Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 22
"Ficar junto é o nosso querer. Adoro seu cheiro. Sua cara de acordar. Adoro nossa casa" - Saulo Fernandes


Notas iniciais do capítulo

Hey! Tudo bem com vocês? Espero que sim, pois eu estou bem, obrigada, de nada. KKKKKKK

Então... Sentiram a minha falta? KKKK Espero que sim e espero que também tenham sentido da fic. Esse capítulo escrevi ainda ontem, então perdoe-me qualquer errinho. Qualquer coisa, me avise nos comentários que corrigirei imediatamente.

Gente, os leitores que também acompanham Almost Lover perceberam que eu começarei a postar toda semana. Porque não farei isso com Love Story? Bom, escrever Almost Lover é bem mais fácil para mim, pois tenho a história toda montada na minha cabeça e já está quase finalizada, apenas falta juntar as peças. Mas com Love Story é diferente. Sinceramente, eu escrevo essa fic apenas por vocês pois a minha inspiração para ela anda meio baixa, principalmente agora que tenho visto mais séries do que escrito (desculpa, hehehe). Espero que entendam, pois essas duas semanas é o tempo que preciso para colocar as ideias no lugar e selecionar o que presta do que não presta.

Notas iniciais longas, eu sei, mas eu precisava colocar isso para fora.

E outra coisa, aproveitando, dê uma passadinha na minha outra fic, esse é o meu projeto principal, lutando lado-a-lado com Love Story, KKKKKKKKK. Espero que gostem e acompanhem, tenho amado escrevê-la, e honestamente, tenho mandado muito bem, KKKKKKKKKKK Aqui o link: https://fanfiction.com.br/historia/647200/AlmostLover-Parte1/

Não enrolarei mais do que já enrolei, as notas foram muito além do que acho cabível, afinal, são só lembretes praticamente, comentários, coisas do tipo. Beijos e boa leitura! Fui!



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Enquanto eu tentava voltar a ficar calma e recuperar-me do “susto”, dei sinal ao ônibus e subi pagando a passagem e me sentando perto da janela. Não demorou e três pontos depois, cheguei e desci quase na porta. Abri a porta de vidro e logo notei o moreno sentado numa mesa no meio com uma lata de refrigerante e um copo. Me aproximei e me sentei na sua frente o cumprimentando.

–Oi – digo pendurando o casaco e a bolsa na cadeira. Ele retribui ao sorriso.

–Ei Laura – ele responde simpático – Que frio é esse, não é mesmo? – pergunta casualmente e concordo mexendo com os dedos em cima da mesa, sentindo o açúcar que alguém deve ter derramado sem querer aqui.

–Mas logo passa, eu acho – respondi e suspirei colocando os cotovelos sobre a mesa e as mãos juntas.

–Epa! Devo me preocupar agora? – ele pergunta brincando e soltando um riso nervoso, nego com a cabeça sorrindo também.

–Não, é que apenas quero deixar algumas coisas bem claras – conto e ele concorda sério – Eu preciso ser sincera com você. A ideia de você morar comigo realmente me trouxe problemas, do tipo que não converso com o Steve desde sexta feira – digo e ele concorda entendendo.

–Se eu estiver te trazendo só problemas, Laura, por favor, eu arranjo outra coisa, posso morar num albergue ou coisa do tipo – ele assegura educado e logo trato de negar.

–Não, claro que não! Como eu te falei, preciso apenas deixar as coisas bem claras – respondo e ele concorda encostando-se no encosto da cadeira – Apenas me dê tempo e paciência para explicar tudo para você entender o meu lado, ok? – pergunto e ele assente com firmeza.

Respiro fundo e conto.

Expliquei desde o meu medo de não dar certo dele morar comigo, desde o Steve não gostar nada, até mesmo o meu medo de perde-lo por causa disso. E por isso, eu havia pensado em limites que ele deveria respeitar para manter a paz, assim como alguns limites para eu mesma.

