Desventura Divina: A Jornada de Ouro escrita por Lady Meow


Capítulo 10
Quando nada podia ficar pior, eu começo a ter medo de fantasmas


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lordes e ladys, tudo bem? Bem, como eu prometi, aqui esta o capitulo, sem nenhum atraso e algumas horas adiantado (acho que estou send boazinha). Sem mais delongas, vamos ler o capitulo e pelo amor dos deuses, LEIAM AS NOTAS FINAIS okay?



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VALENTINE

— Vai querer que eu traga um reator nuclear também? Quem sabe um pouco de urano em pó ou até mesmo o tesseract? — Perguntei, olhando a enorme lista de papel na mão.

— Não vai precisar, o que tem ai esta funcionando — Ronnie acenou para o navio de guerra feito de bronze muito mal posicionado atrás de sim. O pessoal do Acampamento de Trailers estava surpreso com aquela coisa, afinal, quem não ficaria? Até mesmo os mortais que passavam na avenida ao lado lançavam olhares arregalados, talvez estivessem vendo uma versão gigante do barco do brinquedo Barco Viking por causa da névoa. Tínhamos acabado de traze-lo de um galpão abandonado na cidade vizinha. Alguns deles ajudavam tirando o pó das laterais — Qual é, Quíron nos deu dois cartões de limite infinito, você tem duas perninhas, pode muito bem viajar nas sombras e encontrar uma loja que venda essas coisas, enquanto eu fico com a parte complicada... Que é arrumar isso aqui!

— Você tirou carteira para pilotar isso? — Pelo jeito que estava estacionado, com casco bem afundado na terra, com a frente inclinada sobre um monte de pinheiros caídos com o impacto, ela provavelmente seria reprovada no primeiro teste de baliza. — Mas, onde vou achar uma loja que venda um pedaço de quase um metro de bronze celestial levemente temperado?

— Festus diz que tem uma na Florida, o nome é Express Store. — Respondeu ela, limpando um pouco de fuligem do rosto e colocando os óculos de proteção na cabeça. — Ela vende tudo isso, eu acho. Será que os cartões de limite infinito que Quíron nos deu também servem para passar na pizzaria?

Ignorei a ultima pergunta.

— Quem é Festus?

— É a cabeça de dragão na frente do barco. — Decidi não perguntar por maiores detalhes, Ronnie se virou e acenou — Incluso más!

Senti as sombras geladas deslizando entre meus dedos e em alguns segundos já estava viajando entre elas numa rapidez que deixaria a velocidade da luz perder a corrida. Levaria anos para alguém se aprimorar desse jeito, mas como dizem as pessoas, a necessidade leva a precisão. E bem, eu precisava dela e muito.

O pessoal do Sul não pareceu se importar muito com uma garota cambaleante que simplesmente caiu do nada, alguns apenas levantaram seus óculos de sol e me deram olhares feios, deviam pensar que eu era uma acrobata louca que fugiu de um daqueles parques temáticos de Orlando.

Pelos prédios, o clima, o cheiro de maresia no ar e os carros luxuosos era obvio saber que eu estava próxima ao Porto de Miami. Comecei a procurar a tal Express Store olhando ao redor das fachadas, cantarolando “No money, no family, sixteen in the middle of Miami.” de uma musica aleatória. Não foi difícil encontrá-la, até nunca vi nenhuma loja que tivesse o nome escrito em grego.

— O que deseja? — Perguntou o garoto atrás do balcão, devia ter uns 20 anos e com porte atlético. O espaço da loja parecia ser menor que eu pensava, vários produtos estavam empilhados nas pequenas prateleiras. Entreguei a lista a ele, que me devolveu logo depois com uma cara assustada. — Nós não vendemos isso ai. Não acho que venda isso em algum lugar...

— Jasse, o que esta acontecendo ai embaixo? — Um homem com uniforme de corrida perguntou descendo as escadas e me analisando — Ah, por que você não vai regar as plantas da entrada? Faz tanto tempo que elas não recebem um pouco de água, faça isso enquanto eu atendo ela aqui!

— Sim, senhor, sim já vou. — Jasse tirou um regador vermelho de dentro do balcão e saiu para fora, tropeçando em seus tênis.

— Estagiários... — O cara riu, pegou a lista das minhas mãos e começou a ler — Semideusa? Eu sabia. Vejamos só... Espere, o que vai fazer com essas coisas?

— Não é para mim, minha amiga que pediu, só vim comprar— Respondi.

