Renesmee - A Estranha escrita por Máh Black


Capítulo 1
É Apenas O Começo


Notas iniciais do capítulo

Já vou avisando que vai ser quase igual ao filme, mais com algumas alterações feitas por mim, e algumas garotas me pediram algumas coisa como um certo "Beijo" e encaixei essa ideia da fic assim como outras. Espero que gostem dessa, e não escrevo pra fantasmas, espero ver comentários ;))



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Em um lugar pacato, numa cidade tranquila, morava Renesmee. Filha da costureira Isabella Swan, uma mulher muito religiosa que considerava sua filha um pecado; Assim que a pequena nasceu, pensou logo em dala para o senhor, mais foi fraca. Anos se passaram e lá estava ela, uma garota ruiva dos olhos verdes, a garota era idêntica ao pai que nunca conheceu.

Abraçando a toalha a beira da piscina, Renesmee observou o grupo de garota passando por ela. Claire, a líder das garotas, parou em frente ao garoto e passou os braços em volta de seu pescoço, Jacob Black era o garoto que todas queriam. E por um misero momento, Renesmee queria ter a vida de Claire naquele instante. A professora gritou para se separarem, e o grupo de garotos se foi só fiando ali, as garotas com seus maios. Colocaram a touca de borracha e entraram na água.

- Três toques sem deixar cair na água. – a professora disse.

Todas as garotas brincavam na água e batiam na bola alegres. Em quanto Renesmee permanecia quieta em seu canto querendo sair logo dali ou talvez querendo se inumar com os populares. As gêmeas Rebecca e Rachel eram inseparáveis, até se vestiam igual. Claire tinha a expressão um tanto doce diferente se sua melhor amiga, Leah, namorada de Sam Uley.

Finalmente a aula havia acabado. Assim as garotas correram para o vestiário em quanto Renesmee apertava a toalha macia contra seu corpo até chegar ao local. Assim que as garotas haviam tomado seus banhos. Renesmee tirou sua touca e tirou rapidamente seu maio e se enrolou novamente na toalha e foi até os chuveiros.

Tirou a toalha e abriu o registro sentindo a água cair sobre seu corpo. Pegou o sabonete e começou a passar pelo seu corpo. Fechou os olhos e abaixou a cabeça, abri novamente e se separou com suas mãos sujas de sangue. Um grito sai de seus lábios em quanto gritava “Socorro”. Colocou o sabonete de volta no lugar e fechou o registro se enrolando na toalha novamente.

- Me Ajuda! Por favor, por favor. – Renesmee chorava em quanto relava nas garotas com a mão suja de sangue.

- Ai, que isso. Você me sujou. – Claire reclamou olhando sua blusa branca com uma mancha vermelha.

- Me ajuda! Eu to morrendo. – Renesmee chorava sem saber o que acontecia.

- Calma tá! – Leah disse meio agressiva revirando os olhos.

- Me ajuda! Acho que vou sangrar até morrer! – Renesmee chorava.

- Que isso. – Leah riu – É sangue menstrual, para de graça.

- Socorro, eu to morrendo. – Renesmee não parava de dizer em quanto ia para trás.

- O que? – Claire gargalhou em quanto Renesmee não para de pedir ajuda.

- Você só ficou menstruada. – Leah disse o óbvio pegando um absorvente no armário – Tó coloca aí ó.

- Me ajuda! Eu to morrendo! – Renesmee estava quase pirando de medo, e não sabia por que as garotas estavam rindo.

- Toma! Coloca a rolha. – Claire riu jogando outro absorvente.

- Bota a Rolha. Bota a Rolha. – Leah começou sendo seguida das garotas.

Logo todas ali gritavam “Bota a Rolha” em quanto Renesmee caia no chão chorando com a toalha ensanguentada.

Renesmee soltou um grito assim que começaram a jogar coisas nela e Claire parou e começou a ver que ela realmente não sabia o que estava acontecendo, e ficou preocupada. Leah pegou seu celular e começou a gravar a pobre ruiva no chão em desespero em quanto todas gritavam “Bota a Rolha”.

Renesmee se encolheu no chão em quanto gritava “Não”. E logo a professora apareceu dando espaço entre as garotas indo em direção a Renesmee.

- Me ajuda. Ajuda-Me... – Renesmee implorava puxando a saia da professora.

- Tá tudo bem. Tudo bem. – a professora tentava acalma-la em quanto Renesmee ainda chorava sem parar – Vem cá, vou te ajudar a levantar. Aí.

A professora reclamou quando Renesmee começou a bater na saia dela pedindo ajuda.

- Calma! Vem, consegue levantar? – a professora disse calmamente.

- Tá doendo, tá doendo, tá doendo. Me ajuda! – pedia desesperada.

- Calma. Calma. – pedia a professora.

- Tem alguma coisa errado. Tem alguma coisa errada. – repetia Renesmee.

Claire se aproximou a lado da professora e disse:

- Professora. Acho que ela não sabe que ficou menstruada. – sussurrou.

- Não! Não! Não! – gritou a ruiva no chão e de repente começou a ventar dentro do banheiro e as janelas baterem.

- Obrigada Claire. – disse e Claire voltou para o meio das garotas - Ei. Ei. Calma! – a professora deu um tapa no rosto de Renesmee e o vento parou e a garota voltou a si.

Todas abriram a boca e algumas até soltaram uma risadinha.

- Quero todas pra fora! Agora! – gritou a professora brava tentando acalmar a menina – Vem eu te ajudo a levantar, vem, de vagar.

Renesmee foi se acalmando e levantando lentamente depois que as garotas fora em bora.

