The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 9
Alvorada sombria.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Demorei pra posta o cap. 9, mas ta ai, espero que gostem, comentem e ajudem a diviulga o LOG, pls u.u Ao menos eu compensei o tempo que demorei pra posta pelo tamanho :v Mas, é como eu ja disse, estou postando capítulos maiores porque se eu dividisse esses que estão pro vir iria ficar um tanto sem nexo.



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Vough havia se teletransportado levando consigo Aury, Belle e Roxanne, o quarteto surgia em uma espécie de sala, na onde tinha um grande painel de controle, o local ficava em um segundo andar e era uma sala de controle. O lugar estava bastante empoeirado e com algumas teias de aranha, em sinal que a indústria estava abandonada. Assim que o vampiro surgia ali, empurrava Aury bruscamente, a fazendo cair sentada no chão. Mesmo assim a garota segurava a esfatai da luz com firmeza. Logo em seguida Vough fazia contato psíquico com Mayumi para que ela fosse até o local, em um piscar de olhos a kitsune surgia ao lado dele. Após isto, o mesmo se virava de frente para Belle e Roxanne, sem se descuidar de Aury, tomando a palavra:

– Certamente Amunet e os outros não irão nos entregar as esfatias tão facilmente, por isso vocês devem se espalhar por este local e aguardarem o momento propicio para atacá-los e apanharem as esfatais!

– Entendido, Vough! – Diziam as três juntas.

Assim que elas terminavam de falar, saiam correndo se infiltrando em diversos setores. Vough voltava sua atenção para a menor, que ainda estava sentada no chão, começando a caminhar em direção a esta tomando a palavra:

– E você, trate de me entregar a esfatai da luz já!

– Nem que eu tenha que pagar com minha própria vida, não deixarei que tenha em mãos a esfatai da luz, Vough! – Respondia a garota em tom determinado, mesmo que no fundo estivesse amedrontada.

Os olhos cor de mel de Aury ganhavam um brilho de determinação, a deixando parecida com seu pai. Aquilo enfurecia o vampiro assim como as palavras da mesma, em um rápido movimento ele levava a mão esquerda ao pescoço da pequena, apertando-a com força e erguendo-a para cima.

– Sua condição não está favorável para bancar a heroína! – Dizia o vampiro com um certo tom de fúria.

Neste momento a garota deixava de sentir os movimentos de sua perna direta, que havia sido acertada por um dos golpes de Vough anteriormente, ela se assustava tentando mover a perna sendo em vão.

– Eu não consigo mover a minha perna... – Dizia Aury com certa dificuldade.

– Já estava na hora da Lâmina Escarlate fazer efeito. – Dizia Vough com um leve sorriso sádico no canto dos lábios, tornando seus olhos escarlates ainda mais ameaçadores.

Antes de continuar a falar, o vampiro posicionava seu braço direito para o lado junto com a Holocaust, assim que soltava Aury aplicava-lhe um forte golpe na barriga desta. O golpe acabava rasgando uma parte da blusa escolar da mesma, acabando ficando com o abdômen ferido. O impacto a fazia bater com as costas na parede e depois cair de bruços no chão. Vough se aproximava calmamente da menor a fitando com um olhar de superioridade, continuando a falar:

– O fato de ser uma mestiça lhe proporcionou sorte para que o efeito da Lâmina Escarlate não fizesse efeito instantaneamente como normalmente ocorre. Porém, sua sorte termina aqui!

– Argh... – Resmungava Aury, tentando se sentar.

Com dificuldade a pequena conseguia se sentar, levando seus olhos mel em direção a face imponente do vampiro, para assim falar:

– Belle, Roxanne, Mayumi e você também são de Frostwar, por que estão agindo dessa forma? Apenas irão causar mais problemas para o mundo de vocês.

– Garota tola! Você não sabe nada sobre Frostwar, não tem o direito de indagar sobre assuntos que não são pertinentes a você! – Respondia Vough friamente, parando a uma curta distância da menor.

– É verdade que não sei praticamente nada sobre Frostwar, mas eu tenho certeza de uma coisa: se Basilissa é um arcanjo tão poderoso e bondoso como disseram certamente ela não mandaria você, Mayumi, Roxanne e Belle para matar Amunet e os outros. Tão pouco gostaria que as esfatais fossem recuperadas dessa forma. – Respondia Aury.

A pequena começava a sentir uma tontura, levando a mão na testa e curvando levemente o corpo para o lado. Vough notava que aquilo era consequência do corte na perna da garota, assim se aproximava um pouco mais desta respondendo-a:

– De fato, a mestra Basilissa é bondosa. Mas, não é nenhuma tola que deixaria traidores impunes, e muito menos humanos que “usam” as esfatais como se fosse um brinquedo!

Aury iria respondê-lo, no entanto acabava perdendo os sentidos e caindo no chão desmaiada. Vough se abaixava levando a mão esquerda até a esfatai da luz, antes que pudesse tocá-la um brilho sutil surgia desta, mas o suficiente para lhe causar uma queimadura obrigando-o a recuar com a mão, mas se regenerando rapidamente.

– Argh, maldição! A esfatai da luz está a protegendo... – Resmungava o vampiro não esperando que aquilo fosse acontecer.

Porém, Vough não se dava por vencido mesmo sabendo que o cristal estava defendendo Aury automaticamente. Para que não acabasse levando outra queimadura, o vampiro apanhava uma parte de sua capa negra a rasgando e envolvia o pedaço de pano sobre sua mão esquerda, em seguida a movia em direção a esfatai. Esta brilhava mais uma vez, agora não o queimando, assim que ele apanhou o cristal, este parava de brilhar. Vough se levantava, fitando a esfatais da luz com um leve sorriso sádico no canto dos lábios. Aquele poder estigava ainda mais a grande ambição que ele possuía, porém sabia que não podia usufruir deste. Seus pensamentos são interrompidos ao sentiras energias de Louise, Mizaki, Gladius, Magnus e os demais humanos próximos a indústria. O vampiro fazia com que a bainha da Holocaust surgisse em sua cintura, a repousando ali, após isto se abaixava em direção a Aury apanhando-a pela cintura, deixando-a em seu ombro direito, se dirigindo até o centro da indústria.

Enquanto isso, Louise, Mizaki, Gladius, Magnus e os demais humanos estavam próximos a entrada da Shintoki CO.

– Esse lugar é muito grande, devemos ficar em alerta. – Dizia Mizaki olhando para os lados.

– Aqui tem espaço suficiente para que Vough faça-nos alguma armadilha.- Dizia Louise. - Eu sinto as energias de Belle, Roxanne e Mayumi espalhadas pela indústria, elas devem ter preparado alguma armadilha para nós.

– De qualquer forma, vamos entrar de uma vez! Nós também temos nossas estratégias. – Dizia Gladius.

O guerreiro terminava de falar, se dirigindo para a porta principal da indústria segurando sua espada com sua mão esquerda, emanando uma aura negra, estando a uma curta distancia ele realizava um corte em forma de X, assim que o golpe atingia a porta causando uma grande explosão.

– Não poderia ser mais discreto, Gladius? – Resmungava Magnus saindo andando na frente.

– Descrição é algo que esse tapado não tem. – Resmungava Louise, andando logo atrás de Magnus.

– Ah, peguem leve. Ao menos o Gladius abriu caminho. – Dizia Penelope, rindo de leve, enquanto andava junto aos demais.

– Pif! Só sabem reclamar. – Resmungava Gladius, andando logo atrás de todos.

Assim que o grupo entrava no local, podia-se perceber que ali era bem amplo, ao lado direito aviam reservatórios de água, incineradores e várias maquinas enferrujadas. Ao lado esquerdo aviam alguns contêineres e veículos. Ao centro eles viam Belle caminhando em direção ao grupo, tendo uma aura azul emanando por todo o corpo da sereia e segurando um espelho com moldura de ouro que tinha uma orb azul na parte central de cima.

– Lá vem a baiacu. – Resmungava Rose colocando as mãos na cintura.

