New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 23
Capítulo - 23 The sleeping blonde wakes up!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, lembra que eu prometi que não ia demorar, então... Menti kkk meu teclado quebrou, comecei a escrever a outra fic e meio que perdi a inspiração dessa. Mas graça a Gaby, que me incentivou, que me pediu que continuasse é aqui está. É prometo Gaby que eu vou continuar tá. Espero que gostem, fiz especialmente pra ti Savvy?
Boa leitura!!!



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Caroline

Acordei com uma dor latejante na cabeça, demorei a abrir os olhos, porque esse simples gesto fazia minha cabeça explodir, olhei em volta, era meu quarto.Como tinha ido parar ali? De repente as lembranças vinheram a mente como fleches borados, eu na cripta tentando fugir, do rosto de um cara.

Me levantei ainda zonza e fui cambaleando para fora, chamando por Stefan mais o mesmo parecia não estar, alias eu estava sozinha em casa. Quando cheguei no corredor e me olhei no espelho retangular que ficava na parede uma dor aguda surgiu na cabeça. Ao olhar meu reflexo, um fleches de lembranças veio a minha mente e me lembrei de entrar pela porta e Stefan correr até mim.... Mas não era eu, fechei os olhos sentindo tudo a minha volta girar. A cena de Stefan e eu dormindo juntos, eu arrancando sua roupa.... Mas não era eu.... Era Katherine. Foi quando me lembrei de dela. Ela tinha me derrubado. Katherine estava dentro de mim.

Jeremy

Fiquei parado ali por um tempo sentindo a mão de meu pai, que julguei estar morto. Olhei de soslaio para ele e me dei conta que estava sentado de joelhos em frente a lapide da minha irmã. Meu pai me ajudou a levantar, ele apertou meus ombros e me abraçou repetindo que sentia muito. Ele me guiou até dentro da cabana e ali eu me sentei em sua velha poltrona. Fiquei sem ação não conseguia dizer nada por um tempo, até que as lágrimas pararam.

— Como ela morreu?

— Lily tinha uma doença grave desde pequena Jeremy, eu fiz de tudo para salvá-la

— O que ela tinha?

— Um tumor no cérebro, eu tentei vários tratamentos, quimio.... Eu tentei de tudo.

— Até fazer experiências na sua própria filha — cortei. lembrando-me das cicatrizes espalhadas pelos braços dela. Sentindo o ódio borbulhando dentro de mim, olhando para aqueles olhos azuis tão iguais aos dela.

— Eu tentei salvá-la Jeremy, eu fiz de tudo. Eu queria curá-la e não importava o custo. Eu tinha que salvá-la, mas eu falhei.

Jeremy ergueu a cabeça e viu o pai apertando a mesa de centro, pode notar um brilho das lágrimas brotaram em seus olhos. Mas aquilo não o comoveu. Parecia pensando, cada ação dele, até mesmo as lágrimas parecia ensaiado. Aquele não era mais o seu pai, ele se manteve morto por muito tempo, não se importou com nada nem ninguém. Porque deveria acreditar que torturar pessoas e manter a própria filha amarrada era para tentar uma cura.

— Se queria tanto salvá-la por que a mantinha presa, amarrada como um bicho? — inquiri me levantando indo em direção a ele — Quer mesmo que eu acredite nesse seu teatro? Onde a Lily está?

Seu pai se virou com o rosto vermelho, ele lhe lançou um olhar incrédulo.

— O que está sugerindo, que eu estou fingindo? Que mandei colocar uma lapide no quintão com nome da minha filha… Que tipo de pessoa acha que sou?

— Do tipo sem escrúpulos, do tipo que forja a própria morte e abandona os filhos. Do tipo que realiza experiências em crianças. É esse o tipo de pessoa que eu acho que é.

