O diário de Annie Cresta escrita por Ella


Capítulo 2
O Centro de Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Hi pudins!
Resolvi que muita gente usa cupcakes, então, chamarei vocês de pudins u.u
Esse capítulo acontecerá antes da colheita, narrarei no presente (ler no passado é muito chato).
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/443848/chapter/2

"Já que é para contar tudo, contarei bem no início: Na manhã da colheita, no centro de treinamento"

Acordei animada.

No hoje a tarde seria a colheita,e como uma boa carreirista, fui treinar cedinho. Comi uma deliciosa maçã, e me vesti com jeans e blusa azul. Saí pelas ruas claras da cidade, andando pelo calçamento de pedras. O sol havia acabado de nascer, dando ao lugar uma deliciosa brisa marítima.

Estava olhando no horizonte, onde o mar brilhava, pensando no que eu pretendia fazer, afinal, era uma decisão importante ir para os jogos.

Claro, eu não queria ir. Meus parentes queriam que eu fosse, queriam que eu honrasse o nome da família, mas não era isso que eu queria. Eu queria viver assim, tranquila. Mas eu não podia decepcioná-los. Por isso, irei me oferecer como voluntária, ganharei, e deixarei meus parentes orgulhosos.

Bem, pelo menos, esse é o plano.

Senti meu corpo se chocando em algo, logo, estava caída no chão. Na minha frente tinha um cara que qualquer garota em toda Panem conhece: Finnick Odair.

–Desculpe, estava distraída.

–Não tudo bem. - disse ele estendendo a mão. - Qual é seu nome?

–Annie Cresta.

–Acho que não preciso me apresentar.

Ri.

–Com certeza não.

Ele sorriu e falou:

–Estava indo para onde tão distraída a ponto de não me ver?

–Ao centro de treinamento. -respondi.

–Vamos, irei te acompanhar.

Sorri e fui seguindo o caminho, com ele no meu encalço. Em apenas 5 minutos chegamos C.D.T.

Entrei calmamente, olhando. Nesses 8 anos em que estive aqui (comecei a treinar com 9 anos) ele nunca mudou. Os mesmos alvos, as mesmas paredes brancas, o mesmo carpete na entrada, a única coisa que mudam são as armas: Volta e meia, uma quebra e é substituída.

Vou andando diretamente às lanças, onde sei que preciso treinar um pouco mais. Pego uma e tento atirá-la, logo acerto no alvo, não no centro, mais no alvo.

–Já é um começo. -diz Finnick.

Quase pulei de susto, havia esquecido que ele estava ali.

–Mas você acertaria no centro se esticasse o braço na hora de lançar, e não o dobrasse tanto.

Tento fazer como ele disse, e funciona.

–Obrigado.

Ele sorri.

–Não tem de que. - ele pensa - Pretende se voluntariar?

Assenti.

Vejo um brilho triste em seus olhos.

–Pense bem antes de fazer algo. Isso pode acabar com a sua vida.

Em geral, eu odeio quando dizem que eu não sou capaz, mas eu tinha a impressão que não era isso que ele queria dizer.

–Na verdade, eu nem quero ir. Minha família quer que eu vá. -falo.

–Sei bem como é isso. -ele fala. - Mas, talvez, seja melhor decepcioná-los do que ter que viver como eu vivo agora.

Franzo a testa.

–Você tem a vida que qualquer um quer. Comida, paz, tranquilidade, dinheiro, até mesmo mulheres. Não tem do que reclamar.

–Isso e o que você pensa. -ele sussurra.

Decido que é melhor não discutir e saio da área de lanças, indo para as facas. Nelas eu sou boa.

–Incomum. Em geral, o distrito 4 não tem os melhores atiradores de facas.

Sorrio.

–Bem, toda regra tem uma exceção.

–De fato.

Ao longe, escuto o sinal do almoço: Meio-dia. Hora de voltar para casa, comer, e se arrumar para a colheita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, ficou bom?
Comentem!
XOXO