– Como se atreve a me insultar, cabelo de pimenta! – Bradava a sereia aumentando ainda mais a aura em torno de seu corpo.

A sereia mal terminava de falar e já movia a mão direita para o lado, neste momento os reservatórios de água começavam a tremer, os líquidos eram levantados e jogados contra o grupo. No mesmo instante a orb no espelho de Belle brilhava sutilmente. Antes que alguém do grupo pudesse fazer alguma defesa, Rose erguia a mão esquerda para o alto, que estava segurando a esfatai do trovão, a pedra começava a brilhar formando um campo magnético, defendendo a todos daquele golpe.

– Rose, tome cuidado! Você não sabe controlar a esfatai do trovão totalmente. – Alertava Mizaki.

– Eu sei disso, mas parada é que não vou fica! – Respondia Rose de forma confiante.

– Rose tem razão. – Concordava Penelope dando um passo a frente e apanhando a esfatai do vento do bolso de sua calça. – Sei que é perigoso usarmos as esfatais sem sabermos como as controlar, mas devemos arriscar para salvar a Aury.

– Não precisa exagerar, Penelope. – Contestava Louise. – Essa baiacu não é tão forte assim...

De repente Louise parava de falar, dirigindo seus olhos roseados para os lados, notando várias imagens da Belle em círculos, cercando o grupo.

– Parece que a baiacu resolveu apelar. – Provocava Rose.

– Vão engolir o que disseram! – Bradavam os clones juntos.

Neste momento os clones manipulavam a água espalhada pelo chão, as unindo formando uma imensa esfera de água. Os clones estralavam os dedos explodindo-a de odo que a água se movesse em forma circular em torno do grupo. Mizaki erguia seus braços para cima manipulando a água com sua empatia com a natureza, impedindo-a de se transformar em um tornado feito de água.

– Tive uma ideia! – Dizia Rose. – Penelope, use a esfatai do vento.

A morena acenava positivamente com a cabeça, em seguida fechava os olhos levando as mãos em direção ao próprio peito, concentrando-se na energia da esfatai do vento. A pedra começava a emanar uma aura em tom lilás, uma leve brisa começava a surgir aumentando sua força até que se tornasse um tornado repelindo a água. Rose movia seus braços para os lados conjurando ondas elétricas contra os clones, os eletrocutando e os fazendo desaparecer pouco a pouco até somente verdadeira Belle restasse. A sereia segurava seu espelho o fazendo de escudo, no momento em que as ondas elétricas o tocava, a orb deste brilhava fazendo com que a energia do golpe fosse sugada e depois jogada de volta contra Rose. A ruiva acabava recebendo o golpe e caindo no chão, resmungando:

– Argh! O espelho repeliu o meu golpe.

– Você está bem, Rose? – Indagava Adiel, indo para perto da cientista a ajudando a se levantar.

– Sim, eu estou bem. – Respondia Rose se levantando com a ajuda do rapaz.

– Eu não imaginava que o espelho da Belle tivesse esse poder. – Comentava Gladius.

– Ho ho! O meu belíssimo espelho não possui apenas beleza e não é apenas um adorno, seus tolos! – Dizia a sereia fitando a todos com um olhar de superioridade. – Dentro dele há uma dimensão alternativa, na onde posso mandar qualquer coisa que me ameace.

– Não podemos perder tempo! – Alertava Magnus.

– Louise, use sua necromancia! – Dizia Rose fitando a necromante.

– Não é necessário que me de ordens! Eu sei quando devo agir. – Respondia Louise.

Antes que a ruiva pudesse respondê-la, a necromante fazia sua foice surgir em sua mão direita havendo uma aura roxa em torno da lamina, em seguida realizava dois golpes diagonais: um para o lado esquerdo e o outro para a direita. Em um rápido movimento Louise saltava realizando um corte vertical. Belle invocava seu tridente o movimentando em forma circular conjurando um tornado em volta de si mesma a protegendo dos cortes, porém era surpreendida ao ver o terceiro golpe se transformando em uma gigante serpente negra. O ser passava facilmente pelo turbilhão, em um rápido movimento envolvia a sereia com a metade de seu corpo apertando-a com força.

– Argh! – Resmungava Belle tentando se debater.

Enquanto o réptil se envolvia na sereia, Rose se preparava para atacar fechando os olhos, criando um campo radioativo em sua volta. Penelope também se concentrava conjurando uma forte brisa que servia de condutor elétrico, fazendo com que as ondas do campo radioativo se juntasse com a brisa, conduzindo-os em direção a Belle. No entanto, a sereia conseguia mover o seu tridente cortando a serpente ao meio, rapidamente movendo o espelho para frente. Gladius ao ver que a sereia iria se defender do golpe, começava a correr dizendo em tom alto e confiante:

– Dessa vez não!

A sua velocidade havia aumentado com a influencia do vento no local, aproveitando-se disto ele se movia rapidamente para o lado esquerdo de Belle realizando um golpe frontal no ar, utilizando a sua espada longa, sem usar nenhum tipo de magia para envolver sua lamina a magia do vento. Em seguida o guerreiro realizava um corte rasteiro levando Belle ao chão, no mesmo instante ela recebia uma grande descarga de energia a deixando inconsciente temporariamente.

– Finalmente fez algo útil, Gladius. - Provocava Louise, se levitando.

– Falo a necromante de araque, que não acerta em suas invocações. – Respondia Gladius de forma indiferente, enquanto guardava a espada em uma das bainhas em suas costas junto ao gládio.

– Tais-toi, stupide! – Brava Louise, já tendo um crânio em sua mão esquerda.

– Parem com essa discussão ridícula e vamos encontrar a Aury! – Dizia Magnus dando um passo a frente.

Rose e Penelope se concentravam e juntas paravam a ventania e também a corrente elétrica. A ruiva abria os olhos vendo Magnus tomar a frente, saindo correndo, estando levemente emburrada dizendo:

– Eu vou na frente! Você ainda não sabe usar o poder da esfatai das trevas. A não ser que queira servir de isca para o Vough.

– Ao contrario de você, Rose, não estou interessado nessas esfatais. – Respondia o rapaz de forma indiferente. – Você apenas está se exibindo com um poder que não é seu.

– Pois, deveria estar interessado, afinal uma delas te escolheu. – Retrucava a ruiva cruzando os braços e se pondo a frente do moreno. – Apenas estou me esforçando para controlar a esfatai do trovão. Você deveria fazer o mesmo!

– Não os force a usar as esfatais, Rose. É perigoso. – Alertava Mizaki se pondo ao lado dos dois.

– Já disse as esfatais não me interessam. – Respondia Magnus fitando a elfa e a ruiva. – Sei que elas são importantes para Frostwar, mas se acham que irei me aliar a vocês pela esfatai das trevas ter me escolhido, estão enganados.

Assim que terminava de falar, Magnus dava um passo para o lado direito e começava a andar novamente. Louise se levitava para o lado do rapaz, tomando a palavra:

– A ideia de obrigatoriamente me aliar, ao menos por um tempo, ao exercito de Lighting também não me agrada. Mas, você não pode fazer isso! As esfatais devem permanecer juntas!

– Quem você pensa que é para dizer o que devo ou não fazer? – Retrucava Magnus, continuando a andar. – Não me unirei a algo que não tenho certeza do que devo fazer. Há muitas coisas suspeitas que irei investigar antes de eu se quer pensar na hipótese de me unir a vocês. No momento o que me importa é salvar a Aury.

– Grr! Você é mais teimoso que o Gladius! – Bradava Louise cruzando os braços.

– Agora já sabem o porquê de eu não ir com a cara desse mimado e arrogante. – Resmungava Rose.

Em uma área distante da entrada da Shintoki CO. , havia um grande pátio aberto contendo várias instalações que levavam a vários lugares. Naquele pátio tinha muitas caixas vazias, contêineres e veículos, ao centro encontrava-se Safiya e Katsuo de costas um para o outro em posição de alerta a espreita sobre algo. Várias penas roxas estavam espalhadas pelo chão sinalizando que os dois estavam batalhando contra Roxanne. A harpia estava voando em círculos, a vários metros de seus oponentes. Não demorou muito para que um vendaval se iniciasse.

