'O Sole Mio escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 21
Girls just wanna have fun


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, demorou não é! ?! Deve fazer umas tres semnas que eu to tentando completar esse capítulo, Ele deve ser um dos maiores que eu já escrevi, e em meio a uma viagem nunca fica simples. Mas espero ter tempo essa semana de postar o próximo ;)
Quero agradecer a todas pelos comentários e tudo mais! E comemorar as 12000 visualizações de About Love, quem sabe 'O Sole Mio chegue lá um dia!



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É uma verdade universalmente reconhecida que a música sempre deve valer o esforço de usar saltos altos, seja a festa que for, todas nós sabemos disso. Ainda poderia acrescentar que de nada adianta uma maquiagem elaborada e um belo vestido se a companhia e as bebidas não estiverem a altura. E aquela festa já prometia na fachada que valeria cada minuto que as irmãs Mantovani passaram mimando Emma e lhe puxando os cabelos enquanto o escovavam os fios e prendiam as mechas em um penteado moderno e com certeza elegante. Se não por menos a vista da janela do táxi era de tirar o folego de qualquer garota, aquilo não era simplesmente uma festa, mas as proporções de uma balada ou uma heave.

Enquanto Francesca pagava o táxi, as meninas a esperavam próximas da fachada da mansão - com altas colunas brancas em estilo clássico e uma frente tão longa quanto a Casa Branca – de onde o som da música eletrônica fazia até mesmo as estruturas vibrarem com a intensidade. Aparentemente Pietra não estava brincando sobre mostrar o que era uma “festa de verdade” a ela, porém duvidava o quão boa podia ter sido aquela ideia, era o que dizia seu lado crítico. E é claro que havia o lado que queria se parecer irresponsavelmente com Pietra – não que esta fosse completamente irresponsável, mas era obvio que suas ações quando possíveis tendiam a uma exultante disposição quase beirando a suave imprudência – e apenas queria poder se divertir sem qualquer preocupação. No entanto, a razão sempre falaria mais alto para nossa protagonista.

– Pronta? – Uma delas perguntou enquanto entravam no meio do movimento na frente da casa. Aparentemente havia alguém para checar convites, mas Pietra logo conseguiu que o segurança,, ou quem é que ele fosse, as deixasse passar.

Questo era Enzo? – Aquele era Enzo? – Francesca logo questionou a irmã.

– Sim, e ele ainda me devia um favor. – Abriu um sorriso de 18 quilates e que acredito que duraria a noite toda. Emma permaneceu quieta apenas espreitando sobre o assunto e logo Francesca explicou rapidamente. - Ele foi um colega no último ano do colegial. Fui eu que apresentei a última namorada dele, pelo que lembro devem até estar noivos a esse ponto. - Pietra cutucou a irmã com o ombro e riu em alguma piada delas sobre o conhecido.

– Un momento, è finita la scuola insieme e non ha nemmeno vent'anni ancora e hanno già pensando al matrimonio? Non molto ... precipitare? – Um momento, vocês terminaram a escola juntos e você nem chegou aos vinte ainda e eles já pensam em se casar? Não é muito... precipitado? - Arqueou as sobrancelhas em descrédito, todas as revistas e pesquisar indicavam que mulheres se casavam cada vez mais tardiamente e que por consequência as belas fotos de catálogos de vestidos de noivas eram apenas modelos muito fora da verdadeira faixa etária das noivas.

Emma! - Francesca recomeçou a rir como se houvesse contado outra piada provavelmente muito boba. - Vale a dire l'Italia! - Isto é a Italia! - Se o amor surgiu em uma cidade foi nessa península, nós namoramos cedo, nos apaixonamos ainda no berço e não temos medo de casamentos! O amor precisa ser celebrado seja quebrando pratos ou beijando. Nós encorajamos o amor jovem. - Depois de ser tão espressiva a maos velha lançou a última sentença com um simples dar de ombros, aogo simples e cotidiano aos italianos.