— Eu entendo sua raiva, Jeremy. Mas eu tinha que fazer isso, tinha que forjar minha morte.Você não entende, mas era o único modo que achei para continuar com meu trabalho. Tinha um vampiro matando todos os meus colegas, todos que estavam atrás da cura…

— É nisso você matou a minha mãe?

— Não! Como pode dizer isso? Eu amava sua mãe Jeremy, o acidente do carro não foi planejado. Quando aquele jovem apareceu para me salvar eu disse pra salvar Elena porque sua mãe já estava morta. Quando me retiram de lá eu estava vivo. Porque tinha sangue de vampiro…

— Você tinha sangue de vampiro?

— Sim, eu tinha.

— Então, você é um vampiro?

— Não, não mais.

— Como assim, não é mais?

— Esse era um dos experimentos da Augustine, a cura contra essa atrocidade. A cura para o vampirismo.

— Eu sei que existe essa cura, eu morri por ela

— O que? — meu pai se aproximou com expressão chocada — Está dizendo que havia uma cura? — assenti com a cabeça me afastando dele.

— Sim, existiu essa cura, mas infelizmente já tomaram a única existente.

— Quem a tomou?

— Um vampiro, alias o primeiro vampiro. — expliquei. Manei a cabeça confuso, não entendia porque ainda estava ali, porque as palavras saiam sem que eu tivesse controle. Sentia uma pressão chata crescendo em minha cabeça. Me encostei na parede me sentindo tonto

— Filho, você não se sente bem? — neguei com a cabeça, ele se aproximou tocando em meu ombro — É melhor se sentar, trarei um pouco d'água. Me sentei em sua velha poltrona. Ele não demorou a voltar me estendeu o copo d'água.

— Eu preciso ir pra casa, tenho que contar a Caroline – tentei me levantar, mas minha tudo parecia girar. Meu pai veio até mim segurando-me para que não caísse estatelado no chão

— É melhor descansar um pouco — ele disse em tom gentil — Teve muitas emoções por hoje.

— Eu tenho que ir embora — ralhei, mas mão conseguia falar. Vislumbrei um sorriso em seu rosto. Não aquele que me lembrava, era um sorriso torto sombrio. Ele parecia satisfeito em me ver mau

— Você me envenenou — acusei. Ele me sentou com cuidado e tocou minha testa me olhando penalizado

— Deve estar delirado — ele pousou a mão em meus ombros me olhando fixamente nos olhos — Não se preocupe eu vou cuidar de você.

Eu neguei com a cabeça

— Shiuuu — sussurrou — Fique tranquilo, meu filho. Quando acordar não lembrara de nada ruim, eu prometo.

Matt

Acordei com a cabeça doendo, meu pescoço dolorido. Olhei em volta estava amarrado a uma cadeira. Nádia estava sentada perto de mim, com uma faca nas mãos. Ela cortou sem pestanejar meu pulso

— Finalmente voltou — ela sorriu e deixou meu sangue escorrer dentro de um balde

— O que está fazendo?

— Tirando seu sangue, cheio de verbena — explicou com simplicidade

— Esse é seu plano? Me compelir a esquecer que a vadia louca da sua mãe se apossou do corpo da Caroline? — Nádia se levantou sorrindo me deu ombros

— Sim. É mais prático do que tirar esse seu anel e arrancar seu coração. Não tenho tempo para enterrar você. É levantaria perguntar se você de repente sumisse.

— Eles vão descobrir — avisei, Nádia franziu a testa

— Posso saber como? — apenas sorri em resposta ela veio até mim com raiva apertando meu pescoço

— Simples, ninguém pode fingir ser a Caroline. Mais cedo ou mais tarde vão descobrir. É vão mandar sua mãe para onde ela deveria estar a 500 anos… Para o inferno.

— Não se depender de mim Matt.

— Sabe eu tenho muita pena de você —  gritei antes que a mesma me deixa-se ali, ela ficou parada sem se virar — Acha mesmo que Katherine se importa com você? Que ela vai arriscar seu disfarce passando um tempo com a filhinha dela. Ela não se importa com você.

