Cartas para você - Cato e Clove escrita por Scoutt


Capítulo 34
Eu sou do meu amado e ele é meu - Céci X Rocco


Notas iniciais do capítulo

ahh molecada linda ♥
bem bem bem, estamos chegando ao fim, bem no fundo do meu coração eu estou sofrendo e guerrilhando pra desapegar da fic, mas tem q ser um fim perfeito, senão eu vou ficar deprê



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Céci

Quando eu ouvi meu nome ser chamado por ele, achei que ia me desfazer em uma poça, ele estava ali, ele estava ali por mim. Depois da cena digna de novela mexicana – eu ouvi essa expressão em algum programa, que seja -, eu puxei Rocco pelo braço e estava o levando pra dentro quando ele me parou , olhou de cima a baixo e soltou:

– O quê diabos você está vestindo? – abri a boca em um ‘O’ bem escandaloso e entrei no café pisando duro, seguida por um Rocco rindo e ao mesmo tempo me chamando se desculpando, será possível que uma mulher não pode chorar suas mágoas vestindo um pijama rosa de ursinhos?

***

Rocco

Céci estava adorável e ao mesmo tempo semi-ridícula em um pijama de ursinhos, cabelos bagunçados e biquinho quando eu perguntei o que era aquilo, será possível que um homem não pode perguntar o que seria a roupa ridícula que a namorada está usando?

***

– Eu estou assim por sua causa! – gritei subindo as escadas quase correndo, Rocco me seguiu no mesmo ritmo.

– Ora você me abandonou e não o contrário. – respondeu desafiante.

– Isso porque você é um idiota. – respondi defensiva entrando no quarto que dividia com Clove e batendo a porta, me encostei-me à porta e sorri, ele tinha vindo.

– Ah sim, eu fui um idiota, mas você também não podia esperar nem que eu pudesse pensar em me desculpa? – ele falava abafado pela porta, ele ia se desculpar?

– Você ia se desculpar? – falei, ainda sem abrir a porta.

– É. – eu podia sentir o sorriso sem graça dele.

– Céci, o que está acontecendo? – ouvi Annette perguntar de algum lugar da casa, ah céus, eu havia esquecido onde estava!

– Nada Anne! – gritei.

– Acho que eu vou embora, você não está pra papo mesmo, apesar de eu ter algo importante pra falar. – ouvi passos se distanciando da porta, não não, Rocco West, você não vai sair andando por essa cidade sozinho!

Abri a porta e pulei nas costas dele, ele caiu no chão e se virou para mim gemendo.

– Ops, desculpa!

– Esse é o seu problema mulher, sempre agressiva demais! – fiz uma careta em seguida comecei a rir, ele fez o mesmo. – Mas é isso que eu gosto em você, sua falta de paciência em esperar e sua tendência de agarrar o que é seu. – agarrar? Literalmente baby. Abaixei o rosto até ficar milímetros do dele, meu cabelo fugindo do coque precário, mas antes que eu pudesse fazer o imaginado... Ouvimos um ‘leve’ pigarreio e viramos para quem quer que fosse, Annette nos encarava segurando uma colher.

– Posso saber o que está havendo aqui? – olhei dela para Rocco, ele estava envergonhado, que fofo.

– Anne, esse é Rocco. – mordi o lábio e sorri, Anne sorriu de volta e com um floreio de mão voltou para a cozinha. – Essa é minha prima, e onde estávamos mesmo? – Rocco sorriu ao meu atrevimento.

– Sei que ficar encima de mim é tentador, mas você deve levantar. – lembrei da primeira vez que ele disse isso, sorri, mas meu sorriso murchou, levantei e ele levantou em seguida, caminhei para o quarto e ele veio atrás.

– Vai ficar me seguindo agora?

– Bem, vou. – sorriu torto, meu deus. – Além do mais eu devo me garantir que você vai se vestir com algo que não seja pijama de ursinhos para sair comigo.

– Bem – falei, imitando seu tom de voz -, eu não vou sair com você querido.

– Wow, sério? – ele fez uma expressão fofa de dor, me agarrou pela cintura e me puxou bem, Bem, junto a ele – Digamos que você não saia comigo, então eu poderia chamar qualquer outra garota? – ok, ele não estava brincando, ou talvez estivesse.

– Você não teria coragem, me solta que eu vou me vestir! – ele sorriu torto de novo, dessa vez eu não me contive, o beijei demorada e apaixonadamente, apenas me afastei quando o ar se fez necessário e olhei seus olhos, aquele misto de verde e azul que me fascinou tanto.

– Eu amo você. – eu disse, se mais nem menos.

– Eu também amo você, e vou ser o cara mais feliz do mundo se você disser que me perdoa, então, me perdoa?

– Sim. – eu o perdoaria quantas vezes meu coração permitisse, porque eu sou do meu amado e ele é meu.

– Então vista algo bonito e vamos jantar, por que hoje eu quero fazer você à garota mais feliz do mundo. – sorri, ele era meu, e se alguém dissesse o contrário seria como uma facada, seria como perder parte de algo que está se fundindo à mim, se fundindo ao meu coração.


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