— Sua amiga esta querendo construir o que? Uma máquina de extermínio de monstros? Será que ela esqueceu de colocar um reator nuclear mágico na lista? Ainda bem que não colocou, por esse esta em falta. Felizmente o resto dá para arrumar... — Ele olhou em volta, a procura de algo nas prateleiras — Apesar disso, sou Hermes. É bom conhece-la.

— Hermes? Sério? Simples assim? — Eu disse. Esperava sei lá, algo mais complexo para um deus e não uma apresentação simples do tipo de alguém que você acabou de conhecer na padaria.

— Sim, sério. Esperava mais o que? Estou adotando métodos mais simples, uma nova forma para expandir os negócios, isso atraí clientes e muitos tá? Vem comigo. — Hermes apontou para uma escadinha de metal que levava para o andar de cima e começou a subir, não tinha escolha a não ser segui-lo.

Sua roupa de corrida e tênis esportivo alado se transformaram em algo mais formal, um terno, gravata e sapato social. O segundo andar era maior do que aparentava ser do lado de fora, tinha metros e mais metros inteiros cobertos por esteiras, prateleiras, empilhadeiras, caixas, encomendas, cartas, armas de batalha, artigos domésticos e até mesmo uma armadura completa. Um funcionário uniformizado se aproximou com uma prancheta e entregou uma espécie de cedro dourado a Hermes que parecia aquele símbolo de medicina, mas essa tinha duas cobras enroladas em volta do bastão.

— Por aqui — Ele apontou o caduceu para uma fileira de mesas cheias de coisas ainda não embaladas e novamente entregou a lista par outro cara de uniforme, que logo saiu apressado ali — Coisas defeituosas ou não, nunca foram testadas, então não dá para saber.

— Por que não vende? As pessoas gostam de comprar coisas sem saber para que elas servem e sem utilidade nenhuma — Não podia lembrar de pessoas ligadas a mim e nem coisas, mas ligadas a outras pessoas era outra historia — Coloque em um catalogo, com 10% de desconto e diga que esta em liquidação. Não vai durar um dia.

— Boa ideia, você tem jeito pros negócios, pena que pode morrer logo.

— Isso é uma bela bandeja para se servir docinhos de Halloween, não acha? — Perguntei pegando uma bandeja de ferro com a cara medonha da medusa entalhada no fundo, alguém devia dado à bandeja normal na cabeça da gorgona e assim ficara com aquele rosto marcado nela.

O deus pegou um relógio de pulso feminino banhado a prata da mesa e colocou em minhas mãos

— É Bonitinho, feito de pedacinhos quebrados da foice de Cronos, na embalagem dizia que dá para se voltar no tempo, mas nunca testei, essas coisas geralmente dão defeito e não quero ficar preso em uma época diferente, não de novo — Disse ele — Pode ficar com você, um presentinho.

— Obrigada — Era realmente bonito, os ponteiros e os números que eram romanos também eram de prata — Será que volta no tempo mesmo?

— Sabe, não faço a mínima ideia, Hefesto é quem cria essas coisas, eu apenas vendo! — Esbravejou — Mas se está realmente planejando fazer uma loucura usando essa coisa, gire os ponteiros no sentido anti-horário com o pino e fique atenta com o numero de voltas que você dá, um volta completa equivale à um dia, não esqueça de contar muito bem. Outra coisa importante: você pode voltar no tempo, e nisso inclui o poder de muda-lo, mais um motivo para ter ainda mais cuidado e por fim, existem coisas que não podem se mudar e nem devem ser mudadas, então não saia por ai querendo dar uma de heroína tentando salvar pessoas da morte, não ouse e pela milésima vez, tenha cuidado com o que vai fazer.

Assenti, tinha ficado um pouco assustada com isso. As asas dos meus planos para aquele relógio tinham sido cortadas completamente, queria poder voltar no tempo e evitar que Toby morrera, além de ser uma pessoa como eu, também tinha resposta sobre a misteriosa O.R.D.E.M, apesar de todo o resto, ainda por cima, mantinha a pequena esperança de poder voltar um pouco antes e talvez poder evitar que perdesse minha memoria... Acredito que isso também se encontrava na lista de “coisas que não impedir de acontecer quando viajar no tempo”.

— Gaia ainda esta acordada? — Ela era uma das maiores suspeitas de estar por trás disso, tinha gastado parte da minha noite antes de dormir pensando nisso.