– E Francesca è già entrando la classe nubile se Marco non ha proposto fino al prossimo anno. – E Francesca já está entrando na classe de solteironas se Marco não te propor até o próximo ano. - Atissou a outra que recebeu um típico gesto infantil para um caso como esse: Francesca lhe mostrou a lingua e o anel que ganhara do namorado na semana passada com orgulho.

– E sono cosa? – E eu sou o que? - Emma perguntou ultrajada, se meninas de onze anos já poderiam apresentar namorados, ela aos vinte e cinco já não teria esperanças. Joana apareceria em alguns anos com um namorado a tiracolo? Enquanto ela continuaria uma solteira quase invicta vista as opções?

Sicuramente un singolo quasi bloccato. Basta non dire ai ragazzi della tua età, o penserà che siete disperati! – Com certeza uma solteira quase encalhada. Só não diga aos caras sua idade, ou vão pensar que você está desesperada! - As meninas riram e Emma não pode deixar de acompanhá-las em uma gargalhada sonora.

Ela, desesperada? Nunca, jamais. Nenhuma de suas amigas das quais ela mantinha contato após o fim da universidade havia se casado ainda, e sempre havia os velhinhos que nunca estiveram muito velhos para o amor, havia esperança! Não?

– Isso pelo menos explica porque donna Mantovani quer me arranjar um fidanzato! - carregou o seu treinado sotaque italiano na última palavra. - Sabe, um namorado seria legal, no entanto é abusar da minha boa vontade ser dependente de um homem.

– Então fique feliz, assim que a Francesca resolver que podemos entrar eu vou encontrar alguém que faça valer esse vestido azul magnífico que te fiz, vai sair daqui com um anel no dedo já que alguém ai se bobeou e perdesua vez. - E era claro que ela estava falando Dele, aparentemente Raoul não era um tema que fosse esquecido com o tema, nem que se tornasse mais agradável com tanta insistência, mas pelo menos dessa vez as irmãs pareciam não ter o plano de torná-la da família como o principal. - O que nós estamos esperando mesmo, sorela?

– Marco, ele deve estar chegando. - Francesca falava com sua atenção voltada para os carros que chegavam até o fim da rua onde estava o imponente prédio branco que parecia ter todos os atributos de uma casa no campo em meio a uma cidade animada como Florença. - Ha detto che il taxi solo per parcheggiare.– Ele disse que o táxi acabou de estacionar.

Assim que foi dito, o namorado de Francesca apareceu a uns vinte metros de onde elas estavam, e Pietra foi logo falar com o cara que ela chamara de Enzo para deixar com que Marco entrasse depressa. Definitivamente eles eram um casal perfeito, e provavelmente não iriam se separar a noite toda, assim como o sorriso que a amiga vinha sustentando desde o fim de semana passado não iria revolver em toda a apreensão daquela noite que Francesca apareceu no quarto de Emma.

Estava claro que Emma provavelmente voltaria em um ou dois anos para ver o casamento deles se Marco continuasse adorando a amada como adorava naquele momento.

{♥♥}

Pietra levava seus planos a sério e tentou arranjar uns cinco caras antes de se dar por vencida e deixar Emma com sua propria tática - ou seja nenhuma a não ser esperar que alguém se enteressasse em falar com ela ou dançar - e foi dançar com alguém que a tinha convidado, mas que Emma não prestou atenção.

Seus pés doiam nos saltos de Francesca e ela provavelmente iria desabar se não se sentasse por um tempo, mal havia dado meia - noite e era bem claro que elas demorariam a ir embora. Primeiro procurou a outra irmã e torceu os dedos para ela e Marco estivessem sentados em algum canto em que ela pudesse ficar junto, mas eles estavam dançando assim como a maioria das pessoas ali. Portanto não foi difícil encontrar um lugar vago no bar, a maioria bebia dinks enquanto dançava e só havia uma ou duas competições envolvendo uma garafa de tequila na bancada extensa.