– Fique em alerta, Safiya! – Alertava Katsuo.

– Pode deixa!- Respondia a neka de forma otimista.

A harpia soltava suas penas, a corrente de ar as conduzia em direção aos dois. Safiya usava sua técnica “Prisma de Bastett” buscando se proteger e também à Katsuo. O monge concentrava uma aura flamejante em torno de si a intensificando, em seguida esticava seu braço direito para frente materializando sua lança-bastão. Logo ele começava a realizar movimentos giratórios conjurando várias esferas de fogo contra as penas. Safiya erguia seus braços para o alto transformando a barreira em uma forte rajada de energia, atingindo uma das asas de Roxanne. O golpe a fazia perder o equilíbrio, caindo no chão a alguns metros da dupla. Rapidamente a neka concentrava uma grande quantidade de energia em sua volta, fazendo com que uma aura multicolorida surgisse em torno de seu corpo, convocando:

– Dança Astral: Alcateia Ascendente!

Vários felinos, feitos a partir da energia celestial, surgiam golpeando a harpia por todos os lados, os maiores ficavam se levitando acima dos demais lançando lasers de seus olhos. Roxanne erguia suas asas ameaçando a levantar voo, porém neste momento os golpes dos felinos se intensificavam. Todos eles faziam algumas danças no ar conjurando várias rajadas de luz, golpeando a harpia. Pela intensidade do golpe ela não conseguia levantar voo, para se proteger dobrava as asas em torno de seu próprio corpo.

– Roxanne, pare com isso. Não queremos te machucar. – Dizia Safiya de modo sereno.

– Não me subestime, Safiya! Tenho uma surpresa para vocês dois. – Respondia Roxanne.

Enquanto se defendia, a harpia concentrava-se para ativar a orb roxa no centro do peitoral de sua armadura. Uma luz do mesmo tom que a orb surgia em torno da mesma, uma cúpula feita de vácuo surgia ao redor desta protegendo-a dos golpes e dando-lhe a oportunidade para que esticasse suas asas. Com isso Roxanne liberava várias de suas penas, elas estavam muito mais fortes sendo capazes de cortar até mesmo o chão. Junto a elas eram lançadas esferas de vácuo, algumas entravam em contato com o golpe dos felinos os anulando e outras com os próprios felinos dizimando-nos.

– Que poder é esse? – Indagava Katsuo impressionado.

– Eu não imaginava que essa orb guardava tamanho poder. – Dizia Safiya também impressionada.

– A grandeza desse poder é realmente impressionante, mas não devemos baixar a guarda! – Dizia Katsuo de forma otimista, segurando sua lança-bastão com as duas mãos.

O guerreiro a girava algumas vezes para a direita e esquerda concentrando uma grande quantidade de chamas para assim continuar a falar:

– Tome cuidado, Safiya. Agora Roxanne tem a oportunidade de levantar voo novamente.

– Sim, tem razão Katsuo! – Dizia a neka em modo determinado, atenta aos movimentos da harpia.

Roxanne já estava no ar novamente, esticando suas asas lançando a cúpula de vácuo para frente, isto fazia com que as demais esferas se unissem a esta, em seguida proferia:

– Impacto Arrasador!

Neste momento a cúpula se explodia causando um poderoso tufão que se intensificava cada vez mais, destruindo várias coisas ao seu redor. Safiya e Katsuo tentavam pensar em algo para revidar.

– Se esse tufão continuar dessa forma, nós seremos destruídos também. – Dizia Safiya.

– Terei que usar algo para impedi-la. – Respondia Katsuo. – Safiya, me de cobertura por um tempo, mas não use nenhuma magia.

– Esta bem, tome cuidado Katsuo. – Dizia a neka se pondo a frente do monge.

Ela utilizava suas garras para arranhar o ar, suas garras tinham a habilidade natural de manipular vetores de direção, assim ela manipulava o tufão para os lados, abrindo uma pequena cúpula. Katsuo fechava os olhos deixando sua arma na mão direita, concentrando uma grande quantidade de energia apenas em sua alma e mente a expandindo rapidamente em uma potente explosão. Porém a magia de Roxanne não a anulava já que se tratava de um golpe psíquico unido a habilidade com as chamas (Pirocinese ). Katsuo havia a controlado de forma que parecesse um ataque externo, porém na realidade foi interno. Com isso a harpia perdia o controle de suas habilidades fazendo com que o tufão se voltasse contra ela, ao mesmo tempo lançava várias penas cortando o chão abaixo de si. Toda aquela energia causava uma grande explosão quebrando uma grande parte do chão, fazendo com que Safiya caísse no subsolo, enquanto Katsuo ficava se levitando. Roxanne acabava desmaiando, caindo no subsolo também. O guerreiro pousava ao lado da neka, abrindo os olhos calmamente, seus olhos escarlates agora estavam com um aspecto alaranjado, a medida que ele atingia o chão seus olhos voltavam ao normal. O monge levava a mão até a sua companheira, enquanto indagava:

– Você está bem, Safiya?

– Sim, estou Katsuo. – Respondia a neka, levando a mão esquerda até a do guerreiro para assim se levantar. – Incrível! Sua Pirocinese causou um grande desequilíbrio na Roxanne e você não se ofegou como da ultima vez que usou essa habilidade.

– Eu treinei muito para dominar a Pirocinese, mas como não sou um ser psíquico ela ainda é limitada. – Respondia Katsuo sorrindo.

De repente o sorriso do guerreiro se desfazia ao ele ver algo atrás de Safiya, dizendo impressionado:

– A-aquilo é...

– Uh? – Indagava a neka.

Mesmo não entendendo o que estava acontecendo, Safiya se virava para trás vendo uma espada caída no chão. A arma possuía uma lamina bem brilhosa como se tivesse sido polida a pouco tempo, seu punhal possuía o tom prata escuro com detalhes em dourado, ao seu centro havia um hexagrama. Ao ver tal arma, a neka se impressionava, dizendo:

– Essa espada... É a Light Blade! Como ela veio parar neste lugar?

– Não faço ideia. Mas, de qualquer forma é melhor leva-la conosco. – Dizia Katsuo, indo até a espada a apanhando om a mão esquerda. – O poder dela está adormecido, pode ser que Aury consiga despertá-la.

– Sim, é provável já que ela é filha do Kyozaky. – Concordava Safiya. – Vamos depressa, Katsuo! Aury pode estar em perigo nas mãos do Vough.

O guerreiro acenava positivamente com a cabeça, a neka encontrava um local que poderia escalar. Porém, no momento que cravou uma de suas garras percebeu que ali havia uma porta, assim a abrindo e comentando:

– Olha, parece que encontrei uma passagem secreta!

Assim que a neka terminava de falar já entrava no local, sendo seguida por Katsuo. O monge olhava para os lados comentando:

– Esse lugar é maior do que eu imaginava.

Naquele lugar havia mais contêineres e algumas maquinas. Uma luz emanava ao centro do local, os dois iam em direção a luz cautelosamente, vendo uma manopla branca com o desenho de um dragão negro, estando levemente rajada. Safiya se abaixava, apanhando a arma com a mão direita a analisando, enquanto comentava:

– Que estranho... Uma manopla aqui... Parece que ela não possui nenhum poder, mas acho melhor levarmos ela para analisa-la. O que acha, Katsuo?

– Estou de acordo. – Concordava o guerreiro.

