava falando do Tony? – Não se preocupe. Aquele cara definitivamente te ama – a morena avisa e sorrio em resposta. Mas como eu não poderia protelar muito, agradeci pelo conselho e fui para a minha sala enquanto Andrew já havia ido para a dele.

Hoje cheguei dez minutos mais cedo, mas eu queria que fosse mais. Tudo para mostrar ao Jhones que eu tinha comprometimento com o trabalho, e não era apenas um bico, mas sim algo que eu levava a sério.

De qualquer forma, ele nem estava na sala. Mas liguei para a sala de ontem e anteontem e avisei a ele que eu havia chegado. Perguntei também se havia alguma coisa que eu poderia fazer. Me causando uma séria estranheza, ele disse que não havia nada e que eu poderia ir embora se eu quisesse. Sério? Justamente no dia em que eu gostaria de ocupar a minha cabeça com trabalho?

Bufei e desliguei o telefone com uma certa raiva. Eu precisava de distrações para não pensar no Steve. Por mais que eu quisesse pensar nele, isso me causará tristeza em pensar nele longe de mim.

Laura. Não foi uma missão da S.H.I.E.L.D, foi apenas uma ida até o banco conversar com o gerente, ou ir ao supermercado, ou até mesmo comprar um lindo vestido para você amanhã. Você sabe o quanto ele se importa e se preocupa com você. Ele sabe do que você precisa.

Pensar daquela maneira não serviu para muita coisa. Novamente, eu estava mentindo para mim mesma. Mentindo pois eu não sabia da verdade. Mas peraí. Eu poderia!

Corro até a bolsa e pego o telefone discando o número do Steve que já sei de cabeça. Ouço a chamada atender, mas depois de quase um minuto, ninguém atende. Tento outras três vezes. Mas ninguém atende. Foi uma missão. Com certeza foi.

Me sento sobre a cadeira passando a mão pelo rosto. Me preocupa verdadeiramente quando isso acontece. E na maioria das vezes, quer dizer, todas as vezes foram do nada. Sem aviso com antecedência, nem nada. Sumiu durante a noite e só volta no mínimo no dia seguinte.

Tento entender que é o trabalho dele. Assim como eu tenho o meu, ele tem o dele. São extremamente diferentes, mas é trabalho. Mas preciso de uma vez por todas, parar de sofrer desse jeito. Parar de pensar se alguma coisa dar errado. Não vai dar errado. Ele é o Capitão América. Não um soldado comum.

Então, determinada a parar de pensar dessa forma e colocar a minha cabeça para ficar ocupada, pego um carrinho de levar papel ou coisa do tipo (que me lembra muito carrinho de camareira) e coloco todos os documentos que importava daquela sala no carrinho. Não foi muita coisa, mas era o suficiente de ter que ficar meia hora esperando terminar.

Empurrei o carrinho até a sala de xerox e tirei cópia de cada documento. Assim, se caso ele perder ou sujar por um descuido qualquer, terei uma cópia de prontidão. Tem melhor secretaria do que eu? Óbvio que não!

“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz".

—Ayrton Senna.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Tadinha da Laura, né? Nesse mistério se o Steve foi para mais uma missão ou apenas uma ida no banco, como ela pensou que fosse. Dá pena, né? E o Steve nem pode deixar um recado porque o Andrew estava vendo... Tadinho...

Mas a cena no apartamento dele antes da pizza foi legal, né? Cheio de energia, paixão, aquela vontade louca de ficar horas e horas com o amado ou amada, é incrível, né?

E gente, eu quero explicar uma coisa. Na hora em que o Steve coloca a Laura Dorminhoca na cama e ela conta o que estava acontecendo mesmo dormindo, foi porque eu não consegui arranjar outra forma de explicar. Talvez apagando essa parte e deixando por isso mesmo talvez seja melhor, mas decidi deixar e explicar aqui para vocês. Ela estava dormindo e não apenas fingindo ou quase dormindo. Ela estava quase no oitavo sono.

Bom... Espero que tenham gostado da estreia da fic no modo semanal, pois semana que vem a gente se vê! Olha que legal!! Vocês não sabem o quanto esperei por isso! E é quase um alivio não ter que pedir de novo para vocês como uma chata para recomendarem. É muito bom.

Beijos gente! Até semana que vem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.