Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 3
"Se a dúvida está te desafiando e você não agir, as dúvidas crescerão. Desafie as dúvidas com ação e você crescerá. Dúvida e ação são incompatíveis". – John Kanary


Notas iniciais do capítulo

OMG! Demorei muito, não é? Desculpas, mil desculpas, devo ter matado vocês de curiosidade, não é? KKKKKK Como falei em minha outra fic, meu word estava com problemas e fiquei sem escrever por um bom tempo. Bom, agora vou ter que repor tudo! Pois é, escrever tudo o que deixei de escrever, o problema é a falta de criatividade, então, eu agradeceria se vocês, minhas leitoras, comentassem, e quem sabe, um capítulo amanhã mesmo!
Bom, sem mais delongas, vamos ao capítulo!



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Acordei me sentindo revigorada e feliz, pronta para outro dia. Estreguei os olhos lembrando dos vários beijos que me concederam incríveis sensações.

Me levantei da cama, tomei banho demorado e quente, escovei os dentes e me arrumei.

Peguei da mala um vestido que ganhei já faz muito tempo, uma bolsa de couro, uma sapatilha com algumas pedras na ponta combinando com o vestido. Passei um perfume e tomei um suco de laranja como café e saí da porta.

Ontem, depois que o Steve foi embora, fiquei repassando os beijos no sofá, não passou disso, mas que só de lembrar, fico toda arrepiada.

Parei em frente a porta dele e fiquei com a mão em punho tomando tentando tomar a mesma coragem de ontem e bater na sua porta.

Logo lembrei do filme ‘’compramos um zoológico’’, são necessário apenas vinte segundos de coragem!

–Tudo bem, vinte segundo, apatir de... Já! – falei para mim mesma. Quando pude notar, já tinha batido na porta.

Já vai! – ouvi sua voz gritar de dentro do apartamento.

Respirei fundo, haviam se passado apenas dez segundos e tanta coisa aconteceu!

–Oi – ele abriu a porta e minha coragem esvaziou.

–Oi – respondi tímida com um sorriso leve na boca.

–É... Sobre ontem... – ele coçou a nuca.

–Não precisa se explicar, quem te beijou primeiro fui eu, não foi? – dei um sorriso e olhei para baixo.

Ele sorriu sem jeito.

–Quer entrar?

–Quero sim, obrigada – sorri e entrei em seu apartamento, ele fechou a porta e me virei para ele.

–Eu só quero saber do que vai ser para frente – perguntei.

–Como assim?

–Se vamos esquecer, se vamos prosseguir ou se vamos fingir que nada aconteceu? Ser como antes?

–Não quero esquecer – ele disse se aproximando de mim.

–Eu também não quero – eu disse baixinho enquanto ele segurava minha nuca.

Olhei para seus lábios e logo olhei em seus olhos. Definitivamente, é ali que eu quero me perder, naquela imensidão azul.

Me pegando quase de surpresa, ele puxa minha cintura para mais perto dele e beija minha boca como ontem, inicialmente, de maneira delicada, e com o passar do tempo, aumentando a carga de emoção.

Passei as mãos pela sua nuca, subindo e descendo de seus cabelos ate suas costas.

Ele colocou suas duas mãos na minha cintura.

Nos separamos brevemente para eu tomar fôlego já que o seu não acabava nunca!

Com um sorriso no rosto, deixei sua boca, ele sorriu de volta.

–Eu iria te convidar para um passeio no parque, mas assim, é melhor – falei acariciando seu rosto.

–Você ainda quer ir?

–Podemos deixar para daqui a alguns minutinhos?

Ele sorriu e me deu um selinho. Depois outro. E mais outro, e assim por diante. Cerquei seu pescoço e me coloquei na ponta do pé.

Durante o beijo, o senti sorrir diversas vezes, e eu sorria junto.

–Melhor nós irmos – ele disse assim que paramos para eu recuperar o fôlego, de novo.

–Tudo bem – ele enlaçou minha mão na sua e andou para trás me deixando encostada na parede.

–Só vou trocar de roupa e já volto – ele beijou meus dedos e foi ate seu quarto.

Um suspiro escapou da minha boca sem que eu percebesse, mas foi tão profundo que só faltava escorregar e cair sentada no chão.