No segundo andar Vough encontrava-se na câmara de termo isolamento, que se localizava no centro do local. Ali havia um grande reservatório contendo acido sulfúrico, na parte de fora do reservatório havia uma pala de aviso para indicar que aquele produto era inflamável e também as siglas “ N.A”. Aury estava com seu corpo amarrado por uma corda, junto a outra corda presa a estas para a deixar pendurada de ponta cabeça logo acima do grande reservatório. A outra ponta da corda estava amarrada em uma alavanca que controlava a temperatura do reservatório. O vampiro estava a alguns metros da garota, ele sentia a energia de alguém perto, porém era praticamente impercebível como se esse ser estivesse usando alguma magia para se ocultar. Assim, tomava a palavra:

– Tsc...Tsc...Tsc... Musset, você já deveria saber que esse truque não funciona comigo.

Terminando de falar, Vough retirava a Holocaust de sua bainha em um rápido movimento, seguido por um corte. Sendo descoberta a vampira surgia movimentando seu chicote de lâminas, chamado Blood Hunter, em forma circular em torno de si mesma repelindo o golpe. Após a defesa ela movia o braço para o lado esquerdo chicoteando o chão, fitando o vampiro com uma expressão calma o respondendo:

– Eu já sabia que a Ocultação das sombras não funcionaria com você, já que a conhece perfeitamente.

– Obviamente não era eu quem você queria despistar e sim Belle, Roxanne e Mayumi. – Dizia Vough, fitando Musset fixamente nos olhos e dando um passo a frente. – Sabe bem que não deveria me subestimar tanto. Ou acha que pode me deter sozinha e salvar a Aury? Esta pose de “heroína” não lhe condiz.

Enquanto o vampiro dizia as ultimas palavras, levava seus olhos escarlates para as pernas da vampira, subindo lentamente até o decote. Mesmo que aquele olhar a deixasse desconfortável, Musset mantinha a expressão calma o respondendo:

– Eu nunca o subestimei, Vough. Sempre soube do potencial que sempre teve mesmo antes de se tornar um vampiro. Tão pouco quero bancar a “heroína”, como você mesmo disse: essa conduta não condiz comigo.

– Então você não veio até aqui por essa pirralha, e sim pela esfatai da luz. – Dizia Vough sadicamente.

Neste momento o vampiro levantava sua mão esquerda fazendo um movimento para que o pano deixasse o cristal a mostra. Ao ver a esfatai da luz, Musset se impressionava indagando:

– Como você conseguiu apanhar a esfatai da luz?

– Tenho meus métodos. – Respondia o vampiro ainda mantendo o tom sádico, abaixando sua mão a deixando ao lado do próprio corpo. – Fracamente, Musset... Não entendo como você foi se aliar aos traidores.

– Não somos traidores, apenas nós unimos para recuperar a esfatais e salvar a mestra Basilissa. – Respondia Musset. – Não consigo entender como a mestra foi capaz de pensar que nós a traímos...

– É simples, Musset. Amunet é quem causou tudo isto. – Respondia Vough. – Não acha estranho que essa energia tenha dominado nossa mestra tão repentinamente, e Amunet se propor a lutar contra ela?

– É verdade que tudo isso é suspeito, mas não temos provas de que Amunet é a responsável. – Respondia a ruiva.

– Não sege ingênua! Que prova maior há do que esta? – Dizia Vough. – É uma pena que irá permanecer ao lado dos traidores, será destruída junto com os outros!

Enquanto falava o vampiro posicionava a lâmina de sua espada, esticando levemente seu braço direito. Musset percebia que ele iria atacar, mesmo que se mantendo a fita-lo, logo se pondo em posição de alerta. Neste momento a Holocaust emanava uma aura vermelha, em seguida Vough realizava um grande corte horizontal, saltando rapidamente e proferindo:

– Lâmina escarlate!

Terminando de conjurar sua técnica, realizava um corte frontal de cima para baixo o unindo ao outro corte. A vampira realizava dois saltos para trás para se livrar dos golpes, no final do segundo salto ela dava impulso maior saltando para cima. Vough conhecia bem como era o estilo de combate da ruiva, esperando que ela fosse se defender daquela forma usava teletransporte surgindo em um piscar de olhos atrás de sua oponente, preparando mais um corte com a Holocaust. Musset sentia a energia do vampiro, assim rapidamente movia seu chicote de forma circular em torno de si mesma, fazendo com que as treze lâminas deste fossem jogadas contra Vough, proferindo:

– Furacão sanguinário!

Normalmente após convocar o ataque, as lâminas se transformariam em espinhos feitos de sangue, porém se a vampira utilizasse o golpe daquela forma este não surgiria efeito em Vough. Por isso naquele momento, ela utilizou uma forma alternativa: fortificando as lâminas para torná-las mais resistentes e afiadas. O vampiro movia sua espada para o lado não cortante, ali estavam gravadas algumas escritas em tom branco, estas começavam a brilhar e em seguida ele realizava movimentos rápidos repelindo as lâminas de modo que estas fossem jogadas para o alto. Sabendo que Musset poderia usar a telecinese para uni-las e criar outra forma para a Blood Hunter, Vough conjurava treze esferas negras fazendo com que elas se fundissem com as lâminas no exato momento em que a ruiva usava a telecinese para uni-las. A fusão era seguida de uma poderosa explosão destruindo todas as laminas. Aury estava recuperando os sentidos, abrindo os olhos rapidamente ao ouvir a explosão. A pequena via Musset sendo jogada para alguns metros, devido ao impacto da técnica, e rodopiando no ar cindo em pé no chão. A menina notava que estava presa por cordas, assustada ela tentava se movimentar procurando se livrar. Isto fazia com que a alavanca descesse e a temperatura do reservatório aumentasse. Musset notando que a temperatura do local aumentava, voltava sua atenção para a garota exclamando:

– Aury!

– Ora, mas já acordou? – Ironizava o vampiro voltando sua atenção temporariamente para Aury.

– Vough, por que ainda tortura essa criança se já está com a esfatai da luz? – Indagava Musset, fitando o vampiro.

– Não se faça de ingênua, Musset. Você sabe muito bem que as esfatais estão reagindo com as energias desses humanos. – Respondia Vough friamente voltando a fitar a ruiva, enquanto realizava alguns cortes no ar. – Admito que isto me intriga, já que a única, até o momento, que foi capaz de controlar as esfatais era a mestra Basilissa.

– Não acha que isto tem um motivo significativo? – Indagava a vampira, atenta aos movimentos.

– A única explicação é que eles tiveram “sorte”, mas isto não importa! – Respondia o vampiro.

A cada corte que Vough aplicava no ar, usava a telecinese para posicioná-las em torno de si mesmo criando uma cúpula de laminas. Neste momento o vampiro erguia a Holocaust para cima, esta brilhava de forma ainda mais intensa conjurando uma onda em tom escarlate, que nada mais era do que uma pequena parte do sangue do próprio Vough. Ele era multiplicado com o auxilio da magia da Holocaust para banhar as lâminas.

– O que pretende usando seu próprio sangue para me atacar, Vough? Sabe muito bem que isso não irá funcionar comigo. – Dizia Musset intrigada, tendo o escarlate de seus olhos ainda mais intensificados, mas ainda mantendo a sanidade.

– Isto servirá para te relembrar de que, apesar de “sermos irmãos de sangue” a forma que eu manipulo meu próprio sangue sempre foi superior a sua! – Dizia Vough em tom imponente.

Neste momento o vampiro usava a telecinese para mover os cortes de sangue em várias direções, a maioria focando-se em Musset. A ruiva procurava se defender utilizando seu chicote junto a telecinese para fortificá-lo, no entanto um dos cortes causava um dando tão poderoso que por milímetros a Blood Hunter não se rompia.

– Droga... A Blood Hunter está enfraquecida sem as laminas... – Resmungava Musset, recuando sua arma.

Vough concentrava uma quantidade ainda maior de cortes em direção a vampira, em um piscar de olhos era possível se ver duas auras verdes se formando: uma logo a frente da ruiva e outra a frente de Aury. Uma poderosa onda psíquica destruía os cortes e algumas que iam em direção a garota, que exclamava:

– Amunet!

– Sei bem que fez isto para me provocar, Vough! – Dizia Amunet, surgindo logo atrás do vampiro e dando a forma de clone as auras verdes.

