No dia seguinte Anthony acordou cansado por causa da festa da outra noite. Resolveu não acordar Peter nem Arthur, desceu até o salão comunal e encontrou Harry sentado em frente a lareira.

– Bom dia Harry – disse ele e se sentou na poltrona do lado

– Bom dia Tony – respondeu – acordou cedo em?

– Verdade – respondeu sorrindo – que horas são?

– Deve ser umas 7h – disse sorrindo

– Acordei cedo mesmo – Anthony se jogou na poltrona – e você porque acordou cedo?

– Não consegui dormir, eu sempre gosto de ficar aqui – ele olhou ao redor – olhar a lareira, me sinto em casa

– Mas você não tem casa? Desculpe pela pergunta é só curiosidade – adicionou rapidamente quando lembrou de Harry ser órfão

– Moro com meus tios, mas é o mesmo que nada

– E você? Como é morar com Remo Lupin? - disse mudando de assunto

– É legal

– Que dia é a primeira prova?

– Vinte e quatro de Novembro

– Hoje já dia primeiro – ele se levantou em um pulo – vamos, vou te ensinar alguns feitiços

– Vai ajudar?

– Não vou te ensinar feitiços para brincar – falou irônico – é claro que vou ajudar, mas primeiro, estou com fome, e eu não funciono com fome

– Ok – respondeu Harry se levantando – vamos comer

– Tem alguma pista sobre a primeira tarefa? – perguntou Anthony a Harry quando desciam as escadas

– Vai testar a coragem, diante do desconhecido

– Você é corajoso, vai se dar bem – disse passando pelo quadro da mulher gorda

– Oi Hermione – ela trazia uma bandeja de torradas

– Olá, trouxe para você – estendeu a bandeja – Oi Tony – comprimentou sorrindo

– Oi Hermione

– Quer dar uma volta? – perguntou ela

– Boa ideia

Anthony acompanhou Harry e Hermione até os jardins, passaram pelo navio da Durmstrang. Harry explicava o que havia acontecido na sala ao lado da mesa dos professores na nuite anterior.

– Bem é claro que eu sabia que você não se inscreveu – disse Hermione depois que Harry terminou de contar

– Você viu a cara dele quando Dumbledore o chamou? – disse Anthony – mas a pergunta é, quem colocou seu nome no cálice?

– Não foi um aluno, Moody tem razão, Harry... acho que nenhum estudante teria sido capaz de fazer isso... nunca teria sido capaz de enganar o Cálice de Fogo nem de anular o feitiço de Dumbledore...

– Você viu o Rony? – perguntou Harry

Hermione hesitou

– Vi... Hum... estava tomando café

– Ele acha que me inscrevi?

– Bem não... acho que não

– Como assim? – Perguntou Anthony

– Não é obvio? – disse Hermione – ele está com ciúmes

– Ele tem cheirado muito pó de flu - Harry e Hermione o olharam confusos

– Desculpa – ele levantou os braços em rendimento

– Como assim com ciúmes? – perguntou Harry

– Olha – disse Hermione impaciente – é sempre você que recebe todas as atenções, ele tem todos os irmãos competindo com ele em casa e você é o melhor amigo dele e, é realmente famoso, ele é sempre deixado de lado quando você está perto, e ele aguenta isso sem reclamar, mas acho que agora foi demais...

– Que ótimo – disse revoltado – talvez ele queira trocar de lugar comigo, pergunte a ele se ele aceita...

– Pergunte você e aproveite e resolva a situação

– Não vou lá ensina-lo a crescer

– Calma ai Harry – Anthony tentou acalmar Harry

– Sabe o que tem que fazer quando voltar para a escola não é? – perguntou Hermione

– Sim, dar um belo chute na b...

– Não, deve escrever a Si... Snuffles – disse Hermione rapidamente lembrando de Anthony do seu lado

– Para vocês saberem, meu pai me falou sobre o Blake, não se preocupem em conversar na minha frente – informou Anthony

– Falou? – perguntou Hermione

– Sou um cara informado né – disse metido

– Corta essa – disse Harry – não quero que ele invada o castelo furioso se soubesse que alguém me inscreveu no Torneio

– Ele iria gostar de saber – disse Anthony – não vai poder esconder por muito tempo, com certeza a vaca da Sketter vai publicar.

– Ok, Ok, vou escrever – se rendeu – mas vou usar qual coruja, ele disse para não mandar Edwiges de novo

– Peça a de Rony emprestada... – sugeriu Hermione

– Não vou pedir nada a Rony

– Use a minha – sugeriu Anthony

– Tudo bem para você? – perguntou Harry

– Claro!

Os três subiram até o corujal.