- tudo bem, vem cá. – a professora a abraçou – Você sabe o que é isso? Ah! – a professora se assustou quando uma luz queimou – Tá tudo bem Renesmee.

A professora ajudou Renesmee a se vestir e a levou para diretoria. As duas entraram na sala do diretor e se sentaram nas cadeiras em frente à mesa.

- Você ta melhor? Quer um analgésico, uma água...? – o diretor falava e a professora arqueou as sobrancelhas para ele.

- Renesmee querida, queria pedir desculpas por ter te dado um tapa. Eu deveria ter reagido melhor. Olha, é normal, isso sempre acontecem com as garotas, quando elas ficam maiores, elas sangram, elas viram mulheres, assim como você.

- Mais o que queremos saber é: Quem começou aquilo com você? – o diretor questionou.

Renesmee apenas ficou quieta com os braços cruzados olhando pro nada ainda com medo.

- Tudo bem, ela não quer delatar ninguém, mas vamos descobrir.

- Foi Leah Clearwater e as amigas delas. Eu sei. – a professora respondeu com certeza em quanto Renesmee apenas olhas para o lado.

- Vamos... Ligar para sua mãe. – o diretor falou num tom calmo.

- Não! Não... – Renesmee voltou à atenção a eles e começou a balançar a cabeça em quanto eles falavam.

- Querida, não temos escolha. Temos que ligar para sua mãe.

- Não... Não... Não...

- Escute... – começaram.

- NÃO! – por fim a ruiva gritou e duas janelas quebraram.

Os dois se levantaram assustados sem entender em quanto Renesmee apenas balançava a cabeça com resposta de não. Logo as aulas acabaram e obvio que ligaram para sua mãe. As garotas populares mostravam o vídeo de Renesmee para os garotos em quanto a ruiva seguia para casa em silencio sem nenhuma palavra.

- Vamos entrar garotinha. – Isabella disse na mais calma.

- Mamãe, por que a senhora não me contou? Elas riram de mim, pensei que iria morrer.

- Vamos conversar lá dentro Renesmee.

- Não, não quero entrar lá dentro com você. – Renesmee voltou a entrar no carro e um garoto de bicicleta passou ao seu lado cantarolando uma musica ofensiva.

Renesmee o olhou com raiva e ele cai na bicicleta sem nenhum motivo. Renesmee assustada entrou em casa em quanto ouvia batidas na parede. Subiu as escadas e encontrou sua mãe batendo a cabeça na parede.

- Mamãe pare! – Renesmee se aproximou – Mamãe! – e assim parando de bater a cabeça.

- Então... É mulher agora. – Sra. Swan disse com certo desgosto.

Isabella começou a falar coisas religiosas em quanto Renesmee só implorava pra ela dizer por que não havia a contado sobre essas coisas. Isabella Swan era muito religiosa, ou até de mais, sempre falando de pecado e que ela e sua filha iram para o céu, em quanto os outros iriam para o inferno.

- ...Ah Deus, a ajude a ver o pecado de seus dias. Mostre que se tivesse ficado inocente a maldição do sangue não teria caído sobre ela. – Isabella rezava com as mãos juntas olhando pra sua filha.

- Mãe! Eu não sou Eva. Eu não pequei. – dizia Renesmee.

- Você tomou banho com as outras meninas, teve pensamentos impuros.

- Mamãe todo mundo toma banho!

- Não, você não, você é diferente. – dizia com calma.

- Não! Não quero ser diferente, eu quero ser igual às outras garotas. – implorava.

A mãe da ruiva continuava falando coisas e Renesmee implorava até que Isabella bateu com a Bíblia em sua cabeça a fazendo cair de joelhos ao lado. Renesmee saiu correndo pelas escadas e sua mãe atrás.

- Vamos rezar, vamos rezar juntas pela salvação das nossas almas femininas, fracas, perversas e pecadoras. – falava Isabella como louca.

- A senhora não me avisou, e elas riram de mim! Eu não pequei! A senhora pecou! – gritou.

- Eu não pequei... – falou com uma voz grave e assustadora – Eu não pequei... – desceu as escadas.

Renesmee foi se afastando e Isabella abriu uma porta em baixo da escada onde havia alguns quadros de Jesus Cristo, entre outras coisas.

- Entre no seu quartinho Renesmee. – ela apontou pra dentro da porta – Entre no seu quartinho e reze!

- Não mamãe.

- Entre e reze, reze.

- NÃO! NÃO MAMÃE! – gritou sendo empurrada para o quartinho em baixo da escada.

- Entre e reze! Peça perderão! – Isabella empurrou a garota para dentro e trancou a porta.

Renesmee gritava sem parar pedindo para sair, Isabella suspirou e colocou a mão na porta enquanto passava as unhas em seus cortes no braço que fazia sempre que cometia um pecado ou tinha pensamentos inapropriados.

- EU TE ODEIO DEUS! – Renesmee gritou e uma rachadura se abriu na porta.

Isabella se afastou da porta e Renesmee sossegou sentando-se no chão e chorando e olhando todos os quadros do homem preso a pregos com coroa de espinho. Renesmee levantou o olhar mais um pouco vendo sangue escorrer de uma moldura de Jesus na cruz. Encolheu-se começando a chorar perguntando-se varias coisas, sua mente estava a mil. Abraçou os joelhos e ali ficou no quartinho escuro em baixo das escadas.


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Notas finais do capítulo

Me perguntaram se a história vai ser narrada por Renesmee, como podem ver, não. Mais posso vai alguma coisa com seu ponto de vista ou algo do tipo, como um... Bônus, talvez. Espero que tenham gostado :3
Até o próximo.
Bjss *)