Me sentei no sofá e peguei o celular. Mandei uma mensagem para minha mãe dizendo que eu estava indo ao parque e que estava tudo bem e enviei.

–Já podemos ir – disse Steve saindo do quarto.

Ele vestia uma calça jeans e uma camisa rosa com um casaco verde musgo.

–Claro – me coloquei de pé – Que parque você recomenda?

–Tem um perto daqui, algumas quadras, mas se preferir, podemos ir de moto.

–Podemos ir andando, assim poderei aprender mais rápido, se não se importa.

–Tem razão, vamos a pé – ele confirmou e abriu a porta e me deixou passar primeiro – Ah, você está muito bonita.

–Obrigada, e você também está muito bonito.

Ele sorriu e descemos as escadas. Steve abriu a porta da portaria para mim enquanto dávamos bom dia ao Carlos, o porteiro.

Passamos pelas ruas do Brooklyn e me encantava ainda mais com cada rua e cada loja. Steve estava contando a história de quando ele cresceu aqui, uma história que prestei bastante atenção apesar de estar observando tudo.

Ele enlaçou minha mão a sua enquanto andávamos e sorri.

Finalmente chegamos ao parque que ele falou. Era bem grande, talvez nem tão grande quanto o Central Park, mas ainda sim, era bem grande. Com inúmeras árvores e caminhos para seguir, e ainda era limpo.

–Eu sempre vim aqui para esfriar a cabeça, desde garoto – ele disse enquanto cruzávamos a rua para entrar.

–E sempre foi assim? Tão... Bonito?

–Sempre, e espero que fique assim por um bom tempo.

Ele sorriu e eu sorri de volta.

Começamos a andar devagar, sempre conversando e trocando histórias, conhecendo um ao outro.

Ele me contou que veio de uma família muito pobre, sua mão morreu e seu pai também, tudo o que havia lhe restado era o seu amigo Bucky. Me contou também que entrou para o exercito com vinte e sete anos e que aprendeu muita coisa lá, talvez tenha salvado sua vida.

Contei também bastante da minha. Contei que eu não tinha irmão, só havia minha mãe e meu pai e eu. Contei que desde criança, passávamos por algumas dificuldades, mas que nunca tinha visto meu pai chorar, só no aeroporto na hora da despedida.

Para afastar a tristeza, ele comprou algodão doce para mim e para ele. Passamos a comer enquanto andávamos e ele me perguntou se eu tinha algum compromisso para hoje, eu disse que não.

–Quero te levar num passeio por Nova Iorque.

–Sério? Eu vou adorar! Nós iríamos aonde?

–Estava pensando ir para o centro, depois, se você quiser, podemos ir almoçar.

–Claro – sorri e comi mais do algodão doce.

Andamos pelo parque devagar e admirando sempre a paisagem e o clima fresco.

Nos sentamos num banco e jogando fora os palitinhos do algodão doce na lixeira.

–Quando passarmos no centro, podemos passar numa loja para eu comprar uma lembrança para a minha mãe?

–Claro – ele disse sorrindo.

Em silêncio, apenas aproveitando o parque, ficamos por alguns minutos.

De repente, algo bate na cabeça no Steve. Olhamos para trás e não vemos ninguém. Olho para o chão e vejo um frisbee azul e verde. O pego e mostro a ele.

–Olha só.

–Um frisbee? – ele pergunta surpreso.

–Desculpa – disse alguém um pouco longe de nós. Uma criança de aproximadamente sete anos vem correndo ate nós.

–Isso é seu? – ele pergunta a criança e oferecendo o frisbee para que ele o pegue.

–É sim, desculpa moço.

–Está tudo bem – ele sorri – Só cuidado da próxima vez, tá bom.

–Tá bom – ele concorda com a cabeça e pega o frisbee, sorri e saí correndo.

–Que fofo – eu disse o vendo correr ate a sua família.

–É uma graça mesmo – ele disse sorrindo – Quer ir agora?

–Claro – me levantei.

Andamos ate a saída do parque e voltamos para casa.

–Eu vou pegar as chaves, tá bom? – ele disse já na portaria.

–Eu vou trocar esse vestido – falei enquanto subíamos as escadas.

