A Alegria da Esperança escrita por Fefa


Capítulo 15
Esperança


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos da minha vida! Desculpem a demora para postar o capítulo, mas, era Natal então voces tem que me perdoar hahaha
Boa leitura!



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Fullton selecionou eu, Peeta e Johanna para aparecer ao público. Aparentemente nós causaríamos uma maior impressão. Os guardas teve que basicamente me arrastar porta fora, mas fiquei aliviada ao ver Peeta andando normalmente, apenas com alguns roxos envolta das mãos, provavelmente aonde os guardas o seguraram quando se debatia ao me ver apanhando.

Fomos levados para uma sala organizada e limpa, com três cadeiras em seu centro e aparelhos de câmeras posicionados. Nos amarraram as cadeiras e foram organizar toda a aparelhagem. Olhei para os lados, Johanna encarava Fullton com uma fúria em seu rosto, mas tinha um leve sorriso, como se planejasse fazer algo. Peeta me analisava, preocupado, retribui o olhar para ele.

– Voces três vão apenas ficar calados, entendeu? Nada de gracinhas, somente parados. Caso contrário, terá punição. - Fullton disse sério, encarando cada um nos olhos.

Ele começou a fazer uma contagem para os técnicos com as câmeras. Ligaram as câmeras, a luz que vinha delas me cegando por alguns segundos. No primeiro momento a câmera ficou apenas focando em nós, mas então Fullton começou um discurso:

– Acredito que todos reconhecem quem são esses, isso mesmo, três dos seu queridos símbolos da revolução. Mas a algo de errado, eles não estão lutando, gritando por justiça ou algo assim. Por que eles são FRACOS, eles não são nada. Voces acham que alguém capaz de proteger Panem estaria nessa situação?! A revolução ainda não acabou, nós ainda não conseguimos o que merecemos! Precis...

Fullton foi interrompido, ninguém havia percebido, mas Johanna tinha conseguido desamarrar a corda do seu corpo e pulou em direção de Fullton.

– Nós não somos fracos! - Ela gritava enquanto batia em Fullton.

Rapidamente os guardas agarraram Johanna, ela se debatia mas eles eram fortes.

– Sim, você é fraca - Fullton respondeu se recompondo, e em seguida deu um soco em Johanna.

A transmissão foi interrompida, a luz das câmeras desligaram. Agora Johanna já tinha se acalmado, não por ter levado um soco, mas por ter conseguido o que queria: mostrar para todos que eles não eram fracos.

Johanna foi arrastada porta afora, Peeta e eu fomos deixados na sala sozinhos.

– Kat, você está bem? - Peeta me disse com um tom de voz gentil e preocupado.

– Sim, eu estou bem agora. - Minha voz vacilou um pouco, mas eu me sentia bem melhor.

– Nós vamos sair daqui. Vão nos resgatar, nós sairemos.

– Eu sei que sim...

A distancia entre nós dois era horrível, eu queria estar em seus braços, ouvindo suas palavras consoladoras sussurradas em meu ouvido. Mas aquilo era impossível agora, estávamos amarrados em cadeiras, presos em um prédio velho com alguns rebeldes loucos. Então, arrastamos a cadeira até ficarmos o mais próximo possível um do outro, apenas nossos braços se encostavam, mas era melhor que nada.

Demorou uns 5 minutos para Fullton e os guardas aparecerem, com Johanna em seus braços. Ela estava com o rosto machucado, com marcas vermelhas , mas ainda tinha um leve sorrisinho nele. Os guardas nos pegaram e arrastaram de novo para nossas celas, voltei a me encostar na parede e ficar o mais próxima de Peeta.

Não sei como, mas eu acabei dormindo encostada na parede fria. Acordei com o barulho de cela sendo aberta, não era a minha, era a de Claire. Levantei rapidamente e me encostei na grade.

– O que voces vão fazer com ela? - Perguntei direta e firme.

– Não se preocupe. Ela será liberada, fizeram um trato. Ela era inútil mesmo. - Um dos guardas respondeu, parecendo se divertir com a situação.

Era aparente o alívio de Claire, mas o receio, o medo, também era. Ela não merecia estar nesse lugar, não merecia passar por tudo o que passou. Fiquei totalmente aliviada. Menos uma pessoa que sofre por minha culpa.

Fiquei aliviada também em saber que eles estavam agindo, haviam conseguido tirar Claire, agora tinham que conseguir nos tirar. Era só uma questão de tempo e esse pesadelo poderia acabar.

Me encostei na parede novamente, deixando todo esse sentimento me invadir. A esperança vencia o meu medo. Eu iria voltar para casa, voltar para a paz que eu tinha, iria voltar para onde eu nunca deveria ter saído.

Analisei meus machucados, meu rosto ainda estava dolorido, o nariz principalmente. Meu corpo já tinha se recuperado um pouco, ele não estava mais quente como antes e doía somente ao toque. Logo tudo sumiria e eu não teria mais marcas para me lembrar dos momentos horríveis.

Adormeci de novo, mas dessa vez não foi tão calmo. Acordei encostada na parede fria, gritando e arranhando meus braços na aspereza do chão. E então ouvi aquela voz, mesmo nos não estando juntos, Peeta sussurrava docemente para mim:

– Calma Kat, está tudo bem. Tudo vai ficar bem, eu estou aqui.

Instantaneamente, aquelas palavras me acalmaram. Peeta tinha esse poder sobre mim, sua voz me trazia calma. Voltei a me encostar na parede, encolhida, e quando estava quase caindo no sono sussurrei:

– Você sempre está aqui.


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Notas finais do capítulo

Eu seeeei, o capítulo ficou curto. Mas eu vim aqui escrever para vcs, eu estou sem tempo e com uma falha na criatividade, porém não queria deixar de escrever. Não me matem