Sangue escarlate escrita por Stephanie Orsina


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Sei que o cap ficou pequenino, mas vou compensar na próxima.

As leitoras que ainda não receberam respostas nos comentários, não fiquem magoadas, vou responder todos, apenas estou com pouco tempo para responder, estou louca para escrever determinadas partes da fic, mas enquanto não chegar ao ponto que eu quero, estou extraindo tudo o que posso do meu celebro para não deixar vocês não mão, e isso ocupa meu tempo, fora as minhas obrigações, naturais do dia a dia.

Beijosss e boa leitura.



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_Essa é Liby ou Library se preferir, ela é a redentora da chave da biblioteca! _Minha tia respondeu calmamente olhando para mim.

Senti meu queixo cair, e ouvi o barulho surdo de algo caindo, olhei para o lado apenas para ver minha mãe desmaiada no chão da cozinha.

_Ola Katniss! _ A menina me comprimentou séria.

Senti meu corpo amolecer, e minhas pernas perderem as forças, em algum lugar em minha mente eu tinha a certeza de que iria cair desmaiada no chão como minha mãe havia feito, quando senti meu corpo ceder aos poucos e braços fortes me acolherem, e então tudo se apagou.

_Você podia ter sido um pouco mais delicada Liby! _ Ouvi a voz e Peeta soar ao meu lado, mas ninguém pareceu responder.

Abri os olhos apenas para velo ao meu lado, tão solido quanto jamais o virá.

__Peeta! _ Minha voz soou mais fraca do que eu gostaria que soasse.

_Não amica mea, não se esforce, você passou por um choque muito grande! _ Peeta sussurrou acariciando minha mão.

_Eu estou bem! _ Sorri, agradecida com seu gesto.

Mas algo dentro do meu coração, pulsava como um ferimento ressem aberto, que pulsava cada vez mais quando olhava para a menina sentada na poltrona ao meu lado, com seus cabelos loiros vivos, e sua postura ereta e gentil.

_Prim! _ Peeta sussurrou ao dolado e ela virou o rosto delicadamente para o outro lado, como se abominasse me olhar. _ Sinto muito! _ Ela falou altiva.

Peeta apenas bufou baixo e profundo, antes de voltar seus olhos verdes e preocupados para mim.

_Certo, certo,chega de sena menina! _ Minha tia Megs falou, agarrando minha mão e me forçando a sentar no sofá, senti a sala girar devagar por um instante, antes de conseguir focar a Sra. a minha frente.

_Como eu falei essa é a biblioteca, demorou um pouco para trazer-lá, Liby pode ser bem insistente as vezes, mas agora que ela esta aqui, podemos dar continuidade a busca a sua magia de proteção._ Minha tia continuou mexendo os cabelos de um lado para o outro.

_E quando vamos fazer isso?? _ Perguntei, analisando o olhar desdenhoso que Prim/Liby direcionava para mim.

_ Assim que eu e Liby juntar todos os ingredientes! _ Tia Megs falou juntando amenina pela mão._ Vamos Liby, vou te mostrar a cidade.

_Por que a chamou de Prim? _ Perguntei assim que a porta se fechou.

_Conheci Primorose quando ela não ainda não havia sido amaldiçoada! _ Peeta explicou olhando para a porta, procurando algo que já não estava mais lá.

_Como assim? _ Perguntei curiosa.

_Irei lhe responder todas suas duvidas sobre Prim, assim que comer algo, seu corpo esta fraco, e necessita de energia! _ Peeta respondeu sumindo do meu lado.

Me restei até a cozinha, certa de que antes que Peeta não visse eu comendo algo, não apareceria novamente, e como imaginei, foi somente quando mordi meu primeiro biscoito, e tomei um grande gole de leite quente que ele apareceu novamente para mim.

_Certo desembucha! _ Ordenei mastigando meu biscoito e sentando na bancada da pia.

_Conheci Prim em uma era diferente desta, me atrevo a dizer que seria até mesmo um mundo diferente deste, diferente até mesmo do meu mundo, vocês a conhecem como a era das maquinas, as mulheres andavam com vestidos logos e jóias belicimas, eu era um espirito sem rumo quando a conheci, um pequena menina com um grande poder latente, extremamente curiosa, altiva, dona de si, mas solitária assim como eu, Primorouse Ford, era a filha de um homem rico, que criará o que vocês chamam hoje de carro, um homem brilhante digno de Rei, mas que dedicou sua vida toda ao seu reino _ Peeta esclareceu sentando ao meu lado, se certificando de que eu mastigava enquanto me contava sua história. _ Prim sempre fora muito curiosa, adorava ler, não sei bem a quanto tempo estava com ela, os dias passavam rápido para mim naquela época, quando entramos em uma das bibliotecas dos amigos de seus pais. Para qualquer humano comum, aquele livro com letras estranhas seria apenas um livro, mas Prim era diferente, como eu disse anteriormente, Prim possuía um poder latente incrível, não como uma bruxa, mas algo diferente que eu nunca havia visto eu tentei avisar que aquele não era um livro comum, mas ela nunca fora uma boa ouvinte, e bastou que ela lesse as palavras, para que a maldição fosse lançada sobre ela. _ Peeta suspirou perdido em suas próprias lembranças._ No começo não parecia ser nada, eu sabia que havia algo errado, mas Prim parecia não sentir a mudança dentro de si, ela começou a ler mais e mais, devorar cada livro que existia, armazenando cada detalhe com uma maestria incrível, seus dia se resumiam as bibliotecas publicas, e quando as bibliotecas não foram suficientes, ela passou a buscar por livros raros, livros que ela sentiam ser muito mais do que pequenas palavras distribuídas em uma folha, livros como o que havia a amaldiçoado, com poder latente. O tempo passou, demorou alguns anos até que ela percebesse que todos a sua volta pareciam envelhecer e ela não, quando seus pais se foram, sua guarda ficou com sua ama, que passou para sua filha, que passou de geração em geração, até que Prim ficou sozinha, perambulando pelas ruas, até conhecer sua tia Megs, e eu conhecer você e deixa-la. _ Peeta terminou sorrindo.

_ Deve ter sido horrível! _ Surrei tentando entender a história da pequenina.

_E foi! Prim passou por coisas que não estava preparada para passar, mas Megs a ajudou a entender o significado de sua existência! _ Peeta sussurrou baixinho.

_E por que ela se transforma em um gato? _ Perguntei curiosa.

Peeta me olhou espantado, depois sorriu abertamente.

_Por que o sorriso? _ Perguntei ofendida.

_Apenas pensei que você me faria outra pergunta! _ Peeta se justificou. _ Bom não tem nada haver com a maldição, como falei Prim sempre foi curiosa e pouco sábia, ela estava lendo um dos livros de Megs, e achou que conseguiria invocar um gato para brincar com ela._ Peeta respondeu sorrindo.

_Nossa!_ Falei contendo um sorriso de satisfação, por algum motivo eu não havia simpatizado com Prim, e a gora eu entendia, ela havia conhecido Peeta antes mesmo de mim, e em algum lugar no meu coração, aquilo era traição. _ Qual é a pergunta que você achou que eu faria? _ Perguntei depois de um minuto de silencio constrangedor.

_ Pensei que você perguntaria algo sobre a maldição! _ Peeta esclareceu.

_Creio que terei tempo para entender como ela funciona! _ Respondi sem vontade, pulando de meu lugar e colocando o prato e o copo vazios sobre a pia.


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Notas finais do capítulo

É isso! Comentem e ajudem uma autora sem animo espremer um pouco de criatividade de seu pequeno cerebelo =)



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