— Ela esta bem adormecida, graças aos deuses, ainda bem. Gaia dormiu antes que os acampamentos fossem destruídos, armou a destruição deles enquanto estava acordada. Foi um grande golpe que ninguém esperava e foi doloroso também, mesmo destruídos, eles não estão livres, todos aqueles monstros que sobraram da guerra estão encarregados de impedir que alguém consiga traze-los de volta... Ou seja, tome mais cuidado ainda. — Sugeriu — Geralmente são os piores.

— Poderiam mudar sua função para deus dos avisos, não acha? — Tá, se o objetivo dele era me deixar assustada, sua missão estava completa.

Como pode a filha do deus dos mortos estar com medo?

Eu não tenho medo, não posso ter.

Odiei ouvir essa conversa esquisita na minha cabeça, isso significava que a voz estava de volta e que tinha ficado louca completamente. Ninguém sabia que o real motivo do meu surto na ultima noite acabou sendo a estranha voz que brotara do nada me chamando de assassina, bruxa, emo chorona e outros nomes piores tudo isso repetido várias vezes e acompanhada da louca sensação de ter seu corpo tocado e puxado por mãos invisíveis que pareciam ter garras, infelizmente eu era a única a poder ouvir/sentir. Era normal para qualquer um sair gritando, se estapeando, rolando e se debatendo por ai em uma situação assim.

Cravei as unhas na minha própria pele, repetindo em pensamento que eu não estava ficando louca e não era nada, era apenas uma reação pós-traumática e só. Hermes ainda falava algumas coisas sobre o relógio e a jornada, mas não conseguia ouvir nenhuma palavra.

Olha só, não me diga que também tem medo de fantasmas? Ha-ha-ha patético, Mangou a voz

Sai da minha cabeça, seja-lá-quem-quer-que-você-seja! Ordenei

Tem medo de reencontrar suas vitimas? Tem??

Não tenho nenhuma vitima. Não sou nenhuma assassina.

Mentirosa! Se lembra de mim? A primeira? Se lembra?

Aquela voz estridente era um misto de raiva, fúria, ódio e rancor, justamente o que eu precisava. Não levaria muito tempo para começar com os toques. Eu não estava louca, aquilo era só uma reação pós-traumática de ter perdido a memória.

Não eu não lembro! Não sei quem você é, não faço ideia! Por favor saia daqui! Saia!

Devo ter gritado com essa resposta, porque o deus dos mensageiros e do comércio me encarava com a cara de “alguém, por favor, chame os seguranças e controle essa menina”.

— Desculpa, mil perdoes, não era para você, era uma voz, desculpa, desculpa, voz idiota! — Eu disse.

— Calma, calma, tudo bem, vai ficar tudo bem... Que voz?

— Ela aparece... Não... não é nada. Só é um surto de reação pós-traumática depois de perder a memória, normal! Esta tudo bem! — Minha desculpa esfarrapada não pareceu convence-lo totalmente, mas resolveu deixar isso de lado.

— Talvez você devesse ir ao médico, só por precaução. Se quiser, posso passar o numero de um dos melhores, você vai gostar e ele é super legal e....

— Bem que eu queria, mas é que meu tempo esta mega corrido, uma semana apenas para resolver tudo e já se passaram quase três dias...

— Sim, entendo, entendo. Então, acho que você precisa se apressar, vamos pegar suas compras...

Eu o segui, continuei a repetir o mesmo “eu não estou ficando louca...” mais algumas vezes.

{...}

Precisei me esgueirar como uma gata pela sala de máquinas do Argo II, tendo o máximo de cuidado para não chegar perto nem encostar em alguma coisa daquele amontoado de fios que pareciam querer explodir a qualquer momento, só por diversão.

Ronnie apareceu pendurada de cabeça para baixo depois de chamá-la umas quinhentas vezes, seu estado não estava muito pior do que quando sai de manhã, a única diferença era o fato de que parte das pontas do seu cabelo estavam queimadas, formando um arco-íris esquisito de preto, castanho escuro, vermelho e preto novamente, isso tirando as várias queimaduras pelo corpo, porém ela não parecia se incomodar.

— É melhor que seja pizza! — Disse apontando para a embalagem de papelão redonda que eu trazia em uma das mãos.

— Eu resolvi ouvir sua ideia, considere-se importante — Respondi, afastando um monte de coisas de uma mesinha em um canto vazio, colocando a caixa e algumas garrafas de limonada sobre ela. Sentei no chão enquanto ela fazia um cabo preso em U no teto como balanço.