– Um "cuba libre"* ou se você tiver, apenas a lata de coke, eu fico com ela. - Emma pediu ao cara que parou de abastecer o bar de garrafas de cerveja e veio atendê-la. E ficou muito feliz quando o cara ofereceu a ela uma lata de refrigerante e um copo, já estava ficando um pouco tonta dos drinks que os amigos de Pietra tinham conseguido para ela, talvez ela ficasse apenas nos "drinks de mulherzinha" poderia se arrepender menos amanhã pela dose de álcool. Para disfarçar logo abriu o lacre e despejou o líquido no copo escondendo a lata, não precisava que os outros vissem também ela aproveitar a única coisa sem alguma coisa que a deixaria completamente irresponsável misturada a bebida.

– Una donna non dovrebbe essere solo in un posto come questo. – Uma mulher não devia ficar sozinha em um lugar como esse. - Ela ouviu enquanto ainda aproveitava a dose de glicose que caia em sua corrente sanguínea, o cara logo assumiu a banqueta ao seu lado e Emma teve certeza que era com ela que ele estava falando, mas não tinha ideia se ele se referia a ela estar desacompanhada na festa em si ou no bar como um daqueles personagens com o coração partido nas séries de tv, exceto pelo fato que seu coração partido não doia a muito tempo.

– Não sei porque se são os homens que normalmente saem carregados. - Emma se gabou, o cara havia mexido com seu ego achando que ela era o esquema prático de mulher: desesperada e frágil.

– Bingo. - Ele respondeu com um sorriso luminoso antws de chamar o garçom e pedir gin com tônica para si mesmo.– Non e 'la risposta che di solito ottengo è di nuovo qui, giusto? – Essa não é a resposta que eu normalmente recebo, é nova aqui, não?

– Está perguntando se eu já vim a uma festa dessas? Não, nesse caso eu sou uma completa novata.

Sabia que ele - quem quer que o cara fosse - a estava olhando com interesse de um caçador encima de uma presa e bem, ela não era uma.

– Qual è stata la risposta che ha dato? "Per favore, in modo da venire tenermi compagnia?" – Qual era a resposta que elas davam? "Por favor então venha me fazer companhia?" - Emma encenou colocando uma mão na testa em um gesto dramático e tinha em sua voz uma ironia nata para o papel.

– Algo do tipo, mas sem os piscar de olhos exagerado, sabe. - Respondeu sem parecer para a sorte ou infelicidade - que Emma ainda não tinha decidido sobre sua presença - ter qualquer intenção de ir embora. - Que canastrão sou eu, nem lhe disse meu nome. Lorenzzo às suas ordens, madame.

–Também não pedi seu nome, meu genuíno cavalheiro! - Bem, ela podia jogar um pouco também, que mal faria? Não era por isso que Pietra e Francesca a haviam levado até aquela festa? Para que ela se divertisse? Emma pelo menos podeira tentar. - Emma, um prazer conhecê - lo.

– Emma, ​​un bel nome. – Emma, um nome bonito. - "É, ele realmente sabe jogar? " pensou Emma ao ver como os olhos dele ainda a estudavam e a forma quase imdecente como ele disse seu nome. - E de onde você é, bonita Emma?

– Londres - Respondeu depois de uma pausa sobre se valia a pena dizer-lhe, mas havia muitas Emmas em Londres para ser um perigo comentar algo.

A verdade e que aquilo continuou por mais umas dez perguntas, no fim ela sabia que ele vivia em Roma, mas havia nascido em uma cidade no norte, tinha se mudado para fazer faculdade e que agora trabalhava como publicitário; e estava visitando alguns amigos. Na conta Emma tinha bebido mais dois drinks não tão leves quanto ela queria e estava com certeza passando do estado de sóbria. Aceitar dançar com Lorenzo então lhe pareceu natural quando ele pediu-lhe e então a arrastou até a pista onde as caixas de som estavam prestes a estourar com as batidas de uma música eletrônica que ela desconhecia.

