Circus escrita por Nico kaulitz


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

When you were young
And your heart was an open book

You used to say live and let live
Live And Let Die-Guns n Roses



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-Ok, e quem será o meu parceiro?


-Vamos dividir agora. – ela tirou do bolso do seu jeans uma moeda e jogou pra cima a segurando e a colocando na palma da mão.


-Cara ou corou? – ela me perguntou.


Eu respondi cara, e deu coroa. Ela escolheu Tom e eu escolhi Dama.Georg seria o juiz.


Georg riscou uma linha sobre a terra demarcando o terreno de cada time.


Com exceção a mim todos pareciam extremamente excitados. Kathelin ficou em uma posição como uma corredora perto de largar,Tom estava de braços cruzados me encarando dentro dos olhos e com um sorriso torto nos lábios e Dama estava de olhos fechados sibilando alguma coisa que eu não conseguia ouvir.


-Todos prontos? –Georg pigarreou. – Eu quero um jogo limpo, nada de tentar machucar o outro, só o essencial. Entendido?!


-Ready... Set...Go. – ele apitou e o jogo havia começado.


Eu estava completamente perdida.


-Audrey você pega a Kathelin e eu o Tom, não a deixe a pegar a bola.


Eu pensei: isso vai ser fácil, Kathelin não tem nenhum poder físico. Mas não foi tão simples, qualquer movimento que eu fizesse ela já sabia que eu iria executar antes mesmo de eu pensar.


- O que foi Audrey? Não consegue pensar? – ela falou me encarando ao mesmo tempo em que me provocava.


-Se concentre Andrey. – eu ouvi Dama gritar enquanto ela e Tom estavam completamente imóveis, com certeza ela estava imobilizando a sombra dele, e ele fazendo qualquer coisa que eu não podia imaginar, mas que a deixava parada como uma estátua.


Eu encarei Kathelin, ela sorria esperando pelo meu próximo pensamento.


Fiquei em posição de ataque deixando sair da minha mão uma rajada de fogo. Ela desviou como se estivesse dançando entre as labaredas. Ela era muito boa.


Kathe tentou atravessar por mim novamente e foi aí que eu a atingi duas vezes.


Como?


Isso nunca tinha acontecido antes, além das mãos eu havia soltado fogo pelos olhos. Eu nem sabia que eu podia fazer isso.


-Isso mesmo Audrey. Excelente, mas é só isso que sabe fazer? – falou Kathelin que dessa vez por pouco não foi atingida.


Eu estava começando a ficar zangada. Virei-me por um segundo e vi que Dama estava erguendo Tom no ar como se ele fosse um balão. Foi nesse intervalo que Kathe passou por mim correndo em direção a bola de vidro do outro lado do campo.


Virei-me correndo na direção dela soltando rajadas pelos olhos enquanto ela desviava habilmente. Foi quando ela tirou do bolso da calça uma espécie de pergaminho de fitas e o soltou no ar. Ela parou de correr e se virou para mim. Sem fazer nenhum movimento com as mãos às fitas começaram a girar sobre a cabeça dela, como aquelas garotas fazem na ginástica rítmica.


- O que vai fazer? Pular corda? – era a minha vez de provocar.


As duas fitas rosa correram em minha direção com duas serpentes no ar. Eu tentei queima-las mais era inútil elas eram muito rápidas, o que só me deixava a mostra um vulto rosa. Quando eu podia sentir que elas estavam a ponto de me amarrar em um laço apertado como um presente, elas pararam; ficaram completamente imóveis no ar.


 


Eu me virei olhando para todos os lados; Dama estava ofegante do outro lado do campo com uma das mãos apontadas na minha direção e a outra grudada em tom. Os dois estavam presos com irmãos siameses bem próximo da  bola de vidro.


Kathelin estava parada no mesmo lugar, mas creio que não estava sobre efeito de nenhum poder da Dama. Ela me encarou, eu a encarei.


Não havia jeito de impedi-la, ela estava a poucos metros do globo de cristal.


Ela se virou me olhando pela uma ultima vez e saiu em direção à bola.


Isso tudo aconteceu muito rápido, mas naquele momento pareceu que estávamos em câmera lenta.


 Eu olhei para onde a bola estava e notei que antes de onde ela se encontrava havia um punhado de grama e mato seco. Era a minha chance. Eu mirei na vegetação seca, e um filtro de fogo saiu dos meus olhos a atingindo. Elas pegaram fogo instantaneamente, fazendo uma cerca de fogo em frente do globo. Kathe parou bem em cima das labaredas.


- Isso. – eu gritei enquanto dei um soco ridículo no ar.


Um apito soou.


Eu me virei a tempo de ver Dama debruçada sobre a bola de vidro enquanto Tom fazia uma pose que me lembrou uma das estátuas da renascença.


- A equipe vencedora. – Georg apontou o braço para mim depois para Ashiley. – Audrey e Dama.


Todos foram andando exaustos até o centro do campo.


-É isso aí novata, mandou ver na Kathe. – falou Dama tirando a areia da capa que ela ainda usava.


-Eu nunca vi minha irmã perder nesse jogo. Ela sempre sabe tudo que os outros vão fazer. -Georg deu um tapinha amigável nas minhas costas. – Mandou bem Audrey.


-Parabéns Audrey. – Kathe estava ao meu lado com seu sorriso de sempre estampado no rosto. – Me responda uma coisa, você não sabia soltar rajadas de fogo pelos olhos sabia?


-Na verdade não. Eu nem sei como eu fiz aquilo.


-Isso é incrível. Você já começou a desenvolver seus poderes. – ela falou.


Eu sorri. Talvez eu fosse realmente boa nisso.


 


Depois desse “joguinho” amistoso, todos procuram se apoiar em qualquer coisa para descansar. Já não fazia sol, o céu estava completamente coberto por nuvens, não demoraria a chover. Depois de um pequeno intervalo e de uma generosa distribuição de latas de cerveja e refrigerantes trazidas por Tom, Kathe se pôs a explicar o novo jogo.


- Esse é bem simples, e o mais divertido. – ela olhou para cada um de nós com um ar misterioso. – Pega-pega.


-Pega-pega? – eu fiquei encarando ela com a cara mais confusa que eu consegui fazer.


-É Audrey, mas não é o pega-pega comum, são as mesmas regras, mas o nosso é especial.


-Você vai gostar Audrey. –Georg me falou.


-Então vamos nessa.


Todos se ergueram, para mim parecia estranha essa história de pega-pega, eu sabia que seria diferente por causa dos nossos poderes, mas isso parecia que ia acabar mal. Resumindo: eu me ferrando.


Nos dirigimos ao mesmo “campo” de antes, só que agora sem divisões de time.


-Vamos tirar quem vai ser o bobo. – colocando as mãos pras trás e em seguida colocando o punho fechado pra frente.


 


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