— Como foi a sua missão digna de um episódio de As Três Espiãs Demais? — Indagou, pegando um pedaço de pizza e ligando o radinho de pilhas antigo em uma estação qualquer.

— Ocorreu tudo bem — Fiz o mesmo. Não iria contar sobre a voz, se não pensasse tanto, quem sabe ela desapareceria.

— Que ótimo! Isso significa que talvez conseguiremos partir antes de anoitecer! Mal vejo a hora de estar em Vegas! Apesar dos probleminhas que encontrei, tenho certeza que ele vai voar. Mandei os outros arrumarem coisas pequenas, colocarem parafusos e pregos onde estão faltando, outros tirarem o pó das coisas e contarem a mim se encontrarem algo de interessante. Outros estão na guarda em torno do navio.

— O que é isso? É uma festa particular só para garotas em que eu sou proibido de participar? — Nico apareceu ao meu lado — Uma sala de máquinas parece ser um lugar bem festivo...

— Festa é sinônimo de diversão, algo que você não se encaixa — Ronnie começou a rir, estava apenas brincando. Não sei por que resolveu deixar um pouco de lado aquele clima tenso entre os dois, mas preferi assim.

— Duvido que você tenha ido a uma festa de verdade pelo menos uma vez na vida — Rebateu ele com um pequeno sorriso — Uma festa mesmo, daquelas em que adolescentes ficam bêbados ao ponto de entrarem em coma alcoólico, que há pelo menos uns 10 tipos diferentes de drogas livres para qualquer um e que 4 em cada 10 convidados se tornam pais aos 16.

— Sou uma boa garota tá? Ficava lendo os livros de engenharia mecânica e esses tipos de coisas da minha mãe nos finais de semana. Sou basicamente formada nisso, só estou esperando Harvard me mandar meu diploma antes que eu termine o ensino médio. Pena que isso não vai tirar minha lista enorme de advertências e suspenções por me meter em confusão.

Não sabia nada sobre a minha vida escolar, mas ela não devia ser muito diferente da dela. Começamos a rir feito loucas ao nós imaginar como garotas estudiosas com conhecimento de nível acadêmico. Infelizmente não me recordava de nada do meu curso de necropsia

— Melhor eu sair daqui antes que comece aquele papo sobre como “os garotos do time de basquete de eram tão gatos, só que eles não prestavam atenção em mim” — Nico imitou sua voz sem muito sucesso e teve que se desviar de uma tampinha jogada por Ronnie. — Para que essa já ta ficando passada, inventa uma coisa nova!

— Eu não falo assim e quem disse que eu gosto dos garotos do time basquete? Minha escola não tinha isso! — Protestou — Além do mais, eles não fazem meu tipo.

— Nunca me disse que tinha um tipo. — Tomei um gole de limonada em uma das garrafas.

— E não tenho, só estou dizendo que se tivesse, não seriam jogadores.

— Eu não disse? Melhor dar o fora antes que comece a passar mal com esse papo — E o fantasma do meio-irmão desapareceu em uma nuvem de sombras. Fiquei um tanto decepcionada, gostava da companhia dele.

— Onde esta seu amigo? Greg não era?

— Esta lá fora, com Elle e os outros...

— Não, estou falando se ele esta na lista de garotos que fazem seu tipo. — Bastou dizer isso para que ela quase se espatifasse no chão, seu rosto tinha adquirido o mesmo tom das mechas vermelhas ainda restantes.

— Como. É?

— Qualé, todo mundo já percebeu que você tem uma queda por ele, menos Greg.

— Não tenho queda nenhuma.

— Ah se tem, vocês são os únicos que não sabem e todos já perceberam isso, até o Nico percebeu...

— Até ele? — Tinha conseguido o feito de fazê-la corar apenas dizendo o nome de dois garotos. Quero meu lugar de direito no livro dos recordes desse ano.

Assenti.

— É meio impossível. Completamente impossível.

— Por que?

— Dããããr, Greg não gosta de mim, pelo menos não desse jeito, já que ele é gay — Ronnie respondeu com um pouco de decepção quase imperceptível.

— Sério? Bem, eu... — Pra falar a verdade, não tinha esperado isso. Afrodite tinha me enganado completamente, não tinha olho clinico pra formar casais, com certeza não. Pessoas vivas não eram mesmo meu forte, isso inclui relacionamentos.