Os limites eram não interferir no meu relacionamento com o Steve, e se por acaso o Steve estiver chateado por alguma coisa que ele tenha feito, que tentasse ser calmo e educado, e se possível, pedir desculpas. Também algumas coisas sobre sair à noite, sempre ser um completo cavalheiro para que o loiro não tivesse nenhum tipo de desconfiança.

Andrew concordou, e disse que não era nem preciso eu dizer aquilo, ele já estava planejando fazer tudo mesmo, pois a criação dele foi assim, para respeitar quem tivesse lhe oferecendo a mão, e não pedir nada além do que a pessoa podia oferecer. Ele sabia que seria difícil para mim nos primeiros dias ou semanas.

Reconheceu também que eu era uma garota comprometida, e por isso, daria todo o espaço que eu precisasse a qualquer hora, e que tentaria ser um bom colega de quarto para compensar o que eu estava fazendo. E por fim, agradecendo de coração o que eu estava fazendo. Sorri de lado.

Quando já era três horas da tarde, saímos da cafeteria aproveitando que a chuva havia parado e a luz do sol tentava passar pelas espessas nuvens carregadas de chuva. Até havia formado um grande arco-íris.

Conversamos um pouco no caminho para a minha casa, ou pelo menos até o próximo ponto além do que era perto demais da cafeteria.

–Recebeu o e-mail? – perguntou ele se referindo ao e-mail da confirmação da vaga nas Industrias Stark, confirmei com a cabeça e ele concordou colocando as mãos dentro dos bolsos.

–Começa quando? – pergunto.

–Quarta-feira, devo estar lá uma hora da tarde – respondeu – E você?

–Amanhã ás onze – respondo e ele concorda com a cabeça – Nossos horários não bateram – percebo e ele concorda risonho.

–Acho que é até ás sete – ele comenta e concordo – Mas Laura... E sobre a mudança? Está faltando alguma coisa que você precise no seu apartamento? – ele pergunta e penso por um momento, uma mesa de jantar maior e que não balançasse tanto seria ótimo, mas é claro que eu não disse.

–Não, nada, apenas o sofá-cama para você dormir – respondo.

–Antes de você ir trabalhar, podemos procurar – ele conta e assinto com a cabeça – Provavelmente só o entregarão a tarde, posso esperar na sua casa enquanto isso? – pergunta ele.

–Claro – digo e ele sorri, e percebemos que chegamos ao ponto de ônibus. Ele agradece mais uma vez com um abraço apertado, ele deixa um beijo na minha bochecha e diz que chegará na minha casa amanhã de manhã, e que era para eu acordar cedo. Sorrio para ele enquanto eu entrava no ônibus.

Voltei para casa depois de passar na padaria rapidamente e voltar com vários lanches no qual eu poderia comer e assistir alguma coisa. Belisquei os biscoitos amanteigados enquanto subia as escadas, e quase os derrubei depois de esbarrar em alguém. Dessa vez não era nenhum desconhecido, mas sim o Steve.

O loiro havia parado no topo da escada procurando as chaves nos bolsos, e não o percebi pois minha atenção era no paladar, até havia fechado os olhos para sentir mais.

–Desculpa – digo me sentindo acuada, ou colocada contra a parede com o olhar do loiro sobre mim, praticamente com visão raio-x a olho nu.

–Pelo esbarrão ou por outra coisa? – pergunta e olho para baixo, mas para o rodapé de madeira ameaçando descolar.

–Os dois – respondo e ouço seu suspiro, então ele me puxa pelo ombro com carinho me abraçando delicadamente.

–Desculpa também – ele pede enquanto passo os meus braços com sacolas penduradas pelas suas costas. Encosto minha testa em seu pescoço e minha face em seu peito enquanto fecho os olhos e aproveitando o carinho.

–Desculpado – digo sentindo o mesmo cheiro que tanto me encanta.