— Você está errado —  rosnou

— Estou? Ela te ligou alguma vez desde que tomou o corpo da Caroline? Quantas vezes ela foi atrás de você depois disso? — Não precisei que ela se vira-se e responde-se, a mesma saiu batendo a porta com raiva.

Joey

Fiquei olhando para ela por um tempo. Seus olhos não tinham expressão, me recordei do olhar doce e assutado que minha filha tinha. Seja o que for que estivesse dentro dela, não tinha alma. Percebi que teria que tomar uma decisão mesmo que fosse suicida. Eu precisava salvar minha filha, eu nunca tinha entendido o real significado daquela palavra. Eu tinha deixado minha própria filha crescer presa sem ver a luz do dia. Porque tinha sido covarde  e egoísta, porque tudo que me importava, era matar, era seguir ordens daquele maldito homem que havia me matado.

Me lembrei da primeira vez que o vi. Eu estava doente, fui até seu consultório com esperanças de me curar, eu faria qualquer coisa para viver. Dei minha vida pra isso. Eu tinha que ter desconfiado de sua cura milagrosa, ainda mais quando o mesmo colocou os olhos em mim, sabendo tudo sobre mim. Ele tocou em meus rosto, com aquela ternura falsa

"Você tem os olhos mais lindos que já vi"

Durante todo o tratamento ele me tratara como rainha, me conquistava dia após dia. Eu me entreguei a ele e em troca da minha cura, mas sabia que tudo tinha um presso. mas estava tão apaixonada e agradecida que não parei um segundo para refletir sobre esse preço. Ele me pediu uma filha, ele queria uma menina, porque dizia que queria que ela tivesse os mesmos olhos que os meu.

Eu fiz tudo que ele pediu sem titupiar, confiando cegamente que ele me amava e desejava formar uma família ao meu lado. Mas assim que tive Lily ele arrancou-a de meus braços. Entregou a criança para uma mulher e veio até mim sorrindo e disse o quando a menina se parecia com ele, mas que tinha meus olhos.

"Bom trabalho querida"  ele me felicitou sorridente e logo depois mordeu o próprio pulso me fazendo beber seu sangue e no minuto seguinte me matou.

— Sei o que está planejando é não vai dar certo — Lilith disse brincando com a adaga de prata de Grayson

— Como pode saber o que estou pensando? Você lê mentes também? — ironizei

— Não, quer dizer eu posso se eu quiser, mas não é necessário com você. Mães são previsíveis. Elas fazem tudo por seus filhos e blá, blá, blá. Sei que está pensando num modo de salvar sua filha, mas não há.

— Por que ela? — inquiri não me importando qual ridícula minha indignação soaria a seus ouvidos —  Ela e só uma garotinha

— Sim agora é, mas um dia ela crescera. Eu também estranhei de início, mas Grey soube escolher bem. Uma bruxinha, ainda por cima sendo minha descente.

— Ela não e nada sua, ela não tem nada a ver com demônio.

— Tem sim, alias você também tem. Eu tive muitas filhas e minhas filhas teve outras filhas. Somente mulheres, nunca homens. Você foi a última da minha linhagem.

— O que você é afinal? Um tipo de demônio?

— Digamos que sim, alguns maldosos me chamavam assim, outros me tinham como deusa. Mas eu… Eu era apenas a primeira mulher, a primeira esposa de Adão — contou com olhar fixo na parede. Acabei rindo alto e a mesma sorriu sobriamente para mim, piscou os olhos que tornaram-se brancos. Ela se aproximou tocando meu rosto.