Até mesmo Pietra lhe fez um sinal de positivo quando viu que Emma tinha arranjado alguém, por mais que ela mesma não acreditasse que fosse muito mais longe do que agora. Primeiro porque ela não era uma grande dançarina, sabaia valsar e alguns passos de dança de salão, mas não o ritmo frenético em que todos estavam dançando; e segundo porque qualquer coisa que Lorenzzo estava planejando fazer, tê-lo tão perto já era um passo dentro dos limites que ela havia imposto a si mesma, tinha prometido não sair bêbada beijando caras que haviam lhe pago uma bebida e trocado uma conversa de meia hora.

O entanto ele continuava se aproximando e a estava realmente deixando nervosa. Ele ia beijá-la, Emma sabia porque estava quase capaz de cheirar o hálito de cerveja que vinha dele e que também precisava recuar agora, antes que pudese se arrepender sobre o que quer que acontecesse depois, nunca paravam apenas em beijos, todos eram adultos, não apenas brincadeiras. Sem dizer como seria difícil dizer não depois e então interagir com a ressaca moral que a abateria quase que imediatamente. Porque o fato era que ela conseguia namorados pelo meio tradicional e não apenas relacionamentos de poucas horas com um cara que poderia muito bem ser um serial killer. Beijar um desconhecido poderia estar na lista de muotas garotas sobre o que fazer antes dos trinta anos, mas não na de Emma, ela estava plenamente convencida que coisas assim não serviriam a ela e sua segura noção de relacionamentos. E ela decididamente nao estava desesperada para recorrer a isso.

– Desculpe, mas não. - Emm nem se quer deu tempo para ouvir a reação do cara a sua frente, seria muito mais simples somente desaparecer da pista de dança e procurar Francesca e Marco e os amigos de Pietra, porque definitivamente ela não queria qualquer cara que fosse atrás dela nesse momento.

Scusami– Respondeu ela quando se chocou com alguém a margem da pista de dança.

Emma tentou continuar andando, mas quem quer que a tivesse desculpado logo a segurou pelo pulso direito e logo a chamou pelo nome com alguma dúvida na voz, como se a tivesse reconhecido de outro lugar. Ela logo se virou para ver Brian ainda segurando seu braço.

– Oh! Brian, o que está fazendo aqui? - Surpresa de encontrá-lo naquela festa. Diferente das vezes que conversaram na universidade ali ele parecia mais descontraído e arrumado em uma camisa azul claro e jeans.

– Eu me pergunto a mesma coisa! - Respondeu corando antes de responder sem jeito. - Eu... vim me divertir com alguns amigos que fiz na cidade.

– Bem, Pietra e Francesca me arrastaram até aqui, pensei que ia ser divertido sair um pouco dos livros. - Ela respondeu gesticulando para as pessoas em volta. - Mas não sei até que ponto foi uma boa ideia. Humm... as meninas estão aqui também?

– Não comigo, mas você está aqui... - Brian sorriu timidamente. - Acho que vai terqje se contentar apenas comigo hoje.

Emma não pode deixar de rir, Brian era desajeitado e até estranho nos seus padrões, mas não era de todo ruim, ainda mais quando há uma bela dose de álcool correndo em suas veias, ele se tornava quase encantador. Com a desculpa de apresentá-lo as amigas, ela se afastou da pista de dança tentando passar despercebida pelo cara que ela deixara na pista, mas que parecia que já encontrara uma companhia mais agradável que ela.

* Cuba Libre - Bebida que mistura Coca Cola com Vodka ou Wiskey.

Lorenzzo, personagem desse capítulo.


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Notas finais do capítulo

Espero muito postar o próximo logo! Mas vou deixar um agradecimento aqui por acompanharem a fic a um ano, sei que foi muito difícil porque postei muito pouco jesse ano, mas passar na faculdade era algo que eu não poderia deixar de lado, estou tao apreensiva sobre o resultado do vestibular! Em todo caso, caso eu nao consiga atualizar a fic, um espetacular fim de ano para todas vocês! !!