–Quer entrar? – pergunta e concordo. Ele abre a porta e me deixa entrar primeiro. Deixo as sacolas em cima da mesa e sou surpreendida pelo loiro me beijando com um sorriso no rosto. Fico na ponta do pé e cerco seu pescoço com meus braços não querendo que ele escapasse de maneira alguma – Senti saudades...

–Também senti – respondi mesmo com seus lábios colados aos meus. Suas mãos foram direto para o meu rosto, acariciando minha bochecha e passando o dedo pelas minhas orelhas, sinto o seu leve toque e a sensação de finalmente estar em paz consigo mesma me atinge derrubando qualquer preocupação insistente.

Me deixo levar pelo sentimento de estar próxima a ele novamente, é tão bom estar aqui que me arrependo imediatamente de qualquer coisa que eu possa ter feito que tenha abalado o nosso relacionamento, prometo a mim mesma tentar cuidar de algo tão importante para mim e para ele.

Acaricio suas costas sentindo os músculos tensos e rígidos, e um sorriso ainda maior surge no meu rosto quando ele retira as minhas mãos e junta nossas mãos. Separo nossos lábios somente para poder ver seus olhos, brilhando, olhando diretamente para os meus. Sua boca vermelha e a respiração acelerada escapando por ela, fico tentada a beijá-lo novamente.

Sinto na pele o desejo dele por mais beijos, eu conseguia ver isso em seus olhos e na tentação dele de voltar a me beijar, mas eu precisava olhar para o seu rosto, não demoro cinco segundos e já estou o beijando com tanto desejo quanto ele.

Nossas mãos continuam unidas, mas sinto a imensa vontade de passar os meus dedos por seus cabelos da cor do alecrim, sempre macios e cheirosos. Em falar em cheiro, seu perfume inundavam minhas narinas, e eu agradecia por isso, um cheiro tão tentador, tão bom que exalava tudo o que ele era, um homem carinhoso e tão apaixonado por mim quanto eu por ele.

O beijo devagar, puxando seus lábios delicadamente e depositando leves beijos delicados, me deliciando pelo macio dos seus lábios. Sorrio calmamente e sinto suas mãos escorrerem pelos meus braços e seguirem para a minha cintura, onde ele me puxa para mais perto. Deixo minhas mãos em seus ombros enquanto me ponho na ponta do pé para alcançar sua boca.

Intencionalmente, acabo o empurrando e o encostando contra a mesa e empresando meu corpo contra o seu, meu coração acelera, minha barriga se enche de borboletas e começo a suar um pouco mais do que o costume. Mas é tão bom estar próxima dele desse jeito que nada me apavora, por mim que fique ainda mais quente.

Suas mãos escorrem um pouco e param na barra da minha blusa, mas o sinto nervoso ao fazer isso, mas por dentro, enquanto nossos lábios se tocavam, eu quase gritava para ele fazer isso. Por fim, de tanto desejar isso, sinto suas mãos na minha cintura por baixo da blusa. O sorriso consegue escapar, mesmo eu me esforçando tanto.

Steve se distancia por míseros segundos, encara os meus olhos nublados de desejo por ele, e volta a me beijar com urgência e paixão. Cerco seu pescoço com meus braços enquanto seus lábios beijam meu pescoço e me leva até o sofá, aonde caímos deitados e atrapalhados, sorrio enquanto sinto meu corpo arrepiar com seus lábios escorrendo pela minha pele.

Agarro sua camisa na altura dos ombros, com certeza a amassando, mas não ligo, apenas cravo minhas unhas ali e logo em seguida Steve volta a me beijar nos lábios, soltando suspiros pequenos e contidos. O sinto se ajeitar melhor no sofá, apoiando-se pelos seus braços e não colocando todo o seu peso em cima de mim, mas eu o queria colado a mim.