–Tudo bem.

Chegamos logo ao nosso andar. Eu fui para o meu apartamento e ele foi para o dele.

Corri ate a minha mala e peguei as primeiras peças que eu vi. Eu preciso colocar essas roupas no guarda-roupa!

Uma blusa larga salmão e uma calça jeans, aproveitei também e coloquei um colar de laços.

Peguei a bolsa que eu estava antes e coloquei um all star combinando com a blusa.

Troquei tudo ali mesmo e as outras roupas deixei as antigas no quarto em cima da cama.

Abro a porta e vejo o Steve na porta se preparando para bater na porta.

–Ah! Oi – ele disse sorrindo.

–Oi – digo ainda na porta.

–Vamos?

–Claro - sorrio e fecho a porta e a tranco.

Ele sorri e descemos as escadas. Logo depois chegamos a portaria. Saímos do prédio e não vejo a sua moto.

Ele me guia e logo vejo uma grande moto preta.

–Essa é sua moto? – pergunte surpresa.

–É sim – ele disse erguendo o banco e pegando um capacete – Desculpe, mas só tem um capacete, vou deixá-lo com você – ele disse me entregando.

–Mas e você? – pergunto preocupada.

–Vou ficar bem – ele sorri e sobe na moto.

Sorrio pelo gesto dele e coloco o capacete e subo na moto também.

Agarro fortemente sua cintura morrendo de medo.

–Você já andou de moto antes? – ele pergunta ligando a moto fazendo um enorme barulho.

–Não, nunca andei – falei.

–Só vire junto quando eu virar, tá bom? E fica tranquila – ele tentou me passar segurança.

–Tudo bem – sorri e ele começou a andar devagar com a moto.

Com o tempo, ele começou a acelerar, aos poucos também, fui ganhando segurança. Steve não acelerava mais do que o permitido, não andava no meio dos carros, isso me deu ainda mais segurança que não iríamos cair.

No caminho, batia muito vento fazendo meus olhos fecharem e abrirem freneticamente.

A cada curva, eu abraçava ainda mais seu corpo e tentava acompanhar quando ele virava, mas simplesmente não conseguia. Ele virava para a esquerda e eu virava para direita levemente. Ele me aconselhou para acompanha-lo, mas eu disse que não conseguia.

Assim que chegamos a famosa avenida. Eu olhava tudo fascinada. Haviam tantas pessoas e tantas luzes e telas enormes com propagandas, que deixava tudo ainda mais bonito.

Steve olhava para mim feliz por me fazer feliz e proporcionar essa experiência fantástica para mim.

O trânsito parado fazia com que ficássemos um bom tempo parados esperando o trânsito fluir, mas eu aproveitava e observava ainda mais a paisagem.

–Para onde vamos agora? – perguntei um pouco alto, já que o capacete abafava o som e o barulho externo não ajudava muito.

–Agora vamos para a avenida Broadway.

–Não vejo a hora! – eu disse ansiosa com um enorme sorriso no rosto.

Pelo caminho, conhecemos a avenida Broadway, tão linda quanto a Times Square. Cheia de cartazes para peças e shows que irão acontecer, e as pequenas lojas que eram um charme.

Logo paramos num pequeno restaurante e almoçamos ali mesmo.

Steve pagou tudo, mesmo com os meus protestos que eu poderia pagar pelo menos a metade, mas ele ouviu? Ouviu nada!

Voltamos a moto e logo me lembrei do presente da minha mãe.

–Steve, esqueci do presente da minha mãe! – falei assim que ele ligou a moto.

–Tudo bem. Vamos lá – ele disse desligando a moto.

–Não, fica aí, eu posso comprar.

–Tem certeza?

–Claro – sorri e retirei o capacete e lhe entreguei –É rapidinho, tá bom? – lhe dei um beijo na bochecha e saí atrás de uma loja.

Entrei em uma loja de artigos únicos e olhei por toda a loja, ate que finalmente achei algo que ela iria gostar. Um pequeno estojo dourado com algumas pedras verdes, vermelhas e azuis enfeitando ele todo. Dentro, havia um pequeno espelho e um pente também dourado. Concordei que aquele ela iria gostar.

