Narrador Pov.

Uma pessoa olhava toda a cena boquiaberta, e a única coisa que se passava pela sua cabeça era: “Todos precisam saber disso”.

Remus e Sabrina estavam abraçados e sorriam feitas duas crianças que acabaram de ganhar o presente de Natal que pediram para os pais.

Os dois ouviram um ruído e voltaram a sua atenção para um dos caminhos, mas nada ali se encontrava.

Pois a “coisa” que estava ali já havia saído e estava prestes a espalhar o seu veneno...

Elizabeth Potter Pov.

Depois do beijo (maravilhoso) com Remus, nós dois ficamos por algum tempo abraçados, apenas sentindo o calor e a presença um do outro. Ouvimos um ruído, mas não era nada.

Resolvemos voltar para o Salão Comunal da Grifinória. Quando chegamos nos despedimos com um selinho e eu subi correndo para o meu dormitório com um sorriso que quase rasgava minha boca.

Acordei me sentindo leve e bem humorada (coisa não muito comum), até Lily estranhou, mas ela gostou disso.

Agora eu e ela estamos indo comer.

Passamos por alguns alunos, e eles me olharam e deram risadinhas. E eu fiquei sem entender absolutamente nada.

Quando entramos no Salão Principal, mais olhares virados para nós. Mas agora, uns riam, outros abriam a boca e uns arregalavam os olhos.

– Lily, porque ta todo mundo olhando pra gente? – Perguntei sussurrando em seu ouvido.

– Não faço a menor ideia Liza.

Ignorei os olhares e então nos sentamos na mesa da Grifinória.

– Bom dia. – Falei.

– Bom dia loirinha. – Sirius falou.

– Oi. – Rem falou.

– Oi irmãzinha. – James falou.

O café da manhã ocorreu bem, mas ainda assim com muitos olhares sobre mim, e agora sobre Remus e Sirius também.

A primeira aula do dia era Herbologia, e todos tínhamos juntos. Então quando terminamos de comer fomos todos juntos até a estufa seis.

No meio do caminho uma garota do quarto ano nos parou e pergunto diretamente a mim.

– Como é beijar Remus Lupin? – Ela perguntou normalmente.

Eu arregalei os olhos e senti meu estomago embrulhar. Mas como?

Eu e Remus estávamos brancos, Sirius suava frio, Lily e Peter olhavam tudo sem entender nada e James fuzilava Remus com os olhos.

– Mas o que? – Foi à única coisa que eu consegui dizer.

– A escola inteira já está sabendo que você e o Lupin estavam se beijando numa das torres ontem à noite e que você está colocando chifres no Sirius. – Ela falou.

Olhei de relance para Sirius que me olhava assustado. Passei os olhos por Remus e ele me olhava do mesmo jeito.

– MAS QUE MENTIRA – Sirius começou – Minha pequena estava comigo ontem à noite. – Sirius tentou disfarçar.

– Não é o que a Kelly está dizendo.

– Kelly? Kelly Louler? – Perguntei interessada.

– Ela mesma. Agora que vocês já estão sabendo vou indo. – Ela falou e se retirou.

Senti o meu sangue esquentar e eu bufei alto.

– Que história é essa senhorita Potter? – James perguntou.

– VOCÊ ESTÁ ACREDITANDO NELA?- Falei tentando me convencer que nada havia acontecido ontem à noite.

Ele não me respondeu apenas abaixou a cabeça.

– Sirius e Remus, podemos conversar? – Perguntei e eles assentiram.

Os puxei para um canto e Sirius começou:

– O que aconteceu ontem à noite?

– Eu e Remus nos beijamos. – Falei baixo e olhando para meus sapatos.

– E a gente ouviu um ruído. – Remus falou no mesmo tom que eu.

– Vadia. Eu vou quebrar a cara daquela vagabunda. – Falei cuspindo as palavras.

– Então ela viu vocês e decidiu se vingar do que aconteceu aquele dia. – Sirius falou assumindo uma face pensativa.

– É. Mas ela não vai mais existir até amanhã. – Falei.

– Calma loira. Ela provavelmente vai fazer algum tipo de chantagem. – Sirius explicou.

– Então vamos esperar. – Remus falou.

Acabei por fim concordando.

Mas que droga. Será que uma Potter não pode mais gostar de alguém aqui nessa escola mais?