Decido atacar seus lábios tanto quanto ele estava atacando os meus, levo minhas mãos até a sua nuca, puxo seu pescoço para mais perto de mim enquanto ataco seus lábios vorazmente. A perspectiva pelo o que está a acontecer não me apavora, apenas me satisfaz de uma maneira sem igual, mesmo querendo muito mais.

Sua língua explora cada canto da minha boca enquanto a minha faz o mesmo. Passo os dedos pelos seus fios dourados, entrando e explorando sentindo seu cabelo antes arrumado e no lugar, agora bagunçado e desarrumado. Sorrio divertidamente e sinto uma de suas mãos na minha cintura, voltando ao mesmo lugar que tanto batalhou consigo mesmo para conquistar.

Meu peito se aperta de algo que não sei bem o que é, não sei se é nervosismo, não sei se é medo, se é ansiedade, se é desejo, ou pode ser uma mistura de todas essas coisas, mas é o que me faz desacelerar as coisas, e estranho Steve parar de me beijar e se sentar no sofá, enquanto eu continuava deitada e confusa pelo o que estava acontecendo.

–O que foi? – perguntei nervosa e preocupada, o imitando e me sentando ao seu lado, temendo estar perto demais. Me passa pela cabeça inúmeras coisas em apenas segundos e nenhuma delas me faz relaxar e pensar que está tudo bem, pois sei que não está, consigo ver isso na sua posição tensa.

–É... Como irei dizer isso...? – pergunta para si mesmo corrigindo o cabelo que desarrumei. Meu coração bate forte dentro de mim e continuo o observando esperando pela resposta, mas ele tímido do jeito que ele é, é difícil para ele.

–Pode falar, não precisa ficar desse jeito – digo tentando deixa-lo mais relaxado e deixar essa timidez dele diminuir um pouco e ele poder se abrir melhor, pois eu queria uma resposta, eu achava que o problema estava em mim e eu havia feito algo de errado, ou até mesmo o machucado de alguma forma que eu não fazia ideia.

–É que eu quero fazer... Isso, num momento mais especial – ele respondeu vermelho e se forçando a olhar para mim, pois eu sabia que ele iria querer olhar para o chão ou para qualquer outro lugar que não fosse o meu rosto – Quero fazer isso tornar especial para você - Mas ao diferente da sua reação, a minha foi ao contrário, um sorriso surgiu e me aproximei para depositar um beijo em sua bochecha.

–Faremos assim então – confirmo e ele sorri, nervoso, porém bem mais calmo do que antes. Me sento mais próxima dele colocando minhas duas pernas em cima da sua e o abraçando, relaxada e cada vez mais apaixonada por esse homem. E enquanto conversávamos baixinho sobre qualquer outra coisa, lembrei o quão perfeito esse homem era para mim.

Quando saí da sua casa já era bem tarde, bem mais tarde do que eu planejava sair de lá. Eu deveria ir dormir cedo, pois eu começava amanhã a trabalhar amanhã e Andrew chegaria com as malas amanhã também. E claro, contei para o loiro, que apesar de ainda estar receoso em concordar com isso, prometeu recebe-lo bem e cumprimenta-lo pelo menos.

SEU AMOR E SÓ.

“Nosso amor perfeito
Livre do nosso jeito
Simples como deve Ser viver
Nosso amor sincero
Você quer E eu quero
Ficar junto é o nosso querer
Adoro seu cheiro
Sua cara de acordar
Adoro nossa casa
A rotina
O seu vestido de flor
Que da cor
A nossa cama
Onde a gente se ama
E entende tudo
Amar e cuidar
Pra não se perder
Pois ter Paz no amor
E maior que viver
E te amar
Ter o seu amor
E só!”

Saulo Fernandes


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Digam o que acharam nos comentários! Espero sinceramente que tenham adorado e ansiado por mais, KKKKKKKKKK Eu sei, cruel da minha parte.

Bom, a gente se vê daqui a duas semanas, beijos e até lá!