No caminho ate o caixa, vi uma pequena caixa com vários discos de vinil. Comecei a passar um de cada vez ate achar algum que me interessasse.

–Posso ajudar? – perguntou alguém atrás de mim.

Um senhor de idade perguntou docemente. Me virei e sorri. Ele era baixo, cabelos brancos e a pele branca enrugada, mas portava um sorriso gentil. Os olhos era azuis claros, parecidos com os do Steve.

–Oi. Estou procurando um álbum que meu pai se interessasse.

–Ah sim! Ele gosta de que?

–Ele gosta bastante de rock, tipo rolling Stones. Gosta também de música clássica.

–Acho que tenho um que ele vai gostar – ele disse mexendo na caixa. Depois de alguns álbuns, ele finalmente tira um da caixa – Esse aqui – ele disse me mostrando o famoso álbum branco dos Beatles – Ele não é original, é somente uma cópia, mas as músicas são as mesmas.

–Ele é perfeito – eu disse vendo o vinil em minhas mãos – Vou levar.

–Ótimo. Mais alguma coisa?

–Esse espelho aqui – lhe mostrei o pequeno espelho que escolhi para minha mãe.

–Só aceitamos dinheiro, tudo bem? – ele perguntou enquanto andávamos ate o caixa.

–Tudo bem.

Paguei tudo e ele me entregou os presentes. Saí da loja e fui ate onde estava a moto do Steve, mas ele não estava lá. Olhei em volta e o vi sentado numa mesa do mesmo restaurante conversando com a garçonete, que claramente, dava em cima dele descaradamente.

Não vou negar, uma pontada de ciúmes me atingiu em cheio.

Andei ate lá decidida a acabar com aquilo.

–Oi – falei sorrindo, dei um sorriso especial a ela.

–Oi – disse Steve com um sorriso – Essa aqui é Lucie, Lucie, essa aqui é a Laura.

–Oi – ela disse me cumprimentando.

–Oi – retribui.

–Você já terminou? – perguntou ele.

–Terminei sim.

–Então vamos – ele se colocou de pé – Tchau Lucie, foi um prazer em conhecê-la.

–Tchau Steve, o prazer foi meu.

Fomos ate a moto e subimos nela. Ele a ligou e logo acelerou com ela.

Depois de alguns minutos em silêncio, parados no sinal vermelho, ele me pergunta.

–O que houve? Você está tão calada.

–Nada não.

–Pode falar.

–Quem é aquela Lucie?

–Eu a conheci enquanto eu te esperava no restaurante... Peraí! Você está com ciúmes?

–Claro que não!

–Está sim! Nem adianta falar que não, que sei que você está sim!

–Se eu sentir ciúmes de você, eu aviso, tá bom? Mas agora eu não estou! – eu disse firme, mesmo sabendo que estava mentindo.

–Tudo bem, mas saiba que só estávamos conversando.

–Ela estava quase se jogando aos seus pés!

–Ahá! Sabia! Assuma que mentiu para mim e que sentiu ciúmes de mim – ele falou virando a cabeça o máximo que podia para me ver sobre o capacete.

–Tá bom, tá bom! Eu senti e menti para você.

Ele sorriu e pegou a minha mão.

Logo o sinal ficou verde e ele teve que solta-la e acelerou com a moto. Abracei seu corpo e coloquei minha cabeça apoiada em suas costas. Fechei os olhos e sorri.

Depois de cerca de quarenta minutos andando pela cidade parando de sinal em sinal, ele disse que me levaria para casa. Claro que eu queria conhecer mais a cidade, mas ele não poderia ficar mais tempo, ele tinha coisas para fazer. Perguntei o quê, ele logo deu alguma maneira de mudar de assunto. Aí tem.

–Muito obrigada, Steve, eu amei o nosso passeio – falei assim que chegamos em frente ao prédio e retirei o capacete com cuidado por causa do cabelo.

–Não tem de quer, e fico feliz que tenha gostado – ele sorriu.

Me coloquei na ponta dos pés e me apoiei em seu ombro e beijei levemente seus lábios sentindo meu rosto aquecer e meu coração bater muito rápido.

