No dia seguinte Anthony acordou cansado, se levantou e foi tomar um banho, deixou que a agua quente molhasse todo seu corpo para que acordasse. Quando voltou ao quarto Peter dormia esparramado na cama e Arthur estava sentado lendo um livro em sua cama.

– Bom dia Arthur – desejou Anthony

– Bom dia – ele se levantou – vai tomar café agora?

– Vou sim

– Posso ir com você?

– Claro!

Os dois desceram as escadas até o salão principal, não estava muito cheio. Sentaram junto com Fred, Jorge e Lino Jordan.

– Tony – comprimentou Fred – Senta ai

– Cadê o Peter? – perguntou Jorge

– Dormindo – respondeu e pegou um copo de suco de abobora

– Ele vai perder o café

– Daqui a pouco ele desce

Aos poucos o salão começou a encher, todos começaram a comer. Uma imensidão de corujas entrou pelo salão e Anthony perguntou por Ámicos e a viu dentre muitas. Ela sobrevoo e jogou um envelope em seu colo.

– É do seu pai? – perguntou Peter

– É – abriu o envelope

Tony,

Estou feliz por estar indo bem no seu primeiro dia, fiquei sabendo que não terá quadribol por causa do torneio tribruxo, sinto muito, sei que queria fazer os testes. Quanto a sua mãe, era uma maravilhosa bruxa, não vou falar por carta, depois lhe explico melhor, e seu irmão... bem, não gosto de falar sobre ele, mas está mais perto do que você imagina.

Com amor,

Remo

– O que ele disse? – perguntou Peter

– Disse que não quer falar por carta sobre minha mãe e meu irmão, ele disse que está mais perto do que imagino – disse confuso

– Como assim? Mais perto do que imagina? – perguntou Peter

– Não sei

Anthony estava confuso, queria de Remo respostas, mas obteve mais e mais perguntas quem é seu irmão? Como assim está mais perto do que imagina? Seu pai não lhe dava respostas, só o deixava mais e mais confuso.

Outubro chegou logo. Harry, Rony, Hermione, Anthony e Peter estavam voltando dos jardins onde estavam conversando e Hermione ajudava Anthony e Peter a estudar para os N.O.M.s. quando chegaram a escadaria de mármore foram impedidos de prosseguir por uma aglomeração a pé da escada.

Torneio Tribruxo

As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão às seis horas, sexta-feira, 30 de outubro. As aulas terminarão uma hora antes...

– Genial! - exclamou Harry. - É Poções a última aula de sextafeira! Snape não terá tempo de envenenar todos nós!

Os alunos deverão guardar as mochilas e livros em seus dormitórios e se reunir na entrada do castelo para receber os nossos hóspedes antes da Festa de Boas- Vindas.

– É daqui a uma semana! - exclamou Ernesto MacMillan da Lufa-

Lufa, saindo da aglomeração, os olhos brilhando.

– Envenenar? – perguntou Anthony a Harry

– É, ele estava ensinando antídotos, agora ele quer testar – respondeu com desprezo.

– Que horror

– Concordo – Disse Fred e Jorge juntos.

Os alunos da Durmstrang e Beauxbatons chegariam logo, os alunos como dizia o anuncio, deixaram os matérias em seus quartos e foram esperar no pátio.

Viram uma grande carroagem sobrevoar o céu, muitos murmúrios corriam os estudantes. Se a carroagem era enorme nem se comparava com a mulher que saiu de lá. Ela foi conversar com Dumbledore. E todos ficaram esperando a delegação de Durmstrang.

– De que tamanho você acha que são os cavalos da Durmstrang? – perguntou Simas Finnigan

– Bom, se eles forem maiores do que esses, nem Hagrid vai ser capaz de cuidar deles - comentou Harry. - Isto é, se ele já não foi atacado pelos explosivins.

– Não virão em cavalos – afirmou Anthony

– Como você sabe? – perguntou Simas

– Eu vim transferido da Durmstrang gênio – explicou.

Eles ouviram um barulho alto e estranho chegava até eles através da escuridão; um ronco abafado mesclado a um ruído de sucção, como se um imenso aspirador de pó estivesse se deslocando pelo leito de um rio...

– O lago! – gritou Lino Jordan – Olhem o lago!

Um redemoinho foi se formando no meio do lago e de lá algo que parecia um pau comprido e preto começou a emergir lentamente do rodamoinho... e então Harry avistou o velame...

– É um mastro – falou ele para Rony e Hermione

Lenta e imponentemente o navio saiu das águas, refulgindo ao luar. Tinha uma estranha aparência esquelética, como se tivesse ressuscitado de um naufrágio, e as luzes fracas e enevoadas que brilhavam nas escotilhas lembravam olhos fantasmagóricos. Finalmente, com uma grande espalhação de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem. De lá saiu um bando de alunos com físicos parecidos com o de Crabbe e Goyle vestindo longos e pesados casacos de pele. O que devia ser o diretor deles vestia um longo casaco de pele bem penteado e dourado.

– Harry! É o Krum!

Anthony abriu um sorriso e foi comprimentar seu amigo

– Vitor – chamou ele

– Tôny, enton e parrra qui que veo? – ele observou o castelo

– Sim, gosto? – disse apontando o castelo

– Legal – ele viu os outros avançarem – tenhu que ir agorrra, te vejo depos

– Tchau

Vitor seguiu com os outros alunos da Durmstrang e Anthony voltou para junto de seus amigos.

– Você conhece o Krum? – perguntou Rony animado

– Somos velhos amigos da Durmstrang – ele seguiu andando

– Como assim? Você conhece o maior jogador búlgaro de todos os tempos, e não fala nada?

– Por que falaria?

– Por que?

– Harry! – Colin Creevey veio correndo até ele – Amanhã vão dizer quem será o juiz imparcial, você vai se inscrever?

– Não sei se vou conseguir, afinal é um juiz imparcial não é?

– Sim, mas vai tentar?

– Talvez

Eles seguiram até o grande salão para o jantar...

...Arthur Petwell