Assim que a maga terminava de falar, um flash azul surgia. Em rápidos movimentos destruía os clones. Este voltava em direção a Musset proferindo:

– Garras flamejantes!

Aquele flash revelava ser Mayumi. A kitsune lançava projeteis de suas garras banhadas pro uma aura flamejante em tom vermelho, focando-os na vampira. Esta saltava para desviar, mas uma das garras acabavam pegando um de seus braços de raspão, lhe causando uma queimadura que logo se regenerava. Mayumi usava teletransporte e com sua habilidade psíquica se punha a levitar logo a frente de Aury. Amunet analisava o combo, sem se descuidar de Vough, assim que o golpe terminava, voltava a atenção para o vampiro, dizendo:

– Então era este seu plano: me provocar para dar a oportunidade de Mayumi atacar. Não pensei que me temesse tanto assim, Vough.

As palavras de Amunet causavam uma certa fúria em Vough, porém ele a conhecia e sabia que as provocações da maga faziam parte de suas estratégias. Assim o vampiro apenas soltava um leve riso sarcástico, deixando a Holocaust ao lado de seu próprio corpo, também se movendo de lado para que fitasse Amunet, enquanto tomava a palavra:

– Não tenho medo de você, traidora! Afinal, apesar de ser quem é, felizmente desconhece de seu verdadeiro poder.

– Todos dizem isso e aquilo sobre a minha raça e a mim. E parecem temer isto de alguma forma. Até mesmo você, Vough, apesar de não admitir. – Dizia Amunet.

O vampiro sentia as energias de Louise e cia bem próximos, em poucos pssos eles estariam ali, assim continuou a falar:

– Pois bem, já que anseia tanto em saber de sua origem eu mesmo irei dizer quem você é!

– Vough, pare com isso! – Bradava Safiya chegando ao local junto aos demais.

– Até quando pretendem esconder que Amunet é uma Threstic?- Dizia Vough voltando a atenção para Safiya e cia.

– O que? – Bradava Amunet em choque. – E-eu sou daquela raça tão terrível que a muito tempo colocou Frostwar em perigo...

Abalada a maga pousava no chão, fechando seus olhos. Safiya, Katsuo e Mizaki se aproximavam dela. Amunet abria os olhos, estes tomados por um tom escarlate em sinal de que ela estava furiosa, assim bradava:

– Afastem-se de mim! Vocês sabiam e nunca me disseram nada!

– Amunet, nós iriamos lhe contar no momento correto... – Explicava Safiya.

– E não de uma forma tão baixa! – Completava Katsuo fitando Vough com o canto dos olhos.

– O exercito de Lighting sempre tão dramáticos... – Respondia Vough de forma irônica e em seguida bufando. – Pif! Já era hora dela saber a verdade que vocês tanto quiseram ocultar por todos esses anos.

– Analisando seu modo de ser, Vough, certamente manipulou esse fato para Amunet se voltar contra nós. – Dizia Rose, fitando o vampiro com um olhar determinado.

– Não sou alguém tão manipulável. – Interrompia Amunet antes que mais alguém ali disse algo, enquanto seus olhos voltavam aos poucos a coloração verde-água. – Vocês merecem... Mas, não irei me virar contra vocês. Aury não tem culpa do que está acontecendo.

– Tomem cuidado, Vough está com a esfatai da luz! – Alertava Musset.

– O que? – Bradava todos ali presentes.

– Se você já tem uma das esfatais, por que ainda tortura a Aury? – Indagava Magnus dando um passo a frente.

– Não devo satisfação a vocês, seres inferiores! – Respondia o vampiro friamente.

Em seguida ele aplicava um corte horizontal em alta velocidade em direção a Magnus e Rose. Amunet rapidamente se punha a frente dos dois criando um campo psíquico os defendendo do golpe.

– Assim só estamos perdendo tempo. – Dizia Rose.

– Rose tem razão, eu cuido da Mayumi e vocês do Vough. – Dizia Amunet.

A maga se teletransportava para frente da kitsune. Logo após, Vough dava um breve riso sádico, enquanto pousava no chão, dizendo:

– Excelente, acabarei com todos!

Terminando de falar, o vampiro encravava a Holocaust no chão. As escrituras da espada brilhavam causando uma grande explosão e várias rachaduras. Destas começavam a sair torres feitas de energia maligna, neste momento as esfatais das trevas, fogo, trovão, terra, vento e água começavam a brilhar. De cada pedra saia um raio de luz se unindo para formar uma cúpula protegendo a todos do golpe. Vough já previa que aquilo poderia acontecer, assim concentrava uma grande quantidade de energia maligna ao centro da cúpula causando uma grande explosão, jogando o grupo para longe.

– Argh! Ele é forte! – Resmungava Rose, se levantando.

– Eu disse que o Vough não é como a Belle, Roxanne e Mayumi. – Dizia Louise.

– Vamos ataca-lo juntos! – Dizia Rose de forma confiante.

Rose mal havia terminado de falar e Gladius já havia saltado para cima de Vough, concentrando uma grande quantidade d energia maligna em sua espada, segurando seu gládio na mão esquerda. O vampiro desencravava rapidamente a Holocaust se defendendo do golpe com a parte não cortante, o impacto fazia o guerreiro rodopiar no ar. Ele passava por cima de Vough pronto para aplicar um corte de cima para baixo em direção as costas do mesmo. Neste momento o vampiro fazia um movimento com o braço direito, para trás de seu corpo, sem se virar, defendendo-se mais uma vez com a espada. Em seguida se virava de frente a seu oponente, concentrando uma grande quantidade de energia na Holocaust a fazendo tomar uma aura avermelhada.

– Lâmina escarlate!

Proferindo o golpe, Vough realizava um corte na horizontal. Uma flecha em tom branco passava a poucos milímetros do golpe acertar Gladius, o defendendo. O vampiro olhava para o lado, vendo Mizaki com seu arco em tom azul em sua mão direita energizando mais uma flecha. Ele usava teletransporte surgindo a frente da elfa, posicionando a Holocaust ao próprio lado em modo de ataque, enquanto falava de modo irônico:

– Vocês devem estar bem confiantes agora que têm a Light Blade em mãos. Porém, assim como a Holocaust seus poderes apenas podem ser usados por seu portador que está morto! Neste momento apenas estão com um pedaço de metal inútil!

Terminando de falar, o vampiro realizava um forte em forma circular ao próprio redor, a fim de realizar um golpe rasteiro em Mizaki. A elfa era obrigada a saltar, mas não indo para frente como Vough queria e sim para trás, caindo no chão apoiando-se sobre a mão esquerda. Atrás dela encontrava-se Katsuo, ele havia concentrado uma grande quantidade de poder fazendo com que uma aura flamejante surgisse em torno de seu corpo. Assim que a loira rolava para a esquerda, o monge dava um soco no ar. Utilizando a Pirocinese ele criava um flash de si mesmo, que passava pelo corpo de Vough e em seguida causando uma explosão jogando o vampiro para o alto lhe causando queimaduras. Ele rodopiava rapidamente no ar caindo em pé no chão, seus ferimentos logo se regeneravam, porém estava furioso por ter recebido tal golpe. Demonstrando isto tendo uma aura escarlate em torno de seu próprio corpo. Safiya sabia que quando Vough estava furioso lançava algumas de suas melhores técnicas, assim bradava:

– Rose, Magnus, Penelope, Adiel, Osamu e Angus venham para perto de mim! Rápido!

Os humanos corriam o máximo que podiam reunindo-se envolta da neka, neste momento ela conjurava:

– Prisma de Bastett!

Ela conjurava a cúpula multicolorida, tendo uma aura do mesmo tom em orno de si mesma para fortificar a barreira. Musset havia usado a ocultação das sombras. Logo Vough levantava a Holocaust, exclamando:

– Tempestade Carmesim!

