Revenge! escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 8
Ele sabe!


Notas iniciais do capítulo

Ola!
Primeiro, queria agradecer a todas pelos comentários que recebi... são eles que me dão motivação para escrever ( e por isso escrevo tão rapido). Obrigada a todas! ♥
Segundo, queria mandar um grande beijo para a menina linda que me recomendou as duas fic's! Adorei ler o que escreveste!!! (quem lhe quiser seguir o exemplo e recomendar está á vontade xD )

Terceiro, para aqueles que se perguntam ou já perguntaram onde eu vou procurar tanta inspiração. Eis a minha resposta: NÃO QUEIRAM ENTRAR NA MINHA CABEÇA! é muita confusão lá :D

Quarto, este capitulo é focado em Rose e em Draco! E tal como já tinha dito, vai aparecer uma nova personagem! Quem será?
beijinhos e espero que gostem! Espero muitos comentarios!!!

PS: Vamos lá ver se é desta que eu consigo colocar o cap! Já é a terceira vez que tento, e fecho sempre a pagina antes de o colocar online :/

beijinhos e obrigada mais uma vez



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POV ROSE

Olha ali a mamã – a voz de Scorpius chegou-me aos ouvidos. Olhei para ele e viu com Sophie ao colo. Sorri. – Eu disse-te que ela não te ia deixar – disse ele para a minha filha.

Sophie sorriu para Scorpius.

Suspirei. Aquela imagem deles os dois juntos, ainda me perturbava!

E porquê? Porque eu sabia que se não fosse o meu orgulho, eu teria visto Scorpius com Sophie durante estes anos todos.

Olhei para Al, sentado á minha frente, e soube que ele tinha percebido o que se passava na minha cabeça. Desviei o olhar.

Sophie ainda ao colo de Scorpius, brincava com o seu cabelo.

– Olha Scorp – disse ela, apontando para o cabelo de Scorpius. – É parecido!

Eu arregalei os olhos.

E antes que ele tivesse tempo de dizer alguma coisa, levantei-me.

– Vamos Soph, precisas de comer – afirmei.

Scorpius colocou a minha filha no chão e ela veio até mim.

Sentei-a á mesa e ia preparar-lhe o pequeno-almoço quando alguém colocou a tigela com os cereais á frente de Sophie. Levantei a cabeça e vi Scorpius a sorrir.

– Eu acho que ainda posso fazer o pequeno-almoço para a minha filha – informei. Eu admito, não havia problema nenhum dele lhe fazer o pequeno-almoço, no entanto eu ainda estava assustada pelo fato de até Soph ter visto as semelhanças.

– Qual é o problema Rose? – Perguntou ele.

– Nenhum Malfoy – disse.

POV DRACO

Eu devia calcular que com Rose e Scorpius na mesma casa, a paz iria diminuir. Mas nunca pensei que as discussões começassem logo pela manha e por razões tão inúteis como quem preparava o pequeno-almoço para Sophie.

Eu, Albus e Hermione observávamos os dois a discutir, enquanto Sophie comia os seus cereais, calmamente.

A menina era realmente bonita.

O cabelo loiro mas com um tom arruivado, os olhos cinzentos e azuis ao mesmo tempo. A posição de superioridade e sarcasmo que lhe vinham naturalmente.

Senão fosse o tom arruivado dos seus cabelos, eu diria que Sophie era uma Malfoy. Mas o tom ruivo estava la.

Olhei para os três. Os dois adultos a discutir em pé, e a criança sentado no meio deles a comer. O tom ruivo do cabelo e o azul do olhar, Sophie terá ido buscar a Rose, como é óbvio. Mas o loiro? E o cinzento dos olhos?

De tal como um flash, a ideia apareceu-me e fazia todo o sentido.

As parecenças físicas, as parecenças psicológicas, o modo como Rose entrava em stresse sempre que o assunto era Scorpius e Sophie….

A ideia parecia tão credível como impossível.

Sim, Sophie poderia ser filha de Scorpius. Mas em que mundo é que Rose e Scorp iriam ter um filho juntos?! Eles odiavam-se, ou pelo menos era o que diziam!