— Você pode rir, mas é verdade. Eu fui a primeira mulher, mas não me curvei a ele como ele e deus esperavam. Eu era muito melhor e mais inteligente, por que me curvar ao um homem? Por que cometer submissão ao ser tão insignificante? Por que eu deveria me curvar se aos meus olhos eu era igual ou até mais superior que ele? Mas meu ato de independência foi visto com maus olhos pelo criador. Eu fui punida por não me curvar aos seus desmandos. Muitos me deram o nome de demônio, apenas por não me curvar, aquele ser medíocre, alias todos eles são. — ela maneou a cabeça negativamente.

— Então deixa eu ver se eu entendi. Você voltou do quintos dos infernos para possuir justamente a minha filha, para aniquilar todos os homens da face terra, o Grayson sabe disso?

— Ah criança — ela cantarolou sorrindo — Você é tão tola ao zombar de mim, eu posso acabar com você num piscar de olhos. — avisou. Ela abriu a mão em minha direção, senti meu pescoço sendo apertado, mas logo ela soltou.

— Por que não me mata de uma vez? — inquiri irritada.

— Porque a morte e clemência, eu odeio clemência. Você terá que conviver com que fez, dar a própria filha ao demônio. — ela maneou a cabeça negativamente — Isso não foi muito maternal da sua parte.

— Eu não dei ela, ela foi tirada de mim

— Oh isso te faz dormir a noite? — ela zombou — Você entregou aquela criança no momento em que pós os olhos naquele homem, você vendeu sua filha. E agora vai ter que passar o resto dos dias medíocres vendo eu possui-la, vendo como você a destruiu. Essa será sua punição.

Caroline

Sai de casa ligando para Stefan. Tentei dirigir mas não conseguia. Me sentia como se não dormisse a dias. Imagens se repetiam, coisas que eu fiz… Coisas que não me lembrava. Fechei os olhos com uma torrente de imagens surgindo, fiquei tonta com isso. Meu cérebro sobrecarregado me fez cair  na calçada. Coloquei as mãos na cabeça, sentindo que ela explodiria. 

E de repente eu estava me vendo em frente ao espelho, tirando várias roupas do meu closet. Experimentei alguns.

— Quanto mau gosto — resmunguei. Voltei no closet pegando um vestido vermelho, curto. O experimentei em frente ao espelho e fiquei feliz com resultado. Alguém bateu à porta

— Care, você está bem? — Bonnie perguntou preocupada – Me deixe entrar.. Revirei os olhos, continuando a fuçar o armário

— Eu quero ficar sozinha Bonnie… Por favor — pedi, fingindo um tom de choro, mas ria em frente ao espelho passando um batom vermelho nos lábios

Voltei a mim me dando conta que não era eu. Era ela Katherine, tinha acontecido comigo o mesmo que Matt. Katherine estava agora em meu corpo. Me levantei ainda zonza indo em direção ao carro. Tinha que contar a alguém. Liguei para Stefan, o mesmo mais uma vez não atendia. Resolvi deixar uma mensagem, Stefan teria que me ajudar.

Aló, Stefan.... Eu preciso de ajuda. Katherine... Ela está dentro de mim Stefan... Por favor, eu preciso de ajuda”

Aperte 1 se quiser regravar e 2 para enviar a mensagem

Como se não tivesse controle sobre mim mesma, apertei a tecla errada

— Droga! — O que está havendo comigo. Dirigi até a casa de Damon Elena estava ali ela poderia me ajudar. Corri o máximo que podia, bati em sua porta desesperada.

— Caroline? — Elena abriu a porta — O que aconteceu? Entrei sem que ela me convidada

— Onde o Stefan esta?

— Eu não sei Caroline, alias por que eu saberia você é namorada dele agora não é? — franzi a testa confusa. Senti a dor voltar cai no chão. Mas Elena não veio a meu socorro ela ficou parada me olhando com uma expressão vazia no rosto.

— Elena me ajuda — pedi, sentindo minha cabeça embaralhar novamente — Me ajuda, por favor.