Após a conjuração, uma espécie de portal negro surgia somente na área de combate, desta começava a surgir uma chuva em tom vermelho, que era o próprio sangue do vampiro unido com a magia da Holocaust. Assim que a chuva começava a cair, Louise se teletransportava junto com Gladius para onde Mizaki e Katsuo estavam em seguida conjurava uma cúpula utilizando os corpos de suas invocações mais fracas. O sangue sugava as forças vitais, porém isto apenas ocorria com as invocações de Louise, pois o Prisma de Bastett continha energia sagrada repelindo a energia maligna do vampiro.

– Não podemos ficar parados, Vough irá se aproveitar para nos atacar! – Alertava Gladius.

– Eu sei, senhor gênio! – Ironizava a necromante.

– Safiya, pelo visto seu poder tem alguma espécie de energia sagrada. Amplie o Prisma de Bastett para ajudar Louise! – Dizia Rose. – Não... Isso provavelmente irá afetar a necromancia dela...

– Sim, Rose. Não posso ampliar Prisma de Bastett até a Louise, pois isto irá enfraquecer a necromancia dela. – Explicava Safiya. – Mas, já sei o que fazer!

Safiya fechava os olhos intensificando a aura em torno de si, depois disso ela abria os braços para os lados conjurando uma intensa energia celestial cancelando a chuva e obrigando Vough a recuar, proferindo:

– Aurora Ascendente!

Ao conjurar tal técnica, a energia celestial se dispersava. Mayumi mesmo lutando contra Amunet, percebia e sentia a energia daquele golpe. Assim no momento em que a maga iria lhe atacar, a kitsune usava teletransporte surgindo ao lado do vampiro no exato momento em que a energia celestial se dispersava. Antes que esta pudesse lhe causar mais algum dano, ela conjurava uma cúpula flamejante em tom azul erguendo o braço esquerdo para o alto. A energia que tocasse naquela cúpula era absorvida reunindo-se na mão esquerda da kitsune. Em um piscar de olhos Vough já havia se teletransportado para dentro do Prisma de Bastett, surgindo atrás dos humanos e de Safiya, Mizaki e Katsuo. O vampiro emanava uma intensa aura negra em torno de seu corpo junto a uma aura escarlate, neste momento surgia também um circulo negro de magia, com tendo as mesmas escrituras contidas na Holocaust, logo a frente dele. Em um rápido movimento este aplicava um corte horizontal, a lâmina da espada passava pelo circulo magico se fundindo ao mesmo, ganhando uma coloração negra, fazendo com que o poder maligno e precisão de corte fossem intensificados. Antes que Vough atacasse novamente, Safiya se punha a frente de todos lançando uma onda celestial apenas para afastá-los para longe. Com isso a neka era golpeada por um golpe frontal, lhe causando uma grande ferida que ia de seu ombro direito até a cintura ao lado esquerdo. O impacto do golpe a fazia ser lançada para alguns metros, consequentemente o Prisma de Bastett era desfeito e a quantidade de energia celestial pelo local diminuía. Mesmo de longe, Aury podia ver a cena, bradando:

– Safiya!

– Malditos! Não deveria ter me descuidado da Mayumi. – Resmungava Amunet para si mesma.

Antes que a maga pudesse usar teletransporte para ir ajudar a neka, Mayumi se virava em direção a mesma lhe aplicando um rápido golpe nos pés, utilizando sua orb em torno azul claro (que era a própria essência de raposa). Logo surgindo atrás de Amunet tendo em sua mão esquerda o grande leque metálico, realizando um corte em X com o mesmo fechado proferindo:

– Dança fantasmagórica da Lotus!

Para se defender do golpe, a maga conjurava um de seus feitiços:

– Campo de força!

Tal feitiço formava uma cúpula de poder psíquico em torno de Amunet, sendo este mais resistente do que os outros campos psíquicos que ela criava. Nesse meio tempo, Mayumi usava teletransporte surgindo logo acima da maga, dando continuidade a seu golpe: a kitsune estava com suas 9 caudas abertas como uma flor. Em cada cauda havia uma chama azul que eram jogadas rapidamente em direção a maga, tirando a resistência do Campo de força roubando a energia do mesmo que era sugada e levada para a esfera que se mantinha a se levita no lugar anterior ( ainda tendo o campo de chamas azuis em torno da mesma). Com isso a defesa de Amunet era quebrada, dando a oportunidade para a kitsune atacar: ela conjurava uma aura azul em torno da própria essência a jogando contra a maga. Esta tentava usar teletransporte, porém estava paralisada pelo poder psíquico de sua oponente, sendo atacada e jogada ao lado de Safiya. Neste momento, Vough encravava a Holocaust no chão concentrando uma quantidade de energia maligna ainda mais intensa, proferindo:

– Tormenta Sangrenta!

O chão começava a tremer, dele surgiam dois tentáculos negros indo em direção a neka e a maga as prendendo e drenando uma parte de suas foças vitais, as enviando para a esfera que aumentava de tamanho. Em seguida os tentáculos se explodiam lançando as duas para longe, as deixando desmaiadas. Ao ver a cena, Aury ficava em choque. Seus olhos lacrimejavam, enquanto se lamentava:

– Safiya... Amunet...

A esfatai da luz, que ainda estava na mão esquerda do vampiro, começava a brilhar de forma intensa, sua luz passava pelo pano queimando a pele do mesmo o obrigando a soltá-la. A pedra se levitava em direção a garota, Mayumi se teletransportava para frente da garota, formando uma barreira de chamas azuis para impedir a aproximação. Mesmo assim, a esfatai seguia seu caminho passando pelas chamas, causando um choque espiritual na kitsune. Por um momento ela perdia o controle psíquico, porém antes que ela caísse dentro do reservatório Roxanne surgia no local conjurando uma cúpula de vento em torno de Mayumi a guiando para o chão. A kitsune olhava para o lado vendo a harpia voando a uma curta distancia do chão, lhe tomando a palavra:

– Te devo dessa.

A esfatai, ao se aproximar de Aury, brilhava de forma intensa a cobrindo com uma aura branca, que queimava as cordas e curava seus ferimentos, o poder da pedra a permitia que ficasse se levitando para não acabar caindo no reservatório. A pequena, impressionada, levava suas duas mãos em direção a esfatai a apanhando. Aquilo fazia cm que a aura se intensificasse um pouco mais despertando uma parte de seus poderes herdados por Kyozaky. Com isso, Light Blade ganhava um tom branco em sua lamina se levitando da mão esquerda de Katsuo, indo rapidamente para a mão direita de Aury. A garota direcionava sua atenção para a espada, deixando a esfatai da luz em sua mão esquerda, ficando ainda mais impressionada.

– Essa espada... Ela tem uma energia muito parecida com a de meu pai. – Comentava a pequena.

– Aury, essa é a Light Blade! A espada que seu pai utilizava, por isso ela emana a energia dele. – Explicava Mizaki, estando impressionada.

– Maldição, a Light Blade reagiu com a energia daquela pirralha. – Resmungava Vough para si mesmo, estando furioso e apertando a Holocaust com força. – A esfatai da luz a ajudou a despertar os poderes herdados por aquele imbecil do Kyozaky.

As demais esfatais começavam a brilhar, as energias destas acordavam Safiya e Amunet. Ao abrirem os olhos e sentirem aquela energia celestial, elas voltavam a atenção para Aury, se impressionando com o que viam. Antes que toda aquela energia fortificasse novamente a energia celestial que ainda emanava por aquele local, Vough expandia a energia maligna intensa que imanava de seu corpo, conjurando uma grande nevoa negra. Em seguida, uma rajada de água ia com intensa força em direção a Aury. Esta por impulso realizava um corte frontal cortando a rajada ao meio e fazendo com que um corte de luz fosse em direção a dona do golpe. Por alguns centímetros aquele golpe não acertava Vough de raspão. O vampiro se teletransportava para trás de Belle, realizando um rápido corte horizontal. O ataque acabava cortando uma pequena parte dos cabelos lilás da sereia e também lhe causava um ferimento, com o impacto ela acabava caindo de joelhos no chão e com as mãos no mesmo.

