Depois da morte de Augustus Waters escrita por Malia Stilinski


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas é que ando muito ocupada, mas voila! aqui está. Bjxx



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– Vamos Isaac? – chamou sua mãe.

– Sim, tchau Haz.

– Tchau Isaac. – falei e voltei lá para dentro.

– Onde você estava filha? – perguntou minha mãe.

– Estava lá fora conversando com Isaac.

– Ah, bom. Só estamos terminando de pagar a conta, está bem?

– Sim, sem problemas. Vou me sentar ali, ok? – e apontei para a única mesa vazia.

Tinha sido um dia muito bom. Fazia tempo em que eu não fazia uma festa de aniversário. Queria que Augustus estivesse aqui comemorando comigo. Iriamos embora juntos e talvez ele tivesse uma surpresa para mim. Fiquei me lembrando das nossas idas ao parque, da viagem ao Amsterdã. Então me lembrei do que a Sra. Waters falou. Era o último livro da coleção “O Preço do Alvorecer”, e havia um bilhete do Augustus no livro.

Fui até a meu pai que estava com as sacolas de presente e peguei o livro.

– Já vai ler Hazel? – perguntou.

– Não, só vou dar uma olhada. – e voltei para a mesa, mas ela tinha sido ocupada por um rapaz, lindo, por sinal. E parecia ter a minha idade. Dei meia volta e fui direto lá pra fora. Sentei num banco de jardim que havia no gramado ao lado das escadas.

Quando abri o livro alguém sentou do meu lado.

– Tudo bem? – perguntou. Era o rapaz que tinha pegado a minha mesa, que não era, literalmente, a minha mesa.

– Sim. Desculpe, mas eu te conheço? – perguntei. O cara era realmente muito lindo.

– Que falta de educação minha, sou Matheus. – E estendeu a mão. – E você?

– Hazel. – estendi a mão para cumprimenta-lo. Além de lindo era educado.

– Você estava sentada naquela mesa?

– Sim, quer dizer, sentei só para descansar, enquanto meus pais pagam a conta. – expliquei.

– Ah, bom. Pensei que tinha atrapalhado.

– Não atrapalhou, não.

– O que você está lendo? – perguntou.

– É o último livro da coleção “O Preço do Alvorecer”. – e virei a capa para ele vê-lo.

– Nossa. Não achei que garotas gostassem de ler esse tipo de livro. – comentou. Bom, talvez ele fosse um tanto metido.

Mas expliquei a situação à ele.

– Eu não gostava há um tempo, mas meu namorado me deu para ler e em troca ele leu o meu livro preferido.

– Ah, bom. Isso explica tudo. Você tem namorado? – perguntou. Pareceu-me que as intenções dele eram outras a não ser apenas perguntar se eu estava usando aquela mesa.

– Tinha, na verdade ele morreu. – considerei melhor jogar a informação no estranho, o que, incrivelmente, fez eu me sentir muito melhor.

Achei que ele iria perguntar como, quando, onde, ou dizer, que horror, conte-me mais, mas ele apenas olhou para mim e disse:

– Nossa, meus pêsames.

– Obrigado.

– Hazel, vamos? – chamou minha mãe.

– Ah sim. Tchau, hã... Matheus.

– Tchau Hazel, foi um prazer conhece-la.

Depois de entrarmos no carro meus pais perguntaram quem era aquele garoto.

– Ele se chama Matheus, e ele sentou-se na mesa em que eu estava sentada descansando quando eu levantei pra buscar o livro.

– E como vocês foram parar ali fora? – perguntou meu pai.

– Quando eu voltei para a mesa ele já estava sentado ali, então eu dei meia volta e fui sentar ali fora e ele veio atrás de mim perguntando se eu estava ocupando aquela mesa. E ele começou a conversar comigo.

Meus pais ficaram comentando o caminho todo até em casa, a educação e a postura do Matheus.

Chegamos em casa e eu estava muito cansada. Apenas tomei um banho e me deitei. Meus pais vieram até o quarto e sentaram na minha cama e minha mãe perguntou:

– Gostou do seu aniversário Hazel?

– Sim, foi muito legal, mãe. Obrigado.

– E olha só quanto presente você ganhou! – comentou meu pai. Ele agia como se eu fosse uma criança ainda, mas deixei passar por que não comemorávamos meu aniversário fazia tempo.

– Pois é! – falei.

– Mas não está faltando nenhum?

Olhei bem, associando o presente a quem tinha me dado. Não, não faltava nenhum.

– Não. – respondi.

– Falta sim Hazel. – insistiu meu pai.

– Falta?

– O nosso, querida. – respondeu minha mãe.

– Não precisa gente. – falei.

– É claro que precisa! Está aqui. – e entregaram uma caixinha com uma câmera fotográfica dentro. – Feliz Aniversário.

– Já tem as fotos que tiramos hoje. – acrescentou meu pai.

– Obrigada, vocês são os melhores pais do mundo. – disse. E abracei os dois.

– Agora vamos dormir né? Deve estar cansada. – falou ajeitando minhas cobertas e ligando o PICC.

– Boa noite Hazel. – falou meu pai.

– Durma bem. – desejou minha mãe e fechou a porta.

Caí no sono imediatamente, estava muito cansada. E sonhei com Isaac, Augustus e Matheus.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, comentem, comentem!



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