Durante alguns longos segundos o único som que ouvíamos era o som de Marina and The Diamonds tocando Oh No! vindo do radio. Aquela musica resumia basicamente nossa situação.

— Ei espere, o que é isso no seu pulso? Oh, folheado prata, tem um cristal no meio dos ponteiros e é feito de algum metal mágico que eu não conheço. É um presente? É muito bonito — ela esquecendo de repente a conversa passada.

— Sim, Hermes me deu, como brinde — Respondi

— Olha só, Valentine esta cada vez mais diva e poderosíssima, agora esta ganhando presentes de deuses!

— Você esta me deixando envergonhada. — Murmurei.

— Tá bom, sabe que você poderia fazer?

— Hm... não sei, o que?

— Falar com seu amigo, o meu meio irmão. Use seus poderes para invocar mortos e tal. — Essa eu não esperava.

— Pra que eu faria isso?

— Ora, diga a ele que essa coisa é realmente uma ideia brilhante, mas não dava pra fazer algo um pouco mais... moderno? Tipo um iate ou um transatlântico? Argo II pode ser realmente foda, só que podia ser um pouquinho mais atualizado — A ideia dela era realmente engraçada.

Se tivesse tempo, faria isso depois, ainda tinha vontade de agradecer Leo Valdez por me ajudar antes.

Essa era primeira vez em semanas eu tinha finalmente me sentido um pouco normal, agindo como os mortais da minha idade, pelo menos era o que eu acreditava. Isso só durou até eu sentir um calafrio profundo que parecia ter atingido minhas

— O que esta acontecendo? —. Saímos correndo pelo labirinto que era aquele lugar, por sorte todas as coisas da sala de máquina pareciam abrir caminho quando ela passava na frente. Logo atravessamos todo o navio e vimos que o grito vinha do convés, acabamos nos deparando com vários semideuses desesperados e assustados, mas completamente sem saber o que fazer. No meio do circulo que formavam, encontrava-se um Thomas completamente vermelho, se contorcendo e com as mãos que tremiam em torno do pescoço, tentando sem sucesso se livrar de algo invisível que o estava enforcando.

Você me matou, então eu também posso matar alguém, já que você já vai ser morta mesmo.

Se todos os fantasmas eram capazes de fazer aqui, bem, a voz — ela só podia pertencer a um fantasminha nada camarada — tinha razão, era uma filha de Hades que estava começando a ter medo de fantasmas.


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Notas finais do capítulo

LINKS DAS MUSICAS:

Iggy Azalea - Work (a musica não tem nada a ver com o capitulo, apenas aquele pequena frase que eu coloquei) https://www.youtube.com/watch?v=k-OiBCJbfro

Marina and The Diamonds - Oh No! https://www.youtube.com/watch?v=Cr-SqRWImmI&feature=kp

Só eu que gostei muito da pequena cena do Trio de Bronze junto? (É, uma referencia The Golden Trio de Harry Potter, acho que lembra um pouco, apesar de ter um dream-cast meio oficial, se quiserem imaginar a Valentine como Harry, Ronnie como Rony e Nico como a Hermione, pode imaginar.... não pera shshashaahaua)

Agora sem gracinha e brincadeirinha, a partir desse capitulo, estamos entrando na Fase 2 da Primeira Parte de Fanfic, voces devem estar se perguntando o que isso quer dizer, calma que eu explico: A Fase 1 vai até o Capitulo 10, é basicamente o começo e é um pouco mais leve e mais explicativa e nela aparecem coisas e pessoas que serão importantes na Fase 2 e ainda mais depois, na Segunda Parte de JDO (em breve iriei contar mais). Digamos que é na Fase 2 que a porra começa a ficar séria (desculpa pelo palavrão), ou seja, a historia vai ganhar um tom ainda mais sombrio e pesado (mas podem manter a calma, só irão acontecer coisas que eu descrevi nos avisos na página inicial da fic) e é onde a Jornada de Ouro acaba, a jornada, não a fanfic, ela deve acabar entre o capitulo 15-18 no máximo. Entenderam? Qualquer duvida me perguntem.

E então? O que acham do capitulo? Ficou ruim, ficou mais ou menos, ficou flopado, ficou bom, ficou otimo, que arrasei, que eu sambei com um salto numero 15 ou que eu destruiu carreiras? Podem dizer o que acharam nos comentários junto com declarações de amor, ideias, sugestões, criticas, ameaças de morte pela minha maldade com personagens.... Enfim, COMENTEM, é fácil, rápido e me deixa feliz



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