– Quantas vezes preciso dizer para não me atrapalhar? – Bradava Vough.

– Ao menos essa baiacu serviu pra algo agora. – Resmungava Rose.

– Vough é realmente muito cruel. Ataca até mesmo os próprios aliados. – Dizia Penelope.

– Argh! Também não precisava me atacar desse jeito! – Resmungava Belle, enquanto se levantava.

– É a única forma que você entende! Agora faça algo útil, já que está aqui. – Dizia Vough de modo indiferente.

Assim que ele terminava de falar, se teletransportava, surgindo atrás de Aury junto ao circulo de magia negra, novamente tendo as escrituras da Holocaust ao redor do mesmo, estas brilhavam d forma intensa, em seguida Vough aplicava um golpe frontal utilizando a ponta da espada. A arma passava rapidamente pelo circulo se fundindo ao mesmo, mais uma vez aumentando seu poder maligno e precisão de corte. A pequena sentia o perigo se aproximando, se virando de frente a seu oponente, impulsivamente ela usava a espada como um escudo se defendendo do golpe, porém o impacto a lançava para longe. Ao presenciar aquela cena, Rose, Magnus, Penelope, Adiel, Osamu, Angus, Mizaki, Safiya, Amunet e Katsuo se preocupavam. Os humanos apertavam as esfatais com força, o chão começava a se rachar surgindo vários cipós em tom marrom. Um dele ia até a pequena, porém antes que ele pudesse se aproximar da garota, Roxanne lançava suas penas cortando os cipós, elas eram seguidas de um tornado para cortar os cipós que poderiam surgir. Mizaki ao ver a cena, rapidamente erguia seu braço esquerdo para frente, usando sua empatia com a natureza para fortificar os cipós. A elfa sabia que era Osamu que tinha usado o poder da esfatai da terra impulsivamente, assim para que ele não se forçasse tanto, usava sua empatia para também controlar os cipós: Enquanto alguns lidavam com as penas, um dele ia rapidamente em direção a Aury. Mas, antes que o cipó pudesse a apanhar, Amunrt surgia, com um teletransporte, logo abaixo da pequena a pegando no colo e novamente se teletransportando para onde os demais estavam. Com o susto, a garota havia fechado os olhos, quando os reabriu via a maga, abraçando-na pelo pescoço. Amunet sentia aquela energia pura com mais intensidade naquele abraço, assim sorria de leve, enquanto a pequena falava:

– Amunet! Que bom que está bem. Pode ser impressão minha, mas parece que há algo diferente em você.

– Infelizmente o golpe que Vough lançou na Safiya e eu diminui nossas energias. Mas, não se preocupe. O importante é que esteja bem, Aury. – Respondia a maga de modo sereno, colocando a menor no chão.

– Sim, Amunet tem razão. – Concordava Safiya. – Aury, você foi corajosa usando a Lighting Blade, mesmo que inconscientemente. Mas, tome cuidado. Você ainda não tem o controle de todo esse poder.

No momento em que o grupo estava conversando, Mayumi incendiava suas caudas com a chama vermelha, estas partiam em direção ao grupo para atacá-los, queimando os cipós que iriam protegê-los. Porém neste momento Louise se punha a frente de todos criando uma cúpula de ossos.

– Não baixem a guarda! – Alertava a necromante. – Agora eles irão nós atacarmos ainda mais intensamente e nós devemos fazer o mesmo! Podemos fundir nossos poderes com as esfatais.

– Mas como? Não sabemos controlar as esfatais. – Dizia Adiel.

Mizaki pressentia o perigo, fazia uma aura azul surgir em torno de seu corpo estendendo os braços para os lados, em seguida avisando:

– Fiquem em alerta! Belle irá atacar!

Assim que a elfa terminava de falar, um turbilhão de água surgia ao chão, para proteger a todos ali a loira usava sua habilidade da água para repelir a água para os lados. Louise fortificava a cúpula de ossos para ajudar Mizaki, enquanto falava:

– Adiel, sei que é difícil para vocês. Mesmo assim se concentre no poder da esfatai da água, para uni-lo com a habilidade da água da Mizaki!

– Está bem, vou tentar. – Respondia o rapaz após um breve suspiro.

O moreno fechava os olhos buscando se lembrar de como usou a esfatai da água quando a encontrou. A intensidade do golpe de Belle se tornava cada vez maior, nesse momento Vough estava com sua mão esquerda para cima, nesta emanava uma aura vermelha intensa, a Holocaust também estava erguida emanando uma intensa aura negra formando uma esfera. Mayumi e Roxanne estavam ao lado do vampiro. Uma aura azul começava a emanar pelo corpo de Adiel, ele erguia sua mão direita para frente buscando mandar o poder da esfatai da água para Mizaki. Isto fortalecia a habilidade da água da elfa, que fazia um movimento positivo com a cabeça para Louise. A necromante desativava a cúpula de ossos, Mizaki fazia com que o turbilhão envolvesse em si mesma, em seguida saltava o lançando para o alto e depois em direção a sereia. Estando dentro do turbilhão, quando estava próxima a sua oponente posicionava o pé direito para frente, curvando levemente o esquerdo para trás, aplicando um chute na barriga de Belle a jogando para alguns metros. Aquilo enfurecia a sereia, demonstrando isto imanando uma intensa aura violeta, enquanto se levantava e bradava:

– Grrr! Maldita! Como se atreve a me machucar sua elfa oxigenada!

Porém, antes que ela pudesse atacar, Vough exclamava:

– Infusão maligna!

Enquanto o vampiro proferia tais palavras, a esfera se explodia em vários fash’s em tom verde. Ao ver o golpe, Belle se lançava contra o chão junto a Mizaki, quase sendo acertadas. Louise sabia que nem todos ao redor da esma podiam se mover de forma rápida, mesmo sabendo da finalidade do golpe ela novamente conjurava a cúpula de ossos intensamente fortificada. No momento em que um dos flash’s atingia a defesa, esta desaparecia em seguida a necromante caia de joelhos no chão. Parte da energia desta havia sido suada pelo golpe, consequentemente a enfraquecendo.

– Louise! – Bradava Aury se aproximando da necromante para ajuda-la a se levantar.

– Como é idiota! Você sabia o que esse golpe é capaz de fazer e ainda sim usou magia!- Dizia Gladius, no fundo estando preocupado com a necromante.

– Tais-toi, stupide! – Bradava Louise, se levantando com a ajuda de Aury. – Se não fosse pela minha defesa, todos estariam aniquilados agora... Argh!

– Acalma-se, Louise. – Dizia Safiya se aproximando da garota.

Os flash’s haviam desaparecido, porém com eles também uma boa parte do local. A esfera absorvia a outra esfera, ganhando as cores: verde, branco e lilás que representava as energias de Amunet, Safiya e Louise. Rose ao ver aquilo se intrigava, dizendo:

– Então aquela esfera que a Mayumi havia criado estavam as energias de Amunet e Safiya. Ela havia a criado para que Vough as sugasse junto com a energia da Louise.

– A Mayumi se tornou muito forte depois de ter se tornado a serva do Vough. – Comentava Katsuo.

– E traiçoeira também! Claro, aprendeu com o mestre. – resmungava Louise.

– Devemos recuperar as energias de Amunet, Safiya e Louise... Mas, como? Vough é muito forte para nós... – Dizia Adiel, ainda tendo a aura azul emanando em seu corpo.

– Não podemos desanimar! – Dizia Rose de modo confiante e otimista. – Vamos continuar a seguir o plano de Louise. Não vamos deixar que Vough se apodere das esfatais!

– Tem razão, Rose! – Apoiava Katsuo. – Angus, concentre-se e use a esfatai do fogo em mim!