— Eles vão encontrar a garota Caroline, não precisa surtar por isso. Ela nem não é sua filha… —  rebateu ela cruzando os braços e suspirando impaciente. Foi quando me recordei de Lily. A minha menininha tinha sumido que poderia agora estar morta. Comecei a chorar de desespero me sentindo sozinha e desampara.

— Elena — supliquei — Katherine Elena, ela está dentro...

— O que tem a Katherine Caroline? — Elena questionou impaciente

— Ela está... Ela está - tentei terminar a frase mais não consegui. Eu gritava que ela tinha me possuído mais as palavras não saiam da minha boca. E de repente o mundo a minha volta foi enegrecendo a ultima coisa que vi, foi Elena a dez passos de mim olhando-me com a testa franzida e depois, tudo tornou-se negro.

Elena

Estava irritada sentindo uma amargura crescente dentro de mim. Bonnie tinha saído à procura da Jeremy, eu não quis ir com ela. Sabia que atrapalharia principalmente por Stefan estava com ela. Quando ele apareceu em casa senti um nó na garganta, um misto de raiva e tristeza que causou um nó na minha garganta. A agonia no meu peito parecia se expandir toda vez que olhava para ele. Eu queria perguntar como ele teve coragem de dormir com a minha melhor amiga, queria gritar que ele tinha sido baixo para se vingar de mim. Todas aquelas perguntas pareciam arranhar meu peito, implorando para sair. Mas Stefan não parecia notar minha existência. Não havia remorso alguns em seus olhos pelo traição que ele fez comigo. Ele simplesmente não se importava com nada além de Caroline.

Eu estava bebendo meu segundo copo de vodca, coisa que eu não fazia. Damon ficou em silêncio na poltrona, fazendo um volto insuportável de silêncio comigo. Sabia que ele estava chateado e me ver bebendo não ajudava em muita coisa. Ele subiu para o quarto depois de um tempo ignorando todas as minhas tentativas de conversar. Me afundei na poltrona bebendo um pouco de sangue para sanar toda aquela raiva que insistia em me dominar. Quando alguém bateu à porta com desespero me arrastei até lá sem muita vontade de descobrir.

É era exatamente quem eu menos queria ver na face da terra.

Caroline estava pálida, com cabelos desgrenhados e o rosto molhado por lágrimas. Suspirei quando a vi, a mesma não esperou convite entrou perguntando por Stefan e dizendo coisas desconexas. Eu não tive paciência alguma  e a tratei mau. Mas me arrependi quase imediatamente depois de jogar em sua cara que a menina nem era sua filha. Ela desmaiou logo em seguida. Me aproximei assutada de Caroline, sacudi ela. Mas ela permanecia desacordada

— Ai meu deus.... Damon me ajuda aqui! — gritei e Damon desceu correndo.

— Caroline… O que ouve com ela?

— Eu não sei, ela veio atrás do Stefan desesperada. Me ajuda a levá-la pro sofá — Damon carregou Caroline até o sofá.

— Elena o que aconteceu? — Damon alternou o olhar entre nós duas, um desespero começou a crescer em mim, me aproximei de Caroline me sentindo a pior das pessoas

— Por que está me olhando assim? — inquiri olhando a expressão estranha no rosto de Damon — Eu não fiz nada! Damon suspirou pesadamente balançando a cabeça.

— Sei — ele disse me olhando com incredulidade, estava pronta para rebater, quando a mesma acordou de subitamente. Ela colocou a mão na cabeça

— Ai — ela reclamou olhando em volta — Mas que merda....

— Care, você está bem? —  inquiri, ela franziu a testa me olhando demoradamente

— O que eu estou fazendo aqui? — inquiriu se levantou desajeitadamente

— Como o que? Você veio desesperada atrás do Stefan depois não disse nada com nada e desmaiou — expliquei com mais raiva do que queria demostrar. Damon analisava o Caroline com uma expressão estranha

— Você não se lembra de ter vindo pra cá? — Damon questionou fitando-a intrigado

— Ah.... lembro — ela maneou a cabeça — Lembro sim, mas é que estou tão confusa com tudo. É melhor eu ir — ela caminhou até a porta

— Espera — Damon segurou seu braço — Não vai esperar meu irmão?