Será que esse odio é apenas um disfarce? Tensão sexual, talvez?

Ri com a ideia. Eu estava a pensar na vida sexual do meu filho! OMM!

Mas as palavras de Hermione, numa das nossas conversas, não deixavam a minha cabeça.

“As vezes nós odiamos as pessoas que mais amamos. Sabes, Draco, o amor e o ódio são sentimentos muito parecidos.”

Talvez… só talvez… Sophie fosse mesmo filha de Scorpius!

Isso faria de mim avô!

Sorri com o pensamento!

POV ROSE

Tudo estava calmo!

Tio Harry estava numa reunião com o primeiro-ministro bruxo. A minha mãe tinha saído com a tia Ginny. Lily e Hugo desapareceram. Rachel e Al provavelmente estavam a ver algum filme. E quanto a Lexi e Luke eu preferia nem pensar no que eles estavam a fazer.

Eu estava encostada á janela da minha sala, a olhar para o jardim.

Scorpius brincava com Sophie á apanhada.

Era algo perfeitamente normal de se fazer com uma criança, mas eu via mais que isso. Eu via um pai e uma filha!

Talvez fosse a minha consciência pesada que me fazia ver isso! Ou talvez não!

Scorpius tinha-se apegado muito a Sophie, e o mesmo se podia dizer da minha filha. Era quase como se eles realmente soubessem o que eram um ao outro, o que não sabiam. Se Sophie soubesse ela ter-me-ia contado, fazia parte do nosso acordo. Se Scorpius soubesse ele não olharia mais na minha cara, o que ele ainda fazia.

Talvez eu nem precisasse de contar. Talvez Scorpius descubra por si mesmo!

Achei essa ideia um pouco impossível, quer dizer, ele ainda não percebeu até agora, porque iria perceber mais tarde?!

– É bonito, não é? – Draco apareceu ao meu lado, pregando-me um susto. Saltei.

– O quê?

– O Scorp e a Sophie – explicou. – Eu acho que eles fazem um par engraçado!

Olhei para eles e sorri.

– Tens razão – concordei. – Eles fazem!

– Até parece que são da mesma família – disse Draco.

Eu congelei.

Draco não sabia, sabia?

– Pois, parece. Mas não são!

– Não? - Olhei para ele. Draco tinha uma sobrancelha arqueada. – Vamos lá, Rose, confessa. Quem é o pai da Sophie?

– Tu não conheces – menti.

Ele riu pelo nariz.

– Eu acho que conheço- admitiu. – Muito bem, até!

Draco sabia. Eu não consegui perceber como ele sabia, mas tinha a certeza que ele sabia!

– Tu não podes contar – disse. – Por favor?

Draco olhou para mim.

– Eles merecem saber, Rose.

– Eu sei – admiti. – Mas eu não consigo contar-lhes!

– E quando é que vais conseguir? – Eu não respondi. – Olha para eles – obedeci. Sophie fugia de Scorpius, que a agarrou e começou a fazer-lhe cocegas. – Não achas que eles parecem felizes juntos?

E antes que eu pudesse responder, outra dor de cabeça.

Eu cai de joelhos, não conseguindo suportar o meu peso. Draco ajoelhou-se ao meu lado, preocupado comigo.

– Rose? – Chamou. – Rose?

Não obteve resposta. Eu tinha a cabeça noutro lugar, ou melhor noutra pessoa.

Uma rapariga. Ou seria mulher?! Provavelmente tinha a minha idade. Cabelos pretos, olhos azuis. Era bonita! Mas quem era ela?

A dor desapareceu e eu voltei á minha sala.

– Rose? Estás bem?

– Estou, obrigada – afirmei, levantando-me.

– O que viste?

– Eu vi uma rapariga – informei. Algo me disse que devia manter essa informação para mim mesma. – Draco, peço-te, por favor, não contes a ninguém que tive esta visão.

– Tudo bem, Rose, eu não conto – prometeu.


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Notas finais do capítulo

E então???
O que acharam da descoberta de Draco?
E das brincadeiras de Sophie e Scorpius?
Quem será a mulher das visões? E o que fará?
Amiga ou inimiga?