O rapaz acenava positivamente com a cabeça, em seguida fechava os olhos se concentrando na esfatai do fogo. Enquanto isto, Mizaki estava batalhando contra belle. Vough notava a próxima estratégia do grupo, assim fitava Mayumi acenando com a cabeça para sua serva. A kitsune entendia o sinal, logo se teletransportando para frente do grupo conjurando uma onda de chamas azuis contra os mesmos. Penelope também tentava se concentrar, com o poder da esfatai do vento a lamina da espada de Gladius reagia. Assim ele encravava-a no chão se concentrando para golpear Mayumi conseguindo conjurar laminas feitas de vento dentro do golpe da kitsune, a golpeando por todos os lados. Porém a kitsune se defendia utilizando suas caudas. Katsuo realizava um soco no chão, conjurando um turbilhão de chamas em direção aos pés de Mayumi, neste momento Angus apontava a esfatai do fogo em direção ao guerreiro fortificando as chamas do mesmo que se supuseram sobre as chamas azuis da kitsune. As chamas azuis roubavam a energia do golpe, mas isto também causava queimaduras por dentro do corpo de Mayumi, obrigando-a a se teletransportar surgindo a alguns metros do grupo. As chamas acabavam alcançado o recipiente com produto químico. Rose conhecendo aquele produto, alertava:

– Rápido, Amunet! Nos teletransporte para ora da Shintoki CO! Isso aqui vai explodir!

Rapidamente a maga usava teletransporte surgindo atrás de Mizaki, a tocando no ombro para a teletransportar para junto aos demais, em seguida teletransportava todos para uma praça a vários metros da Shintoki CO. De lá, eles viam uma grande explosão acontecer. Fora de perigo, agora as esfatais paravam de brilhar fazendo os humanos caírem ajoelhados no chão.

– Vocês estão bem? – Indagava Mizaki fitando os humanos.

– Esta tudo bem comigo, mas por minha culpa Amunet, Safiya e Louise estão com suas energias reduzidas.... – Dizia Aury.

– Já disse Aury: O importante é que está salva. – Dizia Amunet.

– Amunet tem razão, Aury. – Dizia Magnus.

O rapaz se levantava dando as costas para os demais e começando a andar. Logo Amunet fazia o mesmo, para o lado oposto.

– Hey ei! – Bradava Louise. – Onde vocês pensam que vão!?

– Já disse que enquanto eu não descobrir esses pontos suspeitos não me aliarei a vocês. – Respondia Magnus.

– E eu apenas estava com vocês até o momento para salvar a Aury. – Respondia Amunet.

– M-mas... – Tentava replicar Aury.

– Pensando bem... Também há muitas coisas que eu quero saber. – Dizia Amunet pensativa, em seguida se teletransportando para o lado de Magnus. – Não sei como exatamente, mas talvez possamos ajudar um ao outro, o que acha?

No fundo Magnus sabia que a maga estava ainda muito abalada com tudo o que soube e não podia deixa-la sozinha naquele estado, por isso decidiu aceitar a proposta da mesma, a fitando enquanto falava:

– Pode ser uma boa ideia. Vamos, Amunet.

Os dois saiam andando, Aury dava um passo a frente para tentar convence-los a ficar no grupo. Porém, ela cessava seus passos, pois conhecia o rapaz e sabendo como Amunet ainda estava, preferiu deixa-los ir. Safiya se aproximava da menor, colocando sua mão direita no ombro da mesma, para assim falar em tom sereno:

– Deixo-os ir, Aury. Os dois precisam pensar. Ao menos assim Amunet não estará sozinha.

– O que esses dois pretendem? – Indagava Louise colocando as mãos na cintura. – Estamos enfraquecidos e agora sem duas esfatais.

– Não sei o que Magnus pretende, mas não está tudo perdido. – Dizia Rose de modo otimista. - Afinal, eu, Penelope, Adiel, Aury, Angus e Osamu ainda estamos aqui. Ainda temos que encontrar a ultima esfatai, e temos que treinar para controlar estas esfatais.

– Rose tem razão. – Concordava Musset. – No entanto, devemos ficar em alerta, pois Vough não ficará de braços cruzados.

Antes que aquela explosão pudesse atingir o grupo de Vough, o vampiro teletransportava-se junto com as três para um campo deserto a algumas distancias da cidade.

– Como sempre Mayumi estragando tudo! – Dizia Belle cruzando os braços.

– Ao menos, graças ao meu ataque Dança fantasmagórica da lótus atordoei a Amunet e Vough-sama pode sugar uma parte das energias dela e também de Safiya e Louise. – Retrucava Mayumi de forma indiferente.

– Cale-se Belle! Você e Roxanne são as menos indicadas para disserem algo neste momento! – Bradava Vough de modo imponente, emanando uma intensa aura negra, enquanto a esfera se levitava ao seu lado.

– Por que nós? – Indagava Belle dando um passo a frente, fitando o vampiro. – Mayumi também falhou! Graças a sua querida serva, a esfatai do fogo reagiu com a energia daquele humano patético!

Em resposta, Vough esticava sua mão esquerda para frente, a orb ao centro da Holocaust brilhava intensamente, em seguida ele conjurava uma onda psíquica que ia em direção a Belle e Roxanne. Tal poder fazia com que as duas caíssem ajoelhadas no chão, na mente destas começavam a surgir flash’s de tudo aquilo que elas mais temiam e estes eram seguidos de choques em seus corpos as fazendo gritar. Vough, tomava a palavra fazendo com que sua voz ecoasse pelas mentes de Belle e Roxanne:

– Lembrem-se de que sou superior a vocês! Por tanto, não tentem me desafiar! Acima de mim, apenas está o mestre Meyfen!

– Vejo que está se divertindo, Vough. – Dizia uma voz masculina em tom irônico.

– O que quer, Symph? Não estou com humor para suas brincadeiras patéticas. – Respondia Vough.

– Primeiro deveria se acalmar o que tenho para lhe dizer vai deixar seu humor ainda pior. – Dizia Symph se materializando a frente do vampiro.

– Diga logo! – Respondia o vampiro impaciente.

– Enquanto eu procurava a esfatai do gelo, passei pelo cemitério dessa cidade. – Explicava o shinigami. – Como você sabe, em Frostwar existem os Juízes das almas que buscam as almas daquele que perderam seus corpos em batalhas ou por qualquer outro motivo.

– Pare de me enrola e fale de uma vez! – Interrompia Vough ainda mais impaciente.

– Kyozaki está vivo. – Respondia o shinigami.

– O que?- Brava o vampiro, intensificando ainda mais aquela aura negra e também o golpe psíquico em Belle e Roxanne.

– Eu disse para se acalmar... – Dizia Symph colocando as mãos na nuca.

– Me acalmar? Grr! – Bradava Vough apertando o punhal da Holocaust com força.

Os olhos escarlates do vampiro estavam ainda mais intensos, ele movimentava a sua espada na horizontal, mesmo que Symph não tivesse um corpo físico aquele golpe iria lhe causar um dando espiritual. Por isso este se movimentava rapidamente para o lado oposto, fazendo com que o corte passasse reto explodindo na metade do caminho. Vough bufava forte, em seguida falava:

– Eu não senti a energia daquele imbecil, como ele ainda está vivo?

– A única explicação que encontro é que a causa de Kyozaki ainda estar vivo, é pelo fato dele ser de Frostwar e sua alma não ter sido recolhida para o julgamento. – explicava o shinigami. – Por isso, ele apenas está adormecido. Tem um lado bom, Vough. Kyozaki está bem mais fraco em relação a anos atrás. Eu poderia ceifar a alma dele do jeito que está, mas imagino que queira se vingar.

– Deixei-o por minha conta. Eu mesmo ceifarei de vez com a vida de Kyozaki! E também daquela piralha!- Dizia Vough friamente, agora um pouco mais calmo. – Você já encontrou a esfatai do gelo?

– Ainda não. – Respondia Symph.

– Encontre-a logo, antes que aqueles pivetes o façam! – Bradava Vough. – E fique de olho na alma daquele maldito paladino.

– Tá, tá! Eu vou encontra-la, Vough. – Dizia Symph se retirando do local.


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