– Amícus – Anthony chamou sua coruja, uma linda coruja acinzentada, com olhos escuros.

– É linda! – exclamou Hermione

Caro Sirius,

Você me disse para mantê-lo informado do que está acontecendo em

Hogwarts, então aqui vai: não sei se você já sabe, mas vão realizar um Torneio Tribruxo este ano e, na noite de sábado, fui escolhido para ser o quarto campeão. Não sei quem pôs o meu nome no Cálice de

Fogo, mas não fui eu. O outro campeão de Hogwarts é Cedrico Diggory da Lufa-Lufa.

Ele parou nesse ponto, pensativo. Teve vontade de dizer alguma coisa sobre a imensa carga de ansiedade que parecia ter se instalado em seu peito desde a noite anterior, mas não conseguiu descobrir como traduzir isso em palavras. Então, ele simplesmente molhou mais uma vez a pena no tinteiro e escreveu:

Espero que você esteja OK, e Bicuço também.

Harry

– Bicuço? – perguntou Anthony

– É uma longa história – informou Hermione

– Acabou? – perguntou Anthony

– Sim, aqui – Harry lhe entregou a carta – obrigada

– De nada – ele se virou para a coruja – leve-a para Sirius Blake

Depois do almoço, Harry ia para trato das criaturas magicas, e não estava nada aminado, e Anthony iria para Herbologia. Harry teria Poções com a Soncerina, Anthony teria runas antigas.

Harry estava nas masmorras pronto para a aula, ele viu vários alunos com distintivos no peito, por um momento pensou que fosse distintivos do F.A.L.E, mas logo notou que continham mensagens em vermelho brilhante escrito.

Apoie CEDRICO DIGGORY O VERDADEIRO campeão de Hogwarts

– Gostou Potter? – perguntou Malfoy com um sorriso desdenhoso – e não é só isso

Ele apertou o distintivo e ele mudou para

POTTER FEDE

– Quer um Grandier? – Malfoy ofereceu um distintivo a Hermione – só não toque na minha mão agora, acabei de lava-la, não quero que uma sangue ruim a suje

Harry sentiu toda a raiva que estava segurando explodir, pegou a varinha e apontou para Malfoy

– Vamos Potter – ele sacou a varinha – Moddy não está aqui para te proteger agora

Harry não se conteve, pronunciou o feitiço

– Furnunculos! – berrou Harry

Malfoy ia lançar um feitiço, mas sua varinha foi retirada da sua mão, com um feitiço de alguém que estava atrás de Harry. Malfoy gritou com as mãos no rosto, onde cresciam furúnculos enormes e horríveis.

Harry se virou e viu parado atrás dele nada mais, nada menos que Anthony, a raiva presente em seus olhos, ele apontava a varinha para Draco.

– Tony? – perguntou Harry estupefato

– Nunca se ataca alguém quando quem merece ser atacado é você Malfoy – ele ainda apontava a varinha para Malfoy

– Tony – Anthony conhecia aquela voz – abaixa a varinha – pediu Isabelle, tentando o empurrar para longe da confusão

– Isabelle? – ele olhou a ruiva na sua frente

– Abaixa a varinha – pediu novamente – agora – disse quando percebeu que Anthony iria dizer algo

– Ok – ele abaixou a varinha mesmo contrariado

– Que barulheira é essa? – perguntou uma voz no final do corredor, Snape

– Potter – Pansy Parkinson apontou para Harry – atacou Draco

– Ele iria me atacar – se defendeu Harry

– Enfermaria Malfoy – falou Snape - - Vejamos - disse, na voz mais suave do mundo. – Cinquenta pontos a menos para Grifinória e uma detenção para cada um, Potter. Agora, entrem ou será uma semana de detenções.

– Não vai colocar Harry de detenção – Gritou Anthony

– Menos vinte pontos, senhor Lupin. E detenção junto com Potter

– Isso não... – começou Anthony

– Anthony Lupin! – gritou Isabelle, assustando ele – chega, vamos embora

– Ouça sua namorada Lupin – disse Snape

– Não sou namorada dele – Isabelle saiu segurando a mão de Anthony e o arrastando corredor a fora

– Por que me ajudou? – perguntou Anthony enquanto chegavam as suas salas

– Fui entregar uma carta para minha prima, ela é da Grifinória, vi a confusão e resolvi ajudar

– Hum... – Anthony estava nervoso – você... quer... sair comigo? Um dia desses?

– Talvez – Isabelle corou um pouco e Anthony notou e sorriu – minha sala, tchau

– A gente se fala

– A gente se fala

Anthony se sentia feliz, conseguiu um talvez e fez a ruiva corar. Não conseguiu se concentrar em nenhuma matéria depois dessa tarde conturbada.