Ele tocou minha cintura com suas mãos me dando equilíbrio. Toquei seu rosto e logo olhei para ele separando nossos lábios devagar com um sorriso no rosto, ele retribuiu ao sorriso.

–É... melhor eu ir agora – ele disse sem jeito e coçando a nuca.

–Tudo bem – eu disse sorrindo e concordando com a cabeça.

Fui andando ate a portaria, antes olhando para ele, acenei que retribuiu e subi as escadas. Subi correndo louca para extravasar essa alegria dentro de mim.

Abri a porta do apartamento rapidamente e coloquei os presentes do meus pais em cima do sofá e liguei para minha mãe. Eu precisava contar sobre o Steve. Mas logo pensei melhor, porque eu falaria dele para ela? Para dar motivos para ela ficar ainda mais desconfiada que tem alguma coisa de errada? Minha mãe com toda certeza, irá desconfiar dele! Desliguei o telefone antes mesmo de pensar melhor.

Me sentei no sofá com as pernas encolhidas e abraçando os joelhos. Olhei em volta e vi o meu violino. Parecia tão convidativo...

Me levantei do sofá e abri a capa. Peguei o arco e o violino. Posicionei o violino sobre meu ombro esquerdo e os dedos, o arco deixei a centímetros das cordas. Respirei fundo e fechei os olhos. Logo lembrei de uma música, não havia nada a ver com a minha situação agora, mas era bonita de ser tocada.

Enquanto as cordas do arco raspavam nas cordas do violino fazendo o som da música, senti o meu coração vibrar, como toda vez que toco o violino.

Assim que a música acabou, peguei o caderno com as músicas e toquei todas elas que eu teria que tocar no ensaio. Fazia tempo que eu não tocava, e eu precisava tocar todos os dias se eu quero ter uma carreira de verdade.

Depois de tocar por duas horas, meus dedos estavam vermelhos, não estavam doendo, o que era bom, mas não era bom tocar por mais tempo, era melhor dar uma pausa.

Olhei pela janela, o céu com um leve tom de laranja e livre de nuvens, estava muito bonito. Deixei o violino e o arco em cima da mesa e fui ate a janela, respirei o ar e fechei os olhos. Mas uma coisa estranha me ocorreu, eu lembrei de uma coisa, uma coisa que eu já deveria ter esquecido. Emanoel. A pessoa que interrompeu a minha conversa com meus pais outro dia. A gente costumava ficar olhando o por-do-sol abraçados.

Emanoel foi só uma pessoa especial que cruzou a minha vida. Eu o amava tanto, e acho que ele também, mas como tudo nem sempre é um mar de rosas, tinha que ter uma pedra no meu sapato, ou, uma rocha enorme.

Um dia, quando finalmente, tínhamos completado um ano de namoro, no mesmo dia, eu o vi, com meus próprios olhos, agarrado numa garota. Eu não a conhecia, mas no momento, eu desejei mais do que tudo, arrancar seus cabelos. Me lembro como se fosse ontem a minha reação. Estática, nervosa e o principal, decepcionada.

Ele prontamente, largou a garota e veio ate mim, falando desculpa, que ela o agarrou, e a garota se defendendo, dizendo que não foi assim, que não sabia que ele tinha namorada, e eu, em pé, segurando o choro e sem saber o que fazer.

Isso já faz um tempinho, questão de meses, mas não me deixei abalar. Não chorei e nem fiquei na cama agarrada num ursinho que ele me deu, na verdade, doei tudo o que ele me deu para a caridade.

Mas logo me toquei, será que devo me entregar? Ou seja, me envolver em outro relacionamento? Ou devo aguardar e ver se ele é de confiança? Hoje mesmo eu vi que tem mulheres que dão em cima dele e ele nem notou?! Ou sim? Será que ele notou?

São tantas dúvidas que tive que fechar a janela e as cortinas para não reviver as lembranças do Emanoel.

Bufei e voltei ao violino.

"Se a dúvida está te desafiando e você não agir, as dúvidas crescerão. Desafie as dúvidas com ação e você crescerá. Dúvida e ação são incompatíveis".

–John Kanary


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Notas finais do capítulo

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E então... Gostaram? Espero que sim, e espero também que comentem bastante!
Beijos! Ate o próximo!



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