— Acho melhor esperá-lo em casa — explicou. Fiz uma careta quando a mesma disse aquilo, como se ela e Stefan já fossem casados. Ela suspirou parecendo perdida em pensamentos. Seus olhos acinzentados se voltaram para mim  e notei que eles estavam marejados, sua expressão mudou rapidamente. De desespero para sair dali para uma tristeza — Eu sei que não sou bem-vinda aqui.

— Isso não é verdade — tentei rebater me sentindo culpada

— Não precisa se explicar Elena. Eu sei que fui errada em não contar a você sobre mim o Stefan — ela olhou para o chão, uma lágrima escorreu por seu rosto — Mas.... Nós não tivemos controle sabe? Simplesmente aconteceu, nós nos apaixonamos.

Mordi o lábio sentindo ódio borbulhando dentro de mim. Ela me dizia tudo aquilo chorando silenciosa, mas não tinha nem um resquício de remorso em seus olhos.

— Eu não tenho nada a ver com isso — rebati com amargura Damon voltou seus olhos pra mim, chateado

— Tem sim. Você é minha amiga Elena, eu sindo como se tivesse traído você. Eu quebrei o código mas importante me apaixonando pelo Stefan... Seu grande amor épico.

— Já disse que isso não importa!

— Eu sinto muito Elena. Eu juro que me afasto dele se você quiser? — questionou fungando com as lágrimas escorrendo por seu rosto — Por mais que eu o ame e que vá doer como inferno... Eu nunca seria realmente feliz causado dor em você. Nunca seria feliz ao lado dele se significasse machucar você.

Fiquei sem ação por um segundo, me sentido tonta. Caroline faria mesmo isso? Ela seria capaz de abrir mão de Stefan por mim? Não pude evitar uma pequena centelha de esperança aquecendo todo meu ser. Olhei para lado e notei Damon me olhando. Uma olhar triste e desapontado que me despertou. Senti lágrimas brotando sem que eu tivesse controle. Tentei dar um passo para perto dele mais ela recuou.

— Não vai responder a pergunta dela Elena? – Damon esbravejou

— Eu… Não…

— Eu entendo — Caroline assentiu com pesar — Eu vou me afastar dele. Eu quero que saiba que eu sinto muito... nuca foi minha intenção magoar você. Eu vou me afastar dele e acabar com tudo... Vou deixar o caminho livre para vocês dois, eu... Prometo. Eu realmente sinto muito Elena.

Caroline jorrou aquelas desculpas saindo em seguida e por uma fração de segundo apenas. Notei um sorriso de satisfação em seus lábios, mas sumiu na mesma rapidez que surgiu.

— Damon — tentei tocá-lo, mas  ele se afastou com sorriso e brilho raivoso nós olhos.

— Não precisa dizer nada Elena, eu entendi perfeitamente. Agora você pode voltar a beber, mas dessa vez pra comemorar. Vai ter novamente meu irmão aos seus pés.

— Damon, para okay! Eu não disse uma palavra, ela que...

— Exatamente Elena, você não disse — Damon pegou sua jaqueta — E nem precisava dizer na verdade, eu a conheço muito bem.

— Damon, onde você vai? — inquiri desesperada.

— Como se você realmente se importa-se

Ele saiu sem me dirigir um segundo olhar. Fiquei parada olhando para porta em que ele saiu, sentindo como se meu coração tivesse sido arrancado do peito. 


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Tá meio mais ou menosssss né?! Me digam se tiver maravilhoso e se estiver uma bosta (mentira não digam não!) zueira :P
XoXo
inté outro dia



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